Buscar

Acesso venoso profundo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ACESSO VENOSO PROFUNDO 
Profª Lílian Prado 
CATETERES VENOSOS CENTRAIS 
 Os cateteres venosos centrais, em sua maioria, são de 
poliuretano, hidrofílico ou silicone. 
 Apresentam paredes finas permitindo lúmen (único, duplo, 
triplo ou penta) com maior diâmetro, são mais duros e 
resistentes, por isso suportam maior pressão e resistência aos 
fármacos utilizados na terapia intensiva. 
 
 Tem como objetivo: 
 Infusão contínua de dietas parenterais, drogas vasoativas, 
sedação e analgesia, infusão de grandes volumes, 
hemoderivados, administração de soluções hipertônicas ou 
irritativas para veias periféricas, mensuração da pressão 
venosa central (PVC), obtenção de amostra sanguínea para 
exames como gasometria venosa, impossibilidade de acesso 
venoso periférico. 
 Contra-indicações 
 Absolutas: 
 Coagulopatia- presença clínica de sangramento ou 
plaquetopenia e/ou alterações nos fatores de coagulação 
 Trombose venosa local 
 Lesão cutânea no local da punção 
 Malformações, cirurgia ou irradiação prévia no local, pela 
possibilidade de deslocamento de estruturas anatômicas. 
 
 Relativas: 
 Insuficiência respiratória grave ou outros estados que levem 
a hiperinsuflação pulmonar, pelo risco de complicações 
relacionadas à punção ou piora ventilatória decorrente do 
posicionamento do paciente (para passagem do cateter em 
segmento superior) 
 Diarreia no caso de passagem de cateter em veia femoral. 
VIAS DE ACESSO 
 
 Veias jugular interna e externa 
 Subclávia 
 Femoral 
 Axilar 
 
 A enfermagem tem papel fundamental durante o procedimento e 
manutenção do CVC. 
 Os cuidados iniciam-se com a separação do material, e o 
procedimento deve ser realizado de forma estéril. 
 Material: 
 Cateter venoso central 
 Bandeja estéril para punção profunda 
 Materiais para antissepsia da pele (clorexidina degermante e 
alcoólica) 
 Seringas de 10 ml e 20 ml 
 Agulhas (25X7 e 40X12) 
 Gaze estéril 
 Luva estéril, gorro, capote estéril 
 Máscara (inclusive para quem só assistirá o procedimento) 
 Água destilada ou S.F.0,9% ampolas 
 S.F.0,9% 500 ml com equipo 
 Fio de sutura 
 Lidocaína ampola sem vasoconstritor 
 
 Avisar ao paciente ou responsável, explicando a necessidade do 
procedimento 
 Posicionamento adequado do paciente 
 O profissional médico que irá puncionar deve avaliar e escolher o local 
a ser puncionado 
 Utilizar técnica asséptica adequada 
 Se possível realizar procedimento guiado com ajuda de ultrassom 
 O enfermeiro deve acompanhar o procedimento seguindo um check-list 
predeterminado (BUNDLE ou pacote) onde se observa a correta 
preparação do material, local de escolha do acesso, cumprimento de 
todas as barreiras de proteção. 
 Aplicação de curativo estéril no final do procedimento 
 Utilizar exame de imagem para checagem do posicionamento do 
cateter 
 Em casos de emergência o acesso venoso poderá ser utilizado para 
infusão de medicamentos antes da confirmação da posição pelo RX, 
desde que estejam adequados o influxo e efluxo por todas as vias. 
 Em caso de punção arterial, deve se comprimir o local pelo menos 3 a 5 
min, solicitar exame de imagem e recomendar vigilância quanto ao 
sangramento e ocorrência de hematoma local. 
 
 Complicações 
 Punção arterial 
 Pneumotórax, hemotórax, quilotórax, hidrotórax 
 Embolia gasosa 
 Lesões nervosas 
 Mau posicionamento do cateter 
 Trombose 
 Perfuração vascular 
 Infecção 
Diagnóstico de 
Enfermagem 
Resultados 
Esperados (METAS) 
Intervenções 
Risco de Infecção 
relacionado a pele rompida 
por colocação de cateter 
endovenoso 
Diminuir o risco de infecção 
associado a procedimentos 
invasivos . 
1- Preparar o material, considerando o 
tipo de cateter a ser utilizado, montar e 
auxiliar no procedimento de colocação 
do cateter venoso central. 
2- Posicionar e conversar com a 
paciente, se possível , sobre o 
procedimento a ser realizado 
3- Lavar as mãos, utilizar máscara e 
luvas, preparar a solução de infusão , 
realizar o enchimento de equipos e 
sistema de monitorização 
4- Disponibilizar ao profissional médico 
paramentação completa e estéril 
(avental, gorro, máscara e luvas) 
5- Disponibilizar os materiais estéreis 
sobre a bandeja de procedimentos, bem 
como clorexidina degermante 2% para a 
degermação do local a ser puncionado e 
clorexidina alcóolica 0,5% para 
antissepsia da pele. 
6- A área de inserção deve ser protegida 
com campos estéreis. 
7-Garantir que os profissionais que 
estão próximos ao procedimento usem 
máscaras. 
8- Conectar a linha de infusão com 
técnica asséptica assim que houver a 
introdução do cateter e assim que 
possível a linha de monitorização. 
Diagnóstico de 
Enfermagem 
Resultados 
Esperados 
(METAS) 
Intervenções 
Risco de Infecção 
relacionado a pele rompida 
por colocação de cateter 
endovenoso 
Diminuir o risco de 
infecção associado a 
procedimentos invasivos . 
9- Realizar curativo com a técnica asséptica 
(não usar filme transparente nas primeiras 
24 horas). 
10- Recolher e descartar material. 
11- Solicitar RX de tórax. 
12- Registrar procedimento no prontuário. 
(tipo de cateter, local de inserção, horário do 
procedimento, tipo de curativo utilizado, 
intercorrências) 
13- Após confirmação da posição do cateter 
, iniciar medicação vasopressora em lúmen 
proximal e instalar PVC em lúmen distal e 
S.F. 0,9% em lúmen medial 
14- Durante a manutenção do cateter 
realizar curativo com técnica asséptica com 
clorexidina alcóolica 0,5%, dê preferência ao 
curativo transparente semipermeável que 
pode ficar até 7 dias ou ser trocado em 
presença de sujidade. Colocar data no 
curativo 
15- Observar e avaliar diariamente sinais 
de hiperemia ou presença de secreção na 
inserção do cateter. 
16- Dar preferência a sistema fechado de 
infusão 
17-Antissepsia com álcool 70% ao abrir 
frascos de soro e de medicamentos. 
 
Diagnóstico de 
Enfermagem 
Resultados 
Esperados (METAS) 
Intervenções 
Risco de Infecção relacionado 
a pele rompida por colocação 
de cateter endovenoso 
Diminuir o risco de infecção 
associado a procedimentos 
invasivos . 
18-Administrar medicações em 
local próprio (injetor lateral, 
torneirinhas, extensões) com 
antissepsia prévia das conexões 
com álcool 70%; 
19 -Trocar os conectores e os 
equipos a cada 72 horas a 96 horas 
para infusão contínua; no caso de 
infusões intermitentes, como 
antimicrobianos trocar a cada 24 
horas, sangue e hemoderivados, 
trocar a cada bolsa. NPT trocar a 
cada 24 horas. 
20-Não se recomenda a coleta de 
sangue para exames laboratoriais 
através do cateter; 
21-Na retirada do cateter manter 
técnica asséptica, havendo 
compressão do local até haver 
hemostasia, aplicar curativo 
oclusivo. Registrar data, hora e 
condição de retirada do cateter. 
 
 
Diagnóstico de 
Enfermagem 
Resultados 
Esperados (METAS) 
Intervenções 
Risco de trauma vascular 
relacionado a local de 
inserção, duração do tempo 
de inserção, largura do 
cateter, tipo de cateter, 
fixação inadequada , 
natureza da solução. 
Diminuir risco de dano a veia e 
tecidos ao redor devido a 
presença do cateter e soluções 
infundidas. 
1- Auxiliar no posicionamento do 
paciente ( posição supina com a 
cabeça baixa a 15º- 
Trendelemburg,) tal posição 
propicia a distensão das veias do 
pescoço e previve a possibilidade deocorrência de embolia gasosa. 
2- Observar número de tentativas ( 
mais de 3, maior risco para 
complicações). 
3- Observar, avaliar e comunicar 
sinais e sintomas : alteração ou 
perda da consciência, hipotensão, 
dispnéia, pulso filiforme . Suspeita 
de embolia gasosa. Administre 
oxigênio 100%, colocar o paciente 
em decúbito lateral esquerdo e com 
cabeça abaixada. Medidas 
preventivas: Utilizar bombas 
infusoras com detectores de ar, 
utilizar clampes dos lúmens na 
troca de equipos e conexões. Retirar 
todo o ar do sistema de infusão. 
4- Observar , avaliar e comunicar 
sinais e sintomas: dor torácica, 
cianose, dispnéia. 
Diagnóstico de 
Enfermagem 
Resultados 
Esperados (METAS) 
Intervenções 
Risco de trauma vascular 
relacionado a local de inserção, 
duração do tempo de inserção, 
largura do cateter, local de 
inserção, tipo de cateter, 
natureza da solução. 
Diminuir risco de dano a veia e 
tecidos ao redor devido a 
presença do cateter e soluções 
infundidas. 
Suspeita de pneumotórax, 
hemotórax, quilotórax, 
hidrotórax. Se possível, 
interrompa a infusão, prepare o 
material e auxilie na inserção de 
um dreno torácico. 
5- Se ocorrer punção arterial, 
monitorize local de punção, PA 
e FC e Saturação de oxigênio, 
Auxilie na compressão local. 
6- Observar, avaliar e 
comunicar edema no local da 
punção, febre, edema unilateral 
do braço, do pescoço e da face, 
dor. Suspeita de trombose. 
Interrompa a infusão . Não 
puncione membro acometido. 
Medida preventiva: mantenha o 
fluxo através do cateter com 
uma bomba de infusão, ou lave o 
cateter com 20 ml de S.F.0,9% a 
intervalo regulares. 
7-Se o cateter obstruir , evitar a 
tentativa de desobstrução, pois 
pode carrear êmbolos. 
Registrar as intervenções . 
 
 
 Descrição do caso: 
 Paciente J.S.65 anos de idade, do sexo masculino, 70 kg 
readmitido na Unidade de Pós Operatório de Cirurgia 
Cardíaca, proveniente da enfermaria com história de cansaço 
e febre. Paciente está no décimo dia pós cirurgia de 
Revascularização do Miocárdio, no qual ficou hospitalizado 
no pós-operatório durante 8 dias , sendo 5 em ventilação 
mecânica. Têm história prévia de hipertensão, obesidade e 
tabagismo. Ao exame físico apresentava-se letárgico, com 
sonolência, porém respondia com coerência ao chamado 
verbal , febril (39,5º), taquidispnéico (40 irpm), saturação de 
oxigênio de 85% em ar ambiente, ausculta pulmonar com 
estertores crepitantes a direita , taquicárdico (120 bpm), 
ritmo cardíaco regular e sem sopros, pressão arterial de 
70x40 mmHg e PAM (50 mmHg), pele fria e pegajosa, com 
cianose de extremidades. Havia um acesso venoso periférico, 
identificado como jelco de calibre 20 e com data, em 
membro superior direito, fluindo S.F.0,9% por gravidade. 
 
Foi iniciado atendimento com monitorização multiparamétrica e 
oferta de oxigenoterapia. Foi solicitado pelo médico 2000 ml 
(cerca de 30ml/kg) de S.F.0,9% rápido para ressuscitação 
volêmica, sendo realizado no acesso venoso periférico em MSD. 
Foram coletadas amostras de sangue para hemocultura, lactato 
arterial e outros exames laboratoriais. Solicitou início de 
antibioticoterapia prescrita e antitérmico. Após ressuscitação 
volêmica a pressão arterial era de 80 x 40 mmHg e PAM 
(53mmHg). O enfermeiro comunicou sobre a PA e dificuldade de 
administrar antibioticoterapia, devido a presença de somente 
um acesso venoso. Também comunicou as tentativas de outro 
acesso periférico, porém sem êxito. Então o médico solicitou ao 
enfermeiro que separasse um cateter e preparasse o 
material para punção de acesso venoso profundo, pois 
seria necessário iniciar infusão de um vasopressor como a 
Noradrenalina, e possivelmente uma solução de 
Dobutamina, além da necessidade de monitorar a PVC ( 
pressão venosa central ) deste paciente. Realizada a punção 
profunda de veia subclávia direita com cateter de 
poliuretano 7Fr triplo lúmen. 
 
 Realizado curativo. Realizado Rx para 
controle de posicionamento do cateter. 
Iniciado a infusão de solução de 
Noradrenalina 10 ml/h, Dobutamina 5ml/h. 
Instalado linha de PVC no outro lúmen do 
cateter. Solicitado nova reposição volêmica com 
500 ml de S.F.0,9%. 
 
 Quais os diagnósticos de enfermagem podemos 
identificar no caso acima? ( Dando prioridade ao 
tema proposto) 
 Quais os resultados esperados ? 
 Quais intervenções de enfermagem devem ser 
realizadas?

Outros materiais