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Manual de Sintomas Visuais de Deficiência Nutricional em Eucalipto Manual de Sintomas Visuais de Deficiência Nutricional em Eucalipto EQUIPE RR AGROFLORESTAL Aline Pereira Barbosa Allan Camata Mônico Claudemir Buona Cláudio Roberto Ribeiro da Silva Daniel Farias Bianchini Felipe Atehortua Espinosa Marcos Matoso Marques Maria Cecília Rodini Branco Marta Regina Almeida Muniz Raphael Rosa Ribeiro Ronaldo Ivan Silveira Ronaldo Luiz Vaz de Arruda Silveira Vanderlei Benedetti Funções - Presente na formação das proteínas. - Está relacionado com o aumento da área foliar e também com o crescimento vegetativo. Sintomas da deficiência - Por ser altamente móvel na planta, o sintoma de deficiência aparece em folhas velhas. - Inicia-se com a coloração verde clara, progredindo para um amarelecimento generalizado e pequenos pontos avermelhados distribuídos por todo o limbo foliar. No estágio mais avançado, além do menor crescimento e mudança da coloração das plantas, ocorre intensa desfolha. Ocorrência da deficiência - Pode ocorrer em plantas sobre solos pobres em matéria orgânica. Elevada acidez do solo é um dos motivos de baixos teores de nitrogênio, uma vez que proporciona menor taxa de mineralização da matéria orgânica, ou seja, pouca matéria orgânica convertida em nitrogênio. - A alta precipitação causa lixiviação desse nutriente no solo, podendo com isso causar deficiência de nitrogênio nas plantas. - Sob seca prolongada o processo de absorção por fluxo de massa diminui, com isso pode ocorrer a deficiência de nitrogênio, uma vez que esse nutriente é absorvido por fluxo de massa. NITROGÊNIO NITROGÊNIO NITROGÊNIO NITROGÊNIO FÓSFORO Funções - Fornecimento de energia (ATP) - “combustível para um maior crescimento inicial”. - Acelera a formação de raízes. - Auxilia na maturação das mudas. Sintomas da deficiência - Por ser altamente móvel dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas velhas. - O limbo foliar inicialmente apresenta-se com a coloração verde escura, progredindo para manchas arroxeadas próximas às margens e com a presença de pontuações necróticas. Associado a esses sintomas, o arranque da floresta é comprometido. Ocorrência da deficiência - Baixos teores nos solos, principalmente nos argilosos e com elevada acidez (maior fixação do fósforo) podem provocar a deficiência desse nutriente nas plantas. - Erros na subsolagem seja na profundidade de localização ou na ausência do fertilizante também podem provocar deficiência de fósforo nas plantas. FÓSFORO FÓSFORO FÓSFORO POTÁSSIO Funções - Atua no transporte de carboidratos das folhas para caule e raízes. Este nutriente é de extrema importância na fisiologia vegetal, sendo responsável pelo controle da abertura e fechamento dos estômatos, confere também maior resistência a seca, doenças e pragas. + 70% do K na planta está presente no suco celular na forma K (livre) e é responsável pela ativação de inúmeras enzimas, inclusive na síntese de celulose. Sintomas da deficiência - Por ser altamente móvel dentro da planta, o sintoma de deficiência desse nutriente aparece em folhas velhas. - Inicia-se com o avermelhamento ou amarelecimento das margens das folhas (“clorose marginal – com o aspecto de V invertido”) progredindo em direção ao centro da folha, ocorrendo no estágio mais avançado o secamento das bordas. Ocorrência da deficiência - Em condições de baixos teores no solo (K< 1,0 mmolc/dm³). - A alta precipitação proporciona a lixiviação desse nutriente em solos mais arenosos. - Altas doses de calcário (Ca e Mg) inibe a absorção de potássio pela planta. POTÁSSIO POTÁSSIO POTÁSSIO CÁLCIO Funções - Estrutural, sendo que mais de 70% do Ca está presente na parede celular. É também responsável pela maior elongação das raízes e maior integridade da membrana celular. Confere maior resistência a pragas e doenças. Propicia maior teor de liginina. Sintomas da deficiência - Por ser de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas e gemais apicais, iniciando-se com a deformação (“falta pedaço”) e encarquilhamento das folhas novas. - Apesar de visualmente ser bem menos freqüente que a deficiência de boro, pode ocorrer também a morte das gemas apicais assim como na deficiência de boro. Afeta também a resistência dos ramos (baixa lignificação), os quais se tornam menos resistentes em relação à ação do vento. Ocorrência da deficiência - Em plantas sobre solos com baixo teor desse nutriente. - O uso excessivo de K nas adubações de cobertura, resulta na menor absorção de cálcio pelas plantas. Esse fato torna-se mais grave quando a calagem é tardia e sem incorporação. CÁLCIO CÁLCIO CÁLCIO MAGNÉSIO Funções - Estrutural como átomo central da molécula da clorofila (Fotossíntese). - Ativador de inúmeras enzimas. - Melhora a absorção do fósforo. Sintomas da deficiência - Por ser altamente móvel, aparece em folhas velhas. - Inicia-se com manchas amareladas entre as nervuras (clorose internerval), as quais permanecem verdes. No estágio mais avançado as manchas se unem, formam-se outras maiores e ocorre o secamento da margem das folhas, sendo mais marcante próximo à base da folha. O sintoma difere da deficiência de potássio, cuja característica é o secamento na forma de “V invertido”. - Em condições de severa deficiência ocorre um intenso amarelecimento das folhas velhas seguida de desfolha (assemelha-se a carência de N). Ocorrência da deficiência - Em plantas cultivadas em solos com baixo teor desse nutriente. - Em casos de excesso de potássio nas adubações de cobertura, a absorção de magnésio é inibida. Esse fato se torna mais evidente em solos argilosos do cerrado e mais severo quando a aplicação de calcário é tardia e sem incorporação. MAGNÉSIO MAGNÉSIO MAGNÉSIO ENXOFRE Funções - Estrutural e metabólico (participação na formação de aminoácidos). - Melhora o crescimento vegetativo e, com isso aumenta a resposta ao nitrogênio. Sintomas da deficiência - Por ser de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas. - Assemelha-se a deficiência de nitrogênio, porém, ocorre nas folhas mais jovens. - O sintoma é caracterizado inicialmente por coloração verde clara que progride para amarelecimento e/ou avermelhamento uniforme de todo o limbo foliar, com o aparecimento de pequenos pontos necróticos distribuídos ao acaso. Ocorrência da deficiência - Ocorre em plantas sobre solos com baixo teor de matéria orgânica. - Comumente encontrada em plantas sobre solos do cerrado, seja em condições de argila ou de areia. - Com o uso de adubos nitrogenados e fosfatados concentrados (uréia, nitrato de amônio, superfosfato triplo ou MAP) sem a presença de nenhuma fonte de enxofre complementar (gesso) é comum aparecer a deficiência de enxofre. ENXOFRE ENXOFRE ENXOFRE BORO Funções - Estabilização das paredes celulares e biomembranas. - Confere maior resistência a pragas, doenças e ao estresse hídrico. - Participa da síntese da lignina. - Transporte de carboidratos das folhas para caule e raízes. Sintomas da deficiência - Por ser de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas. - Inicia-se com intensa clorose marginal seguida de secamento das margens, semelhante a deficiência de K – “V invertido”, porém, no caso do boro, o sintoma é mais intenso nas folhas novas. As nervuras tornam-se extremamente salientes com posterior necrose, dando umaspecto de “costelamento”. As folhas mais novas apresentam-se encarquilhadas e espessas. - No estágio mais severo ocorre perda de dominância causada pela morte da gema apical. No estádio final, observa-se seca do ponteiro e morte descendente dos ramos, com posterior superbrotamento das gemas laterais, resultando em bifurcação do tronco. Em algumas situações pode ocorrer quebra do ponteiro devido à ação do vento. Ocorrência da deficiência - Em condições de déficit hídrico prolongado. - Em plantas sobre solos com baixo teor de matéria orgânica. - Em casos de excesso de chuva ocorre a lixiviação do boro e com isso pode causar deficiência de boro nas plantas. - Excesso de N na adubação de cobertura também pode induzir a deficiência de boro nas plantas. BORO BORO BORO BORO BORO COBRE Funções - Ativador enzimático de inúmeras reações, sendo a síntese de lignina uma das principais. - Confere maior resistência a pragas e doenças. - Auxilia na maturação das mudas. Sintomas da deficiência - Por ser de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas. - As folhas novas ficam deformadas, ocorre a morte descendente dos ramos e caules. Os ramos ficam tortuosos, e com a perda de lignificação os ramos e caules ficam com aspecto de “caídos”, sendo que em condições mais severas pode ocorrer a quebra do ponteiro. Ocorrência da deficiência - Normalmente ocorre em plantios com bom desenvolvimento inicial, ou seja, que receberam doses adequadas de NPK no plantio e NK na cobertura. Dificilmente a deficiência ocorre em plantios com pouco arranque. - Quando o teor de cobre é baixo no solo. - O excesso de nitrogênio e fósforo na adubação de plantio e cobertura pode causar a deficiência de cobre. - Solos com alto teor de matéria orgânica (Cu complexado fortemente) pode ser deficiente em cobre. - Em casos de calagem excessiva. - A deficiência tem sido mais comum nos solos argilosos comparados aos arenosos. COBRE COBRE COBRE FERRO Funções - Ativador enzimático. - Transporte de elétrons (citocromos) no processo da fotossíntese (biossíntese da clorofila). - Melhora o aproveitamento do nitrogênio. - Atua na redução do nitrato. Sintomas da deficiência - Por ser um nutriente de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas. - As folhas novas apresentam clorose internerval com aparência de um retículo fino, ou seja, as nervuras ficam com uma coloração verde mais escura, enquanto o limbo foliar fica verde mais claro e em casos mais severos, totalmente amarelo. Ocorrência da deficiência - Em áreas agrícolas nas quais foram realizadas a calagem excessiva, o ferro ainda sendo precipitado como Fe O , cuja forma a planta não consegue absorver. 2 3 - Em solos com muita matéria orgânica e excesso de umidade (solos orgânicos com pouca drenagem) também pode ocorrer deficiência de ferro nas plantas. FERRO FERRO FERRO MANGANÊS Funções - Ativador enzimático. - Atua na síntese de lignina juntamente com o boro e o cobre. - Aumenta resistência das plantas às doenças. - Protege os cloroplastos dos efeitos danosos dos superóxidos e atua na fotossíntese (fluxo de elétrons do sistema I para II). Sintomas da deficiência - Por ser um nutriente de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas. - As folhas novas apresentam clorose internerval com aparência de reticulado grosso, ou seja, as nervuras e áreas adjacentes ficam com uma coloração verde escura enquanto o restante do limbo foliar permanece verde claro. Esses sintomas são parecidos com os que ocorrem na carência de ferro, porém nesse caso, o reticulado é fino. Ocorrência da deficiência - Ocorre em áreas que anteriormente foram agrícolas e receberam calagem excessiva, uma vez que a calagem excessiva precipita o Mn, tornando-o indisponível para as plantas. - Em solos com muita matéria orgânica e excesso de umidade (solos orgânicos com pouca drenagem), as plantas podem apresentar deficiência de manganês. MANGANÊS MANGANÊS MANGANÊS ZINCO Funções - Ativador enzimático (anidrase carbônica e superóxido desmutase). - Participa da síntese de carboidratos. - Atua no metabolismo da auxina. Sintomas da deficiência - Por ser de baixa mobilidade dentro da planta, os sintomas de deficiência aparecem em folhas novas. - As folhas novas tornam-se lanceoladas, estreitas e pequenas. - Na região apical ocorre uma superbrotação das gemas com posterior perda da dominância. A árvore fica sem um ponteiro dominante, acarretando uma redução no crescimento em altura. A perda da dominância apical ocorre como na deficiência de boro, porém, sem verificar a morte da gema e a seca do ponteiro, que é característica comum na falta do boro. Ocorrência da deficiência - Em áreas que anteriormente foram agrícolas e receberam calagem excessiva as plantas de eucalipto podem apresentar sintomas de deficiência de zinco. - O excesso de fósforo na adubação de plantio pode provocar a precipitação do zinco na forma de fosfato de zinco, tornando-o indisponível para a planta. - Em plantios com intenso crescimento inicial devido as altas dosagens de NPK associadas a baixa ou nula aplicação de zinco, a deficiência desse micronutriente pode se pronunciar. - A deficiência tem sido mais comum nos solos argilosos comparados aos arenosos ZINCO ZINCO ZINCO FITOTOXICIDADE DE GLIFOSATO Funções - O glifosato bloqueia a síntese de três aminoácidos (fenilalanina, tirosina e triptofano), interrompendo a passagem do ácido chiquímico para o ácido corismático. - Atua na mesma rota bioquímica onde participam os nutrientes: boro, cobre, manganês e zinco. Sintomas da fitotoxicidade - Os sintomas de fitotoxicidade são semelhantes aos de deficiência dos micronutrientes. - Ocorre a morte da gema apical, superbrotação das gemais laterais, bifurcação e quebra de ponteiro (similar as deficiências de boro e cobre). - Ocorre também à superbrotação das folhas novas, as quais ficam lanceoladas (similar a deficiência de zinco). - As folhas novas apresentam clorose internerval semelhante à carência de ferro e manganês. Ocorrência da fitotoxicidade - Devido a aplicação inadequada do produto ao não considerar diversos fatores como: a) tipo de bico, b) presença de vento, c) altura das ervas daninhas no momento do controle, d) necessidade de coroamento manual em condições de intensa infestação, e) equipe de aplicação com baixa capacitação para realizar a aplicação, entre outros fatores. - Tem sido mais comum em áreas cujo uso anterior tenha sido pasto, onde a infestação por gramíneas normalmente é alta. FITOTOXICIDADE DE GLIFOSATO FITOTOXICIDADE DE GLIFOSATO FITOTOXICIDADE DE GLIFOSATO RESULTADOS DOS PLANTIOS QUE RECEBERAM A ALTA TECNOLOGIA RR DE FERTILIZAÇÃO RESULTADOS DOS PLANTIOS QUE RECEBERAM A ALTA TECNOLOGIA RR DE FERTILIZAÇÃO Plantios clonais de eucalipto aos 10 meses após plantio em solo extremamente arenoso na região de Itiquira/MT Plantios clonais de eucalipto aos 22 meses após plantio em solo extremamente arenoso na região de Itiquira/MT Plantio de clone de E. urophylla x E. grandis com 16 meses após o plantio apresentando 3 46 m /ha/ano em solo extremamente arenoso na região de Itiquira/MT Plantio de clone de eucalipto com 4 meses após o plantio em solo de textura média na região de Três Lagoas/MS Plantio de clone de eucaliptocom 17 meses após o plantio em solo de textura média na região de Três Lagoas/MS Plantio de clone de eucalipto com 23 meses após o plantio em solo arenoso localizado na região de Jaciara/MT Plantio de clone de eucalipto com 23 meses após o plantio em solo arenoso localizado na região de Jaciara/MT Plantio clonal de elevadíssima produtividade 3 (99 m /ha/ano) aos 4 anos após o plantio em solo muito argiloso na região de Felixlândia/MG Plantio clonal com 16 meses de idade em solo muito argiloso na região de Felixlândia/MG Plantio clonal aos 24 meses após plantio em solo extremamente arenoso com IMA 3 de 50 m /ha/ano na região de João Pinheiro/MG Plantio clonal aos 36 meses após plantio em solo extremamente arenoso com IMA de 3 56 m /ha/ano na região de João Pinheiro/MG Plantio clonal aos 13 meses após o plantio em solo arenoso na região da Serra do Cabral/MG Plantio clonal aos 6 meses após o plantio em solo arenoso na região de Urbano Santo/MA Plantio clonal aos 24 meses após o plantio em solo de textura média com IMA de 3 42 m /ha/ano na região de Prata/MG Plantio clonal aos 36 meses após o plantio em solo de textura média com IMA de 3 70 m /ha/ano na região de Prata/MG Plantio clonal aos 13 meses após plantio em solo muito argiloso na região de Itamarandiba/ MG Plantio clonal aos 13 meses após plantio em solo muito argiloso na região de Carbonita/MG Plantio clonal aos 14 meses após plantio em solo muito arenoso na região de Pirapora/MG Plantio clonal aos 14 meses após plantio em solo muito arenoso na região de Pirapora/MG Plantio clonal aos 12 meses após o plantio em Cambissolo adensado na região de Morro da Garça/MG Plantio clonal aos 4 meses após o plantio em Cambissolo adensado na região de Morro da Garça/MG Área original do Cambissolo adensado antes do plantio de eucalipto (vegetação arbustiva) na região de Morro da Garça/MG Plantio clonal aos 12 meses após o plantio em cambissolo adensado na região de Morro da Garça/MG Plantio clonal aos 36 meses após o plantio em Cambissolo adensado na região de Morro da Garça/MG com IMA 3 de 52 m /ha/ano RESULTADOS DOS PLANTIOS QUE RECEBERAM OU NÃO ALTA TECNOLOGIA RR DE FERTILIZAÇÃO, PORÉM COM BAIXA QUALIDADE DAS OPERAÇÕES SILVICULTURAIS RESULTADOS DOS PLANTIOS QUE RECEBERAM OU NÃO ALTA TECNOLOGIA RR DE FERTILIZAÇÃO, PORÉM COM BAIXA QUALIDADE DAS OPERAÇÕES SILVICULTURAIS Linha de plantio com falha na distribuição de adubos no processo de subsolagem Plantio clonal aos 4 meses após o plantio afetado por deriva de glifosato Plantio clonal aos 7 meses após o plantio com intensa competição por mato Plantio clonal aos 7 meses após o plantio com intensa competição por mato Plantas aos 4 meses após o plantio que não receberam a adubação de plantio, compará-las com as plantas ao fundo onde foi aplicada a adubação de plantio Rua Alfredo Guedes, 1949, Salas 1008-1009 Edifício Racz Center - Piracicaba/SP 13416-901 - Brasil 19 3422-1913 | 8178-5096 www.rragroflorestal.co.br rragroflorestal@rragroflorestal.com.br
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