Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
PEDAGOGIA DA AUTONOMIA DISCIPLINA : MEDICINA COMUNITARIA PROFESSOR: RODRIGO Alunos: Melquior Brunno Pedro Henrique João pacheco João Campos Miguel Tomita Otávio Augusto Caetano Raro Francisco Mikael Ibrahim kassem Ensinar não é transferir conhecimento Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção; Este saber é necessário ao professor, e deve ser vivido por ele - Você conhece a Madalena - Sim, a conheço, é a negra, mas competente e decente. ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado É o saber da nossa inconclusão assumida. Sei que sou inacabado, porém consciente disto, sei que posso ir além, através da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente. Deixo de ser apenas objeto, para ser parte da história. Ensinar exige o reconhecimento do ser condicionado Ensinar exige respeito a autonomia do ser do educando “O respeito a autonomia e a dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.” “Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar.” Professor autoritário: - Afoga a liberdade do educando, amesquinhando o seu direito de estar sendo curioso e inquieto. Professor licencioso: (desbocado) - Rompe com a radicalidade do ser humano – a de sua inconclusão assumida em que se enraiza a eticidade. Mas no fim... "O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua MARCA." (FREIRE, 1996, p.73) MED TREZY Ensinar exige bom senso O que é bom senso? Avaliação da prática educativa a partir da vigilância do bom senso e da participação dos educandos. Autoridade x Autoritarismo. Formalismo insensível. Vantagens da capacidade de indagar, aferir e ter curiosidade. Ética x discursos imorais. Prepotência leva ao insucesso. Importância da coerência no discurso educativo: seriedade e retidão. Espaço físico do ambiente educacional. Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores A importância da humildade e da tolerância: Respeitar a curiosidade dos educandos; Não temer revelar seu desconhecimento; Conviver com as diferenças; Desenvolver amorosidade aos educandos e ao processo de formação; A luta pelo respeito aos educadores: Pela educação; Pelos seus direitos e pela sua dignidade; Por salários menos imorais; Ter a luta como um momento importante da prática docente; O descaso pela educação pública: “Não há o que fazer” é o discurso acomodado que não podemos aceitar; Resposta ao descaso pela educação: Não posso desgostar do que não sob pena de não fazê-lo bem; Luta política, consciente, crítica e organizada contra os ofensores; Recusa em transformar a atividade docente em puro bico; Reinventar a forma histórica de lutar; Ensinar exige alegria e esperança A esperança faz parte da natureza humana e sem ela haveria o puro determinismo História mecanicista leva a sério a negação do sonho, da utopia e da esperança "Que fazer? A realidade é assim mesmo" Tenho o direito de ter raiva, de manifestá-la, direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, Professor e alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir Não posso, por isso, cruzar os braços fatalistamente diante da miséria, esvaziando, desta maneira, minha responsabilidade no discurso cínico que fala da impossibilidade de mudar porque a “realidade é mesmo assim”. Há mesmo o que fazer? Que fazer trabalhando num contexto assim? Há mesmo o que fazer? Como fazer e o que fazer? Que precisamos nós saber para viabilizar até mesmo os nossos primeiros encontros com mulheres, homens e crianças cuja humanidade vem sendo negada e traída, cuja existência vem sendo esmagada? Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível Constatar algo, nos tornamos capazes de intervir na realidade, tarefa incomparável mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente nos adaptarmos a ela. Ensinar exige curiosidade: Exercício da curiosidade: imaginação, intuição, avaliação e comparação. Postura dialógica. “Um bom educador é aquele que aprende enquanto ensina.” Manter a curiosidade e inquietação propiciando a busca pelo novo. Curiosidade não domesticada. Procedimentos autoritários a paternalistas. Pais como educadores. Trabalhar a curiosidade: Capacidade crítica, observação, aproximação, pergunta. Curiosidade mecanismo de liberdade, dentro de certos limites. FIM OBRIGADO!
Compartilhar