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ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA - O FOLCLORE BRASILEIRO COMPLETO

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O Folclore brasileiro
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A palavra Folclore, segundo o dicionário significa conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções.
Folclore é tudo que simboliza os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo, como conhecimento passado de geração em geração, por meio de lendas, canções, mitos, hábitos (incluindo comidas e festas), utensílios, brincadeiras, enfeites. Para conhecermos a história de um povo, de um país ou de uma região do país é importante que conheçamos a sua cultura, suas tradições, ou seja o seu folclore. O folclore é também uma forma de manifestação cultural dos povos.
No Brasil o folclore recebe influências determinante dos povos que aqui já habitavam como os índios, e os que vieram depois como os negros e os brancos.
 Desde 1965 , no Brasil, temos um dia oficial para comemoramos as nossas tradiçõe folclóricas: o dia 22 de agosto é o dia do folclore.
O folclore brasileiro, apesar de ter raízes imemoriais, só começou a receber a atenção da elite nacional em meados do século XIX, durante o Romantismo, movimento que prestigiava as singularidades e as diferenças, consagrando os vários povos e tradições como dignos objeto de atenção intelectual. Naquele momento, acompanhando a mesma onda de interesse pela cultura popular que crescia na Europa e EUA alguns estudiosos brasileiros, como Celso de Magalhães, Sílvio Romero e Amadeu Amaral, passaram a pesquisar as manifestações folclóricas nativas e publicar estudos sistemáticos.
O impulso nacionalista rendeu ainda maiores frutos com o advento do Modernismo quando o folclore passou a ser visto como a verdadeira essência da brasilidade. Mário de Andrade, um dos líderes do Modernismo Brasileiro foi um grande pesquisador do folclore nacional. Outros nomes influentes ligados ao movimento modernista, como os pintores Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral e o músico Villa-Lobos, também incorporaram elementos folclóricos em suas obras. Mário de Andrade teve a oportunidade de agir oficialmente pelo folclore, cirando a Sociedade de Etnologia e Folclore quando dirigiu o Departamento de Cultura do estado de São Paulo entre 1935 e 1938, abrindo cursos para a formação de pesquisadores, onde palestraram eruditos renomados como Lévi-Straüss.
Di Cavalcanti
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Tarsila do Amaral
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Villa-Lobos
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Mário de Andrade
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Na década de 1950 essa movimentação se multiplicou em larga escala, atraindo outras figuras ilustres como Cecília Meireles, Câmara Cascudo, Florestan Fernandes e Gilberto Freyre. O movimento folclorista nesta época encontrou a consagração institucional maior na Comissão Nacional de Folclore, fundada em 1947 por Renato Almeida através de recomendação da Unesco.
Cecília Meireles
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Câmara Cascudo
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Florestan Fernandes
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Gilberto Freyre
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No contexto do pós-guerra (1939–1945) a preocupação com o folclore se inseria nas iniciativas em prol da paz mundial. O folclore era visto como elemento de compreensão entre os povos, incentivando o respeito pelas diferenças e permitindo a construção de identidades diferenciadas.
A partir de 1961 os folcloristas passaram a contar com um importante meio de divulgação e discussão, a Revista do Folclore Brasileiro, que circulou até 1976 totalizando 41 volumes, e se tornando um catalisador das pesquisas. Mas apesar das conquistas ao folclorismo nacional ainda faltava credibilidade, o que só seria conseguido, como pensava Almeida, quando ele penetrasse nas universidades.
Mas a Campanha foi finalmente reaberta com Renato Almeida como seu diretor. Incorporada à Funarte, transformou-se em 1979 no Instituto Nacional do Folclore. Em 1990 o Instituto passou a ser denominado Coordenação de Folclore e Cultura Popular, hoje chamado Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular vinculado ao Instituto do patrimônio e Artístico Nacional e tendo como missão declarada "formular, fomentar e executar programas e projetos em nível nacional voltados para a pesquisa, documentação, difusão e apoio a expressões das culturas populares brasileiras".
Em 1995, realizando uma revisão da Carta do Folclore Brasileiro no VIII Congresso Brasileiro de Folclore, reunido em Salvador, os folcloristas brasileiros adotaram o conceito de que folclore é "o conjunto das criações culturais de uma comunidade, baseado nas suas tradições expressas individual ou coletivamente, representativo de sua identidade social. Constituem-se fatores de identificação da manifestação folclórica: aceitação coletiva, tradicionalidade, dinamicidade, funcionalidade".
Como se se observa em outras partes do mundo, o folclore brasileiro está experimentando modificações importantes em virtude do apelo turístico, e da influência dos novos meios de comunicação de massa e das novas tecnologias de registro e difusão de informações, ocasionando a descaracterização de muitos fatos folclóricos e sua transformação em espetáculos de massa, o que está gerando preocupação.
Como sinônimo de cultura popular o folclore brasileiro é o rosto social e identitário de uma vasta população de cidadãos brasileiros, cada um deles possuindo sua própria história, e seus próprios referenciais culturais - pois nasceu em uma sociedade que constituem sua identidade como pessoa e como membro dessa sociedade.
O folclore é, digamos o cenário, o enredo geral e o acervo de apetrechos dos quais depende o ator humano para desempenhar o seu papel vital, elementos criados pelo próprio ator e que não só estruturam e articulam a sua vida como em muito a definem, justificam e até pré-determinam, pois muitos deles foram herdados de seus ancestrais, colorem a cultura onde ele vive, com raízes cuja antiguidade última se perde no tempo e transcende as fronteiras geográficas.
O Brasil possui um folclore riquíssimo, sendo impossível entrar em detalhes aqui; pode-se, outrossim, elencar algumas categorias mais comuns, dando-lhes um ou outro exemplo. Muitas expressões têm uma presença nacional, ou quase isso, como o Carnaval, festas juninas, cavalhadas, festa do divino, as lendas do curupira, saci-pererê e a mula sem cabeça; outras, são restritas a regiões e estados ou mesmo a pequenas comunidades esquecidas pelo progresso, como os fandangos de tamancos do interior de São Paulo ou a lenda da Teiniaguá  no Rio Grande do Sul. 
O folclore brasileiro é sinônimo de cultura popular brasileira, e representa a identidade social da comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais; é também uma parte essencial da cultura do Brasil em seu todo. Seu estudo sistemático, porém, iniciou somente em meados do século XIX, e levou mais de cem anos para se consolidar no país. A partir da década de 1970 o folclorismo nacional definitivamente se institucionalizou e recebeu conformação conceitual sólida.
Sendo composto por contribuições as mais variadas - com destaque para a portuguesa, a negra e a indígena - e tendo raízes imemoriais, o folclore do Brasil é hoje objeto de intensificados estudos e recebendo larga divulgação, constituindo, além disso, elemento importante da própria economia do Brasil pela produção e comércio de bens associados e o turismo cultural que fomenta.
Relação entre cultura e turismo
se a viagem não é vista como algo apropriado dentro de uma cultura, então o tempo e recursos podem ser canalizados para outros fins.
O Folclore Nacional é muito rico e diversificado. Em cada região do Brasil podemos encontrar diversos contos, lendas e personagens que estão estritamente relacionados com a cultura popular, principalmente, das áreas mais interioranas. Esse folclore é fruto, principalmente, da cultura oral e foi passando de geração para geração com o passar dos anos.
A tendência dos costumes de povos diferentes é, quando estes se relacionam de modo íntimo, construir expressões híbridas, ou seja, suas culturas se misturam, resultando em novas expressões de manifestação popular.
Como os grupos humanos influenciam uns aos outros, podemos dizer que o folclore não é uma ciência estática, morta. Ao contrário, ele é dinâmico, pois além de pesquisar o passado, tem de estar atento às transformações do presente.
O Brasil, vasto qual um continente, apresenta regiões distintas, onde há diferença de intensidade das influências dos povos formadores. Por outro lado, cada região possui seu gênero de vida de acordo com o meio ambiente, o que influi, também, no folclore brasileiro.
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