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“becos entre portas” – Czar D’alma. 18/09/15. ( blogger http://poemasdalma.blogspot.com/) Quando a euforia era uma porta aberta E eu me embriagava dos meus sonhos Por não poder tocar em ti Eu era assim, quase feliz. Quando o silêncio me calava o desejo Por desejar me calar. Logo, me vejo. Meus delírios tinham rosto e voz... Quase todos composto de teu corpo. Não é por me calar que abro a porta Mas, pelo desejo de te abraçar de volta. Em meio a quase tudo, há sempre desejo. Quando não estou pensando em ti, refreio. Então, abro uma janela na esperança de sorrir... Essa cachaça chamada cobiça me fascina Quando em quando eu penso ti. Não tenho escritos delirantes, tenho você. A coisa que me cala, o rosto que me veste a prece e a peste. Ao acordar de cada fantasia, nessa realidade carnaval. Onde eu sou o que não desejo, mas, a minha máscara. Em rumo ao meu próprio final. “becos entre portas” – Czar D’alma. 18/09/15.
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