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Aula 2 - Revelação, Qualidade Radiográfica, Incidência e Posicionamento

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Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Diagnóstico por Imagem 
 
REVELAÇÃO, QUALIDADE RADIOGRÁFICA, INCIDÊNCIA E POSICIONAMENTO 
O processo de revelação ocorre em cinco fases, que são revelação, enxague, fixação, enxágue e 
secagem, seja essa revelação manual ou mecânica. Esse processo manual tende a desaparecer, 
pois se tornou obsoleto com o advento da radiografia digital, em que todo o processo é feito 
por máquinas. 
O filme fotográfico possui três camadas, em que as duas das bordas são de emulsão de sais de 
prata, com um centro de poliéster. O chassi radiográfico possui várias partes, sendo que a 
superfície de imagem possui uma superfície radiotransparente, para que não tenha nada no 
caminho da imagem radiográfica, interferindo no produto final. As partes são: superfície 
radiotransparente, écran, filme, écran, almofada de pressão, proteção de chumbo e superfície. 
O écran serve para intensificar a imagem obtida, são dois, e o filme fica entre eles. Ele brilha 
quando a radiação bate sobre ele, e essa fluorescência é capturada pelo filme. Após o ecra e o 
filme fica a almofada de pressão, para a imagem não ser deformada, causando artefatos 
radiográficos. Em baixo da almofada existe chumbo, para absorver os raios que atravessaram 
todas as camadas, impedindo reflexão. O chassi não pode cair, para não amassar, já que isso 
impediria que ele fechasse como deve, pois ele serve para impedir que o filme entre em contado 
com a luz. Ele deve ser mantido limpo, e com frequência deve ser feita sua limpeza. O ecran 
também deve ser conferido com frequência quanto a integridade e sujidades. Após cada uso, 
deve ser envolvido por sacos plásticos, para proteção contra sujeira. 
No filme, deve-se ter informações referentes ao setor que realizou o exame, como exemplo o 
hospital ou clínica. Deve-se ter a data da realização do exame para possíveis comparações e 
informações do paciente, como número de registro ou nome. Essas identificações são feitas 
através de um alfabeto de chumbo, ou então com um identificador fotossensível. Outros menos 
utilizados são fitas impregnadas com chumbo ou mesmo com canetas e lápis, enquanto o filme 
está molhado, porque depois de seco isso não é possível. 
Uma boa radiografia deve possuir boa nitidez, que é a maior sutileza de detalhes possível, 
através de uma maior graduação de tons de branco e preto. Isso exige uma boa calibração do 
equipamento, de acordo com o foco do exame. Fatores que regulam a nitidez são o movimento 
do paciente, que deve ser o menor possível, tamanho da área de foco, que, se for muito aberto, 
os feixes de radiação serão muito dispersos, que as vezes não permite que estruturas sejam 
detalhadas. Ecrans de qualidade também são requeridos para uma boa nitidez. Eles devem ser 
brancos, sem manchas. O filme deve estar bem fechado no chassi, para impedir a velação. As 
químicas de revelação devem ser de boa qualidade, não muito velhas. A nitidez pode ser 
também influenciada por distorções de imagem, que pode ser gerada pelo paciente não estar 
perpendicular ao chassi e a magnificação da imagem, que é quando um acidente é aumentado. 
A nitidez marginal pode ser influenciada pelo tamanho da área focal, por movimentos do objeto, 
contato entre filme e ecra, etc. Para evitar o movimento, deve-se ter dispositivos de 
imobilização, uma rápida realização do exame, fechamento da narina (que pode levar ao maior 
movimento. CUIDADO!) e evitar estímulos sonoros. A magnificação da imagem é o aumento 
simétrico da imagem radiografada, que pode ser feita pela distância do objeto e filme e do foco 
e filme. Isso pode atrapalhar por não corresponder a realidade, ou ajudar, por aumentar a lesão 
e possibilitar seu estudo. Além disso, pode permitir o diagnóstico de lesões menores. 
O contraste é o grau de diferença entre duas tonalidades. Um bom contaste é um médio, que 
permite uma boa visualização, pois muito alto ou muito baixo geram imagens brancas e pretas. 
Instituto Federal Catarinense – Campus Araquari 
Alberto Gonçalves Evangelista 
Diagnóstico por Imagem 
 
A densidade de uma radiografia é o enegrecimento/opacidade produzida por uma estrutura 
com a incidência de um Raio-X. Isso permite a visualização de estruturas diferentes, como por 
exemplo ossos e gordura. Seguindo ordem de mais radiopaco (branco) para radiolucente 
(preto), seguem-se minerais, ossos, fluidos e líquidos, gordura e ar e demais gases. 
O posicionamento do animal requer a devida contenção, seja ela física ou química, para 
minimizar possíveis erros. No posicionamento não se pode retirar qualquer estrutura anatômica 
essenciais para o bom diagnóstico. Animais com pelo longo devem estar limpos. A incidência 
radiográfica designa a direção dos raios-X, sendo que segue a ordem de por onde o raio entrou 
e depois de onde ele saiu, como exemplo crânio-caudal, dorso-ventral, médio-lateral, lateral 
direita-lateral esquerda (e não latero-lateral, como usado na medicina humana), plantar-dorsal 
(membro pélvico), palmar-dorsal (membro torácido), latero palmar-médio dorsal, etc.

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