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DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 1 SEPARAÇÃO DOS PODERES 1- IDÉIA CENTRAL – Limitação do poder mediante: a) DESCONCENTRAÇÃO E LIMITAÇÃO DO PODER. b) FREIOS E CONTRAPESOS. Os poderes serão exercidos, em regra, por órgãos distintos (produção de leis pelo Poder Legislativo; a produção do ato administrativo pelo Poder Executivo; produção da decisão judicial pelo Poder Judiciário). 2- TRIPARTIÇÃO: CIÊNCIA OU DOGMA? Em verdade, segundo Manuel Gonçalves Ferreira Filho, afirma não se trata de ciência, por falta de rigor científica, mas, sim, de dogma, eis que a inspiração de Montesquieu mais vislumbrou a formação de Poder Moderado. Atente-se até para o fato de que as funções administrativa e jurisdicional têm a mesma natureza, qual seja, aplicar a lei a caos particulares. 3- FUNCÕES TÍPICAS DOS PODERES: - LEGISLATIVO – produção de leis e fiscalização. - EXECUTIVO – produção do ato administrativo. - JUDUCIÁRIO – prdução da decisão judicial (sentença). 4- FUNÇÕES ATÍPICAS. Além das noticiadas funções típicas, os órgãos também exercem funções atípicas, ou seja, funções cuja essência do ato se coadunam com que é típica de outro poder. Ex. O Legislativo, julga (crimes de responsabilidade e pratica atos administrativos); o Judiciários produz seus regimentos internos, apresenta projetos de lei e pratica atosadministrativos e; o Executivo produz leis como a delegada e a Medida Provisória e ainda julga em procedimentos administrativos. OBS 1: Destaque-se que o PODER é UNO, apenas as FUNÇÕES, que são de natureza DISTINTAS, são EXERCIDAS POR ÓRGÃOS DISTINTOS. OBS 2: SEPARAÇÃO E SISTEMAS DE GOVERNO. PRESIDENCIALISMO – poderes INDEPENDENTES. PARLAMENTARISMO – poder EXECUTIVO SUBORDINADO, de certa forma, ao LEGISLATIVO. QUESTÕES 1- FALE SOBRE AS FUNÇOES TÍPICAS E ATÍPICAS DO PODER LEGISLATIVO 2- FALE SOBRE AS FUNÇOES TÍPICAS E ATÍPICAS DO PODER EXECUTIVO. 3- FALE SOBRE AS FUNÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS DO PODER JUDICIÁRIO. DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 2 PODER LEGISLATIVO FUNÇÕES TÍPICAS: 5- FUNÇÃO LEGISLATIVA (produção de atos normativos). Trata-se de função indelegável, cumprindo exceção quando se trata da lei delegada, contudo, não se trata da delegação da função propriamente dita, mas, sim, da possibilidade de produzir, especificamente, uma lei. 6- FUNÇÃO DO PODER FINANCEIRO (produção de fiscalização concernente à fiscalização do manuseio de dinheiro público. Seu fundamento, no âmbito federal, está no artigo 70 da Constituição Federal. Importante destacar que nesse mister, o Congresso Nacional (Poder Legislativo Federal) conta com o auxílio do Tribunal de Contas, que não se trata de órgão ligado ao Poder Judiciário, mas, sim, ao Poder Legislativo; aliás, seus atos poderão, à luz do direito de ação, ser impugnados perante o Poder Judiciário. 7- Também cumpre destacar que o Poder Legislativo também exerce função de fiscalização sob a ótica política, mormente tendo em vista a possibilidade de fiscalização decorrente das comissões parlamentares de inquérito (grupos de trabalho parlamentares especiais e temporários criados para apuração de fato ou fatos determinados. TRIBUNAL DE CONTAS: 8- FUNÇÃO: AUXILIAR O CONGRESSO NACIONAL NO CONTROLE EXTERNO QUE LHE CABE EXERCER SOBRE ATIVIDADE FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DA UNIÃO, BEM COMO JULGAR AS CONTAS DOS ADMINISTRADORES E RESPONSÁVEIS POR BENS E VALORES PÚBLICOS. (ART.71 C.F.). 9- STATUS DO TRIBUNAL DE CONTAS: VINCULADO O LEGISLATIVO, CONTUDO SEMELHANTE AOS TRIBUNAIS JUDICIÁRIOS NO TOCANTE ÀS GARANTIAS DE SUA INDEPENDÊNCIA. 10- DESIGNAÇÃO de seus membros: MINISTROS 11- COMPOSIÇÃO : 9 Ministros - 1/3 dos membros escolhidos pelo Presidente da República e 2/3 escolhidos pelo Congresso Nacional, obedecendo os demais requisitos plasmados no artigo 73 da Constituição Federal. QUESTOES. 1- EXPLIQUE AS FUNÇOES DO PODER LEGISLATIVO. 2- EXPLIQUE A FUNÇAO DO TRIBUNAO DE CONTAS. 3- O TRIBUNAL DE CONTAS ESTÁ VINCULADO AO LEGISLATIVO OU AO JUDICIÁRIO? 4- QUAL A COMPOSIÇAO DO TRIBUNAL DE CONTAS? 5- QUAIS AS FUNÇÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS? DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 3 CÂMARA DOS DEPUTADOS REPRESENTANTES DO POVO. (ESTADOS, DISTRITO FEDERAL, TERRITÓRIOS) MANDATO–4 ANOS-PERÍODO DE UMA LEGISLATURA SISTEMA DE ELEIÇÃO: PROPORCIONAL (NENHUM ESTADO OU DISTRITO FEDERAL PODERÁ TER MENOS DE 8 NEM MAIS DE 70 DEPUTADOS) OBS: TERRITÓRIOS – ELEGEM 4 DEPUTADOS. REQUISITOS:-BRASILEIRO ( NATO OU NATURALIZADO ?) -GOZAR DE DIREITOS POLÍTICOS -ALISTADO ELEITORALMENTE -FILIADO A PARTIDO POLÍTICO -POSSUIR MAIS DE 21 ANOS COMPETÊNCIA DA CÂMARA ( Art. 51 da C.F.) SENADO FEDERAL REPRESENTANTES DOS ESTADOS E DO D.F. MANDATO DE 8 ANOS SISTEMA DE ELEIÇÃO MAJORITÁRIO ELEITOS: 3 SENADORES ( 1/3 E 2/3 ALTERNADAMENTE) REQUISITOS: ANÁLOGOS AOS DOS DEPUTADOS, COM EXCEÇÃO À IDADE, UMA VEZ QUE É PRECISO TER MAIS DE 35 ANOS. COMPETÊNCIA DO SENADO FEDERAL – (Art. 52 da C.F.) QUESTOES. 1- QUAIS OS REQUISITOS PARA SER CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL? 2- QUAIS OS REQUISITOS PARA SER SENADOR? 3- O QUE REPRESENTA A CÂMARA DOS DEPUTADOS? 4- O QUE REPRESENTA O SENADO FEDERAL? 5- QUAL A COMPETÊNCIA DA CÂMARA? 6- QUAL A COMPETÊBNCIA DO SENADO? DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 4 PODER LEGISLATIVO - estrutura Considerações gerais. O órgão que exerce a função é o Congresso Nacional. Em nível estadual, a Assembléia Legislativa e em nível municipal, a Câmara dos Vereadores. No Distrito Federal, a Câmara Legislativa. O Congresso Nacional é composto de duas Câmaras. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal. Nosso sistema é bicameral do tipo federativo, em que numa das casas estão os representantes do povo e noutra os representantes dos estados e do Distrito Federal (unidades da Federação). Importante destacar que noutros níveis da federação o sistema é unicameral. Em algumas situações as casa podem trabalhar em sessões conjuntas, de maneira que as duas casas estão reunidas no mesmo ambiente, a exemplo do que dispõe o parágrafo terceiro do artigo 57, sem prejuízo de outras possibilidades. É possível que o Congresso se reúna em sessão unicameral, ou seja, contando cada parlamentar um voto, independentemente da Casa a que esteja vinculado, a exemplo do art 3º do ADCT. 13- ÓRGÃO DIREITOR DE CADA UMA DAS CASAS O órgão incumbido da direção dos trabalhos de cada uma das Casas do Congresso é a MESA DIRETORA. A Câmara dos Deputados escolhe a sua própria mesa. O Senado Federal também escolhe a sua própria mesa diretora. No caso do Congresso Nacional também há uma mesa para a direção dos trabalhos, contudo, a mesa é formada conforme dispõe o parágrafo quinto do artigo 57, sendo presidida pelo presidente do Senado, sendo os demais cargos ocupados alternadamente pelos ocupantes decargos equivalentes na Câmara e no Senado Federal. 14- Comissões. Grupos de trabalhos parlamentares. Algumas são permanentes (Ex. comissão de justiça) e outras são temporárias (Ex. comissão parlamentar de inquéito). As comissões podem envolver trabalho conjunto entre as duas casas do Congresso Nacional (Comissão mista). As comissões devem obedecer em sua formação aproporcionalidade. 15. Legislatura. O período de um mandado do parlamentar corresponde a uma legislatura. Já a sessão legislativa corresponde às reuniões semestrais do Congresso Nacional, conforme dispõe o artigo 57, caput (emenda constitucional 50). QUESTÕES 1- QUAL O NOME DO ÓRGÃO QUE EXERCE A FUNÇÃO LEGISLATIVA EM NÍVEL FEDERAL? 2- O QUE SIGNIFICA LEGISLATURA? 3- QUAL O NOME DO ORGÃO DIRETOR DO CONGRESSO NACIONAL? QUAL O NOME DO ÓRGÃO DIRETOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS? 4- QUAL O ÓRGÃO DIRETO DO SENADO FEDERAL. 5- VERIFIQUE NA CONSTITUIÇÃO QUEM ELEGE O ÓRGÃO DIRETOR DE CADA UMA DAS CASAS E DO CONGRESSO NACIONAL. 6- O QUE SIGNIFICA UMA COMISSÃO NO ÂMBITO DO PODER LEGISLATIVO? DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 5 FUNCIONAMENTO DO CONGRESSO NACIONAL O Congresso Nacional desenvolve suas atividades no âmbito de uma legislatura (4 anos), em períodos de trabalho denominados sessões legislativas, as quais podem ser ordinárias ou extraordinárias. I- Sessão legislativa ordinária é o período em que deve estar reunido o Congresso para os trabalhos legislativos (02.02 a 17.07 e de 01.08 a 22.12); esses espaços de tempo entre as datas chamamos de o recesso parlamentar II- Sessão legislativa extraordinária, quando o Congresso é convocado para reuniões no período de recesso. O Congresso Nacional também pode ser reunir em sessão unicameral (cada parlamentar – deputados e senadores - representando um voto, como se apenas houvesse uma câmara); sessão conjunta, em que os parlamentares estão reunidos num mesmo ambiente, contudo, mantendo-se a estrutura das duas Casas; e em sessão bicameral, que é o mais tradicional do nosso sistema, que consiste na existência e trabalho da duasCasas de maneira autônoma. ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL Atribuições legislativas (artigos 48, 61 a 69); deliberativas (artigo 49); de fiscalização e controle (50, § 2º, 58, § 3º, 71 e 72, 166, § 1º, 49, IX e X, 51, II e 84, XXIV); de julgamento de crime de responsabilidade (51, I, 52, I e II, 86); e constituintes (60). ESTATUTO PARLAMENTAR Conceito: conjunto de normas constitucionais, que estatui o regime jurídico dos membros do Congresso Nacional, estabelecendo suas prerrogativas, direitos, deveres, incompatibilidades, além da perda do mandato. I- Prerrogativas: inviolabilidade, imunidade, foro privilegiado, isenção do serviço militar e a limitação do dever de testemunhar. a) inviolabilidade por parte de parlamentares por suas opiniões, palavras e votos (imunidade material); não respondem civil, penal e administrativamente; b) privilégio de foro os parlamentares só serão submetidos a julgamento, em processo penal, perante o STF; c) limitação ao dever de testemunhar os parlamentares não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações; d) isenção do serviço militar mesmo que o congressista queira incorporar-se às Forças Armadas, em tempo de guerra, não poderá fazê-lo por sua exclusiva vontade, salvo se renunciar o mandato. Atenção: Obs. 1- Os parlamentares podem ser processados pela prática de crime comum sem que haja a necessidade de autorização da Casa respectiva, como, a propósito, havia no passado. O que poderá ocorrer, isso sim, é a sustação do processo, na forma como preconizado no parágrafo terceiro do artigo 53. Obs 2. Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável e mesmo assim, neste caso, os autos serão remetidos à Casa respectiva, para que esta resolva sobre a prisão (parágrafo segundo do artigo 53). II- Direitos: os congressistas têm direitos decorrentes de sua própria condição parlamentar, como os de debater matérias submetidas à sua Câmara e às comissões, pedir informações, participar dos trabalhos, votando projetos de lei, salvo impedimento moral por interesse pessoal ou de parente próximo na matéria em debate, tudo na forma regimental. III- Incompatibilidades: são as regras que impedem o congressista de exercer certas ocupações ou praticar certos atos cumulativamente com seu mandato; são impedimentos referentes ao exercício do mandato, estão estabelecidas no art. 54. IV- Perda do mandato, a Constituição disciplina as hipóteses em que ficam sujeitos à perda do mandato os parlamentares, o que se dará por: a) cassação é a decretação da perda do mandato, por falta funcional, definida em lei e punida com esta sanção (art. 55, I, II e VI); b) extinção do mandato é o perecimento pela ocorrência de fato ou ato que torna automaticamente inexistente a investidura eletiva, tais como a morte, a renúncia, o não comparecimento a certo número de sessões expressamente fixado, perda ou suspensão dos direitos políticos (55, III, IV e V). QUESTÕES 1- O QUE SIGNIFICA UM SESSÃO LEGISLATIVA? 2- FALE SOBRE AS ATRIBUIÇÕES DO PODER LEGISLATIVO 3- DISCORRA SOBRE O ESTATUTO PARLAMENTAR. DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 6 PROCESSO LEGISLATIVO Conceito e objeto: entende-se o conjunto de atos (iniciativa, emenda, votação, sanção, veto) realizados pelos órgãos legislativos para a elaboração das leis. Tem por objeto a elaboração de emendas à Constituição, leis complementares, ordinárias, delegadas, medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções. Lei. Numa concepção mais estrita lei é um ato normativo produzido pelo Poder Legislativo, segundo a forma prescrita na Constituição Federal gerando direitos e deveresem nível imediatamente infraconstitucional sendo a sua nota básica a generalidade de seu conteúdo. A seguir analisaremos os requisitos comuns à lei ordinária e à lei complementar, contudo, antes, emitiremos alguns conceitos importantes para o desenvolvimento da matéria. ATOS CONSTANTES DO PROCESSO LEGISLATIVO iniciativa legislativa: é a prerrogativa que se atribui a alguém ou a algum órgão para apresentar projetos de lei ao Legislativo (deflagrar discussões); a) emendas: constituem proposições apresentadas como acessória a outra; sugerem modificações nos interesses relativos à matéria contida em projetos de lei; b) votação: constitui ato coletivo das casas do Congresso; é o ato de decisão que se toma por maioria de votos, simples, absoluta ou qualificada, conforme o caso; c) sanção e veto: são atos legislativos de competência exclusiva do Presidente; somente recaem sobre projeto de lei ordinária ou complementar; sanção é a adesão; veto é a discordância com o projeto aprovado. PROCEDIMENTO LEGISLATIVO É o modo pelo qual os atos do processo legislativo se realizam, distingue-se em: A)Procedimento legislativo ordinário: é o procedimento comum, destinado à elaboração das leis ordinárias; desenvolve-se em 5 fases, a introdutória, a de exame do projeto nas comissões permanentes, a das discussões, a decisória e a revisória; B) legislativo sumário: se o Presidente solicitar urgência, o projeto deverá ser apreciado pela Câmara dos Deputados no prazo de 45 dias, a contar do seu recebimento; se for aprovado na Câmara, terá o Senado igual prazo; 3 C) legislativos especiais: são os estabelecidos para a elaboração de emendas constitucionais, de leis financeiras, de leis delegadas, de medidas provisórias e de leis complementares. QUESTÕES 1- O QUE SIGNIFICA PROCESSO LEGISLATIVO. 2- FALE SOBRE AS ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO. EXPLIQUE TODAS AS FASES DA ELABORAÇÃO DE UMA LEI. 3- O QUE SE PODE ENTENDER POR LEI EM SENTIDO AMPLO? DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 7 LEIS ORDINÁRIAS E LEIS COMPLEMENTARES Primeira fase – Iniciativa – É o ato que deflagra ao processo legislativo. A apresentação de um projeto de lei. O caput do art. 61 da Constituição Federal apresenta os legitimados. Quando a constituição restringe os legitimados em certas matérias dizemos que a iniciativa é restrita; do contrário, a iniciativa é geral. Um vício de iniciativa macula o processo (inconstitucionalidade de ordem forma subjetiva) e não pode ser convalidado. Segunda Fase – Discussão Antes de ir para a discussão em plenário o projeto passa primeiro pelas comissões (grupos de trabalho parlamentar) que, dentre outras coisas, verifica a constitucionalidade ou não do processo (controle preventivo). Nesta fase pode ocorrer emenda ao projeto. Se isso ocorrer na casa revisora, o projeto, no concernente à emenda, volta à casa iniciadora que poderá, por sua vez, concordar ou não com a emenda, prevalecendo, assim, sua vontade. Terceira fase - Votação (ou deliberação) – para lei ordinária exige-se aprovação por maioria simples, desde presente em plenário a maioria absoluta dos parlamentares (art. 47); para a lei complementar exige-se maioria absoluta (art. 69), que significa o primeiro número inteiro após a metade dos membos da casa. No caso da emenda à constituição exige-se uma maioria qualificada de 3/5 (art. 60). Obs. Sempre que um projeto é aprovado pela casa iniciadora o mesmo é remetido a casa revisora, que poderá aprová-lo, rejeitá-lo ou ainda emendá-lo. Quarta fase - Sanção / Veto – Art. 66 – Quando presentes (lei ordinária e lei complementar) a sanção significa a aquiescência do chefe do Poder Executivo aos termos do projeto de lei. O veto, por sua vez, significa a rejeição aos termos do projeto (pode se total ou parcial; nunca poderá ser apenas de palavra). A sanção pode ser expressa ou tácita, esta última quando sem manifestação no prazo de 15 dias úteis. O veto, por outro lado, somente pode ser expresso e devidamente fundamentado; o prazo para tanto é de 15 dias úteis. Quando ocorre o veto, o mesmo é submetido a apreciação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, para que acerca do mesmo possa ocorrer uma deliberação. O veto pode ser rejeitado mediante decisão de maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. Razões do Veto – Art. 66 § 1º. 1. Pode ser contrariar o interesse público. 2. Pode ser por inconstitucionalidade. Quinta fase - Promulgação – A promulgação é o ato que atesta que a ordem jurídica foi inovada, sendo levado a efeito pelo executivo que autentica a lei atestando a sua existência ordenando-lhe a sua aplicação e consequentemente comprimento por parte de terceiros. Art. 66, § 5º, 7º. Sexta fase - Publicação – Visa dar conhecimento a todos que a ordem jurídica foi inovada, bem como, impedir que se alegue a ignorância ou o desconhecimento da lei. (Não há dispositivo constitucional próprio). Existe Hierarquia entre as Leis Ordinárias e a Leis Complementares? Não porque para que uma norma seja tida hierarquicamente inferior à outra é preciso que ela busque o seu fundamento da validade nesta outra, o que não acontece no presente caso concreto, pois ambas as espécies normativas (leis complementares e leis ordinárias) buscam o seu fundamento de validade na Constituição Federal; ademais a lei complementar atua com privacidade no campo a ela reservado pela constituição federal. Existe diferença entre as Leis Ordinárias e a Leis Complementares? Sim. Divergem no quorum de aprovação, eis que a ordinária se aprova por maioria simples e a complementar por maioria absoluta, além do que também divergem no concernente à matéria, uma vez que aquela concernente à lei complementar consta expressa do texto constitucional e não pode ser veiculado por outro instrumento normativo, sob pena de inconstitucionalidade. CUMPRE DESTACAR QUE HÁ ENTENDIMENTOS EM CONTRÁRIO QUE APRESENTAM A LEI COMPLEMENTAR EM POSIÇÃO HIERÁRQUICA SUPERIOR À LEI ORDINÁRIA QUESTÕES. 1- EXPLIQUE INICIATIVA RESERVADA E INICIATIVA GERAL, EXMPLIFICANDO COM A CONSTITUIÇÃO FEDEAL. 2- FALE SOBRE AS DIFERENÇAS DA LEI ORDINÁRIA E DA LEI COMPLENTAR. 3- EXPLIQUE SE HÁ OU NÃO HIERARQUIA ENTRE LEI ORDINÁRIA E LEI COMPLEMENTAR. DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 8 EMENDAS À CONSTITUIÇÃO Não há participação do CHEFE DO PODER EXECUTIVO, EXCETO NO QUE TANGE À APRESENTAÇÃO DO PROJETO. O PROCESSO TRAMITA EXCLUSIVAMENTE DENTRO DO CONGRESSO NACIONAL (PODER CONSTITUINTE DERIVADO) Iniciativa – Art. 60, I, II e III. Discussão / Votação – Art. 60 § 2º. Promulgação – Art. 60, § 3º. Publicação – Regra – Quem publica é quem promulga no caso é a mesa da Câmara dos Deputados e a mesa do Senado Federal. MEDIDA PROVISÓRIA – ART. 62. A Medida Provisória é editada pelo chefe do Poder Executivo. Somente poderá ser utilizada se tiver presentes seus pressupostos constitucionais (relevância e urgência). Da criação: O Presidente da República edita a Medida Provisória e imediatamente a envia ao Congresso Nacional, onde essa será discutida e analisada como projeto de lei (ordinária), podendo se tornar lei ou não, além de estar sujeita a alterações. Do Prazo: 60 dias prorrogáveis por igual período Art. 62 § 7º. Caso o congresso esteja de recesso, o prazo da MP será suspenso e só será contado após o fim do recesso e o retorno das casas. Pode, portanto, o prazo de vigência ser superior a 120 dias. Perda da eficácia – A Medida Provisória pode perder a eficácia quando rejeitada ou quando ocorrer o decurso do prazo. Perdendo a eficácia, o Congresso Nacional deverá editar um decreto legislativo para disciplinar as relações afetadas pela Medida Provisória, contudo, se isso não ocorrer no prazo de 60 dias, as situações reguladas pela Medida Provisória permanecerão assim disciplinadas. Atenção: é possível que ainda exista medida provisória vigorando por tempo indeterminado em virtude do que dispõe o art. 2º da emenda constitucional 32, de 11 de setembro de 1002, aguardando deliberação ou ulterior modificação LEI DELEGADA – ART. 68 Editada pelo presidente da república, que pede delegação ao Congresso Nacional (este não está obrigado a delegar; é sua prerrogativa).§ 1º - Trata das matérias vedadas à veiculação por lei delegada. § 2º - Trata da delegação ao Presidente. Conteúdo e termos da delegação. § 3º - Possibilidade de apreciação do projeto de lei delegada, contudo, sem direito a emendas. QUESTÕES. 1- DISCORRA SOBRE O PROCESSO LEGISLATIVO PERTINENTE À EMENDA À CONSTITUIÇÃO? 2- O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PARTICIPA DA FASE CONSTITUTIVA DA PRODUÇÃO DE UMA EMENDA? 3- FALE SOBRE A MEDIDA PROVISÓRIA. 1- É POSSÍVEL ENCONTRAR EM NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO UMA MEDIDA PROVISÓRIA QUE ESTEJA VIGORANDO POR TEMPO INDETERMINADO? DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 9 DECRETO LEGISLATIVO. Decretos: são atos destinados a regular matéria da competência exclusiva do Congresso Nacional (art. 49), não contam com sanção ou veto do Presidente da República. Fases: Iniciativa: compete ao membro ou comissão do Congresso Nacional; Discussão se dá apenas no interior do Congresso Nacional; Sanção ou veto inexiste, pois atos exclusivo do Congresso; Aprovação Maioria Simples, como regra geral*. Promulgação pelo presidente do Senado Federal. Publicação O Presidente do Senado encaminha à publicação. * Exceção: Art. 5 § 3º Tratados internacionais de direitos humanos são aprovados pelo congresso nacional por decreto legislativo, com deliberação análoga à da medida provisória. Resoluções Legislativas (art. 59 VII): RESOLUÇÕES: Igualmente destinadas a regular matéria de competência do Congresso Nacional e de suas casas, todavia com efeitos internos. Exemplo: regimentos internos. Existem algumas exceções. Exemplo: Art. 68 § 2° e Art. 52 X. Fases: Iniciativa: compete ao membro ou comissão do Congresso Nacional; Discussão se dá apenas no interior da Casa; Sanção ou veto inexiste, pois ato exclusivo do Congresso; Aprovação Maioria Simples. Promulgação pelo presidente da Casa. Publicação O Presidente da Casa encaminha à publicação. Diferenças Entre Decretos e Resoluções: A primeira diferença é que os decretos têm efeitos externos, já as resoluções têm efeitos internos, embora a própria Constituição traga ressalvas. Outra diferença é que os decretos são exclusivos do Congresso Nacional já as resoluções são tanto do Congresso Nacional como de suas casas separadas (Câmara e Senado). QUESTÕES . 1- DISCORRA SOBRE O DECRETO LEGISLATIVO, ABORDANDO SUA APROVAÇÃO. 2- DISCORRA SOBRE A RESOLUÇÃO. DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 10 PODER EXECUTIVO Ao Poder Executivo cumpre a função de administrar. Acima de tudo para fazer cumprir o disposto em lei. É função típica desse Poder. O Presidente da República cumula as funções de Chefia de Estado (representação da unidade nas relações internacionais) e Chefia de Governo (representa o Estado em seus negócios internos políticos e administrativos). ELEIÇÃO E MANDATO. Eleito, simultaneamente com o Vice-presidente, dentre brasileiros natos que preencham as condições de elegibilidade previstas no art. 14, § 3º; Eleição pelo sistema majoritário, de maioria absoluta (mais que a metade dos votos válidos; se isso não ocorrer em primeiro turno, haverá segundo turno). Mandato de 4 anos, podendo concorrer a uma reeleição. SUBSTITUTOS E SUCESSORES DO PRESIDENTE Ao vice cabe substituir o Presidente, nos casos de impedimento, e suceder-lhe no caso de vaga, e, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele for convocado para missões especiais (79, par.único); o Presidente de Câmara; o Presidente do Senado; e o Presidente do STF Estes serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência, se ocorrer o impedimento concomitante do Presidente e do Vice ou no caso de vacância de ambos os cargos. VACÂNCIA Em caso de vacância dos cargos de Presidente e de Vice-Presidente serão realizadas novas eleições diretas noventa dias após aberta a última vaga. Se a vacância se der nos dois últimos anos, a eleição será indireta, pois quem escolherá o novo Presidente será, no prazo de 30 dias, o Congresso Nacional. Nos dois casos é importante observar que os novos ocupantes cumprirão o remanescente do mandato e não um mandato integral. REMUNERAÇAO O Presidente e o Vice recebem remuneração na forma de subsídios, os quais serão fixados pelo Congresso Nacional (art. 49, VIII). PERDA DO MANDATO Hipóteses: cassação; extinção, nos casos de morte, renúncia; perda ou suspensão dos direitos políticos e perda da nacionalidade brasileira; a declaração de vacância fica a cargo pelo Congresso Nacional; ausência de Pais por mais de 15 dias, sem licença do Congresso Nacional também implica em vacância (art. 83). ATRIBUIÇÕES: estão enumeradas no art. 84, como privativas do Presidente, cujo parágrafo único permite que ele delegue as dos incisos VI e XXV, primeira parte aos Ministros, ao Procurador-Geral ou ao Advogado-Geral, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. Chamamos atenção para o disposto no inciso VI, que autoriza o Presidente a expedir decretos para o fiel cumprimento da lei. Aqui é importante observar que o decreto do Presidente não se confunde com o Decreto Legislativo, aquele tem nível infralegal e este legal; aquele não inova a ordem jurídica, este sim. QUESTÕES 1- FALE O MANDATO DO PODER EXECUTIVO? 2- FALE SOBRE O SISTEMA ELEITORAL DO PODER EXECUTIVO. 3- FALE SOBRE AQUELES QUE SUBSTITUEM O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. 4- É POSSÍVEL QUE DEPAREMO-NOS COM UM PRESIDENTE QUE NÃO TENHA SIDO ELEITO POR UMA ELEIÇÃO DIRETA? 5- O DECRETO QUE EMANA DO PODER EXECUTIVO É LEI? DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 11 CRIME DE RESPONSABILIDADE O Presidente dentre outras possibilidades de perder o mandato poderá perdê-lo em decorrência de condenação pela prática de crime de responsabilidade. O julgamento deverá ser realizado pelo Senado Federal, se admitida a acusação pela Câmara dos Deputados (admissão por 2/3 dos membros). As sanções decorrentes da condenação em questão são as seguintes: perda do cargo e inabilitação por oito anos. CRIMES COMUNS. O Presidente também pode ser processado pela prática de crime comum, inclusive é uma das causas de perda do mandato. Esse procedimento se divide em duas partes: juízo de admissibilidade do processo, pela Câmara dos Deputados (admissão por 2/3 dos membros), e processo e julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal. Importante: o Presidente não responde no curso do seu mandato por crimes estranhosaos exercício de suas funções. Logo, não é a regra acima não vale para todo e qualquer crime, mas, sim, para aqueles atinentes às funções presidenciais. QUESTÕES 1- DISSERTE SOBRE OS CRIMES DE RESPONSABILIDADE. 2- FALE SOBRE AS SANÇõES NOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE. 3- O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODE SER PROCESSADO NO CURSO DE SEU MANDADO PELA PRÁTICA DE CRIME COMUM? ANALISE TODAS AS SITUAÇÕES ENVOLVIDAS. DISCIPLINA: Direito Constitucional II Semana 12 PODER JUDICIÁRIO Como aduz Manoel Gonçalves Ferreira Filho o Poder Judiciáriosé o terceiro dos poderes no estudo clássico da tripartição e costuma se mostrar como o menos importante, contudo, essa visão somente pode ser dar se a ótica for eminentemente política, pois sob o aspecto dos direitos fundamentais da pessoa humana, ele sem dúvida alguma é o mais importante, eis que sua própria existência evidencia uma garantia constitucional dos direitos fundamentais, mormente porque tem por vocação, e por função típica, a possibilidade de dar resposta (resolver conflitos de interesses) diante de lesão ou ameaça a direitos. Com efeito, para que esse desiderato seja alcançado mister se faz seja assegurado a esse Poder independência, em espcial em face aos demais Poderes. Destarte, nessa linha andou nosso constituinte, especialmente porque estabeleceu regras, garantias e impedimentos cujo desiderato foi prestigiar, não as pessoas que exercem seus cargos, mas, sim, a função jurisdicional. Desta forma, estudaremos algumas matérias pertinentes, antes de conhecer os órgãos incumbidos dessa imprescindível função pública. GARANTIAS Foram fixadas garantias Institucionais e funcionais. I- Institucionais: protegem a instituição Poder Judiciário. São as garantias de autonomia orgânico-adinistrativa (estrutura própria, escolha de seus dirigentes, elaboração de seus regimentos e estrutura administrativa própria) e garantias de autonomia financeira (orçamento próprio que constará da lei de diretrizes orçamentárias) II- Funcionais (art. 95): asseguram independência (vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios) e imparcialidade (vedações). a) vitaliciedade – adquire-se, em primeiro grau de jurisdição, após dois anos de exercício da magistratura e significa que o cargo somente será perdido após sentença judicial transitada em julgado. Obs. Uma exceção se estabelece para o caso dos Ministros do Supremo Tribunal que podem perder o cargo em decorrência de condenação em crime de responsabilidade, já que o julgamento, nesse caso, será realizado pelo Senado Federal. b) Inamovibilidade – impossibilidade de remoção do juiz, sem seu consentimento, para outra localidade ou Comarca. Referido princípio sofre abrandamento à medida em que tal remoção pode ocorrer em virtude de interesse público, contudo, exigirá decisão por maioria absoluta do tribunal respectivo ou do Conselho Nacional de Justiça. c) Irredutivilidade de subsídios – está ligada à impossibilidade de redução da remuneração dos magistrados, contudo, essa garantia é nominal e não real, de sorte que, por exemplo, a inflação pode significar perda do poder aquisitivo, sem que isso implique em redução da remuneração. Também não podemos nos olvidar dos tributos, devidos por todos, inclusive pelo magistrados e que não significam redução do subsídio. Nos incisos do parágrafo único do artigo 95 foram estabelecidas algumas vedações que, em linhas gerais, impedem o exercício de outras funções (exceto magistério), receber custas processuais ou participações em processos ou ainda dedicar-se a atividade político-partidária. Os magistrados, em primeiro grau de jurisdição ingressam na carreira por meio de concursos de provas e títulos. Além do ingresso por concurso também há possibilidade de nomeação direta para os Tribunais. Neste tópico ganha bastante importância o conhecimento acerca do instituto chamado quinto constitucional, que significa que um quinto dos lugares do Tribunais Regionais Federais e de Justiça serão compostos de advogados e membros do Ministério Público, todos com mais de dez anos de carreira, notório saber jurídico e reputação ilibada, consoante procedimento noticiado no artigo 94 da Constituição Federal. Noutros tribunais também há a indicação de advogados e membros do Ministério Público, contudo, as regras especificadas nos artigos pertinentes. Órgãos: STF, Conselho Nacional de Justiça, STJ, Tribunais Federais e Juízes Federais, Tribunais e Juízes do Trabalho, Tribunais e Juízes Eleitorais, Tribunais e Juízes Militares, Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal. Obs. O Conselho Nacional de Justiça não obstante integrante do rol de órgãos do Poder Judiciário tem função específica jurisdicional, mas, sim, administrativa, correcional (vide art. 103 B da CF). SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 64) Composição do STF: compõe-se de 11 Ministros, que serão nomeados pelo Presidente, depois de aprovada a escolha pelo Senado, dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 65) Competência: constam do art. 102, especificadas em 3 grupos: 1) as que lhe cabe processar e julgar originariamente; 2) as que lhe cabe julgar, em recurso ordinário (Inc. II); 3) as que lhe toca julgar em recurso extraordinário (inc. III); Verificar artigos 101 até 103. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA Composição: compõe-se de no mínimo 33 Ministros, nomeados pelo Presidente, dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada escolha pelo Senado, sendo: a) 1/3 dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e 1/3 dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados na lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; b) 1/3, em partes iguais, dentre advogados e membros do MP federal, Estadual, do Distrito Federal, alternadamente, indicados na lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes, de acordo com o art. 94. Competência: está distribuída em 3 áreas: 1) competência originária para processar e julgar as questões relacionadas no inc. I, do art. 105; 2) para julgar em recurso ordinário, as causas referidas no inc. II; 3) para julgar, em recurso especial, as causas indicadas no inc. III. Verificar artigos 104 e 105 da Constituição Federal. JUSTIÇA FEDERAL Tribunais Regionais Federais: compõe-se de, no mínimo 7 juízes, recrutados quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo: a) 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do MP federal, com mais de 10 anos de carreira, indicados na forma do art. 94; b) os demais mediante promoção de Juízes Federais com mais de 5 anos de exercício, alternadamente, por antiguidade e merecimento (art. 107). Sua competênciaestá definida no art. 108. Juízes Federais: são membros da Justiça Federal de primeira instância, ingressam no cargo inicial da carreira mediante concurso. Verificar artigos 106 até 110 da Constituição Federal. JUSTIÇA DO TRABALHO Organização: sua organização compreende o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os Juízes do Trabalho. Verificar artigos 111 até 116, principalmente para identificar a competência substancialmente ampla (art. 114). JUSTIÇA ELEITORAL Organização: sua estrutura compreende o Tribunal Superior Eleitoral, os Tribunais Regionais Eleitorais, os Juízes eleitorais e as Juntas Eleitorais Verificar artigos 118 até 121. JUSTIÇA MILITAR Composição: compreende o Superior Tribunal Militar, os Tribunais de Juízes militares instituídos em lei. Verificaros artigos 122 até 124. TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS Os Tribunais de Justiça e os Juízes de Direito integram a Justiça Estadual, que poderá nos termos da Constituição instituir Justiça Especializada Militar (âmbito da polícia militar). Atenção, a competência da Justiça Estadual é de caráter residual, de forma que se determinada matéria não for da Justiça Federal comum ou especializada, será da Justiça Estadual. Assim, quando a Constituição não destinar determinada matéria a um determinado órgão jurisdicional, a competência será da Justiça Estadual. Verificar artigos 125 e 126 para saber mais alguns temas afetos à Justiça Estadual. DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA 1 – Ministério Público – verificar artigos 127 até 130. 2 – Advocacia – verificar artigos 131 até 135. QUESTÕES. 1- DISCORRA SOBRE AS GARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIO. 2- EXPLIQUE A IMPORTÂNCIA DA PODER JUDICIÁRIO ENQUANTO GARANTIDA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 3- EXPLIQUE O QUE SIGNIFICA QUINTO CONSTITUCIONAL. 4- DISCORRA SOBRE AS FUNÇÕES ESSENCIAIS À ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA.
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