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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – CAMPUS XI Análise e Desenvolvimento de Sistemas –5º PERÍODO – NOITE 2015.2 ENGENHARIA DE USABILIDADE Professor: Fábio Marcos Acessibilidade e a Lei CESAR JUNIOR DE OLIVEIRA – 2013.07.25253-2 Acesso à Informação e à Comunicação “No mundo atual de informações disponibilizadas globalmente, os projetistas de aplicações Web se deparam com o desafio de atender a uma ampla gama de usuários com diferentes necessidades e restrições. Acessibilidade é o conceito chave que permeia o conjunto de critérios a serem considerados para enfrentar esse desafio.” Diretrizes do Web Content Accessibility Guidelines 1.0 O WCAG 1.0 é composto por um conjunto de 14 diretrizes de acessibilidade, e cada diretriz possui pontos de verificação (checkpoints). Esses pontos são classificados por níveis de prioridade e cada um demanda uma técnica para implementar o WCAG 1.0. 1. Fornecer alternativas para conteúdo sonoro e visual Esta diretriz indica a necessidade de disponibilizar conteúdo que, ao ser apresentado ao usuário transmita em essência, as mesmas funções e finalidade que o conteúdo sonoro ou visual. Assim, deve-se fornecer um equivalente textual a cada elemento não textual. 2. Não recorrer apenas à cor Deve-se garantir a percepção do texto e dos elementos gráficos do documento, mesmo quando são vistos sem cores. Assim, deve-se assegurar que todas as informações veiculadas por meio de cores estejam também disponíveis sem cor, por exemplo, a partir de informações do contexto ou de marcação apropriada. 3. Utilizar corretamente marcações e folhas de estilo Esta diretriz indica a necessidade de se utilizar marcação nos documentos com os elementos estruturais adequados e controlar a apresentação por meio de folhas de estilo, em vez de elementos de apresentação e atributos. 4. Indicar claramente qual o idioma utilizado Utilizar marcações que facilitem a pronúncia e a interpretação de abreviaturas ou de texto em língua estrangeira é imprescindível. Deve-se identificar claramente quaisquer mudanças de idioma no texto de um documento, bem como nos equivalentes textuais. 5. Criar tabelas passíveis de transformação harmoniosa Deve-se assegurar que as tabelas têm as marcações necessárias para poderem ser transformadas de forma harmoniosa por navegadores acessíveis e outros agentes do usuário. Em tabelas de dados, é preciso identificar os cabeçalhos de linha e de coluna. 6. Assegurar que as páginas dotadas de novas tecnologias sejam transformadas harmoniosamente As páginas devem ser acessíveis mesmo quando as tecnologias mais recentes não forem suportadas ou tenham sido desativadas. Deve-se organizar os documentos de tal forma que possam ser lidos sem a necessidade de recorrer a folhas de estilo. 7. Assegurar o controle do usuário sobre as alterações temporais do conteúdo Deve-se possibilitar a interrupção momentânea ou definitiva do movimento, intermitência, transcurso ou atualização automática de objetos e páginas. Deve-se evitar páginas contendo movimento, até que os agentes de usuário (navegadores e similares) possibilitem a imobilização do conteúdo. 8. Assegurar a acessibilidade direta em interfaces integradas pelo usuário: a interface com o usuário deve obedecer a princípios de design para a acessibilidade Acesso independente de dispositivos, operacionalidade pelo teclado, emissão automática de voz (verbalização). 9. Projetar páginas considerando a independência de dispositivos É imprescindível utilizar funções que permitam a ativação de elementos de página por meio de uma grande variedade de dispositivos de entrada. 10. Utilizar soluções provisórias ou de transição Deve-se utilizar soluções de acessibilidade transitórias, para que as tecnologias de apoio e os navegadores mais antigos funcionem corretamente. 11. Utilizar tecnologias e recomendações do W3C Deve-se utilizar tecnologias do W3C (de acordo com suas especificações) e seguir as recomendações de acessibilidade. 12. Fornecer informações de contexto e orientações É fundamental fornecer contexto e orientações para ajudar os usuários a compreenderem páginas ou elementos complexos. 13. Fornecer mecanismos de navegação claros Deve-se fornecer mecanismos de navegação coerentes e sistematizados (informações de orientação, barras de navegação, mapa do site) de modo a aumentar a probabilidade de uma pessoa encontrar o que procura em um dado site. 14. Assegurar a clareza e a simplicidade dos documentos Deve-se assegurar a produção de documentos claros e simples, para que sejam mais fáceis de compreender. Deve-se também utilizar a linguagem mais clara e simples possível, adequada ao conteúdo do site. Análise de acessibilidade dos sites: Existe uma grande quantidade de páginas Web que não seguem padrões de acessibilidade, e possuem diversas barreiras ao acesso por pessoas com necessidades especiais e usuários de dispositivos com capacidade reduzida de exibição. Para exemplificar um dos tipos de problemas de barreiras em páginas na Web, pode-se observar que os três exemplos, apesar de seguirem os padrões, falharam por não apresentarem acesso para pessoas com necessidades especiais. Nos exemplos a seguir, verifica-se que, além dos, padrões são disponibilizadas opções para utilização em diferentes tamanhos de fonte (na barra superior à direita) acessível para deficientes visuais, e o site com descrição em braille da adeva. Referências http://paginapessoal.utfpr.edu.br [Barbosa, 2003] Barbosa, M. B. (2003). Elaboração de normas técnicas voltadas à acessibilidade. [Rocha and Baranauskas, 2003] Rocha, H. V. and Baranauskas, M. C. C. (2003). Design e Avaliação de Interfaces Humano-Computador. EdUnicamp. [Serpro, 2004] Serpro (2004). Acessibilidade na Web. Disponível online em http://www.serpro.gov.br/acessibilidade.
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