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AULA 08 E 09 - PROCEDIMENTO NOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JÚRI

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PROCEDIMENTO NOS CRIMES DE COMPETÊNCIA DO JÚRI
 AULAS 08 e 09
INTRODUÇÃO
O Tribunal do Júri tem garantia constitucional prevista no artigo 5º, inciso XXXVIII, por isso é considerado como cláusula pétrea, sendo possível mudar seu procedimento, mas não questionar a sua existência. 
 O Júri é competente para julgar os crimes dolosos contra a vida nas formas consumada e tentada, e também os crimes conexos. 
Homicídio - Artigo 121; 
• Simples – Artigo 121 caput ; 
• Privilegiado – Artigo 121 § 1º ; 
• Qualificado – Artigo 121 § 2º ;
 Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio - Artigo 122;
 Infanticídio - Artigo 123;
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento-Art.124
 Aborto provocado por terceiros sem consentimento da gestante-Art.125;
 Aborto provocado por terceiros com consentimento da gestante-Art.126;
 Forma qualificada de aborto - Artigo 127. 
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PRINCÍPIOS QUE VIGORAM NO TRIBUNAL DO JÚRI
a) A PLENITUDE DA DEFESA; 
b) O SIGILO DAS VOTAÇÕES; 
c) A SOBERANIA DOS VEREDICTOS; 
d) A COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA”
PROCEDIMENTO DO JÚRI
O procedimento do júri se divide em duas etapas: 
	Primeira fase se denomina sumário de culpa ou juízo da admissibilidade da acusação - “judicio acusationes”;
 Segunda fase intitulada de juízo de julgamento, que se efetiva no julgamento pelo plenário do júri – “judicio causal”; 
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
Oferecida a Denúncia, o Juiz a recebe e manda citar o acusado para que este apresente resposta a acusação no prazo de 10 dias. 
Podendo arrolar até 08 (oito) testemunhas para cada parte (Defesa e Acusação), arguir preliminares, oferecer documentos e especificar provas, tudo que interesse a Defesa (art. 406, parágrafo 3º).
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
Apresentada a Resposta pela Defesa, será ouvido o Ministério Público ou Querelante, sobre preliminares e documentos, em 05 (cinco) dias (art. 409, caput, do CPP).
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO (UNA) - Inicia-se, portanto, a Audiência de Instrução, seguindo-se a seguinte ordem (sob pena de nulidade):
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
	 1) declaração do ofendido/vitima(se possível/estiver vivo); 
	 2) testemunhas de acusação; 
	3) testemunhas de defesa; 
	4) esclarecimentos de peritos; 
	 5) acareações; 
	 6) reconhecimento de pessoas e coisas; 
	 7) interrogatório do acusado (Lei 11.689/08);
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
		8) debates (alegações finais de 20 minutos para a acusação e 20 minutos para a defesa, prorrogáveis, por mais 10 minutos para cada parte). 
	Havendo mais de um acusado, os tempos serão individualizados. 
	Se houver assistente de acusação este falará depois do Ministério Público, por 10 minutos, prorrogando-se por igual período o tempo da defesa (art.411/412, do CPP); 
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
	9) Encerrados os debates o juiz proferirá a sua decisão, ou o fará em 10 dias (art. 411, parágrafo 9º, do CPP). 
Ao final da primeira fase, o juiz poderá proferir as seguintes decisões:
	– PRONÚNCIA – Art. 413 § 1º	Com a Pronúncia o Juiz reconhece que existe indícios suficientes da autoria e prova da materialidade delitiva (existência do crime). Aqui encerra-se a primeira fase, de formação de culpa, e inaugura-se a fase seguinte, de preparação para o plenário (2ª fase). 
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
	- IMPRONÚNCIA – Art. 414 § único: Também, trata-se de uma decisão, no entanto, ao invés de encerrar uma fase e inaugurar outra, apenas, encerra-se, a primeira fase (formação de culpa/judicium accusationis), sem haver juízo de mérito. 
	O Juiz Impronúncia, arquiva o processo, quando faltam indícios suficientes de autoria ou prova da materialidade do crime.
	 Porém, havendo nova prova, o processo pode ser desarquivado, desde que não tenha havido a prescrição. 
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
	- DESCLASSIFICAÇÃO – Art. 419 Quando o Juiz reconhece a inexistência de crime doloso contra a vida, portanto, não sendo passível de julgamento pelo Tribunal do Júri. 
	– ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA – Art. 415: É uma decisão de mérito, que põe termo (fim) ao processo, julgando improcedente a pretensão punitiva Estatal. 
PRIMEIRA FASE – FORMAÇÃO DA CULPA
ART. 406 a 412 CPP
	Ocorre após o reconhecimento, pelo magistrado, de: 
	1) estar provada a inexistência do fato; 
	2) provado não ser ele autor ou partícipe do fato; 
	3) não ter o fato tipificação penal; 
	4) demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime (art. 415 e incisos do CPP). 
	
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO
	Após o trânsito em julgado da decisão de Pronúncia, os autos processuais serão enviados ao Juiz Presidente do Tribunal do Júri.
	O Magistrado determinará a intimação das partes (Ministério Público e Advogado de Defesa) para que, no prazo de 05 dias, manifestem-se, requerendo rol de testemunhas (5 no máximo), documentos e diligências.
	
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO
	
	 Serão providenciadas as diligências necessárias e o Magistrado fará o Relatório sucinto do processo, por escrito. 
	Por fim, o Juiz designa data para o julgamento em plenário. 
	
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO - ALISTAMENTO DE JURADOS – Art. 425 CPP
	Poderão funcionar como jurados os cidadãos maiores de 18 anos.
 De acordo com o número de habitantes: 
	800 a 1.500 nas comarcas com mais de 1.000.000 habitantes, 
	300 a 700 nas de mais de 100.000 habitantes,
	80 a 400 nas com menos de 100.000 habitantes.
	
QUEM PODE e QUEM NÃO PODE SER JURADO
Quem pode: Os nomes de todos os jurados passam por uma triagem realizada pelo juiz. Podem ser os maiores de 18 anos e quem tiver idoneidade moral comprovada.
Quem não pode: Segundo o CPP, no seu art. 437, estão isentos do serviço do júri: O Presidente da Republica e seus Ministros; O Governador e seus secretários; Os membros do Congresso, Da Assembleia e da Câmara; os prefeitos ; Os magistrados e Membros do MP e da Defensoria Pública, Servidores Públicos em geral e os Militares em serviço ativo. 	
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO - ALISTAMENTO DE JURADOS
Os que se alistaram como jurados, irão compor uma lista, onde são sorteados 25 nomes que devem comparecer ao julgamento no dia e hora designados. Desses 25 jurados, apenas sete(07) jurados são sorteados para compor o Conselho de Sentença. 
 Antes de dar início à sessão solene, o juiz-presidente deverá analisar todos os casos de isenção ou dispensa de jurados, bem como os pedidos de adiamento.
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO - ALISTAMENTO DE JURADOS
Atualmente, para que seja instaurado o Plenário, necessita-se de, no mínimo, quinze jurados, visto que cada parte poderá recusar imotivadamente até três, sendo imprescindível que, ao final do sorteio, restem no mínimo sete. 
Havendo mais do que um réu, a recusa será promovida por apenas um dos defensores, caindo a hipótese de que seria dividido o julgamento caso as recusas fossem incompatíveis. 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO - ALISTAMENTO DE JURADOS
Os jurados dispensados ou isentos não serão somados para fim de alcançar esse número mínimo, diferentemente dos jurados impedidos ou suspeitos, que serão normalmente computados. 
Não havendo o número mínimo, o juiz fará o sorteio de tantos suplentes forem necessários, marcando data para novo julgamento. 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO - ALISTAMENTO DE JURADOS
Encerradas tais preliminares, o presidente procederá ao sorteio dos sete jurados que farão parte do Conselho de Sentença, para, finalmente, anunciar o início do julgamento.
“Art. 472. Formado o Conselho de Sentença, o presidente, levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados a seguinte exortação: Em nome da lei, concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade
e a proferir a vossa decisão de acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça. Os jurados, nominalmente chamados pelo presidente, responderão: Assim o prometo.
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – ATRIBUIÇÕES DOS JURADOS
Durante o julgamento, os sete (07) jurados que fazem parte do Conselho de Sentença, são juízes de fato ou juízes leigos. 
Assim eles podem inquirir as testemunhas, requerer diligências e se utilizar de quaisquer recursos para elucidar a verdade dos fatos (através do Juiz Presidente).
 Todavia, eles são incomunicáveis. Não podem ter contato com o mundo exterior. 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – ATRIBUIÇÕES DOS JURADOS
Os jurados são pessoas escolhidas para dar o veredicto sobre o caso. 
Esse veredicto é dado através das respostas a um questionário sobre o processo, elaborado pelo magistrado.
 Nele se pergunta: O jurado absolve o acusado? (art. 483 § 2º CPP) 
 A decisão dos jurados não precisa ser unânime e o voto é secreto. 
	
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
Após a instalação da sessão plenária, os jurados passarão a receber cópias da pronúncia (e/ou decisões posteriores de admissibilidade) e do relatório do processo. 
O Juiz, o representante do Ministério Público, o assistente (se houver) e advogado de defesa poderão inquirir diretamente o ofendido e as testemunhas.
 Para inquirir algum jurado, deverão fazê-lo por intermédio do Juiz. 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
As partes e os jurados poderão requerer acareações, reconhecimentos, esclarecimento dos peritos, e a leitura de peças. 
INTERROGATÓRIO: Após o interrogatório do acusado, o Ministério Público, o assistente (se houver), querelante e o defensor fazem perguntas diretamente ao acusado, se presente.
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
DEBATES: Os debates iniciar-se-ão com a sustentação da acusação, conforme admitida, e de suas eventuais agravantes. Após, a defesa apresenta seus argumentos. Ambos terão até 1h30 (uma hora e meia) cada um. Ambos terão também 1 (uma) hora para a tréplica. 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
Art. 478 - Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências: à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação; à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o acusado; o silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo.
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
Ainda, é vedado a qualquer das partes mostrar ou citar, durante debate, documento, vídeo, áudio, jornal, revista, ou qualquer outro possível meio de prova que não tenha sido juntado aos autos com, no mínimo, três dias úteis de antecedência. 
Por esse motivo que é facultado à acusação, à defesa e aos jurados, requerer que o orador indique a folha dos autos onde a peça lida ou citada por ele se encontra.
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
VOTAÇÃO DO QUESTIONÁRIO: 
	Se os jurados negarem a materialidade ou a autoria, absolve-se. 
	Se afirmadas, quesita-se se o jurado “absolve o acusado”. 	Se condenado, prossegue-se na votação. 
Em caso de respostas que coincidam em número superior a 3 (três),estará encerrada a votação(sigilo dos veredictos). Assim, não haverá revelação de decisão unânime. 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
Em caso de tentativa (ou alteração da tipificação para crime de competência do próprio júri), a quesitação se dará após o segundo quesito, na seguinte ordem: materialidade – participação – tentativa.
Terminado os debates orais, os jurados se dirigirão para a sala especial, a fim de votarem aos quesitos previamente formulados pelo juiz presidente, com base na sustentação oral das partes. 
 
PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO – INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA
LEITURA DA SENTENÇA. No caso de condenação do réu, a pena será aplicada pelo juiz presidente, e não pelos jurados, que apenas votarão pela condenação ou absolvição. De cada sessão de julgamento o escrivão lavrará ata descrevendo fielmente todas as ocorrências. 
O QUE PODE OCORRER ANTES DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO ou INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA 
DESAFORAMENTO – Art. 427 : Além das hipóteses já previstas (ordem pública, dúvida sobre a imparcialidade do júri ou para segurança pessoal do acusado), a Lei 11.689/08 prevê o desaforamento do julgamento em caso de excesso de serviço, caso o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da pronúncia – não se contando o tempo de adiamentos, diligências ou incidentes de interesse da defesa. 
O QUE PODE OCORRER ANTES DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO ou INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA 
ADIAMENTOS POR AUSÊNCIAS INJUSTIFICADAS:
Do representante do Ministério Público – art. 455 CPP: redesignação para o primeiro dia desimpedido após a mesma reunião. 
Ausência do advogado- art. 456 CPP : não sendo constituído novo defensor, haverá um único adiamento. Será dada ciência à Ordem dos Advogados, com designação de novo julgamento no prazo mínimo de 10 (dez) dias. 
O QUE PODE OCORRER ANTES DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO ou INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA 
AUSÊNCIA DO ACUSADO SOLTO – Art. 457 CPP - Estando o acusado, solto, intimado, o julgamento não será mais adiado.
AUSÊNCIA DO ACUSADO PRESO – Art. 457 § 2º CPP - Na ausência do acusado que se encontra preso, o julgamento será adiado para o primeiro dia livre após a mesma reunião.
O QUE PODE OCORRER ANTES DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO ou INSTALAÇÃO DA SESSÃO PLENÁRIA 
AUSÊNCIA DE TESTEMUNHAS – Art. 458 CPP - . Não comparecendo para testemunhar, serão trazidas por condução coercitiva, responderão por crime de desobediência e haverá aplicação de multa. 
Será admitido adiamento quando as mesmas forem arroladas (art. 422) em caráter de imprescindibilidade e pedido de intimação por mandado.
RECURSOS 
A matéria recursal sofreu drásticas e ovacionadas mudanças. 
A Lei 11.689 estabeleceu:
	 ser cabível apelação na hipótese de impronúncia e absolvição sumária;
	 acabou com o obsoleto recurso de protesto por novo júri;
	impediu o recurso de apelação contra decisões pró-réu realizadas manifestamente contrárias as provas dos autos.
RECURSO DE APELAÇÃO 
As regras para o cabimento da apelação contra decisões do Plenário estão previstas no art. 593, III, quando:
	a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia;
	b) for a sentença do juiz presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados;
	c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança;
	d) a decisão dos jurados em condenar o réu for manifestamente contrária à prova dos autos. 
Outro caso onde se usará o recurso de apelação está previsto no art. 416, que afirma ser esse o recurso cabível “contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária”.
RECURSO DE APELAÇÃO 
Outro caso onde se usará o recurso de apelação está previsto no art. 416, que afirma ser esse o recurso cabível “contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária”.
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