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Introducao a Farmacologia

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Introdução à Farmacologia – aula 01
 INTRODUÇÃO À FARMACOLOGIA
Farmacologia (do grego pharmakon, "medicamento" e logos, "estudo"), é o estudo das drogas, dos medicamentos e dos venenos, sob os aspectos de sua obtenção, preparação, ação e efeitos nos organismos vivos. 
Estudo dos fármacos: fonte, solubilidade, absorção, destino no organismo, mecanismo de ação, efeito, reação adversa
Como estudar farmacologia?
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- DEFINIÇÕES:
FÁRMACO: estrutura química conhecida, que apresenta propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função.
MEDICAMENTO: fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente. Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.
DROGA: substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica.
REMÉDIO: substância animal, vegetal, mineral ou sintética e procedimentos usados com intenção benéfica.
PLACEBO: tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência do principio ativo).
MEIA VIDA PLASMÁTICA: tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado fármaco seja reduzida pela metade. Supondo então que a concentração plasmática atingida por certo fármaco seja de 100 mcg/mL e que sejam necessários 45 minutos para que esta concentração chegue a 50 mcg/mL, a sua meia-vida é de 45 minutos.
DOSAGEM DE MANUTENÇÃO: é a dose necessária para que se mantenha uma concentração plasmática efetiva. Utilizada na terapia de dose múltipla, para que se mantenha a concentração no estado de equilíbrio estável.
DEPURAÇÃO DE FÁRMACO (Clearance): é a medida da capacidade do organismo em eliminar um fármaco. Esta medida é dada pela soma da capacidade de biotransformação de todos os órgãos metabolizados. Assim, se um fármaco é biotransformado nos rins, fígado e pulmões, o clearance total é a soma da capacidade metabolizadora de cada um desses órgãos, isto é, é a soma do clearance hepático com o clearance renal com o clearance pulmonar.
MECANISMO DE AÇÃO: refere-se à interação bioquímica específica através da qual uma droga produz um efeito farmacológico. Um mecanismo de ação usualmente inclui um "alvo" molecular específico no qual a droga liga-se, a uma enzima ou receptor
TOLERÂNCIA: é a diminuição da resposta ao fármaco. Clinicamente é observada quando a dosagem de um fármaco precisa ser aumentada para obter o mesmo efeito.
DEPENDÊNCIA: ocorre quando o paciente necessita de um fármaco para manter a fisiologia normal do seu organismo.
ABSTINÊNCIA: ocorre quando o fármaco deixa de ser administrado ao paciente. Em geral, os sintomas da retirada são opostos aos efeitos obtidos com o fármaco.
INDUÇÃO ENZIMÁTICA: é uma elevação dos níveis de enzimas ou da velocidade dos processos enzimáticos, resultantes em um metabolismo acelerado do fármaco.
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: queda na velocidade de biotransformação, resultando em efeitos farmacológicos prolongados e maior incidência de efeitos tóxicos do fármaco.
FARMACOCINÉTICA: inter-relação dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação do fármaco no organismo. 
“ O QUE O ORGANISMO FAZ COM O MEDICAMENTO ”
FARMACODINÂMICA: efeitos bioquímicos e fisiológicos das drogas e seus mecanismos de ação. 
“ O QUE O MEDICAMENTO FAZ COM O ORGANISMO ”
- FORMAS FARMACÊUTICAS: 
Medicamentos dispostos para o uso imediato, resultante da mistura de substâncias adequadas para determinadas finalidades terapêuticas (como um medicamento se apresenta: comprimidos, cápsulas, injetáveis, etc.):
- maneira como as drogas se apresentam para o uso.
- de acordo com a forma farmacêutica, têm-se a via de administração. 
 	São preparações constituídas por um ou mais fármacos associados às substâncias auxiliares adjuvantes:
Corretivos de sabor, excipientes, veículos, corretivos
Desprovidos de atividade terapêutica
Influência na extensão e velocidade de absorção (biodisponibilidade)
Facilitação na administração de medicamentos (mascarar sabor, odor)
Propiciar doses precisas.
- COMPONENTES DE UMA FÓRMULA FARMACÊUTICA:
Substância Ativa: o componente da formulação responsável pelas ações farmacológicas.
- Base: é a substância ativa com maior atividade farmacológica, quer pelo seu potencial de ação, quer pelo seu volume.
- Adjuvante: outra(s) substância ativa(s) que complementam a ação da base.
Veículo: confere forma e volume, gerando maior estabilidade.
- Excipiente: é o veículo que tem ação passiva destina-se a dar forma, aumentar o volume;
- Intermediário: estabilidade física e homogeneidade.
Corretivo: visa corrigir o produto final em suas propriedades organolépticas e visuais.
- Edulcorantes: conferem sabor agradável à preparação.
- Corantes: conferem cor as formas farmacêuticas. 
- FORMA FÍSICA
Comprimidos: medicamento ou medicamentos em pó, sob compressão em geral, de forma circular.
 Drágeas: são grânulos com medicamento ou medicamentos envolvidos em camada de açúcar, polidos e coloridos.
 Pílula: pequenas drágeas.
 Cápsulas: medicamento ou medicamentos em pó ou grânulos, envolvido em gelatina solúvel, que deve ser dissolvido no intestino.
Supositório: forma alongado, sendo sua base de glicerina, gelatina ou manteiga de cacau.
 Xarope: medicamento + açúcar + água.
 Elixir: medicamento + açúcar + álcool.
 Emulsão: combinação de dois líquidos que não se misturam, devendo ser agitada antes de usar.
- VIAS DE ADMINSTRAÇÃO DE FÁRMACOS:
A administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da terapêutica implementada e, dessa forma, uma melhora no quadro clínico do paciente. Para tanto, deve-se ter conhecimento de alguns dados quanto ao processo de administração: informações farmacológicas do medicamento (farmacocinética, farmacodinâmica, dose máxima e efetiva, além do intervalo entre as doses etc.), bem como métodos, vias e técnicas de administração. 
O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente. As condições do paciente determinam, muitas vezes, a via de administração de certas drogas. Todavia, inúmeros problemas limitam a administração de drogas, por isso as vias utilizadas para administração de fármacos apresentam contra-indicações em alguns casos específicos.
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