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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 6ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO – SP NÚMERO DO PROCESSO... MARCELO, brasileiro, solteiro, engenheiro, identidade, CPF, residente na Rua, número, bairro, São Paulo, SP, Cep, por seu advogado que esta subscreve, inscrito na OAB sob o número, com endereço profissional, endereço completo, para fins do artigo 106, I do NCPC, nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS, que tramita pelo rito comum, movida por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO BANDEIRANTES, já qualificado, vem perante Vossa Excelência apresentar: CONTESTAÇÃO pelas razões de fato e de direito, que passo a expor: I – DA PRELIMINAR CONEXÃO Verifica-se que, na presente ação há preliminar constante no artigo 55 e 337, VIII do NCPC. “Artigo 55 NCPC. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.” Já tramita perante o Juízo da 10ª Vara Cível desta comarca AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, movida por Társio, o atual proprietário do imóvel, imóvel este objeto desta demanda, requerendo a quitação das parcelas vencidas, descritas na inicial. Ademais, a ação já tramita com despacho favorável ao Autor. Portanto deve a presente ação ser remetida ao Juízo prevento, tendo em vista que este já proferiu o primeiro despacho favorável, sendo assim fica evidente a conexão. AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE O objeto desta ação é um imóvel que teve sua propriedade transferida no ano de 2012 ao Társio, após este, ter celebrado contrato de compra e venda com o Réu. Ensejando desta forma a segunda preliminar, pois falta legitimidade passiva, devendo figurar no polo passivo o proprietário Társio e não o Réu que deixou de ser proprietário, repetindo-se, em 2012. II – DO MÉRITO DO MÉRITO PROPRIAMENTE DITO A presente ação foi proposta pelo Condomínio Do Edifício Bandeirante, objetivando o adimplemento das cotas condominiais em atraso e não pagas de agosto de 2012 a junho de 2013. Porém não é parte legitima o demandado, uma vez que, a dívida cobrada recai sobre o imóvel, por ser uma obrigação propter rem, ou seja, acompanha a coisa, desta forma sendo parte legítima o proprietário do imóvel. Ocorre que, o Réu transferiu a propriedade do referido imóvel a Társio no ano de 2012, por meio de escritura pública, nesta mesma data o adquirente imitiu-se na posse do mesmo, e desde então, residindo no imóvel, conforme artigo 1345 do CC/02. Contudo, o Réu auxiliou o proprietário do imóvel a ingressar com Ação de Consignação em Pagamento, a fim de quitar as dividas do seu imóvel, e assim foi feito, perante o Juízo da 10ª Vara Cível desta comarca, como já mencionado acima. Por fim cabe ressaltar que o então Síndico do Condomínio tinha total conhecimento da venda do imóvel. III – DO PEDIDO o acolhimento da preliminar de conexão, remetendo-se os autos à 10ª Vara Cível desta comarca; o acolhimento da preliminar de ausência de legitimidade, a extinção do feito sem exame do mérito; a improcedência do pedido autoral; a condenação do autor aos ônus sucumbências. IV – DAS PROVAS Protesta por todos os meios de provas em direito admitidos na amplitude do artigo 369 do NCPC. Nestes Termos Pede Deferimento Local E Data Advogado/OAB
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