Projeto Político-pedagógico na escola

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*28/04/2011
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PLANEJAMENTO ESCOLAR
PEDAGOGIA – DALTA MOTTA
AULA 05
Rio de Janeiro, 2011 
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Planejamento - Aula 05
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O Projeto Político-pedagógico 
construindo caminhos na escola 
É um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola.
É político no sentido do compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade.
- É pedagógico porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola.
Projeto Político Pedagógico o que é?
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Então, o Projeto Político Pedagógico:
= Inicia-se a partir de um ideal e caminha até transformar-se em realidade;
= Vê a escola como um todo;
= Deixa explícito o compromisso com a formação dos cidadãos;
= Visa igualdade de condições.
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Qualidade – o desafio é propiciar uma qualidade de ensino para todos.
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Conceitos importantes:
Gestão democrática – exige a compreensão em profundidade dos problemas postos pela prática pedagógica e implica em repensar a estrutura de poder da escola (VEIGA, 1995)
Liberdade = Autonomia
“Ensinar não é produzir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção ou construção.” Paulo Freire
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Conceitos e finalidades do Projeto Político Pedagógico:
O Projeto Político-pedagógico se constitui em uma referência importante para fundamentar e nortear a proposta global da escola, além de poder explicitar os significados e promover a articulação entre as suas atividades/ações e ainda de apontar as estratégias necessárias para viabilizar a sua realização, bem como o seu acompanhamento e avaliação.
 (VASCONCELLOS, 2000)
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O espaço dedicado à concepção e elaboração do Projeto Político-Pedagógico pode ser um momento de reflexão, debate, confronto de ideias e definição coletiva desses caminhos e alternativas.
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Como Gadotti (1994), reconhecemos que o Projeto Político-pedagógico (de um modo geral elaborado para um período de três anos e anualmente atualizado) não nega nem a história, nem a experiência da escola.
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Em outras palavras, ele não nega as escolhas já feitas e vividas pelos diferentes sujeitos/atores que integram a vida escolar. Ao contrário, pode a partir daí recriar e conceber novas e diferentes alternativas, de modo a transformar a escola, sempre em diálogo com as transformações da realidade/sociedade.
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Se todos os envolvidos na vida escolar não assumirem de modo crítico e criativo o seu papel e a corresponsabilidade na definição da proposta da escola e, portanto, dos princípios, das finalidades, dos objetivos e das características do processo, dos currículos e das ações educativas ali desenvolvidas, corre-se o risco de se implementar um trabalho, sem um sentido claramente definido e reconhecido por todos e, consequentemente, marcado por uma visão fragmentada e distorcida da realidade e do contexto intra e extraescolar.
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Libâneo (2001) usa a nomenclatura Projeto Pedagógico-Curricular entendendo como a expressão da cultura da escola (cultura organizacional), como a sua recriação e desenvolvimento.
 Expressa a cultura da escola porque está assentado nas suas crenças, valores, significados, modos de pensar e agir das pessoas que o elaboram. Ao mesmo tempo é um conjunto de princípios e práticas que reflete e recria essa cultura, projetando a cultura organizacional que se deseja, visando a intervenção e a transformação da realidade..
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Desta forma, o projeto orienta para a prática de produzir uma realidade: conhece-se a realidade presente, reflete-se sobre ela e traçam-se as coordenadas para a construção de uma nova realidade, propondo-se as formas mais adequadas de atender às necessidades sociais [culturais] e individuais dos alunos.
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As características gerais do Projeto Político-pedagógico:
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Para Vasconcellos (2000), o plano é composto por três partes que se que articulam:
Programação - Espaço dedicado a responder à questão: o que faremos concretamente para suprir o que falta?
Trata-se de definir a proposta de ação propriamente dita e que deve levar a escola aonde ela deseja chegar ou ao que ela deseja ser. Em síntese, é traçar o caminho para atingir os seus ideais.
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Diagnóstico - Espaço dedicado a responder à pergunta: o que nos falta para ser o que desejamos? Ou o que temos e o que nos falta para alcançar os nossos ideais? 
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Trata-se de identificar as necessidades da escola. É o momento de analisar a sua própria realidade, ou seja, de avaliar os pontos fracos e os pontos fortes da instituição e confrontá-los com o que se deseja/espera que ela seja. Em síntese, faz-se a comparação entre a realidade e os ideais da escola.
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Marco Referencial - Espaço dedicado a responder principalmente à questão: o que queremos alcançar? Ou onde queremos chegar? 
Trata-se de explicitar o posicionamento político e filosófico da escola, ou seja, qual a sua visão de sociedade e de pessoa que, nesse caso, vai nortear a vida da escola. Trata-se ainda de explicitar os fins e também os princípios pedagógicos orientadores das ações educativas que serão implementadas, bem como as características e propósitos mais gerais da própria instituição responsável por essa implementação. Em síntese, trata-se de expressar os ideais da escola.
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1 - Preparação - análise dos pontos básicos, motivação do grupo e trabalho com conteúdos que auxiliem a definição dos marcos de referência;
Gandin (1994) nos dá um roteiro parecido:
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2 - Elaboração do Plano Global de Médio Prazo:
- Elaboração do Marco Referencial - o que queremos alcançar? - Princípios/Valores/Crenças; Proposta sóciopolítica;
- Elaboração do Diagnóstico: - Pesquisa e Análise.
- Elaboração da Programação – Ações, Normas e Atividades Permanentes
- Revisão geral
3 - Elaboração do Plano Global de Curto Prazo;
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4 - Elaboração dos Planos Setoriais
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O Planejamento se compõe:
Elaboração dos marcos
 Diagnóstico
 Programação
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No período de execução é de extrema importância o ACOMPANHAMENTO e a AVALIAÇÃO
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E mais uma vez lembramos: a força de um plano está nas suas possibilidades de construção e execução coletivas. Caso contrário, ele está fadado ou, no mínimo, corre o risco de ir para no fundo da gaveta.
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O Projeto Político Pedagógico foi legitimado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº 9.394.
Embasamento legal – Lei 9394/96 – Art. 12, 13 e 14:
Responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, participação dos professores e profissionais da educação na elaboração do PPP.
O PPP é o sinal da AUTONOMIA da escola e o que a identifica junto aos alunos, às famílias e demais estabelecimentos de ensino.
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