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Seminário peixes

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UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Campus de Marechal Cândido Rondon
Centro de Ciências Agrárias
Curso de Zootecnia
 
SEMINÁRIO BIMESTRAL DE ZOOLOGIA
Prof. Emerson Dechechi Chambó
 Doutor em Zootecnia/UEM
Acadêmicos: Cleber Sônego
 Fernando Anschau
 Josias Fornari
 Vanessa Kaufert
Marechal Cândido Rondon
Paraná
2013
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PEIXES
Fonte: Arquivo próprio
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Peixes
Filo Chordata
- Classe Myxini
- Classe Cephalaspidomorphi
- Classe Chondrichthyes
- Classe Actinopterygii
- Classe Sarcopterygii
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O que é um peixe?
No uso comum, o termo peixe é usado para descrever um conjunto misto de animais aquáticos.
Ex: águas-vivas, lulas, estrelas-do-mar, lagostins e bivalves, sabendo que quando usamos a palavra peixe em tais combinações, não estamos referindo a peixes verdadeiros.
Diversidade estimada de 24.600 espécies atuais;
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Reconhecimento de um peixe
Vertebrado aquático;
Membros, se presentes na forma de nadadeiras e
Normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento.
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Contribuições biológicas
Evolução do osso celular e do primeiro endoesqueleto;
A coluna vertebral substituiu a notocorda;
Cérebro e cordão nervoso (espinhal) incluídos e protegidos dentro do crânio e o sistema nervoso central;
Órgãos sensoriais especializados;
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Maxilas com dentes;
Evolução das nadadeiras peitorais e pélvicas pares apoiadas por cinturas escapulares e pélvicas o que forneceu uma capacidade de manobras;
A origem de pulmões e a deglutinação de ar nos peixes de nadadeiras lobadas primitivos permitiram-lhes uma penetração limitada em hábitats semiterrestres e os preparam para a invasão das terras com a evolução dos tetrápodes.
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Ancestralidade e Relacionamentos dos principais grupos de peixes
Originado de um ancestral antigo, protocordado livre-natante desconhecido.
Os vertebrados semelhantes aos peixes eram um conjunto de parafilético de peixes agnatos, sem maxilas, os ostracodermes.
Um grupo de ostracodermes deu origem aos gnatostomados, ou seja com maxilas.
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Superclasse Agnatha:
Peixes sem maxila
Os Agnatos incluem juntamente com os extintos ostracodermes, as feiticeiras e lampreias atuais, peixes adaptados como saprófagos ou parasitas.
São divididos em duas classes: 
Myxini
Cephalaspidomorphi
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Membros de ambos os grupos carecem de maxilas, ossificação interna, escamas e nadadeiras pares;
Possuem em comum, aberturas branquiais em forma de poros e um corpo em forma de enguia.
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Classe Myxini: Feiticeiras
Constitui um grupo inteiramente marinho que se alimenta de anelídeos, moluscos, crustáceos e peixes mortos ou moribundos.
Fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/myxini.htm 
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Há 43 espécies descritas de feiticeiras, das quais as mais conhecidas na América do Norte são a feiticeiras do Atlântico Myxine glutinosa e a feiticeira do Pacífico Eptatretus stouti.
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Quase completamente cega, a feiticeira é rapidamente atraída pelo alimento;
A feiticeira penetra no animal morto, ou quase, por um orifício ou mesmo escavando. Utilizando-se de duas placas denteadas queratinizadas, situadas sobre a língua e que se movem funcionando como um torquês, a feiticeira raspa, retirando pedaços de carne de sua presa.
Para aumentar a alavanca , a feiticeira frequentemente produz um nó em sua cauda e o transfere a frente de seu corpo, para com ele pressionar e prender-se firmemente contra o corpo de sua presa.
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Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara.
Fonte:http://domescobar.blogspot.com.br/2011/03/peixe-bruxa-alimenta-se-atraves-da-pele.html 
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Características da Classe Myxini
1. Corpo delgado, em forma de enguia, arrendodado, com pele nua contendo glândulas de muco;
2. Sem apêndices pares;
3. Esqueleto fibroso e cartilaginoso; 
4. Boca mordedora, com duas fileiras de dentículos eversíveis;
5. Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; corações acessórios, arcos aórticos na região branquial;
6. Cinco a 16 pares de brânquias com um número variável de fendas branquiais;
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Características da Classe Myxini ...
7. Rim mesonéfrico segmentado;
8. Sistema digestivo sem estômago;
9. Cordão nervoso dorsal com encéfalo diferenciado, sem cerebelo;
10. Órgãos sensoriais de paladar, olfato e audição; olhos degenerados; um par de canais semicirculares;
11. Sexos separados, sem fase larval.
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As feiticeiras são conhecidas por sua habilidade de produzir enormes quantidades de muco. Se perturbada ou manipulada indelicadamente, a feiticeira libera um fluido leitoso de glândulas especiais, posicionadas ao longo do corpo.
Gelatina de fibras
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara.
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Esta meleca liberada pelo estranho peixe está chamando a atenção dos cientistas.
Uma mixina possui cerca de 100 glândulas produtoras de muco, localizadas ao longo do seu corpo. Elas dispersam uma substância leitosa, mas que é rica em fibras.
Quando a substância leitosa se mistura com a água do mar, ela se expande, criando grandes quantidades de um muco translúcido, composto por fibras extremamente fortes e elásticas.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404 
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Estas fibras, quando esticadas na água e, logo em seguida, secadas, se tornam sedosas.
As maiores espécies de mixina podem chegar a até 1,2 metro, mas a maioria chega a apenas 30 centímetros.
Contudo, mesmo com o pequeno tamanho, apenas um peixe-bruxa possui centenas de quilômetros de filamentos de muco dentro do corpo.
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404 
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Cientistas acreditam que o muco da mixina - ou ainda outras proteínas similares a esta substância viscosa - pode ser transformado em roupas esportivas ou, ainda, em coletes de proteção contra armas;
Durante anos, cientistas têm tentado encontrar alternativas para substituir fibras sintéticas como o nylon ou lycra;
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404
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Uma espécie de peixe sem mandíbula e sem espinha dorsal que vive no fundo do mar há mais de 500 milhões de anos secreta uma membrana viscosa que poderá ser utilizada como o tecido da roupa do futuro. [Imagem: A substância viscosa do peixe-bruxa tem fibras extremamente fortes e elásticas] 
Fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404
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Reprodução 
A biologia reprodutiva das feiticeiras ainda é relativamente misteriosa;
Sabe-se que as fêmeas de algumas espécies, apresentam uma proporção de 100 para cada macho, produzem pequenos números óvulos surpreendemente grandes, com bastante vitelo.
Não há fase larval.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Classe Cephalaspidomorphi
(Petromyzontes): Lampreias
Família Petromyzontidae (Gr.petros, pedra, + myzon, sugador).
A destrutiva lampreia marinha Petrommyzon marinus é encontrada em ambos os lados do Oceano Atlântico, podendo atingir o comprimento de 1 metro.
Fonte:http://ruisoares65.pbworks.com/w/page/34326889/Petromyzon%20marinus
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A Lampreta também tem ampla distribuição na América do Norte e Eurásia e possui comprimento entre 15 e 60 cm.
Há 22 espécies de lampreias na América do Norte.
Cerca da metade delas pertencem ao tipo não-parasítico de riachos; as outras são parasitas.
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Características da Classe Cephalaspidomorphi
1. Corpo delgado, em forma de enguia, arrendodado, com pele nua.
2. Uma ou duas nadadeiras medianas, sem apêndices pares.
3. Esqueleto fibroso e cartilaginoso; notocorda persistente
4. Disco oral em forma de ventosa e língua com denticúlos queratinizados bem desenvolvidos.
5. Coração com seio venoso, átrio e ventrículo; arcos aórticos na região branquial externa
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Características da Classe Cephalaspidomorphi...
6. Sete pares de brânquias, cada uma das quais com abertura branquial externa
7. Rim opistonéfrico; anádromos de água doce; fluidos corpóreos regulados osmoticamente e ionicamente.
8. Pequeno cerebelo presente.
9. Sistema digestivo sem estômago;
10. Órgãos sensoriais de paladar, olfato, audição, olhos bem desenvolvidos, dois pares de canais semicirculares.
11. Sexos separados;
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Reprodução das lampreias
Todas as lampreias sobem os rios para se reproduzir.
 As formas marinhas são anádromas.
Na América do Norte todas as lampreias desovam no inverno ou na primavera.
Os machos iniciam a construção dos ninhos e são posteriormente auxiliados pela fêmea.
Fonte:http://www.mariajoaodealmeida.com/artigos.php?ID=78&ID_ORG=3 
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Durante a desova, com a fêmea fixada a uma rocha para manter sua posição acima do ninho, o macho agarra-se ao lado dorsal de sua cabeça.
A medida que os óvulos são depositados no ninho, são fertilizados pelo macho.
Os Adultos morrem logo após a desova.
Fonte:http://adivinadebelver.blogspot.com.br/2012/06/trata-sedum-peixe-de-agua-doce-ou.html 
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Lampreias marinhas migram para o mar, quando marinhas, ou permanecem em água doce, onde se fixam a um peixe, utilizando sua boca e retiram a carne para sugar fluidos corpóreos.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Como a lampreia utiliza a língua córnea para se alimentar. Após ter-se fixado firmemente ao peixe por sua ventosa , a língua protátil rapidamente raspa uma abertura através do tegumento do peixe. O fluído corpóreo, a pele retirada e a musculatura são ingeridos.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Fonte:http://penacovaonline2.blogspot.com.br/2013/02/festival-da-lampreia-este-fim-de-semana.html 
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Fonte:http://penacovaonline2.blogspot.com.br/2013/02/festival-da-lampreia-este-fim-de-semana.html 
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Fonte: http://penacovaonline2.blogspot.com.br/2013/02/festival-da-lampreia-este-fim-de-semana.html 
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Classe Chondrichthyes:
Peixes cartilaginosos
Há cerca de 850 espécies atuais;
Órgãos dos sentidos bem desenvolvidos;
Maxilas poderosas;
Musculatura para natação e hábitos predatórios ;
Esqueleto cartilaginoso;
Ossos são completamente ausentes nessa classe;
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Características da Classe Chondrichthyes 
1. Grandes, corpo fusiforme, ou deprimido dorsoventralmente, com uma nadadeira caudal heterocerca.
2. Boca ventral.
3. Pele com escamas placóides ou nua em elasmobrânquios.
4. Endoesqueleto inteiramente cartilaginoso.
5. Sistema digestório com estomago em forma de J, intestino com válvula espiral.
6. Sistema circulatório com vários pares de arcos aórticos; aorta dorsal e ventral.
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7. Respiração branquial.
8. Sem bexiga natatória ou pulmão.
9. Rim opistonéfrico e glândula retal.
10. Sentido de olfato, recepção de vibração.
11. Sexos separados, ovíparos, ovovíparos ou vivíparos, desenvolvimento direto, fecundação interna.
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Filo Chordata
Subclasse Elasmobranchii: 
Tubarões e Raias
Nove classes de elasmobrânquios , cerca de 815 espécies;
Ordem Carcharhiniformes
Ordem Lamniformes;
Ordem Squaliformes;
Ordem Rajiformes;
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Muito tem sido escrito a respeito das propensões de tubarões para atacar humanos, tanto por aqueles que exageram sua natureza feroz, quanto por aqueles que procuram considerá-los inofensivos.
Há numerosos casos verídicos de ataques por Carcharodon - o grande tubarão branco
Anequim – Isuris
O tubarão-tigre – Galeocerdo
Tubarão- martelo - Sphyrna
Fonte:http://tudolevaapericia.blogspot.com.br/2010/06/ataques-de-tubarao-sao-mais-frequentes.html 
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Forma e função
	Os tubarões apresentam uma aparência sinistra e reputação temerária, eles estão, ao mesmo tempo, entre os peixes longilíneos mais graciosos.
Fonte: Discovery Brasil
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Forma e função...
	O corpo de um cação-bagre é fusiforme, na extremidade posterior a coluna vertebral desvia-se para cima, terminando no lobo superior da cauda.
	Este tipo de cauda é denominada 
 heterocerca.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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As nadadeiras incluem as peitorais e pélvicas, pares, sustentadas pelo esqueleto apendicular;
Uma ou duas nadadeiras dorsais; e
Uma nadadeira caudal mediana;
Uma nadadeira anal mediana está presente na maioria dos tubarões.
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Forma e função...
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Narinas pares são ventrais e anteriores a boca.
Atrás de cada olho há um espiráculo.
Cindo fendas branquiais;
Escamas placóides;
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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 Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Órgãos de sentidos
Sistema de linha lateral;
Neuromastos;
Eletroreceptores – ampolas de Lorenzini
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Canais sensoriais e receptores em um tubarão
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Anatomia interna do tubarão-bragre
Squalus acanthias
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Reprodução
A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, no qual existe uma interação entre o órgão reprodutor masculino (clásper) e o órgão reprodutor feminino (oviducto).
Os tubarões podem reproduzir-se de três maneiras diferentes, podendo ser vivíparos, ovíparos e ovovivíparos.
Fonte:http://ladoaladocomoultimotubarao.webnode.pt/contacte-nos/tubar%C3%B5es/reprodu%C3%A7%C3%A3o/ 
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Reprodução
Ovíparos;
Fonte:http://discoverybrasil.uol.com.br/tubaroes/reproducao/index.shtml 
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Ovovivíparos;
Fonte: http://ladoaladocomoultimotubarao.webnode.pt/contacte-nos/tubar%C3%B5es/reprodu%C3%A7%C3%A3o/ 
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Vivíparo;
Fonte:http://thatboyisashark.blogspot.com.br/2010/04/tubaroes-sexo.html 
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Filo Chordata
Subclasse Elasmobranchii: Tubarões e Raias
Um pouco mais da metade de Elasmobrânquios são raias;
Achatamento dorso-ventral do corpo e nadadeiras peitorais muito alargadas fundidas a cabeça e utilizadas como asas na natação;
Fonte:HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Fendas na parte inferior do animal são suas brânquias, que o ajudam a respirar. 
Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL54184-5603,00-BEBE+DE+ARRAIAGIGANTE+NASCE+NO+JAPAO.html 
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Diferentes tamanhos...
Com 127 kg, a arraia que ele pescou na Argentina é um dos maiores animais de água doce já encontrados. O veneno dela é capaz de matar uma pessoa. Fonte: http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/ingles-captura-arraia-gigante-de-agua-doce-3355898.html#ixzz2fLm3sPmb 
Fonte:http://www.xonei.com/wp-content/uploads/2013/07/raia1.jpg
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Na ordem Rajiforme membros da família Rajidae, estas não dão à luz juvenis, mas põem ovos grandes, com bastante vitelo, encapsulados em um envoltório coriáceo.
Fonte: http://www.flickr.com/photos/valter/4560784622/ 
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As raias com ferrão possuem uma cauda delgada e em forma de chicote que é
armada com um ou mais espinhos serrilhados com glândulas de veneno em sua base.
Steve Irwin, o caçador de crocodilos
Fonte:http://biologos.ning.com/group/parasempresteveirwin
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Raia elétrica Torpedo com o órgão elétrico exposto. Os órgãos são formados por células discoides, multinucleadas, chamadas de eletrólitos. 
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Subclasse Holocephali:
Quimeras
Distintos por nomes sugestivos como Peixe-rato, peixe-coelho, peixe-fantasma são remanescentes de uma linhagem que divergiu da mais antiga linhagem dos tubarões que surgiram há 360 milhões de anos.
Atualmente há apenas cerca de 31 espécies sobreviventes.
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Anatomia
Boca com placas achatadas;
A maxila superior é completamente fundida ao crânio;
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Osteichthyes: Peixes ósseos
Fonte: http://salvador-nautico.blogspot.com.br/2010/10/actinopterigeos.html
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Origem, evolução e diversidade.
Na era Paleozoica uma linhagem de peixes com endoesqueleto ósseo deu origem a um clado de vertebrados que contém 96% dos peixes e todos os tetrápodes.
Tem sido tradicionalmente denominados “peixes ósseos” pois acreditava serem os únicos peixes com esqueleto ósseo.
Agora já foi reconhecido que tenham ocorridos ossos em muitos peixes dos tempos primordiais.
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Os peixes ósseos e seus descendentes tetrápodes são unidos pela presença do osso endocondral, a presença de pulmões ou uma bexiga natatória derivados do tubo digestivo e vários caracteres cranianos e dentários.
Fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal5.php
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Por volta do meio do Devoniano os peixes ósseos já tinham irradiado em duas linhagens principais:
Os peixes com nadadeiras raiadas (classe Actinopterygii)
Os peixes com nadadeiras lobadas (classe Sarcopterygii)
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Classe Actinopterygii
Peixes de nadadeiras radiadas;
Mais de 23000 espécies;
Os primeiros Actinopterygii conhecidos com paleoniscídeos, eram peixes pequenos, com olhos grandes, uma cauda heterocerca e escamas espessas imbricadas com uma camada externa de ganoína.
Paleoniscídeos são representados desde o siluriano tardio, e floresceram durante a Era Paleozoica tardia.
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Classe Actinopterygii
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Características da classe
Esqueleto com ossos de origem endocondral.
Nadadeira caudal, nadadeiras pares e medianas presentes.
Escamas ganóides em formas ancestrais, escamas ciclóides, ctenóides ou ausentes em formas avançadas.
Mandíbulas presentes.
Respiração primariamente por brânquias apoiadas por arcos cobertas por um opérculo.
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Bexiga natatória frequentemente presente com ou sem um duto, conectado ao esôfago.
Circulação consistindo em um coração com um seio venoso, um átrio sem divisão e um ventrículo sem divisão. Circulação simples.
Sistema excretor com rins opistonéfricos pareados.
Fertilização normalmente externa.
Sistema nervoso com lobos olfatórios, cérebro pequeno, lobos ópticos e cerebelo.
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Destes primeiros peixes com nadadeiras radiadas apareceram dois grupos principais:
Aqueles com os caracteres mais primitivos são os condrósteos.
Aqueles que deram origem a uma radiação secundaria que conduziu aos peixes modernos, são os neopterígios.
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Condrósteos
Representados pelos esturjões dulcícolas e anádromos, peixes-espátula e bichires.
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Neopterígios
Há dois gêneros sobreviventes de neopterígios antigos, a Amia e o Lepisosteus.
A. Amia calva. B. Lepisosteus osseus
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A principal linhagem de neopterígios é a dos teleósteos, os peixes ósseos modernos.
Cerca de 23600 espécies descritas, representando cerca de 96% de todos os peixes atuais.
Os teleósteos variam de tamanha, desde gobiídeos de 10mm até 17m de alguns peixes marinhos e os 900kg e 4,5 m do marlim azul.
Figura: Marlim azul
Fonte: HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
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Estes peixes ocupam quase todos os hábitats concebíveis, desde altitudes de 5200m, até 8000m abaixo da superfície do oceano, algumas espécies vivem em fontes quentes a 44ºC e outras sob o gelo a -2ºC.
Podem viver em lagos com concentrações salinas 3 vezes superiores a do mar, total escuridão, pântanos sem oxigênio ou ainda realizar extensas excursões em terra.
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A principal é a troca da pesada armadura térmica, por escamas ciclóides e ctenóides, leves, delgadas e flexíveis.
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Classe Sarcopterygii
Peixes de nadadeiras lobadas.
Representados por apenas 7 espécies: seis espécies (três gêneros) de peixes pulmonados e o celacanto.
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Todos os antigos sarcopterígios possuíam cauda do tipo heterocerca. Durante a Era paleozoica a orientação da coluna vertebral modificou-se de tal forma que a cauda tornou-se simétrica, com as nadadeiras medianas, dorsal e ventral, formando uma nadadeira continua e flexível, em torno da nadadeira caudal, denominada dificerca.
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Adaptações estruturais e funcionais dos peixes
Fonte: imagem da internet
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Locomoção na água
a maioria dos peixes podem nadar no máximo o equivalente a cerca de dez vezes o seu comprimento. Como regra geral, quanto maior o peixe, mais rápido ele pode nadar.
O mecanismo de propulsão de um peixe é a musculatura de seu tronco e cauda.
A musculatura locomotora axial é composta de bandas em ziguezague, denominadas miômeros.
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Como os peixes nadam?
A compreensão sobre como os peixes nadam pode ser desenvolvida estudando peixes muito flexíveis como a enguia.
Movimento serpentino, com ondas de contração movendo-se para trás ao longo do corpo por contração alternada dos miômeros de cada lado.
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Peixes que nadam rapidamente, como a truta, são menos flexíveis e limitam as ondulações do corpo mais a região da cauda.
A força muscular gerada na massa muscular anterior é transferida por meio de tendões ao pedúnculo relativamente desprovido de músculos e à cauda, onde o impulso é gerado.
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Flutuação neutra e a bexiga natatória
Todos os peixes são ligeiramente mais densos que a água.
Para evitar o afundamento os tubarões precisam estar sempre deslocando-se para frente na água, também são auxiliados em sua flutuação por possuírem grandes fígados contendo um hidrocarboneto gorduroso, denominado esqualeno.
Fonte: imagem da internet
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Bexiga natatória
Surgiu dos pulmões pareados dos peixes ósseos primitivos.
Estão presentes na maioria dos peixes ósseos pelágicos, mas são ausentes em atuns, na maioria dos peixes abissais e na maioria dos bentônicos.
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Ao ajustar o volume de gás na bexiga natatória, um peixe pode conseguir uma flutuação neutra e se manter sustentado indefinidamente a qualquer profundidade sem esforço muscular.
O gás pode ser removido da bexiga natatória de duas maneiras: pelo duto pneumático que conecta a bexiga ao esôfago; em peixes fisoclistos, o gás é secretado para corrente sanguinea.
O gás é secretado para bexiga natatória por uma glândula de gás. 
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Respiração
As brânquias dos peixes são compostas de filamentos delgados, cada um dos quais coberto por uma fina membrana epidérmica, que é dobrada repetidamente em lamelas planas.
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O fluxo de água ocorre no sentido oposto ao da corrente sanguínea.
Alguns peixes ósseos podem remover até 85% do oxigênio que passa pelas brânquias.
Uma quantidade surpreendente de peixes podem respirar fora d’água.
Fonte:http://www.aquarticles.com/articles/breeding/Marshall_Climbing_Perch.html
Perca Escaladora Indiana
Anabas
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Regulação osmótica
O ganho de água e a perca de sal ocorrem pelas delgadas membranas das brânquias.
Os peixes de água doce são reguladores hiperosmóticos.
Os peixes marinhos são reguladores hiposmóticos.
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Reguladores hiperosmóticos
A água em excesso é bombeada para fora pelo rim opistonéfrico, o qual forma uma urina muito diluída.
Células especiais de absorção localizadas no epitélio branquial mobilizam ativamente íons de sal, apartir da água para o sangue. 
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Reguladores hiposmóticos
Eles tendem a perder água e adquirir sal.
Para compensar a perda de água, eles bebem a água do mar, embora isso traga água necessária, ela é acompanhada por uma grande quantidade de sal.
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O sal indesejado é disposto de duas maneiras:
Os principais íons de sal do mar (sódio, cloro e potássio) são transportados pelo sangue às brânquias onde são secretados por células secretoras de sal especiais.
Os íons remanescentes, principalmente os bivalentes (magnésio, sulfato e cálcio), são deixados no intestino e neutralizados nas fezes.
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Comportamento alimentar
Os peixes são na maioria carnívoros, se alimentando desde zooplâncton de origem animal até grandes vertebrados.
Um segundo grupo de peixes é de herbívoros que comem plantas e algas.
Filtradores, que colhem os microrganismos abundantes do mar, formam o terceiro grupo.
Um quarto grupo de peixe é constituído pelos onívoros.
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Reprodução e crescimento
A maioria dos peixes são dioicos, com fecundação externa e desenvolvimento externo dos ovos e embriões.
Embora alguns peixes são ovovíparos e vivíparos.
Muitos peixes marinhos altamente prolíficos de óvulos.
Alguns enterram seus ovos, muitos fixam a vegetação, alguns os depositam em ninhos, e outros, os incubam em suas bocas 
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Macho do peixe Opistognathus macrognathus
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Refêrencias
HICKMAN, C.P.JR.;ROBERTS, L.S.;LARSON, L.2004. Princípios integrados de Zoologia. 11ª. ed. Rio de Janeiro, Guanabara
 http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/ingles-captura-arraia-gigante-de-agua-doce-3355898.html#ixzz2fLm3sPmb 
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=seda-de-peixe-roupas-superfortes&id=010160130404
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