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psicologia aula 5

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Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Patricia Rossi Carraro
Aula 5
Desenvolvimento da personalidade e social nos dois primeiros anos de vida.
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Desenvolvimento da Personalidade
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Para Papalia, Olds e Feldman (2008) desde o início os bebês demonstram também personalidades distintas, as quais refletem influências inatas e ambientais.
www.blogdozebrao.com.br 
 A partir do nascimento, os autores afirmam que o desenvolvimento da personalidade estaria interligado com os relacionamentos sociais significativos vivenciados pelas crianças. 
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Cória-Sabini (2011) nos mostra que a principal tarefa nesta etapa é a construção da noção do eu. Dará uma vaga consciência de si mesma como ser individual.
É necessário que a criança diferencie dois fatores: as sensações que têm origem em suas necessidades orgânicas e as respostas que o adulto dá a essas sensações. 
Exemplo: a troca de fraldas.
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Os cuidados que o bebê recebe fazem com que ele desen­volva também o sentimento de confiança básica. Esta se define pela certeza de que as necessidades serão atendidas assim que forem manifestadas. 
Erik Erikson - estudioso da evolução psicossocial do ser humano, chama esta fase idade da confiança x desconfiança. 
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A base do “aprender a ser” está no prazer que a criança sente ao ser pegada no colo, ao ser embalada com cantigas de ninar e quando as pessoas falam com ela com carinho.
A confiança se desenvolve como consequência de um clima emocional estável que estimula e nutre a capacidade inerente da criança de se tornar uma personalidade segura. 
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macmagazine.com.br 
Vídeo
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Desenvolvimento Social
Os bebês têm necessidades de cuidado e afeto e a satisfação destas tende a contribuir para o estabelecimento de vínculos emocionais com pais ou seus cuidadores. 
hypescience.com
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O contato com os irmãos e outras crianças afeta o desenvolvimento cognitivo e psicossocial dos bebês. 
aprenderabrincar.com
A maior parte das interações sociais da criança nos seus dois primeiros anos de vida é com o adulto.
www.mildicasdemae.com.br 
Nos dois primeiros meses, ela sorri para o rosto da mãe e do pai. 
Por volta dos três meses, já apresenta sinais de consciência social, tais como deixar de chorar à aproximação de alguém, fazer movimentos e prestar atenção na voz da pessoa adulta.
Entre cinco e sete meses, aproximadamente, a maioria das crianças tornam-se capazes de distinguir as pessoas estranhas das familiares.
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Até aproximadamente os nove meses de idade, as crianças mostram pouco interesse na interação com outros bebês.
Antes de um ano, alguns bebês prestam um pouco de atenção quando outro chora e balbuciam para receber atenção dos companheiros. 
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www.espacovidagoiania.com.br 
Os bebês diferem muito quanto à aceitação de estranhos. 
Alguns se esquivam de todas as pessoas que não lhes são familiares, outros brincam e acolhem bem todos os que deles se aproximam. 
Dois fatores interferem nessa conduta: a experiência que tiveram com estranhos e o grau de liberdade dado pelos pais.
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Só por volta dos dois anos é que gradualmente se iniciam as atividades lúdicas interativas.
Antes dessa idade, embora as crianças possam estar reunidas, elas não brincam juntas. Elas podem querer os brinquedos dos outros e frequentemente, para conseguir isso, empurram umas às outras. Não há muitas interações a não ser por competição 
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revistaescola.abril.com.br 
Desenvolvimento Social
A tarefa da criança nessa primeira etapa da vida é a descoberta do mundo que a rodeia. 
Os outros bebês entram como um elemento desse universo e não como alguém que tenha atrativos especiais.
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Referências
BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Ática, 2008.
BEE, Helen. O Ciclo Vital. Tradução Regina Garcez. Porto Alegra: Artmed, 1997.
CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Psicologia do desenvolvimento. 2. ed. São Paulo: Ática, 2010.
PAPALIA, D. E.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem
Patricia Rossi Carraro
Atividade 5
Fique atento!
Você saberia dizer quem foi um dos primeiros estudiosos a perceber a grande importância para o desenvolvimento do bebê, da presença e dos cuidados constantes da mãe (ou substituta)? 
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Um dos primeiros estudiosos a perceber a grande importância para o desenvolvimento do bebê, da presença e dos cuidados constantes da mãe (ou substituta) foi René Spitz. 
Ele observou que os bebês criados em instituições, mesmo tendo boa alimentação e cuidados higiênicos adequados, têm menor resistências as enfermidades e desenvolvimento mais lento que bebês criados com a família, apresentando ainda outros prejuízos irreversíveis em seu desenvolvimento sócio-emocional (BARROS, 2008).
Sugestão de leitura
O Primeiro Ano de Vida
(3ª Edição) - Rene A. Spitz 
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 390
Editor: Martins Fontes
Coleção: Psicologia e Pedagogia 
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