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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * HISTOLOGIA Luciana Thie Seki Dias Mariana Campana * * * HISTOLOGIA = Histo (tecido); Logia (estudo) Histologia ou Anatomia microscópia é o estudo das partes do corpo que estão além do olho humano desarmado. * * * Procedimento – visualização de cortes intestinais * * * Por que estudar os tecidos?? Brasil > maior exportador mundial de carne bovina e de aves; Novas pesquisas -- qualidade da carne; MACIEZ é a característica organoléptica mais buscada e apreciada pelos consumidores; Consumidores dispostos a pagar mais, desde que tenham como garantia uma carne mais macia e saborosa; * * * Fatores que influenciam na textura da carne genética (raça); sexo; Idade; características biológicas do tecido muscular como colágeno, fibras, enzimas e lipídios Outros fatores relacionados ao manejo pré e pós abate como nutrição, estresse do animal, estimulação elétrica, temperatura de resfriamento, tempo de maturação das carcaças, reações e modificações post-mortem ocorridas na conversão músculo-carne, bem como condições de estocagem e armazenamento Estratégias que visem melhorar o rendimento e a qualidade de carcaça a serem fornecidas ao mercado consumidor. * * * Abate Humanitário: Conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no frigorífico (Gomide et al. (2006) ABATE * * * ABATE Responsabilidade da cadeia produtiva: Criadores: Seleção de genótipo animal que possuam qualidade desejáveis; garantia de condições ambientais e manejo que otimizem o crescimento animal; Abatedouros: Otimizar as condições pré e pós abate para garantir a qualidade final da carne. * * * * * * LEI FEDERAL 1283/50 – Dispõe sobre a inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal Artigo 1° – é estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de produtos de origem animal comestíveis ou não comestíveis, sejam ou não acondicionados de produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito Artigo 2°- São sujeitos à fiscalização prevista nesta lei: a) os animais destinados à matança, seus produtos,e subprodutos e matérias primas; b) o pescado e seus derivados; c) o leite e seus derivados; d) o ovo e seus derivados; e) o mel e seus derivados. * * * Artigo 3° – A fiscalização de que trata a lei, far-se-à: a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais com instalações adequadas para matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma para o consumo; b) nos entrepostos de recebimento e distribuição de pescados e nas fábricas que o industrializem; c) nas usinas de beneficiamento de leite, nas fábricas de laticínios, nos postos de recebimento, refrigeração e manipulação de seus derivados e nos respectivos entrepostos; d) nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados; e) nos entrepostos que, de modo geral recebem manipulam, armazenam, conservam ou acondicionam produtos de origem animal f) nas propriedades rurais; g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas * * * Artigo 4° São competentes para realizar a fiscalização estabelecidas na presente lei: a) o Ministério de Agricultura por intermedio do seu órgão competente privativamente nos estabelecimentos constantes da alinea a, b, c, d, e do artigo 3° desta lei, que façam o comércio interestadual e internacional, no todo ou em parte, bem como nos casos da alínea f do artigo citado, em tudo quanto interesse aos serviços federais de inspeção sanitária de animais e dos produtos de origem animal; b) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, no estabelecimentos referidos nas alineas, a, b, c, d e e do artigo 3° citado, que façam o comércio municipal ou intermunicipal e nos casos da alinea f do artigo mencionado em tudo que não esteja subordinado ao Ministerio da Agricultura c) os órgãos de saúde pública dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, nos estabelecimentos de que trata a alinea g do mesmo artigo 3°. * * * Art. 6° - É expressamente proibido em todo território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal, que será exercido por um unico órgão Art. 7° - Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no pais, sem que esteja previamente registrado, na forma da regulamentação e demais atos complementares que venham a ser baixados pelos Poderes Excecutivos da União, dos Estados, dos Terrritórios e do Distrito Federal * * * Lei Federal n° 7.889 de 23/11/89 – Art. 4° - Os artigos 4° e 7° da lei 1283, de 1950, passam a vigorar com a seguinte redação: Artigo 4° - São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta lei: a) O Ministério da Agricultura nos estabelecimentos mencionados nas alineas a,b,c,d,e,e f do artigo 3°, que façam comércio interestadual ou internacional b) As Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territorios, nos estabelecimentos de que trata a alinea anterior, que façam comércio intermunicipal c) As Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municipios, nos estabelecimentos de que trata a alinea a, deste artigo, que façam apenas comércio municipal d) Os orgãos de saúde publica dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alinea g do mesmo artigo 3. * * * Lei Federal n° 7.889 de 23/11/89 – Art. 4° - Os artigos 4° e 7° da lei 1283, de 1950, passam a vigorar com a seguinte redação: Artigo 7° - Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no pais, sem que esteja previamente registrado no orgão competente para a fiscalização de sua atividade, na forma do artigo 4°. * * * Lei Estadual n° 8208 de 30/12/92 - Decreto Estadual n° 36.964 de 23/06/1993 Art. 1° A prévia inspeção sanitaria e industrial dos produtos de origem animal, no Estado de São Paulo será exercida: I – nas propriedades rurais ou fontes produtoras e no transito de produtos de origem animal destinados e industrialização ou ao consumo humano e/ ou animal; II – nos estabelecimento industriais especializados; III – nos entrepostos que recebam , manipulem, armazenem, conservem e acondicionem produto de origem animal, IV- nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas que exponham ao comércio produtos de origem animal, destinados a alimentação humana e/ ou animal * * * § 1° A fiscalização de que tratam os incisos I, II, III, é de competência: 1. Da Coordenadoria de Defesa Agropecuaria,da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, no tocante aos estabelecimentos que pratiquem comércio intermunicipal, devendo ser exercida por profissional medico veterinario; 2. Dos orgãos competentes dos municipios nos estabelecimentos que façam apenas comércio municipal §2° A fiscalização de que trata o inciso IV, é de competência da Secretaria da saúde, observadas as normas da Legislação vigente * * * Resolução 24 de 01 de agosto de 1994 - Normas Técnicas sobre as condições higiênico sanitárias minimas necessárias para a aprovação, funcionamento e reaparelhamento dos estabelecimentos de produtos de origem animal Capitulo I – Disposições Gerais Capitulo II – Higiene dos estabelecimentos Capitulo III – Registro de estabelecimentos Artigo 6° Item 6 – Comprovação de inscrição no CRMV Capitulo IV – Obrigações das firmas Capitulo V – Da implantação ou Reaparelhamento dos Matadouros * * * Capitulo VI – Dos estabelecimentos destinados a industrialização das conservas de carne Capitulo VII – Estabelecimentos destinados a leite e produtos lactéos Capitulo VIII – Dos estabelecimentos destinados a pescado Capitulo IX – Os estabelecimentos destinados a aves e ovos Capitulo X – Do mel, da Cera e outros produtos da colmeia Capitulo XI – da Embalagem Capitulo XII – da Rotulagem Anexos * * * PRODUÇÃO ARTESANAL Lei n° 10.507 de 2000 Decreto n° 45.164 de 2000 Resolução n° 30 de 2001 * * * Decreto n° 45.164 de 2000 Artigo 4° §1° - É considerada de pequena escala a produção dentro dos seguintes limites por produtor: Até 130 (cento e trinta) quilogramas diários de carnes, provenientes de pequenos, médios e grandes animais, como matéria prima para produtos cárneos; Até 300 (trezentos) litros de leite diários, como matéria prima para produtos lacteos Até 100 (cem) quilogramas diários de peixes, moluscos e crustáceos, como matéria prima para produtos oriundos do pescado; Até 150 (cento e cinquenta) dúzias diárias de ovos, como produtos oriundos de ovos Até 3.000 (tres mil) quilogramas por ano para mel e produtos da colméia. * * * Velocidade de transporte Desenho do caminhão Duração do jejum Temperatura ambiente Velocidade de transporte Desenho do caminhão Duração do jejum Temperatura ambiente * * * TRANSPORTE DE BOVINOS * * * TRANSPORTE DE FRANGOS DE CORTE * * * TRANSPORTE DE PEIXES * * * TRANSPORTE DE SUÍNOS * * * INSENSIBILIZAÇÃO * * * * * * * * * DEFINIÇÕES DE CARNE O conceito de carne depende do ponto de vista: Carne = músculo Carnes = todos os tecidos comestíveis dos animais de açougue, englobando músculos, com ou sem base óssea, gorduras e vísceras, podendo os mesmos ser in natura ou processados. Carnes Vermelhas = bovino, búfalo, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e coelhos. Carnes Brancas = aves (galináceos, perus) e peixes. RIISPOA: Carne de açougue são as massas musculares maturadas e demais tecidos que as acompanham, incluindo ou não a base óssea correspondente, procedentes de animais abatidos sob inspeção veterinária. * * * TECIDOS Como definir tecidos? São grupos de células especializadas que funciona juntas para uma função específica. Existem 4 tipos de tecidos. Epitelial (cobertura) Conjuntivo (suporte) Muscular (movimento) Nervoso (controle) * * * * * * TECIDOS EPITELIAIS Tecido epitelial de revestimento e proteção – reveste a superfície do corpo do animal. * * * TECIDOS EPITELIAIS Secretor ou glandular – elabora e libera, água, sais, mucina, hormônios, etc. Sensorial – recebem estímulos do meio ambiente. Botões gustativos, epitélio olfativo, retina, etc. * * * TECIDOS EPITELIAIS Vibrátil – podem ser cílios que recobrem o tecido epitelial nos protozoários. Aparecem no epitélio que reveste o oviduto, cabeça do epidídimo e vias respiratórias. * * * INTERESSE COMERCIAL Pêlos Peles Animais confinados tende a ter melhor qualidade de couro, por passar menos injúrias no manejo diário; Bos indicus/Bos taurus TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO * * * Problemas verificados no couro dos animais durante sua criação até o abate (Fonte: GOMES, 2004) Nas propriedades rurais: • Marca a fogo = 10% • Arame farpado, ferrão etc. = 5% • Galhos, espinhos etc. = 5% • Ectoparasitos = 40% • TOTAL = 60% No abatedouro: • Esfola deficiente = 20% • Salga deficiente = 10% • TOTAL = 30% No transporte, os danos são da ordem de 10%, ocasionados por chifradas, quedas, má conservação dos caminhões, etc. * * * TECIDOS CONJUNTIVOS Caracterizam-se por apresentar diferentes tipos de células separadas por abundante substância intercelular. * * * TECIDO CONJUNTIVO Funções: Ligar outros tecidos; Fornecer suporte; Fornecer “alimentação”; Armazenamento de resíduos; Reparar tecidos danificados. Tipos: Tecido conjuntivo propriamente dito (Frouxo/Denso) Tecido Ósseo Tecido Cartilaginoso Tecido Adiposo Tecido Sanguíneo * * * TIPOS DE TECIDOS CONJUNTIVOS Propriamente dito: frouxo e denso. Propriedades especiais: ex. adiposo. Cartilaginoso: reveste superfícies articuladas dos ossos. Ósseo – elevado conteúdo mineral. * * * Funções: Células de armazenamento de gordura (lipídios); As células adiposas contêm um grande vacúolo que na célula viva contém lípidos; Núcleo da célula e citoplasma são empurrados para fora a extremidade da membrana celular; Proteção Térmica mecânica TECIDO CONJUNTIVO Tecido Adiposo * * * O sexo do animal e a idade ao abate são outros pontos a se considerar quanto à deposição de gordura visto que fêmeas são mais precoces neste aspecto (LUCHARI FILHO, 2000). TECIDO CONJUNTIVO Tecido Adiposo * * * TECIDO MUSCULAR Estruturas responsáveis pela distribuição e alterações no aporte do sangue, transporte da ingesta pelo lúmen, geração de calor e movimentos do esqueleto. De 45 a 50% do peso corpóreo. * * * TECIDO MUSCULAR Possui células especializadas para a contração. Pode ser classificado em: Músculo liso Músculo estriado involuntário (cardíaco) Músculo estriado voluntário (esquelético) Principal função = produção de movimento * * * TIPOS DE TECIDO MUSCULAR A. Musculatura lisa: ausência de estrias visíveis, forma de fuso e núcleos centralizados, regulados pelo sistema nervoso autônomo. Localizados em estruturas viscerais. * * * Musculatura cardíaca Só encontrado no coração, Apresenta estrias; Regulado pelo sistema nervoso autônomo; Apresenta discos intercalados cuja função é facilitar a transmissão do impulso nervoso; Núcleo centralizado. * * * Estruturas responsáveis pela distribuição e alterações no aporte do sangue, transporte da ingesta pelo lúmen, geração de calor e movimentos do esqueleto. Corresponde de 45 a 50% do peso corpóreo. INTERESSE ECONÔMICO = Rendimento de carcaça!! TECIDO MUSCULAR * * * Fibras Musculares Fibras Vermelhas: Com alto teor de citocromo e mioglobina, responsáveis pela sua cor característica. Retiram energia principalmente através dos processos de fosforilação oxidativa, possuindo grandes quantidades de mitocôndrias. São fibras de contração mais lenta e contínua que as demais; Fibras brancas: Possuem baixo teor de citocromo, mioglobina e mitocôndrias. Utilizam energia obtida através da glicólise. São de contração rápida, porém não resistem a trabalho prolongado; Fibras intermediárias: Possuem características intermediárias às fibras vermelhas e brancas. * * * TIPOS DE FIBRAS (Peter et al. 1972) Fibras SO – Tipo 1 Velocidade contração lenta Metabolismo oxidativo Coloração vermelho escuro Pequenas áreas em corte transversal Grande número de capilares Alto teor de lipídios Pouco glicogênio Resistente à fadiga * * * Fibras FG – Tipo 2B Branca clara Grande área transversal Poucos capilares Poucas mitocôndrias Pouca produção de ATP Pouco lipídio Moderado a fraco glicogênio Contração rápida. Fadigação rápida TIPOS DE FIBRAS (Peter et al. 1972) * * * Tipos de fibras (Peter et al. 1972) * * * Tipos de fibras (Peter et al. 1972) * * * * * * ALTERAÇÕES NO TAMANHO DO MÚSCULO Hipertrofia – aumento no tamanho da fibra muscular. Hiperplasia – aumento no número de fibras musculares. Atrofia – diminuição no tamanho do músculo. Modulação – transformação de tipo de fibra em outro. * * * * * * *
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