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Resumo de Fisio AV1

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Resumo de Fisiologia
Sensibilidade somatica
Sensibilidade somatica: propriedade do organismo vivo de perceber as modificações do meio externo e interno
Receptor: Organelas sensíveis a uma mudança de estimulo
Potencial receptor: Quanto mais forte é o estimulo, maior o potencial receptor, então produz um numero maior de impulsos e a informação sobre a intensidade do estimulo gera uma resposta. O potencial receptor varia em função da intensidade
Código da informação sensitiva: codificação da intensidade de um estimulo sensitivo para gerar uma resposta
Sensibilidade somatica superficial: Detecta estímulos externos superficiais e depende de receptores superficiais
Receptores localizados na superfície corporal: Mecanorreceptores (Receptor de tato e pressão), termorrecetores (receptores de temperatura) e nociceptores (receptores de dor) 
Sensibilidade somatica profunda (ou proprioceptiva): sinaliza ao SN a respeito de tônus muscular, articulação e tendão
Receptores envolvidos com a sensibilidade profunda:Receptores musculares (fuso muscular) – músculos esqueléticos, órgãos tendinosos de Golgi e tendões; Mecanorreceptores – capsulas articulares
Axônios (ou fibras) dos neurônios aferentes que conduzem os impulsos da sensibilidade somatica chegam a medula espinhal através de que raízes nervosas: Dorsais, fazendo um caminho dorsal e se inserindo na medula espinhal dorsalmente
Feixes nervosos ascendentes presentes nos cordões posteriores da medula espinhal e função neurofisiológica:Grácil e cuneiforme. Levam estímulos da sensibilidade profunda
Núcleos onde ocorre a primeira sinapse dos feixes nervosos dos cordões posteriores e localização no SNC:Cuneiforme e grácil. No córtex cerebral
Os impulsos nervosos que se propagam pelos feixes dos cordões posteriores ate os núcleos onde ocorre a primeira sinapse são representativos da sensibilidade: Do lado oposto do corpo, fazem seu caminho normal ate a 1ª. Sinapse e depois atravessam o neuroeixo para chegar ao talamo
Feixes nervosos ascendentes presentes nos cordões anterolaterais da medula espinhal e local da medula onde ocorre a primeira sinapse nestes feixes e se há ou não cruzamento destas vias nervosas após a sinapse: Espinotalamico lateral e ventral. A 1ª. Sinapse na medula ocorre na massa cinzenta e ocorre o cruzamento
Feixes nervosos dos cordões anterolaterais e função neurofisiológica: Espinotalamico lateral – levam impulsos de dor e temperatura. Espinotalamico ventral- tato e pressão 
Núcleos nervosos em que ocorre a segunda sinapse antes da projeção dos impulsos da sensibilidade no córtex cerebral e Localização no SNC: No tálamo, localizado no córtex cerebral
Lobo e giro do córtex cerebral em que são projetados os impulsos da sensibilidade somática e nome da área cortical:Giro pos central, lobo parietal – área sensitiva
Homúnculo sensitivo: desenho baseado nos locais do córtex que representa as áreas do corpo
Fenômeno da dor no local de atuação de um estimulo nociceptivo na superfície corporal se manifesta em duas fases: a primeira mais intensa e com localização mais precisa e a segunda com a sensação mais difusa de uma “queimadura”: A dor é dividida em fase aguda – dor intensa e localizada que age sobre o neuronio; e fase crônica – ocorre depois da aguda e o animal sente uma dor mais difusa que é mediada pelo neurônio C que não tem bainha de mielina, então os impulsos passam mais lentamente
Mecanismo de controle do portão (gate control) na modulação da sensibilidade nociceptiva e localização no SNC:Controla a passagem dos impulsos de dor para o córtex para evitar uma sensação de dor muito intensa e causar choque no animal
Opioides endógenos e mecanismo de liberação e atuação destas substancias na modulação da sensibilidade nociceptiva: Substancias produzidas pelo próprio organismo e liberadas quando o animal sente dor. São liberadas da papoula e atuam na medula espinhal
Função do centro nervoso no arco reflexo: faz sinapse entre as vias aferente e eferente
Principal neurotransmissor excitatorio liberado nas terminações dos neurônios aferentes nociceptivos no mecanismo de controle do portão: glutamato
Principal neurotransmissor liberado nos neurônios inibitórios da substancia gelatinosa, no mecanismo de controle do portão: acido gama aminobutilico 
Impulsos da sensibilidade somática são também desviados para a substancia reticular e daí, através de núcleos talâmicos, são projetados de maneira difusa ou inespecífica no córtex cerebral. Explicar o significado deste mecanismo neurofisiológico: é uma projeção de impulsos inespecíficos que mantem a posição no córtex cerebral
Mecanismo de liberação da substancia P em ramificações das fibras aferentes nociceptivas quando ocorre uma lesão na pele: propagação dos impulsos em sentido contrario
Duas substancias liberadas quando há uma lesão na pele que estimulam as terminações nociceptivas: bradicinina...
Motricidade somatica
Principio da convergência ou da via final comum e seu significado na compreensão dos mecanismos da motricidade somática: Os motoneuronios emitem um prolongamento que vai para o músculo, mas não há um motoneuronio especifico para cada tipo de movimento, todos os movimentos são desencadeados no mesmo motoneuronio
Movimentos involuntários: é reflexo, tem ação inconsciente e é realizado pelos feixes rubroespinhais, vestíbuloespinhais e reticuloespinhais no sistema extrapiramidal. Ex: movimentos peristálticos
Movimentos voluntários: tem ação consciente e é realizado pelos feixes piramidais no sistema piramidal. Ex: movimentos da musculatura esquelética como estender os braços para pegar algo
Lobo e giro do córtex cerebral em que são originados os impulsos da motricidade somática voluntaria: Lobo parietal, giro pré-central
Feixes piramidais (corticoespinhais ou corticomedulares) e seus trajetos descendentes no encéfalo e na medula espinhal e sua função neurofisiológica: feixe direto, que se origina no córtex e segue do mesmo lado de origem e ao chegar ao segmento medular, cruza para o outro lado. Feixe cruzado que se origina no córtex e cruza para o outro lado, na altura da decussação das pirâmides, que é uma estrutura anatômica correspondente ao cruzamento dos feixes
Percentagem de fibras motoras contidas nos feixes piramidais: Feixe piramidal direto (10 a 20%)- uma lesão nele não altera muito o movimento e feixe piramidal indireto (80 a 90%)- lesão altera o movimento
Motoneuronios que constituem a via final comum da motricidade somática e localização de seus corpos celulares: Motoneuronio alfa (controla contração muscular) e gama (aumenta ou diminui sensibilidade do fuso muscular). Corpos celulares localizados no corno ou haste ventral da medula espinhal
Feixes descendentes rubro espinhais: Se originam no núcleo rubro e se inserem na medula espinhal. Controlam movimentos associados, complementando os movimentos voluntarios
Papel neurofisiológico dos núcleos basais (ou da base do cérebro): São neurônios na base do cérebro, atuam na recepção de feixes da área motora e transmissão de impulsos O mau funcionamento pode gerar tremores musculares
Papel neurofisiológico do cerebelo na motricidade somática e importância dos mecanismos de feedback existentes entre ele e o córtex cerebral: O cerebelo é importante para o controle e coordenação motora, responsável pelo aprendizado motor e rastreia os acontecimentos sensoriais de movimentos externos. Regula a produção do movimento
Sintoma motor decorrente de uma alteração na função cerebelar: Ataxia, compromete a marcha
Localização dos receptores envolvidos com os mecanismos equilibratorios e nome dos receptores sensíveis a aceleração linear e a aceleração angular: No ouvido interno. Os canais semi circulares são sensíveis a movimentos de aceleração angular e o utrículo e saco são sensíveis a movimentos de aceleração linear
Nervo craniano que trás os impulsos dos receptores do equilíbrio para o sistema nervoso central e seu ramo envolvido com a função equilibratoria: VIII par – vestíbulo coclear. A função equilibratoria esta envolvida com o nervo vestibularque é ramo.
Núcleos que recebem no SNC os impulsos da função equilibratoria e localização no SNC e feixes motores descendentes que se originam nestes núcleos: Nucleos vestibulares, localizados na medula oblonga, e os feixes que se originam são os feixes vestíbulo espinhais
Nucleos basais: relacionados com movimentos de associação do corpo. Qualquer problema neles pode alterar os movimentos
Perturbação motora decorrente de uma alteração na função equilibratoria e sua origem: Labirintite, inflamação do labirinto que afeta o equilíbrio. Sua origem vem do labirinto, onde estão localizadas estruturas como o saco e utriculo
Mecanismo de enjôo de movimento durante viagens de navio, de trem ou de avião: Os nucleos vestibulares na medula oblonga estabelecem contatos com os centros de vomito provocando cinestose pelo equilíbrio do corpo
Reflexo miotatico e sua importância na regulação do tônus muscular: Contração automática determinada pelo fuso muscular em resposta ao estiramento das fibras musculares. Auxilia na manutenção do grau de contração do músculo e ajuda no processo antigravitario
Feixes motores descendentes que controlam o reflexo miotatico e seu local de origem no SNC e o seu mecanismo de funcionamento no controle do reflexo: Feixes reticulo espinhais , que se originam da formação reticular localizada no tronco cerebral. Inibição no feixe inibitório da via motoneuronio alfa e feixe excitatorio no motoneuronio gama
Lesões medulares não provocam paralisias espastica, mas apenas paralisias flácidas: Pq nas lesões medulares ocorre o rompimento dos feixes reticulo espinhais, comprometimento do reflexo miotatico e ausência de tônus muscular
Feixe motor cujo mau funcionamento causa paralisia com espasticidade: feixe reticulo espinhal
Principio da inervação recíproca dos músculos antagonistas e mecanismo neural determinante deste fenomeno: Este mecanismo garante que 2 musculos de ações opostas não contraiam ao mesmo tempo. Quando um contrai o outro relaxa 
Localização no córtex cerebral dos corpos celulares dos neurônios piramidais e feixes descendentes motores originados destas células: na área motora. Feixes piramidais corticoespinhais
Sistema nervoso autônomo
Origem, no SNC da inervação vegetativa simpática:Toracolombar
Origem, no SNC da inervação vegetativa parassimpática: craniosacral
Nervo parassimpático responsável pela inervação do maior numero de estruturas viscerais: X- vago ou pneumogastrico
Nervo parassimpático responsável pela inervação das vísceras pélvicas: Nervo pelvico
Organização neuronal e significado neurofisiológico da cadeia ganglionar simpática paravertebral: O impulso do neurônio pré-ganglionar, alem de produzir impulso para uma víscera, também estimula neurônios que vão para outra viscera
Neurotransmissores liberados nos neurônios pré e pos ganglionares simpáticos e parassimpáticos: Nos pré e pós parassimpáticos acetilcolina e no pós simpático noradrenalina
Gânglio vegetativo: Região onde ocorre a sinapse
Efetor visceral: Estrutura nas vísceras que responde ao SN autonomico
Receptores adrenérgicos: Alfa e beta
Receptores colinérgicos: Nicotínico - tipo N (músculo liso) e muscarinicos N (glândulas secretoras)
Inervação da medula da glândula adrenal e o neurotransmissor liberado: Neurônios pré ganglionares. Adrenalina
Efeitos do simpático no coração: aumenta FC, a força contrátil e a automaticidade 
Efeitos do simpático no olho: dilatação da pupila e relaxamento da musculatura ciliar (ajusta para visão distante)
Efeitos do simpático nos esfíncteres: contraem
Efeitos do simpático nos vasos da musculatura estriada somatica: dilatação
Efeitos do simpático no fígado: glicogenolise e gliconeogenese
Efeitos do simpático no músculo pilomotor: piloereção
Efeitos do simpático no baço e no rim: secreção
Efeitos do simpático na genitália masculina: ejaculação
Efeitos do simpático na bexiga: relaxamento do fundo e contração do trigono e esfincter
Efeitos do parassimpático no coração: diminui FC, a força contrátil e a automaticidade
Efeitos do parassimpático no olho: constrição da pupila (miose) e contração da musculatura ciliar
Efeitos do parassimpático nos vasos sanguíneos do tecido erétil: dilatação
Efeitos do parassimpático no trato gastrointestinal: aumento da motilidade, da dilatação e da secreção das gls.
Efeitos do parassimpático nos brônquios: contrição e aumenta secreção das glândulas
Efeitos do parassimpático na bexiga: relaxamento do trigono e esfincter e contração do fundo
Efeitos do parassimpático na secreção biliar e pancreática: aumento
Receptor adrenérgico encontrado na musculatura lisa dos brônquios e situação em que ele pode ser estimulado fisiologicamente: Broncodilataçao pela adrenalina que foi liberada, isso facilita o mecanismo de captação de oxigênio
Significados fisiológicos da piloereção: Termorregulador, defesa contra lesão e psicológico
Diferença dos efeitos da inervação simpática no útero grávido e não grávido: No não gravido inibe as contrações e no grávido estimula
Efeito do simpático nas arteríolas da pele quando um animal se encontra em um ambiente frio: Vaso constrição diminui o fluxo sanguíneo diminuindo a perda de calor
Participação do SN vegetativo nos mecanismos da ereção e ejaculação: parassimpático

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