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UNIOESTE-UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CAMPUS MARECHAL CÂNDIDO RONDON
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CURSO DE ZOOTECNIA
TRABALHO OPITATIVA I
RELAÇÃO SOLO PATAGEM
Docente: Prof. Dr. Eduardo E. Mesquita 
Acadêmicos: Cleber Sônego
Paraná
Agosto de 2013
RENOVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS CULTIVADAS
	A reabilitação ou reforma das áreas degradadas pode apresentar uma contribuição significativa para melhoria da receita da propriedade pecuária, bem como no desenvolvimento socioeconômico da região, ao mesmo tempo em que poderá ter reflexos positivos sobre a preservação ambiente.
	O conhecimento de algumas causas poderá ajudar a identificar o nível de degradação da pastagem, para poder definir a estratégia a ser utilizada na recuperação ou reforma da pastagem.
DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS 
	A degradação é definida como sendo o processo progressivo de perda de vigor de crescimento, perda da produtividade e capacidade de recuperação natural das pastagens, para sustentar os níveis de produção e qualidade exigidos pelos animais, assim como o de superar os ataques de pragas e doenças, podendo chegar à degradação avançada dos recursos naturais.
PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS
	As perdas de condições desejáveis do solo relacionadas ao crescimento de plantas e ao ambiente podem ser de origem física, química ou biológica. A compactação e a erosão são sintomas claros de degradação física do solo. A degradação biológica está associada à redução de matéria orgânica, à presença e ação dos organismos do solo. Já a degradação química é reflexo da retirada ou saída de nutrientes do solo e/ou a presença de elementos tóxicos ou desbalanceados, que são prejudiciais ao crescimento da planta.
CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS
Manejo inadequado da pastagem.
O manejo inadequado do pasto tem grande influencia na degradação das pastagens. Um dos grandes erros cometidos pelos produtores é desrespeitar as necessidades e condições de uso da forrageira.
O rebaixamento demasiado do pasto, faz com que a forrageira perca sua capacidade de recuperação, exigindo um tempo maior de descanso para novo pastejo; caso isso não aconteça, a planta forrageira vai reduzir sua capacidade produtiva. Diante dessa situação, o pecuarista deveria reduzir a lotação animal, o que acaba não acontecendo e fatalmente a pastagem entra em processo de degradação.
Lotação animal incompatível com a produção de forragem.
A taxa de lotação animal empregada pelos produtores não leva em conta a produção de forragem ao longo do ano. É comum os pecuaristas colocarem um determinado número de animais nas pastagens de sua propriedade, sem levar em consideração o crescimento e o aumento de peso dos animais ou o aumento da quantidade de animais pela sua reprodução. Também não é levado em consideração o ciclo de crescimento do capim que se desenvolve bem no verão e tem seu crescimento reduzido durante o inverno. Com isso, há uma menor disponibilidade de alimento na época fria do ano para satisfazer a necessidade do rebanho. Diante dessa realidade, é necessário reduzir a quantidade de animais nas pastagens durante o inverno por meio da comercialização ou fazer a suplementação estratégica deles.
Deficiência de nutrientes no solo.
A demanda de nutrientes pelas plantas forrageiras está em função do tipo de solo, nível de adubação, espécie utilizadas e intensidade de uso da pastagem. Dessa forma, a queda de vigor e disponibilidade de forragem pode ser fruto principalmente da baixa disponibilidade dos nutrientes: fósforo, nitrogênio e potássio.
Espécie forrageira inadequada às condições de clima e solo.
Algumas pastagens ficam degradadas mais rapidamente que outras porque foram formadas com forrageiras não adaptadas às condições de solo e de clima do local, ou com forrageiras de hábito de crescimento inadequado ao relevo da área.
Influencia do clima.
O período da seca ou inverno, quando prolongado e severo, pode reduzir o vigor e a capacidade de competição das pastagens, favorecendo o estabelecimento de plantas invasoras. Por outro lado, a umidade excessiva durante a época chuvosa pode favorecer a proliferação de doenças e pragas. Geada também podem acelerar o processo de degradação das pastagens.
Ocorrência de pragas e doenças.
Embora exista um grande número de pragas e doenças nas pastagens, apenas algumas delas devem ser consideradas. Dentre as pragas mais importantes associadas à degradação estão a cigarrinha, o cupim e as formigas.
Infestação por plantas invasoras.
As plantas invasoras devem ser vistas mais como uma consequência da degradação das pastagens do que como uma causa, uma vez que apresentam comportamento oportunista, ocupam espaços deixados pelas forrageiras e aproveitam-se dos nutrientes disponíveis no solo, além de provocar sombreamento sobre a forrageira.
Deficiência na formação das pastagens
A má-formação inicial das pastagens é outro fator que contribui para a sua degradação, que pode ser causada pela ausência ou mau uso de alguns dos itens abaixo.
Praticas de conservação de solos.
Preparo do solo.
Falta da correção da acidez dos solos.
Ausência de adubação.
Sistema e métodos de plantio.
Ausência do controle inicial de plantas invasoras.
Ausência de manejo animal na fase de formação.
Ausência de adubação de manutenção.
Métodos e épocas inadequadas para controle de invasoras.
Uso do fogo como rotina.
RECUPERAÇÃO E REFORMA
RECUPERAÇÃO.
	Recuperar uma pastagem consiste no restabelecimento do vigor de produção da forrageira, mantendo a mesma espécie forrageira. É uma atividade que exige planejamento e visão em médio e longo prazo, pois visa restabelecer as condições produtivas das pastagens.
	Devem ser realizadas algumas intervenções para controlar a degradação da pastagem:
Praticas de conservação de solos (controle de erosões)
Quando as pastagens apresentam problemas de erosão, recomenda-se implantar as praticas de conservação de solos e melhorar o manejo das pastagens, visando ao controle do escorrimento de água e, com a melhor cobertura do solo, reduzir os danos provocados pela erosão.
Manejo inadequado da pastagem.
O processo de degradação das pastagens pode ser reversível por meio de melhorias no manejo das pastagens, utilizando as seguintes alternativas ou em conjunto:
Redução na taxa de lotação.
Vedação da pastagem em épocas estratégicas.
Piqueteamento da pastagem.
Essa medidas devem ser tomadas logo após o surgimento dos primeiros sinais de degradação
Deficiência de nutrientes.
No caso de deficiência de nutrientes, a recuperação se faz com aplicação de corretivos e de adubos.
Aplicação de corretivos: A utilização de corretivos se faz por meio da distribuição de calcário, visando neutralizar elementos indesejáveis ou diminuir a acidez.
Aumento da fertilidade do solo: Há uma relação entre fertilidade dos solos e produtividade da pastagem: assim, a adubação química ou orgânica reduzem a possibilidade de degradação das pastagens.
RECUPERAÇÃO E RENOVAÇÃO DIRETA
	Entende-se por recuperação direta de pastagens as praticas mecânicas e químicas aplicadas a uma pastagem com o intuito de revigorá-la sem substituir a espécie forrageira existente. Entre as operações mecânicas incluem-se a aplicação superficial à lanço de insumos, escarificação, subsolagem, gradagem e aração. Nas opções químicas estão a calagem, a gessagem e a adubação.
RECUPERAÇÃO E RENOVAÇÃO INDIRETA
	A recuperação indireta de pastagens degradadas pode ser compreendida como aquela efetuada através de praticas mecânicas, químicas e cultivares, utilizando-se de uma pastagem anual ou de uma lavoura anual de grãos por um certo período de tempo afim de revigorar a espécie forrageira existente.
INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUARIA
	A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) pode ser definida como a diversificação, rotação, consorciação e/ou sucessão das atividades de agricultura e de pecuária dentro da propriedade rural de forma harmônica, constituindo um mesmo sistema, de tal maneira que haja benefícios para ambas. Nesse sistema é possível manter a terra ocupada por mais tempo do que em sistemasde agricultura convencional, pois após a colheita é possível utilizar a pastagem que se desenvolveu junto com a cultura. 
	Esse sistema pode ser também utilizado para agregar valor na reforma de áreas de pastagem, pois pode-se fazer a correção e adubação do solo para a lavoura, colhendo-se seus produtos e mantendo a pastagem em seguida por período indeterminado. Dessa forma se integra a nutrição da lavoura com a da pastagem, pois os nutrientes fornecidos na adubação da cultura que não forem exportados, permanecerão no solo e poderão ser absorvidos pela planta forrageira. O plantio consorciado entre Milho + Pastagem, é uma excelente alternativa para o pecuarista. A adoção desse sistema, quando feito de maneira correta, permite a produção de silagem de qualidade e o estabelecimento de uma pastagem altamente produtiva que permitirá ganhos extras em arrobas além de cobertura do solo para o plantio direto.
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