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Dosagem e Controle de Concretos Dosagem experimental z Resistência de Dosagem (NBR 12655/96) z Deve atender as condições de variabilidade prevalecentes durante a construção. Esta variabilidade medida pelo desvio-padrão (Sd) é levada em consideração no cálculo da resistência de dosagem, segundo a equação abaixo: Fcj = Fck + 1,65 * Sd onde: Fcj – resistência à compressão do concreto prevista para a idade de “j” dias, em MPa; Fck – resistência à compressão do concreto característica, em MPa; Sd – é o desvio-padrão de dosagem, em MPa. CONDIÇÃO Sd (MPa) MATERIAIS A Aplicável às classes C10 até C80 4,0 Todos os componentes do concreto medidos em massa, corrigindo as quantidades de agregado miúdo e da água em função da umidade do agregado miúdo. B Aplicável às classes C10 até C25 5,5 Cimento medido em massa e agregados em volume, com correção do volume de agregado miúdo e da quantidade de água em função da umidade do agregado miúdo. C Aplicável às classes C10 e C15 7,0 Cimento medido em massa e agregados em volume, corrigindo a quantidade de água por simples estimativa. Desvio Padrão Granulometria dos agregados z Dmáx ≤ 1/5 da menor dimensão em planta das formas; z Dmáx ≤ 3/4 da menor distância entre as barras da armadura; z Dmáx ≤ 1/3 da espessura das lajes. Método de Dosagem z IPT/EPUSP m (Kg) 1 : a : p - cimento : areia : pedra; a / c = água / cimento m = a + p α = (1+a)/(1+m) - teor de argamassa z Estabelece-se a curva experimental do concreto para os materiais a serem utilizados; z Utiliza-se 3 pontos, dados pelos seguintes traços: 1 : 3,5 - rico 1 : 5,0 - básico 1 : 6,5 - pobre Determinação do teor ideal de argamassa z Estudo experimental com 1:5 (cimento:agregados secos totais, em massa) z m = a + p z α = (1+a)/(1+m) = (1+a)/(1+5) m – relação agrgados secos/cimento, em massa (kg/kg) α - teor de argamassa seca (kg/kg) z A quantidade de brita é fixa. Na tabela utilizou-se 30kg; z Adiciona-se água até atingir o abatimento desejado; z A pedra deve ficar envolvida por argamassa. 1 1,40 3,60 11,67 1,44 8,33 0,29 1 1,52 3,48 13,10 1,54 8,62 0,31 1 1,64 3,36 14,64 1,65 8,93 0,33 1 1,76 3,24 16,30 1,78 9,26 0,36 1 1,88 3,12 18,08 1,92 9,62 0,38 1 2,00 3,00 20,00 2,08 10,00 0,42 1 2,12 2,88 22,08 2,26 10,42 0,45 1 2,24 2,76 24,35 2,47 10,87 0,49 1 2,36 2,64 26,82 2,71 11,36 0,54 1 2,48 2,52 29,52 2,98 11,90 0,60 1 2,60 2,40 32,50 12,50 TRAÇO UNITÁRIO (1:a:p) 48 50 56 58 60 TEOR DE ARGAMASSA (%) 52 54 40 42 44 46 QTDE ÁGUA (kg) MASSA TOTAL ACRÉSCIMO MASSA TOTAL ACRÉSCIMO MASSA TOTAL ACRÉSCIMO QTDE AREIA (kg) QTDE CIMENTO (kg) z Seqüência de mistura dos materiais: ÁGUA 80% AGREGADO GRAÚDO AGREGADO MIÚDO CIMENTO ADITIVO ÁGUA 20% Concreto áspero Baixo teor de argamassa Concreto com teor ideal de argamassa z Definido o teor de argamassa α ideal, passa-se para os demais traços: z 1:3,5 z 1:6,5 z Para os novos traços matém-se a argamassa e somente adiciona-se água para atingir o abatimento estabelecido no estudo. 1000 – ar 1 + a/c + a + p yc yagua ya ypedra z Após a dosagem dos traços, molda-se corpos-de-prova; z Rompe-se aos 28 dias (ou outra data estabelecida); z Determina-se a curva do concreto com α = fixo; z Calcula-se o consumo de cimento C = y = massa específica absoluta (obtida da caracterização dos materiais ou tabelas) m (Kg) Plano de concretagem Pedido do concreto – NBR 7212 Tempo de operação – NBR 7212 Prevenção de fissuras Efeitos da cura na resistência do concreto Controle tecnológico do concreto z Verificação da dosagem; z Caracterização dos materiais componentes; z Verificação da resistência do concreto z Em corpos de prova moldados durante a execução da estrutura; z Na própria estrutura z Ensaios destrutivos; z Ensaios não destrutivos; z Controle estatístico periódico dos resultados de resistência obtidos. Verificação da resistência do concreto na estrutura z Extração de corpos de prova da estrutura z Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto - NBR-7680; z Ensaios não destrutivos na estrutura z Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão - NBR-7584; z Determinação da velocidade de propagação de onda ultra-sônica - NBR-8802. Dosagem e Controle de Concretos Dosagem experimental Slide Number 3 Granulometria dos agregados Método de Dosagem Slide Number 6 Determinação do teor ideal de argamassa Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Plano de concretagem Pedido do concreto – NBR 7212 Tempo de operação – NBR 7212 Prevenção de fissuras Efeitos da cura na resistência do concreto Controle tecnológico do concreto Verificação da resistência do concreto na estrutura
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