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ESTUDO – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 1. No direito brasileiro, o costume é fonte subsidiária e supletiva do Direito, destinado a suprir lacunas legislativas, como deixa evidente o art. 4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB ¿ Decreto-Lei nº 4.657 de 1942), ao prever que, quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de Direito. A omissão mencionada no dispositivo, que permite a aplicação do costume como fonte subsidiária do Direito. O costume que fora transformado em lei formal ou cuja lei autoriza sua utilização em determinadas circunstâncias, trata-se do: A. COSTUME SECUNDUM LEGEM B. COSTUME PRAETER LEGEM C. COSTUME TERCERUS LEGEM D. COSTUME CONTRA LEGEM E. COSTUME ANIMUS LEGEM 2. Quando crianças, buscamos realizar todos as nossas vontades e necessidades com a ajuda dos nossos responsáveis (pais, mães, tios, etc.) e quando não somos atendidos, choramos na tentativa de sermos atendidos(as). Quando adultos, nossas vontades e desejos são regidos pelas normas existentes na sociedade, sejam jurídicas ou de cunho moral. No sistema jurídico a conduta humana é regida por normas jurídicas que buscam determinar e estabelecer obrigações, permissões e proibições. Essa característica é corretamente identificada como: A. Indeterminação B. Normatividade C. Coercitividade D. Vinculação dos órgãos E. Institucionalidade 3. Direito opera por meio da linguagem, a qual não opera com signos exatos. Em razão disso, surgem obstáculos à completa compreensão do sentido e do alcance das normas. Mas, se for definitivamente contido pelas imprecisões, o Direito deixará de ser instrumento de controle social. Assim, cabe ao intérprete a função de vencer esses obstáculos, esclarecendo o comando da norma e possibilitando sua aplicação concreta. Com base nisso, denomina-se ciência da intepretação da linguagem jurídica: A. Integração. B. Interpretação da lógica formal. C. Interpretação teleológica. D. Interpretação gramatical. E. Hermenêutica jurídica. 4. Uma diferença fundamental na caracterização das normas jurídicas diz respeito à diferença entre regras e princípios. Quais das assertivas abaixo identificam corretamente características dos princípios jurídicos? I. Normas baseadas em valores. II. São aplicados por meio de ponderação. III. São sempre explícitos no ordenamento jurídico. É correto aquilo afirmado em: A. I, II e III. B. III, apenas. C. I e II, apenas. D. II, apenas. E. I, apenas. F. 5. Existe uma lei que estabelece o que é justo e determina os direitos subjetivos das pessoas. Mas as leis não podem ser elaboradas arbitrariamente pelo legislador. Há uma justiça anterior e superior à lei escrita, há direitos que precedem a feitura das normas estatuídas pelo poder social competente. Essas assertivas dizem respeito à corrente de pensamento do Direito denominada como A. positivismo metodológico. B. jusnaturalismo. C. essencialismo naturalista. D. positivismo jurídico. E. empirismo. 6. Quanto aos meios e técnicas empregados, a interpretação é classificada em: A. Gramatical, lógica, sistemática, histórica e teleológica. B. Gramatical, finalística, autêntica e extensiva. C. Extensiva, lógica, sistemática e autêntica. D. Extensiva, restritiva e declarativa. E. Gramatical, autêntica, jurisprudencial e doutrinária. 7. Segundo a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, a regra geral, quando aplicável, é que a lei brasileira, depois de oficialmente publicada, inicia sua vigência em A. 30 dias em todo o país e em 45 dias nos Estados estrangeiros B. 3 meses em todo o país e nos Estados estrangeiros C. 30 dias em todo o país e nos Estados estrangeiros D. 45 dias em todo o país e em 3 meses nos Estados estrangeiros E. 30 dias em todo o país e em 3 meses nos Estados estrangeiros 8. Em que pese a relevância prática dos conceitos de norma e ordenamento, especialmente as características do ordenamento jurídico, ela é insuficiente para a plena compreensão do fenômeno jurídico. Nos últimos anos, uma distinção entre dois tipos de norma jurídica transformou profundamente a maneira de lidar com os problemas do conjunto normativo. A diferença entre normas jurídicas do tipo regra e do tipo princípio tornou-se um ponto central de toda a discussão atual sobre o ordenamento jurídico e sobre a interpretação do Direito. A respeito do assunto, assinale a ALTERNATIVA CORRETA: A. Não há possibilidade de em algum ordenamento jurídico haver conflito entre normas. B. Os princípios jurídicos são normas com uma linguagem mais fechada com pouca abstração. C. As regras jurídicas são normas com uma linguagem extreamente abstrata. D. As regras possuem conteúdo fortemente valorativo e estando muitas vezes implícitas no ordenamento jurídico E. Os princípios são normas que possuem uma alta carga valorativa; ou seja, o seu conteúdo traz exigências de justiça para o ordenamento jurídico. 9."Costuma-se dizer que o ordenamento jurídico regula a própria produção normativa. Existem normas de comportamento ao lado de normas de estrutura... elas não regulam um comportamento, mas o modo de regular um comportamento..." (In: BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. São Paulo: Polis; Brasília EdUnB, 1989). A atuação de um advogado deve se dar com base no ordenamento jurídico. Por isso, não basta conhecer as leis; é preciso compreender o conceito e o funcionamento do ordenamento. Bobbio, em seu livro Teoria do Ordenamento Jurídico, afirma que a unidade do ordenamento jurídico é assegurada por suas fontes. Assinale a opção que indica o fato que, para esse autor, interessa notar para uma teoria geral do ordenamento jurídico, em relação às fontes do Direito. A. As fontes do Direito definem o ordenamento jurídico exclusivamente em relação ao processo formal de sua criação, limitando a norma jurídica às leis estatais. B. As fontes do Direito definem o ordenamento jurídico como um complexo de normas de comportamento, as quais frequentemente confundem-se com as normas morais. C. A definição das fontes do Direito tem pouca relevância prática para a configuração do ordenamento jurídico, tendo em vista que a normatividade jurídica pouco difere da normatividade moral. D. O ordenamento jurídico, além de regular o comportamento das pessoas, regula também o modo pelo qual se devem produzir as normas jurídicas. E. Na discussão sobre a definição da norma jurídica e do ordenamento jurídico, primeiramente deve ser definida a norma e, somente em seguida, o ordenamento. 10.João tem um sonho de abrir uma empresa. Para tanto, buscará através de um escritório de advocacia algumas informações importantes que deverá balizar as questões legais do negócio. Neste contexto, o ramo do Direito que trata das sociedades empresárias, dispondo sobre regras para os diversos tipos de empresas previstas no ordenamento jurídico é o: A. Direito Privado B. Direito Coletivo C. Direito Público D. Direito Difuso E. Direito Internacional 11. Uma diferença fundamental na caracterização das normas jurídicas diz respeito à diferença entre regras e princípios. Quais das assertivas abaixo identificam corretamente características dos princípios jurídicos? I. Normas baseadas em valores. II. São aplicados por meio de ponderação. III. São sempre explícitos no ordenamento jurídico. É correto aquilo afirmado em: A. III, apenas. B. II, apenas. C. I, II e III. D. I, apenas. E. I e II, apenas. 12. Modernamente, a ideia de sujeito de direito se desdobra em quais seguintes conceitos? A. Cidadão e consumidor B. Personalidade jurídica e capacidade jurídica C. Indivíduo e coletividade D. Personalidade jurídica e capacidade humana E. Pessoa humana e individualidade 14. Assinale a alternativa correta sobre osconceitos de Direito Material e Direito Processual. A. O Direito Material pode ser conceituado como o corpo de normas que disciplinam as relações jurídicas referentes a bens e utilidades da vida. B. O Direito Processual diz regula os chamados bens da vida. C. Os conceitos de ação e processo são sinônimos. D. O direito processual é um apêndice do direito material. E. Direito Material e Direito Processual são faces da mesma moeda. 15. Em 1957, Pedro comprou um imóvel de João, cumprindo todas as formalidades legais que previa a lei vigente à época para a aquisição do imóvel. Ocorre que, em janeiro de 2000, esta lei foi derrogada pela Lei no 4.200/00, prevendo alguns requisitos a mais para a aquisição do imóvel. Na hipótese acima mencionada, podemos afirmar que, com relação ao tema " conflitos de leis no tempo", em relação à situação de Pedro, estamos diante de: A. Direito adquirido. B. Direito natural. C. Expectativa de direito. D. Coisa julgada. E. Lei geral derroga especial. 16. O poder de exigir de alguém determinada conduta para satisfazer a um interesse, denomina-se: A. direito publico B. direito subjetivo C. direito internacional D. direito objetivo E. direito privado 17. Sobre a teoria das relações jurídicas, analise as assertivas abaixo e marque a opção INCORRETA: A. Ato-fato é quando alguém pratica determinado ato sem a intenção de obter os resultados que acabam surgindo daquele ato B. Fato Jurídico Stricto Sensu são os eventos que decorrem de fenômenos naturais e que produzem efeitos jurídicos C. Ato Jurídico Lato Sensu são aqueles acontecimentos sobre os quais o ser humano tem controle e consciência sobre sua realização D. Não há diferença entre fato jurídico e fato social, tendo ambos o mesmo significado e valor. E. Todo acontecimento no âmbito da sociedade é chamado de fato social (material ou ajurídico), sendo produto da vontade humana ou não. Quando um fato social é valorado pelo Direito por meio de uma norma jurídica, significa que ele recebeu juridicidade e possui consequências específicas do mundo do Direito 18. João estacionou seu carro com os vidros abertos e a chave na ignição em uma movimentada avenida da cidade por onde passam várias pessoas. A proibição de que as pessoas entrem no carro e o utilizem sem autorização constitui: A. Um fato jurídico stricto sensu. B. Uma relação jurídica erga singulum. C. Um ato ilícito. D. Uma relação jurídica erga omnes. E. Um ato jurídico lato sensu. 19. "Fatos jurídicos são acontecimentos que produzem efeitos jurídicos, causando o nascimento, a modificação ou a extinção de relações jurídicas e de seus direitos". Ora constituem-se como simples manifestação da natureza, ora podem configurar-se como manifestação da vontade humana. Neste último caso são chamados de atos jurídicos. Assim, dentre as assertivas abaixo, assinale CORRETA. A. Os atos jurídicos em senso estrito consistem em simples declarações de vontade que produzem efeitos pré- estabelecidos em contratos entre as partes. B. O ato jurídico em senso estrito é a realização da autonomia plena da vontade privada, porque é instrumento justamente de realização da vontade das partes tal qual ordenar o livre desejo delas. C. O ato jurídico stricto sensu e o negócio jurídico são, ambos, manifestações de vontade, não se diferindo quanto a sua estrutura, a sua função e a seus efeitos, posto que são idênticos. D. Os atos jurídicos em senso estrito consistem em simples declarações de vontade que produzem efeitos já pré- estabelecidos em lei, como por exemplo, o casamento. E. No ato jurídico em senso estrito a eficácia e os efeitos decorrem diretamente da livre vontade do agente. 20. Um sério problema com o qual o advogado pode se deparar ao lidar com o ordenamento jurídico é o das antinomias. Segundo Norberto Bobbio, em seu livro Teoria do Ordenamento Jurídico, são necessárias duas condições para que uma antinomia ocorra. Assinale a opção que, segundo o autor da obra em referência, apresenta tais condições. Ocorre no âmbito do processo judicial quando há uma divergência entre a decisão de primeira instância e a decisão de segunda instância ou quando um tribunal superior de natureza federal confirma a decisão de segunda instância. A. As duas normas em conflito devem pertencer ao mesmo ordenamento; as duas normas devem ter o mesmo âmbito de validade, seja temporal, espacial, pessoal ou material. B. As normas são pouco claras e, dessa forma, os intérpretes entrarão em conflito sobre como solucionar o caso concreto. C. Ambas as normas devem ter procedido da mesma autoridade legislativa; as duas normas em conflito não devem dispor sobre uma mesma matéria. D. As duas normas aplicáveis não apresentam uma solução satisfatória para o caso; as duas normas não podem ser integradas mediante recurso a analogia ou costumes. 21. Maria aceita vender sua fazenda para José, mas antes de o comprador tomar posse do imóvel, terá que construir uma igrejinha para os colonos. Nesse negócio, a construção da igrejinha consiste em um: A. Encargo de José. B. Direito subjetivo dos colonos. C. Direito potestativo de Maria. D. Poder jurídico de Maria. E. Poder-dever de José. 22. Considere a seguinte situação hipotética: A Lei n. 1234/2022 foi publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de abril de 2022. O legislador responsável pela edição da referida lei determinou que sua vigência iniciará 60 (sessenta) dias após a sua publicação. Tal lei prevê expressamente a revogação da Lei n. 1010/2010. Durante o período compreendido entre a data da publicação da Lei n. 1234/2022 e a data de início da sua vigência, qual das duas leis mencionadas deverá ser aplicada aos casos concretos? A. Nenhuma das duas leis. B. A Lei n. 1010/2010. C. Podem ser aplicadas aos casos concretos ambas as leis. D. A Lei n. 1234/2022. E. Fica a critério de cada juiz escolher a lei a ser aplicada. 23 Suponha-se Lei A em vigor. Posteriormente, é promulgada Lei B, tratando do mesmo assunto de forma exaustiva e revogando a Lei A. Suponha-se ainda Lei C que, simplesmente, revoga a Lei B, sem regular o assunto tratado por esta norma. A Lei C conteria apenas um artigo: ¿Fica revogada a Lei B¿, e nada mais. A. Nessa hipótese, a Lei A estaria automaticamente restaurada pela Lei C? B. Não, pois o ordenamento jurídico não prevê nenhuma hipótese de repristinação. C. Sim, pois a Lei C gerou a revogação tácita da Lei B. D. Sim, em razão do princípio da continuidade das leis. E. Não, pois o ordenamento jurídico não prevê hipótese de ab-rogação. F. Não, pois a repristinação depende de autorização legal expressa. 24. Sabemos que o direito busca a completude das questões sociais, especialmente as que necessitam de resolução de conflitos. Contudo, nem sempre é possível abarcar todas as relações sociais na esfera jurídica. I. Quando um fato social é valorado pelo Direito por meio de uma norma jurídica, significa que ele recebeu juridicidade e possui consequências específicas do mundo do Direito (REALE, 2009). II. Assim, analise as proposições abaixo e escolha a resposta correta. III. A diferença entre fato jurídico e fato social é que o primeiro produz efeitos jurídicos e é tutelado juridicamente. IV. Os efeitos do ato jurídico stricto sensu estão previstos na lei e não são negociáveis. V. Todo acontecimento no âmbito da sociedade é chamado de fato social (material ou ajurídico), sendo produto da vontade humana ou não. Está correto o que se afirma em: A. II e III. B. III, apenas. C. I, II e III. D. II, apenas. E. I, apenas. 25. É característica das Normas Jurídicas: A. Imperatividade B. Especificidade C. Disponibilidade D. Relatividade E. Facultatividade 26. Augusto ingressante do curso de Direito, teve oportunidade de estagiar no Fórum da sua cidade, especificamente na assessoriacível, auxiliando o magistrado nas audiências de conciliação e instrução. Em uma dessas audiências, ele ouviu do Juiz que não havia nenhuma lei expressa que tratava sobre aquela matéria, estando diante de uma lacuna do Direito. O magistrando então atribui a Augusto como atividade do estágio, que ele responda como um juiz julgaria um caso para qual o ordenamento jurídico fosse lacunoso. A. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os B. O juiz pode utilizar do Non liquet e não julgar o caso. C. Pode utilizar normas revogadas pela repristinação. D. Julgaria conforme tratados internacionais. E. O juiz pode utilizar normas pré- constitucionais. 27. A Lei é abstrata e permanente, dotada de sanção, expressa pela vontade de uma autoridade competente, de cunho obrigatório e de forma escrita. Com base no tema, a norma jurídica pode ser vista por quais planos? A. Eficácia, pena e suplementação B. Direito, efetividade e sanção C. Sabatina, promulgação e veto D. Existência, norma e legalidade E. Existência, validade e eficácia 28. Ao final do processo de adoção, cria-se o vínculo de filiação entre os pais adotantes e o filho adotado. Não pode existir entre filhos biológicos e adotivos nenhum tipo de discriminação ou diferença, sendo todos iguais. Assim, a adoção é considerada um: A. Ônus. B. Ato jurídico stricto sensu. C. Ato-fato. D. Negócio jurídico. E. Relação de fato. 29. O Código de Processo Civil afirma que o juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. A questão das lacunas também é recorrente no âmbito dos estudos da Filosofia e da Teoria Geral do Direito. O jusfilósofo Norberto Bobbio, no livro Teoria do Ordenamento Jurídico apresenta um estudo sobre essa questão. O autor denomina por lacuna ideológica a falta de uma norma: A. legislada, que dê uma solução estatal ao caso. B. que atenda às convicções ideológicas pessoais do juiz. C. costumeira, que tenha surgido de práticas sociais inspiradas nos valores vigentes. D. justa, que enseje uma solução satisfatória ao caso concreto. E. legitimamente produzida pelo legislador democrático 30. Qual a alternativa que possui os melhores exemplos de fatos extraordinários ou imprevisíveis? A. Pandemia, doença profissional, falecimento, inflação. B. Erupção de um vulcão, pandemia, colheita de arroz, crise econômica. C. Guerra, assassinato, falecimento, maioridade. D. Nascimento, falecimento, maioridade, furacão e tempestade. E. Incêndio provocado por um raio, pandemia, crise econômica, queda de uma ponte devido a fortes chuvas. A. . 33. Quanto às fontes do ordenamento jurídico, que constituem as fontes do direito, considere as fontes a seguir, e indique-as correta e sequencialmente como podem ser classificadas: I. Contrato de aluguel II. Súmula do STJ III. Constituição Espanhola A. Lei em sentido amplo, fonte negocial, costume. B. Fonte negocial, jurisprudência, lei em sentido amplo. C. Costume, Direito comparado, jurisprudência. D. Lei em sentido estrito, jurisprudência, Direito comparado. E. Fonte negocial, jurisprudência, Direito comparado. 35. Modernamente, a ideia de sujeito de direito se desdobra em quais seguintes conceitos? A. Personalidade jurídica e capacidade jurídica B. Personalidade jurídica e capacidade humana C. Cidadão e consumidor D. Pessoa humana e individualidade E. Indivíduo e coletividade 36. Existe uma lei que estabelece o que é justo e determina os direitos subjetivos das pessoas. Mas as leis não podem ser elaboradas arbitrariamente pelo legislador. Há uma justiça anterior e superior à lei escrita, há direitos que precedem a feitura das normas estatuídas pelo poder social competente. Essas assertivas dizem respeito à corrente de pensamento do Direito denominada como A. essencialismo naturalista. B. positivismo metodológico. C. empirismo. D. jusnaturalismo. E. positivismo jurídico. 37.Considere a seguinte assertiva: Os consumidores de nosso país estavam despojados de direitos e de meios de defesa contra os fornecedores de produtos e serviços (Fato); Por essa razão, o poder constituinte entendeu que era necessário (Juízo de valor) determinar que se elaborasse uma Lei de Defesa do Consumidor; O que veio a efetivar-se com o Código de Defesa do Consumidor - Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Norma). A assertiva acima trata de que Teoria do Direito? A. Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale. B. Positivismo de Kelsen. C. O insight prático de Hart. D. Jusnaturalismo. E. Socialismo de Karl Marx. 39. Podemos entender que o conceito de ética, compreende: A. um comportamento social, que prescreve, entre outras coisas, os benefícios, a justiça e as virtudes humanas. B. todo comportamento, exclusivo da autoridade pública, coercitivo e imposto pela norma jurídica. C. qualquer aplicação do costume. D. apenas o comportamento espontâneo e individual. E. apenas a norma jurídica, editada pelo legislador, para regular a ação do indivíduo na sociedade. A. fato social é valorado pelo Direito por meio de uma norma jurídica, significa que ele recebeu juridicidade e possui consequências específicas do mundo do Direito 41. Certo cidadão, em processo judicial, através de seu advogado, requereu a tutela de um direito fundamental. O advogado, sustentou perante o órgão julgador, a existência de diversos julgados sobre o referido tema em debate. Analisando as diversas espécies das fontes de direito, podemos afirmar que no caso, temos um exemplo de: A. Aplicação pura da Lei. B. Aplicação da Doutrina. C. Aplicação da Jurisprudência. D. Aplicação do Costume. E. Aplicação da Constituição.