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Direito Civil - Aula 1 – RESPONDENDO O CASO CONRETO (ÚLTIMA PAGINA) O que é Direito? É o conjunto de normas e regras, escritas, morais e costumeiras, presentes em uma sociedade, que visam manter a paz e a ordem na mesma. Quais as fontes do Direito? As fontes do direito, são os meios pelos quais se formam as REGRAS JURÍDICAS, podendo estas serem: DIRETAS LEI COSTUME INDIRETAS Jurisprudências Princípios Gerais do Direito Doutrinas Lei – Fonte primária e direta, impostas pelo Estado. (Obs: Não depende da vontade dos cidadãos) Costume – Embora seja fonte mais antiga do direito, é uma fonte secundária. (O costume se configura pela prática reiterada de um comportamento geral aceito na sociedade) Jurisprudências – “É a prudência dos tribunais, que se constrói pelas decisões nos casos semelhantes em ações julgadas. (Fornece elementos relevantes para aplicação em casos análogos) Princípios Gerais do Direito – Revestem as condutas mínimas que o estado espera de cada cidadão. (Não são escritos. SÃO MANDAMENTOS MORAIS, EX: BOA FÉ, JUSTA CAUSA) “Viver Honestamente” “Dar a cada um o que é seu” “Não lesar o próximo” DIREITO CIVIL O que é a constitucionalização do Direito Civil? R: É a análise do Direito Privado com base nos fundamentos constitucionais. O que é o DIREITO CIVIL? É O Ramo do direito que regula e estuda as relações entre os particulares, PESSOAS FÍSICAS OU JURÍDICAS. Obs: As relações entre os particulares pertencem ao ramo do Direito Privado e dividem-se em: RELAÇÕES PESSOAIS FAMILIARES CÓDIGO CIVIL PATRIMONIAIS E OBRIGACIONAIS OBS: NOSSO PRIMEIRO CÓDIGO CIVIL FOI EXPOSTO EM 1916, SOB A SUPERVISÃO DE CLÓVIS BEVILÁCQUA. OBS 2: NOSSO SEGUNDO CÓDIGO SURGIU EM 2002, SOB FORTE INFLUENCIA E SUPERVISÃO DE MIGUEL REALE. O CC é composto, inicialmente pela LICC que a Lei de Introdução ao Código Civil, onde constam as regras gerais de compreensão e de abrangência dos dispositivos do Código, o que traz as bases que devem nortear a leitura e a interpretação em toda extensão dos seus artigos. A LICC é originária no Decreto Lei 4.657 de 4 de setembro de 1942, editado ainda sob a ditadura do Governo de Getúlio Vargas. Entretanto, durante as décadas seguintes, e até o advento do novo Código Civil, a LICC sofreu alterações que a adequou aos novos tempos. Porquanto, permaneceu, com as devidas alterações, como introdução ao Código Civil de 2002/2003. (http://www.infoescola.com/direito/codigo-civil-brasileiro) PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CÓDIGO CIVIL. Principio da Eticidade; Princípio da Socialidade; Princípio da Operabilidade; Quanto a eticidade, procurou-se superar o apego ao formalismo jurídico, conservando as conquistas das técnicas jurídicas (normas genéricas ou cláusulas Gerais) buscando proteger a pessoa humana, priorizando a boa-fé, a justa causa e a equidade, dentre outros critérios éticos. – (MÓDULO ESTÁCIO) No que tange a sociabilidade o Código, buscou afastar o caráter individualista, predominando assim os valores coletivos sobre os individuais. (MÓDULO ESTACIO) A operabilidade busca soluções simples que se estabeleçam de modo a facilitar a interpretação, aplicação, dando maior efetividade ao operador do direito. Característica predominante do novo Código Civil, tornando-o mais didático e prático. O SISTEMA MISTO E AS CLÁUSULAS GERAIS. Clausulas Gerais – Tendo em vista a incompletude do nosso ordenamento e, visando a flexibilização do sistema jurídico, foram inseridas em nosso código civil (2002), as Cláusulas Gerais. Estas são normas orientadoras, que dilatam a possibilidade de interpretação dos juízes, para sua aplicação em casos concretos, definindo valores e parâmetros, servindo como um ponto de referencia, e trazendo consigo os seus critérios e limites para aplicação das mesmas. A utilização de cláusulas gerais, é uma técnica legislativa que permite fazer o uso de normas formuladas a partir do uso de conceitos jurídicos indeterminados. (OU SEJA: PONTO DE REFERENCIA) ESPECIES DE CLÁUSULAS GERAIS – SEGUNDO RODRIGO REIS MAZZEI. Cláusulas Gerais RESTRITIVAS. (CC. ART 421) Cláusulas Gerais REGULATIVAS. (CC. ARTS 927 E 943 Cláusulas Gerais EXTENSIVAS. (CDC. ART.7°) O PRINCÍPIO DA BOA FÉ. A BOA FÉ: “SUBJETIVA E OBJETIVA”. (CÓDIGO CIVIL ART. 113- INTERPRETAÇÃO) (CÓDIGO CIVIL ART. 422- CONTRATOS) SUBJETIVA: Chamamos de boa-fé subjetiva, aquele ato que deriva da ignorância do sujeito, crença, ou de um estado psicológico desequilibrado, ou seja: parte do seu interno, (quando há o desconhecimento da situação fática), fazendo com que o mesmo acredite estar agindo da maneira correta. “Perante uma boa-fé puramente fática, o juiz, na sua aplicação, terá de se pronunciar sobre o estado de ciência ou de ignorância do sujeito. Trata-se de uma necessidade delicada, como todas aquelas que impliquem juízos de culpabilidade e, que, como sempre, requer a utilização de indícios externos.” (Menezes Cordeiro) OBJETIVA: Boa-fé objetiva é a conduta externada pelo agente, Trata-se de uma regra ética, um dever de guardar fidelidade à palavra dada ou ao comportamento praticado, na idéia de não fraudar ou abusar da confiança alheia. RESPONDENDO AO CASO CONCRETO Sim, a boa-fé é uma cláusula geral, pois além de servir como ponto de referencia, dilata a possibilidade de interpretação dos juízes para aplicações em casos concretos adequando a esse conceito. O principio da eticidade. Pois este visa manter a transparência nas relações sociais, onde o contratante tem o dever de guardar a fidelidade a palavra dada, principalmente nestes tipos de relações. QUESTÃO DE MULTIPLA ESCOLHA 01 R-(C) QUESTÃO DE MULTIPLA ESCOLHA 02 R-(C)
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