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TÊNIAS - SOLITÁRIAS Cestóideos – Taenida Parasitas do trato digestório dos vertebrados. São monóicos – hermafroditas. Possuem em sua epiderme uma cutícula protetora e não possuem sistema digestório. Possuem cinco fases evolutivas: Ovos, larvas, oncosfera, cisticerco, adultos. Adultos com corpo dividido em escólex: cabeça, colo: origem das proglótes, estróbilo: corpo. Reproduzem-se por autofecundação, são hermafroditas. As proglótides grávidas são constantemente liberadas nas fezes do hospedeiro. O ciclo é HETEROXENO (EU SEMPRE ERRO ESSA MERDA) A doença causada pela tênia é a teníase, ocorre quando há ingestão do cisticerco que se transforma na forma adulta do verme no interior do intestino do hospedeiro definitivo – o homem. A doença causada pela ingestão do cisticerco (larva) é a cisticercose. A cisticercose é a ingestão de ovos, liberação do embrião e a transformação deste em larvas. O cisticerco se instala nos tecidos dos hospedeiros intermediários (suínos, bovinos e mais raramente em humanos e outros animais). DIFERENÇAS IMPORTANTES T. SOLIUM T. SAGINATA LARVAS (Tamanho) Menor Maior Nº de Proglotes 800 a 1000 1000 a 2000 TAMANHO Menor, 2 a 7 metros. Maior, 4 a 12 metros. FIXAÇÃO Ganchos Ventosas IDADE Até 25 anos Até 30 anos. FORMA DAS PROGLOTES Quadrangular (80 mil ovos) Retangular (160 mil ovos) HOSPEDEIRO VETEBRADO: Porco Boi INCUBAÇÃO: Cisticercose humana: De 15 dias a muitos anos após infecção. Teníase: Após a ingestão da larva, aproximadamente 3 meses. Sintomas – Manifestações clínicas: Teníase: Comum a presença de mais de um indivíduo, frequentemente assintomática, pode causar dor abdominal, náusea, debilidade, perda de peso, apetite aumentado, diarreia e constipação. Cisticercose: Depende da localização e do número de larvas que infectam o indivíduo. Tropismo pelo sistema nervoso central e globo ocular. DIAGNÓSTICO Laboratorial: Encontro de proglotes nas fezes. As proglotes de T. solium são eliminadas de forma passiva, grupos de 3 a 6 proglotes. As de T. saginata são eliminadas de forma ativa, forçando a passagem pelo orifício anal, em qualquer momento do dia ou da noite. Exame do LCR fornece elementos consistentes para o diagnóstico. O exame sorológico fornece resultados limitados, permitem localizar os parasitas e a carpa parasitária (a presença de anticorpos não significa que a infecção seja atual). Os diagnósticos MAIS UTILIZADOS: Eliza, imunoeletroforese (não fornece falso positivo, mas não é 100% eficaz para revelar cisticercose), Imunofluorescência indireta (muito específica, mas pouco sensível). O exame radiológico apresenta imagens de cistos calcificados, que indicam a morte do parasita. A tomografia computadorizada auxilia na localização de lesões no SNC, tanto para cistos viáveis como para calcificados. TRATAMENTO: TENÍASE: Mebendazol, niclosamida ou clorossalicilamida, praziquantel, albendazol. CISTICERCOSE: Praziquantel e albendazol – para neurocisticercose. Recomenda- se extirpação cirúrgica, quando exequível. A verdadeira solução é primordialmente prevenção da infestação. PROFILAXIA: Impedir acesso de vacas e bois a fezes humanas, tratamento de humanos, investimento em educação, saneamento básico, evitar alimentos mal cozidos, inspeção rigorosa da carne e fiscalização de matadouros. CICLO:
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