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Currículo Humanístico
O currículo Humanístico é visto por alguns educadores como algo mágico; outras o veem como uma forma para eliminar a vandalismo e reforçar a aprendizagem das matérias escolares.
Outros, ainda, o entendem camo a base para uma educação verdadeiramente libertadora. Para levar o leitor a um melhor entendimento desta ênfase, descreveremos neste capítulo, as diferentes versões do currículo humanístico, definiremos as pressuposições humanísticas comuns e apresentaremos os aspectos positivos e negativos desta importante concepção de currículo.
Um novo humanismo está promovendo novos modos de conhecimento deslocando a ênfase curricular do conteúdo disciplinar para o indivíduo. Suas metas incluem o aumento da conscientização pessoal e a redução da auto alienação. Especificamente, o humanismo é uma questão de a consulta a si própria e, supostamente, de apreciação da própria capacidade para discriminar e sentir o mundo.
Os humanistas acreditam que a função do currículo é propiciar a cada aluno experiências intrinsecamente gratificantes de modo que contribuam para a libertação e desenvolvimento pessoal. Para eles, os objetivos da educação são os processos pessoais dinâmicos relacionados com os ideais de crescimento, integridade e autonomia pessoais. Atitudes mais sadias em relação ao próprio eu, aos pares e à aprendizagem, estão entre as principais expectativas dos humanistas. O ideal da pessoa auto realizadora constitui o cerne do currículo humanista.
Segue-se que o currículo humanístico deve encorajar a auto realização, pela qual os alunos têm permissão para expressar, agir, experimentar, cometer erros, ser vistos, receber retro informação e descobrir quem são eles. Maslow afirma que aprendemos muito mais sobre nós mesmos através do exame de respostas dadas a experiências agudas, ou seja, aquelas experiências que propiciam o aparecimento do amor, do ódio, dos sentimentos de ansiedade, da depressão e da alegria. Para ele as experiências agudas de medo, mistério e encantamento são ao mesmo tempo, o fim e o início da aprendizagem. Deste modo, um currículo humanístico deveria valorizar e propiciar tais experiências como momentos importantes em que o crescimento cognitivo e o crescimento pessoal ocorrem simultaneamente.
O currículo humanístico demanda um contexto de relacionamento emocional entre alunos e professor. O professor deve apresentar calor humano e suporte emocional, ao mesmo tempo em que funciona como um centro de recurso instrucional. Deve apresentar os materiais de modo imaginativo e criar situações desafiadoras a fim de facilitar a aprendizagem. Os professores humanísticos motivam seus alunos através da confiança mútua. Encorajam seus alunos a se identificarem consigo mesmos, ensinando-os a partir de seus próprios interesses e compromissos e acreditando em sua capacidade de aprender. Os que assumem um papel de liderança nos enfoques afetivos das aprendizagens devem manter contato entre si; devem conhecer a influência do papel docente tanto sobre o professor como sobre o aluno. Os métodos manipulativos estão excluídos. O professor humanístico não obriga os alunos a fazerem o que não querem fazer. Embora existam inúmeras técnicas associadas ao ensino humanístico, nem todos os que usam tais técnicas são professores humanísticos. Somente os que estão comprometidos com as ideias subjacentes a estas técnicas podem ser vistos como realmente humanísticos. Igualmente, aqueles professores que são delicados e afáveis para com seus alunos não estão necessariamente implementando um currículo humanístico. A delicadeza pode estar associada a qualquer outra concepção de currículo.

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