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trabalho de marxista II

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Universidade Federal de Campina Grande
 
 
 Unidade Acadêmica de Economia 
 DISCIPLINA: Economia Marxista II
 Docente: Dr. Gelfa Aguiar
 Discentes: Augusto César
 Diogo Teles
 Evair Ferreira
 Humberto Vasconcelos
 Pablo Soares
 Assunto: Trabalho referente à apresentação do Seminário do 3° Estágio
Introdução
O nosso objeto de estudo são os capítulos XXI e XXVII do livro 3° de O Capital, de Karl Marx. O capítulo XXI, trabalhado por Evair Ferreira, Augusto César e Diogo Teles vai falar sobre o capital portador de juros, os seus conceitos e importância na economia. O capítulo XXVII, trabalhado por Humberto Vasconcelos e Pablo Soares tem como objeto de estudo o papel do crédito na produção capitalista.
Capítulo XXI – O Capital portador de juros
Ao considerar pela primeira veza taxa geral de lucro ainda não tínhamos esta última análise diante de nós em sua forma definitiva. No prosseguimento da exposição, não se deve perder de vista que, daqui por diante, ao falar da taxa geral de lucro ou do lucro médio, nos referimos à última versão, isto é, da figura definitiva da taxa média.
O dinheiro considerado aqui como soma de valor produz lucro, isto é, capacita o capitalista a extrair dos trabalhadores determinada quantidade de trabalho não pago, mais produto e mais valia. Adquire assim um valor de uso adicional, o de funcionar como capital e nessa qualidade de capital possível torna-se mercadoria.
Suponhamos que a taxa média de lucro seja de 20%. Uma máquina no valor de 100 libras esterlinas produz um lucro de 20 libras esterlinas. Uma pessoa que dispõe de 100 libras esterlinas pode então fazer de 100 libras esterlinas 120, um lucro de 20 libras esterlinas. Se essa pessoa empresta as 100 libras esterlinas por um ano a outra, que empregará esse capital e produzirá 20 libras de lucro. Ao final do ano, essa pessoa talvez ceda 5 libras esterlinas de seu lucro, paga então com isso o valor de uso das 100 libras esterlinas. A parte do lucro que lhe paga se chama juro, o que nada é mais do que uma parte do lucro, em que o capital em funcionamento tem de pagar ao proprietário do capital.
A justiça das transações que se efetuam entre os agentes da produção baseia-se na circunstância de se originarem das relações de produção como consequência natural.
A condição essencial dessa função enquanto capital é que sejam despendidas como capital, que o dinheiro seja desembolsado na compra de meios de produção (no caso do capital industrial) ou de mercadoria (no caso do capital mercantil). É A, o proprietário das 100 libras esterlinas, quem originalmente gasta as 100 libras esterlinas como capital. No que se refere a essas 100 libras esterlinas, B só funciona como capital porque A lhe empresta as 100 libras esterlinas e assim as gasta como capital.
Tratamos aqui do capital portador de juros de maneira ordinária, sem garantia alguma.
Nas mãos de B, o dinheiro é realmente transformado em capital, percorre o movimento D – M – D’ para voltar a A como D’, como D + D, em que D representa o juro.
O movimento é, portanto:
D – D – M – D’ – D’
No caso do capital portador de juros, a primeira mudança de lugar de D de modo algum constitui um momento seja da metamorfose de mercadorias, seja da reprodução do capital. A primeira mudança de D expressa aqui apenas sua transferência que costuma se realizar sob certas formas e garantias jurídicas.
Como D’ ou , reflui do movimento para o capitalista funcionante B. Este o transfere novamente para A, como capital realizado, como D + D, em que , o juro. Mas além dessa soma de capital, B tem de entregar a A, parte do lucro obtido com essa soma de capital sob o nome de juro, pois A só lhe deu o dinheiro como capital. Então esse capital só permanece nas mãos de B enquanto é capital funcionante.
O capital produtivo funciona aqui simplesmente como mercadoria. O capitalista aparece apenas como vendedor de mercadoria, bem como o comprador apenas como o comprador de mercadorias. Como mercadoria, o produto tem de realizar seu valor no processo de circulação, mediante sua venda, e assumir sua figura transmutada como dinheiro. No ato de circulação, o capital é capital mercadoria porque já está cheio de mais valia, sendo a realização de seu valor ao mesmo tempo realização de mais valia e porque essa sua função de mercadoria é um momento de seu processo de reprodução do capital e é ao mesmo tempo seu movimento como capital.
Do mesmo modo no capital monetário ele funciona apenas como dinheiro, isto é, como meio de compra de mercadorias. E o dinheiro aparece como capital monetário em decorrência da conexão desse ato com o movimento global do capital, pois esse ato que realiza como dinheiro inaugura o processo de produção capitalista. 
Se estiverem funcionando realmente, o capital mercadoria atua aqui apenas como mercadoria e o capital monetário apenas como dinheiro.
É só na conexão de todo o procedimento, no momento em que o ponto de partida aparece ao mesmo tempo como o ponto de retorno que o capital se apresenta no processo de circulação como capital. O que existe é D’ ou D + , uma soma de dinheiro igual à soma originalmente adiantada mais um excedente sobre ela, a mais valia realizada. E justamente nesse ponto de retorno, o capital jamais entra na circulação, ou seja, é retirado. Tão logo seja novamente gasto nunca é alienado a um terceiro como capital, mas é vendido a ele como simples mercadoria ou lhe é entregue como simples dinheiro por mercadoria.
A coisa é diferente com o capital portador de juros, e justamente essa diferença constitui seu caráter específico. O possuidor de dinheiro que quer valorizar seu dinheiro como capital portador de juros aliena-o a um terceiro, lança o na circulação, torna-o mercadoria com capital; como valor que possui o valor de uso de criar mais valia lucro; retorna para quem originalmente o despendeu neste caso o possuidor de dinheiro; só é alienado sob a condição de voltar como capital realizado.
Mercadoria que é emprestada como capital é emprestada, conforme sua natureza, como capital fixo ou circulante. O dinheiro pode ser emprestado nas duas formas. Mas todo capital emprestado, qualquer que seja sua forma de uso, é sempre apenas uma forma particular do capital monetário.
Para o capital emprestado, o refluxo assume a forma de reembolso porque o adiantamento, a alienação do mesmo, tem a forma de empréstimo.
O capital emprestado refui duplamente; no processo de produção retorna ao capitalista funcionante, e em seguida repete o retorno mais uma vez como transferência ao prestamista, o capital monetário, como reembolso ao verdadeiro proprietário, o ponto de partida jurídico.
Em suma, o processo de circulação se resolve na metamorfose de mercadoria. O dinheiro, `à medida que é emprestado como capital, é precisamente emprestado como essa soma de dinheiro que se conserva e multiplica, que após certo período retorna com um acréscimo e pode sempre de novo passar pelo mesmo processo, portanto não é trocado por mercadoria, se é adiantado como dinheiro, nem se vende por dinheiro. Se for adiantado como capital, é despendido como capital.
Uma concepção singular do capital monetário é a de Proudhon: “É a faculdade de vender sempre de novo o mesmo objeto, recebendo sempre de novo a preço, sem jamais ceder propriedade do que vende”.
Marx critica a citação de Proudhon e afirma que Proudhon não entende que, ao ceder-se o dinheiro na forma de capital portador de juros, não se recebe nenhum equivalente em troca.
À medida que ocorre intercâmbio de objetos não há mudança de valor. O mesmo capitalista mantém sempre o mesmo valor em suas mãos. Mas à medida que mais valia é produzida pelo capitalista, não ocorre intercâmbio; tão logo ocorra intercâmbio a maisvalia já está contida nas mercadorias.
Proudhon não descobriu o segredo de como o capitalista produtivo pode vender mercadoria por seu valor e justamente por isso obter lucro, além do capital que lança no intercâmbio. Suponhamos que o preço de produção de 100 chapéus seja 115 libras esterlinas. Se o lucro é de 15%, então o capitalista realiza um lucro de 15 libras esterlinas, com a venda da mercadoria no valor de 115 libras esterlinas. Se produziu com seu próprio capital, embolsa as 15 libras esterlinas. Se produziu com capital emprestado, talvez tenha que ceder uma parte do lucro ao proprietário, digamos que 5 libras esterlinas como juros. Isso em nada altera o valor das mercadorias, mas apenas a distribuição da mais valia entre pessoas diferentes.
O que distingue o capital portador de juros em relação às outras formas é forma externa, dissociada do ciclo mediador do retorno. O capitalista prestamista entrega seu capita, transfere-o ao capitalista industrial, sem receber um equivalente. Sua entrega não constitui ato algum do processo real de circulação do capital, mas apenas encaminha esse ciclo, a ser realizado pelo capitalista industrial.
Adiantado na forma de dinheiro, o capital retorna, pelo processo de circulação, ao capitalista industrial novamente. Mas, uma vez que o capital não lhe pertencia no momento do dispêndio, não pode lhe pertencer quando retorna. Tem, pois, de devolvê-lo ao prestamista. Então, ponto de partida e de retorno, entrega a restituição do capital emprestado, aparecem assim como movimentos arbitrários, mediados por transações jurídicas e que ocorrem antes e depois são movimento real do capital, e que nada têm a ver com o próprio. Para este, seria indiferente se o capital pertencesse de antemão ao capitalista industrial e, por isso, simplesmente refluísse para ele como propriedade.
O valor de uso do capital portador de juros (ou capital que imagina se mantiver permanentemente sob forma monetária) é o de ser utilizado como capital, impulsionando a produção de valor através do capitalista funcionante. Marx assim designa a personificação do capital que produz a mais-valia, ao realizar o percurso d-m-d': fungierenden Kapitalisten. O proprietário de capital monetário exige dele crescente eficácia nessa extração, de maneira a remunerar tanto o próprio capital funcionante como o capital monetário, ou, ainda, o capital tornado mercadoria. Nessas condições,
“B [o capital funcionante, o mutuário] tem de entregar a A [o capital portador de juros, o prestamista] parte do lucro obtido com essa soma de capital sob o nome de juro, pois A só lhe deu o dinheiro como capital, isto é, como valor que não apenas se conserva no movimento, mas cria mais-valia para seu proprietário. Permanece nas mãos de B apenas enquanto é capital funcionante”.
O movimento de separação entre a propriedade e a gestão (que assegura o funcionamento da extração de mais-valor) se evidencia através da imposição, pela magnitude da propriedade do capital monetário, da extrema intensificação dessa extração. O capital monetário converte seus mutuários em agentes funcionantes para a extração de mais-valia:
“mesmo quando se concede crédito a um homem sem fortuna – industrial ou comerciante – isso ocorre confiando que ele agirá como capitalista: com o capital emprestado, se apropriará de trabalho não pago. Ele recebe crédito na condição de capitalista em potencial”.
Podemos visualizar o processo através da fórmula D-d-M-d`-D` onde: 
D (capital-portador-de-juros, ou dinheiro nas mãos de detentores de grandes massas monetárias, bancos ou outros) é convertido em capital através de empréstimo (ou outras formas de aplicação) para -->
d (dinheiro nas mãos de quem vai extrair sobretrabalho, capitalista funcionante, quer seja ou não proprietário dos meios de produção) --->
M- processo de produção, realizado através da compra de força de trabalho e de meios de produção, quando o dinheiro d se imobiliza durante o processo de produção --->
d' – após o processo produtivo ocorre a venda das novas mercadorias produzidas e reconversão em dinheiro, com um lucro (') -->
D' - pagamento de juros ou remuneração ao capital-portador-de-juros ou capital monetário ('), como parcela do lucro gerado no processo produtivo.
Do ponto de vista do detentor de dinheiro D, que o converte em mercadoria-capital, esta deve ser valorizada, isto é, vendida a quem precisará a investi-la em força de trabalho e meios de produção, no circuito d-M-d’, no qual ocorre a extração do sobretrabalho. Para D, isso representa apenas tempo que medeia entre o empréstimo e o retorno. De seu ponto de vista, o movimento se limita a D-D’, que corresponde aos seus interesses diretos e que lhe aparece como sendo sua única relação real – a venda mercadoria-capital inicia-se e se conclui como troca de dinheiro, apenas tendo como intermediação, sempre de seu ponto de vista, certo tempo, maior ou menor, e certa taxa.
Na perspectiva da reprodução do capital portador de juros, como detentor de recursos sociais de produção sob forma monetária, todo o processo subsequente não lhe interessa e, portanto, a atividade específica da extração de sobretrabalho não lhe diz respeito. Seu problema é assegurar a venda do capital monetário, tendo como contrapartida sua reprodução ampliada. O capital fucionante permanente pois fundamental, uma vez que a especulação, a fraude ou o saque, outras tantas atividades a que se dirige o capital monetário, se limitam a puncionar, sem produzir ampliada e regularmente mais-valor.
Essa representação, referenciada no ponto de vista do capital monetário, implica num fetiche potencializado, ao espelhar a experiência imediata dos proprietários de capital monetário para o conjunto da vida social. Se a existência de grandes proprietários de massas monetárias é real, se a imagem que constroem lhes corresponde, sua generalização é unilateral, descolada do substrato efetivo do conjunto da vida social que lhes dá existência. Em outros termos, dissemina a suposição de que haja atividades puramente monetárias, sem envolvimento com os processos produtivos, como um puro produto da multiplicação do capital.
O predomínio atual do capital monetário em escala internacional se acompanha, pois, da generalização de dois mitos, ambos resultantes de sua percepção unilateral: o de que é na atividade da gestão intelectual (sobretudo na complexa gerência de riscos e de taxas, na gestão internacionalizada de capital monetário), que se produz o lucro e o segundo mito, seu complemento, o de que o trabalho vivo não mais teria qualquer função na vida social.
Ao longo desse capítulo Marx reafirma que a riqueza social provém do trabalho. Os juros, ou a remuneração do capital que se converte em mercadoria, correspondem portanto a uma parcela do mais-valor extraído pelos capitalistas funcionantes, cuja atividade destina-se a extrair mais valor. Os juros são uma parte do lucro produzido: “a parte do lucro que lhe paga chama-se juro, o que portanto nada mais é que um nome particular, uma rubrica particular para uma parte do lucro, a qual o capital em funcionamento, em vez de pôr no próprio bolso, tem de pagar ao proprietário do capital” (19).
Neste capítulo, ele não denomina a concentração de recursos sob forma monetária de capital bancário, utilizando os termos capital portador de juros, prestamista ou capital monetário para designar os proprietários de capital cuja valorização se apresenta como D-D'; capital que resulta da expansão do capital industrial ou funcionante e que, por seu turno, a impulsiona.
O papel das instituições concentradoras dessas enormes massas monetárias se altera – quer elas sejam bancos ou outras instituições – para assegurar sob diversas modalidades o processo de venda de capital, venda que impõe a condição de que seus compradores o convertam em capital ativo, isto é, que os mutuários atuem socialmente como extratores de mais-valor. Isso significa que massas crescentemente concentradas de recursos impõem ao conjunto da vida social uma extração acelerada e intensificadade mais-valor.
O valor de uso do capital portador de juros (ou capital que imagina se mantiver permanentemente sob forma monetária) é o de ser utilizado como capital, impulsionando a produção de valor através do capitalista funcionante. Marx assim designa a personificação do capital que produz a mais-valia, ao realizar o percurso d-m-d'’. O proprietário de capital monetário exige dele crescente eficácia nessa extração, de maneira a remunerar tanto o próprio capital funcionante como o capital monetário, ou, ainda, o capital tornado mercadoria.
Podemos visualizar o processo através da fórmula D-d-M-d`-D`, que apresentamos também de maneira simplificada:
D (capital-portador-de-juros, ou dinheiro nas mãos de detentores de grandes massas monetárias, bancos ou outros) é convertido em capital através de empréstimo (ou outras formas de aplicação) para -->
d (dinheiro nas mãos de quem vai extrair sobretrabalho, capitalista funcionante, quer seja ou não proprietário dos meios de produção).
M- processo de produção, realizado através da compra de força de trabalho e de meios de produção, quando o dinheiro d se imobiliza durante o processo de produção.
d' – após o processo produtivo, ocorre a venda das novas mercadorias produzidas e reconversão em dinheiro, com um lucro 
D' - pagamento de juros ou remuneração ao capital-portador-de-juros ou capital monetário ('), como parcela do lucro gerado no processo produtivo.
Capítulo XXVII: O papel do crédito na produção capitalista
Observações gerais do sistema de crédito:
-Necessidade de formação
Ele foi formado para mediar a equalização da taxa de lucro ou o movimento dessa equalização, sobre a qual repousa toda a produção capitalista.
Diminuição dos custos de circulação:
Tendo o próprio dinheiro como um dos principais custos de circulação,foram encontrados três maneiras de economizá-lo:
1)retirá-lo de grande parte das transações; 
2)acelerar o meio circulante;
3)substituição de dinheiro ouro por papel.
2° - Formação de sociedades por ações
-Com isso houve grande expansão a escala de produção e das empresas, e que estas eram governamentais, tornaram-se sociais;
-Neste tipo d sociedade, o capital é recebido diretamente na forma de capital social, ou seja, o capital de indivíduos diretamente associados com isso, é a abolição do capital como propriedade privada, dentro dos limites do próprio modo de produção capitalista;
-Resultado: Assim, a transformação do capitalista realmente funcionante em mero dirigente, administrador de capital alheio, e dos proprietários de capital em simples capitalistas monetários. Pois, mesmos se os dividendos recebessem os juros e o ganho empresarial, isto é, o lucro total, esse lucro passa a ser recebido na forma de juro, ou seja, como recompensa à propriedade do capital.
3° - Abstração do sistema de ações
É a abolição da indústria privada capitalista na base do próprio sistema capitalista, e à medida em que se expande e se apodera de mais ramos da produção, destrói a indústria pesada.
- O crédito oferece ao capitalista individual uma disposição, dentro de certos limites, absoluta de capital alheio e propriedade alheia e, em consequência, de trabalho alheio, o capital que se possui passa a ser base para a estrutura de crédito. Valendo, assim, sobretudo para o comércio atacadista, que é por onde passa a maior parte do produto social.
- o sucesso e o insucesso levam simultaneamente à centralização de capitais, e portanto, à expropriação na escala mais alta. Essa expropriação constitui o ponto de partida do modo de produção capitalista; sua realização é seu objetivo, trata se de em última instância de expropriar todos os indivíduos dos meios de produção, os quais, com o desenvolvimento da produção social, deixem de ser meios de produção da produção privada e produtos da produção privada e só podem ser meios de produção nas mãos de propriedades sociais.
4° - Alavanca de superprodução e da superespeculação
- O sistema de crédito aparece como alavanca principal da superprodução e da superespeculação no comércio, porque o progresso de reprodução é forçado até seus limites extremos, e é forçado precisamente porque grande parte do capital social é aplicado por não proprietários do mesmo.
- Com isso, a valorização do capital, fundada no caráter antiético da produção capitalista, permite o desenvolvimento real,até certo ponto, constituindo um limite à produção, que são rompidos pelo sistema de crédito.
- Por fim, o sistema de crédito acelera o desenvolvimento material das forças produtivas e a formação do mercado mundial, os quais, enquanto bases materiais, da nova forma de produção, devem ser desenvolvidos até certo nível. Ao mesmo tempo, o crédito acelera erupções violentas dessa contradição, as crises, e com isso, os elementos da dissolução do antigo modo de produção.

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