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INFANTICÍDIO-INDÍGENA-RESUMO-01.docx

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INFANTICÍDIO INDÍGENA.
A PRESERVAÇÃO DA VIDA É UMA CONSTRUÇÃO CULTURAL, OU UMA ORDEM NATURAL?
Edvaldo Miguel de Oliveira Júnior¹
Karen Maria de Lima Silva²
Resumo 
	O infanticídio indígena é uma prática milenar realizada por mais de 15 tribos brasileiras (qual fonte informou isso tem que dizer segundo o órgão), entre elas os suruwahás e os kamaiurás que sacrificam as crianças que possuem deficiência física ou mental, por serem gêmeas, filhas de mãe solteira, o fato de a criança nascer em período que a mãe está amamentando outro filho
ou ainda por serem vistas como portadoras de azar para a comunidade, as mesmas enterram as crianças vivas, em covas rasas, ou as sufocam logo após o primeiro choro, isso, em prol da preservação da construção cultural da etnia. Os artigos referentes ao tema, estão esmiuçados em nossa Constituição Federal de 1988 no art. 1°, III, abordando a dignidade da pessoa humana, e no caput do seu artigo 5°, onde é tratado a inviolabilidade do direito à vida, temos ainda o 231, que assegura todos os costumes e tradições dos índios. A Constituição Federal está no topo da escala piramidal do ordenamento jurídico brasileiro, portanto todos os princípios e normas por ela imposta devem ser seguidos, em virtude de sua hierarquia. Esses fatos ensejam uma análise jurídica, haja vista conflitos de dispositivos constitucionais sobre presentes no tema, bem como o entendimento do Poder Judiciario e as Políticas Públicas do Poder Executivo. Algumas fundações como FUNAI e FUNASA, regulam e protegem esses grupos indígenas, sendo necessário abordar os limites constitucionais de proteção. O artigo vem com a finalidade de elucidar a análise constitucional acerca do choque de direitos e princípios, presentes neste costume indígena, visto que um não pode se sobrepor ao outro. De um lado mostra-se um dispositivo assegurando toda a cultura, do outro lado, um dispositivo assegurando a vida. A metodologia utilizada é qualitativa através de pesquisa bibliográfica, doutrina, legislação e jurisprudência. A presente pesquisa está na sua fase de investigação inicial e pretende-se através da razoabilidade e proporcionalidade delimitar o direito à cultura para não violar a vida. 
Palavras-Chaves: Infanticídio Indígena, cultura, direitos humanos, construção cultural.
 Graduandos da quarta série, turma B, do curso de Direito da Universidade Potiguar, Campus Natal/ Roberto Freire.
2 Graduandos da quarta série, turma B, do curso de Direito da Universidade Potiguar, Campus Natal/ Roberto Freire.

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