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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO – CESED
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – FACISA
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS E SOCIOLOGIA JURÍDICA
PROFESSORA: MARIA EDNEUSA LUCENA BARBOSA
ALUNOS: MATHEUS MACEDO GÓES
 MAURÍCIO LIEBIG
 MELISSA ESPÍNOLA
 MÉRCIA MARIA
ÉMILE DURKHEIM
Campina Grande – PB
06 de março de 2012
CONTEXTO HISTÓRICO
BIOGRAFIA
TEORIAS
O FATO SOCIAL:
Com a teoria do fato social, Durkheim deu início ao que podemos chamar de sociologia moderna, ou seja, foi a partir do fato social que se chegou à definição do verdadeiro objeto de estudo da sociologia que são os fenômenos sociais identificados e separados dos demais por apresentarem características especiais.
Para identificarmos um fato social, é preciso que observemos três características. A primeira refere-se a uma generalidade do fenômeno, ou seja, ele deve manifestar-se coletivamente. Seja pela maioria ou pela totalidade da população. Em segundo lugar, o fato deve ser exterior ao indivíduo, pois isso significa dizer que a origem deste fato é coletiva e não se trata de uma escolha individual. E por último, o fato deve exercer uma coercibilidade sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se às regras da sociedade em que estão inseridos.
No direito, essa coercibilidade ou força coercitiva torna-se evidente pelas sanções legais a que o indivíduo está sujeito quando tenta rebelar-se contra ela, que são elas as leis e normas. 
Para o estudo dos fatos sociais, Durkheim estabeleceu que o sociólogo ou pesquisador, após identificação dos mesmos, deve estabelecer certa distância e neutralidade com o intuito de preservar a objetividade de sua análise e conhecer a verdade dos fatos, sem distorcê-los de acordo com seus desejos e interesses particulares.
O SUICÍDIO:
	Durkheim considerou o suicídio um fato social, pois sua presença é universal e possui características exteriores e mensuráveis que são independentes da razão que leva cada suicida a atentar contra a própria vida. Assim, apesar da conduta suicida ser marcada pela vontade individual, o que interessa ao estudo sociológico é aquilo que há de comum e coletivo neste ato e que certamente não vem à consciência individual do mesmo.
	Para Durkheim, a prova de que suicídio dependia de leis sociais e não exclusivamente da vontade individual, estava na regularidade com que variavam as taxas de suicídio de acordo com o momento e as condições históricas da sociedade. Por exemplo, em sociedades que viviam tempos de crise ou que havia uma grande aceitação de alguma religião que prometesse regalias pós-morte, a taxa de suicídio aumentava.
A CONSCIÊNCIA COLETIVA:
	Em sua obra Da divisão do trabalho social, pela primeira vez Durkheim traz a conceito de uma consciência coletiva. “Conjunto de crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria.”
	É a partir da consciência coletiva que pode-se chegar a definição do que é considerado imoral, reprovável ou criminoso em uma sociedade.
 
BIBLIOGRAFIA:
Da Divisão Do Trabalho Social, 1893.
O francês demonstra a importância que o trabalho possui na sociedade atual. Determinou que as sociedades primitivas viviam em uma solidariedade mecânica, que seria um sistema homogêneo em que os membros são unidos por laços parentais. Na atualidade, a sociedade estaria inserida numa solidariedade orgânica, em que a união acontece através do meio profissional, ocorrendo então uma socialização em virtude da dependência entre cada função. Para Durkheim, mesmo que exista a consciência individual, a mesma será formada coletivamente.
As Regras do Método Sociológico, 1895.
Teve como função principal o estabelecimento da Sociologia como uma ciência social. Diferente da Filosofia, ela possui um foco principal em seu estudo, que seria o fato social, fator que Durkheim acredita ser importante para concluí-la como ciência. Objetividade e respeito são pontos importantes para aproximá-la das outras ciências, evitando julgamentos subjetivos e preconceitos.
O Suicídio, 1897.
Sendo indiferente a maioria, o francês concluiu que o meio social é fator determinante para o suicídio. O controle social ajudaria num menor índice desse evento, mas que o mesmo não seja feito em demasiado. As taxas de suicídio são maiores em pessoas solitárias, certamente em decorrência da depressão. Elas seriam maiores também entre os protestantes comparados aos católicos, devido ao suicídio ser visto como pecado pelos últimos. Ele atribuiu o fato ao crescimento do capitalismo, não acusando o sistema econômico em si, mas o fato de não haver um regulador com fim igualitário.
As Formas Elementares da Vida Religiosa, 1912.
Para explicar a Religião como um fenômeno social, passou a analisar tribos aborígenes australianas, pois desejava compreender a origem religiosa humana e, dessa forma, confirmar uma relação existente entre todas as crenças com elementos em comum. Acreditava que um dos fundamentos principais seria a função integradora, capacitada na manutenção da solidariedade social.

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