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RACIOCÍNIO 
LÓGICO 
 
 
 
 
 
AUTOR: PROF. EDGAR ABREU 
e-mail: edgarabreu@edgarabreu.com.br 
 
 
www.acasadoconcurseiro.com.br 
mailto:edgarabreu@edgarabreu.com.br�
http://www.acasadoconcurseiro.com.br/�
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
2 
 
EDITAL INSS (15/12/2011) 
 
1. Conceitos básicos de raciocínio lógico: proposições; valores 
lógicos das proposições; sentenças abertas; número de linhas 
da tabela verdade; conectivos; proposições simples; 
proposições compostas. 
2. Tautologia. 
3. Operação com conjuntos. 
4. Cálculos com porcentagens. 
 
Quantidade de questões esperada: 3 a 5 de um total de 60 
 
 
 
 
Sumário 
MÓDULO 1 – INRODUÇÃO A LÓGICA MATEMÁTICA .......................................... 03 
MÓDULO 2 – OPERAÇÕES BÁSICAS ..................................................................... 10 
MÓDULO 3 – ARGUMENTOS LÓGICOS ................................................................ 14 
MÓDULO 4 – RESOLVENDO PROBLEMAS ............................................................ 18 
MÓDULO 5 – PORCENTAGEM .............................................................................. 24
 
 
 
QUESTÕES DE CONCURSOS ................................................................................. 30
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
MODÚLO 1. INTRODUÇÃO A LÓGICA MATEMÁTICA 
 
 
Proposição: Permite ser julgado verdadeiro ou falso. Possui um único valor lógico 
Exemplos: 
• O concurso para o INSS será um sucesso 
• O edital demorou para ser publicado 
• Papai Noel trouxe o edital do INSS de presente de Natal 
• 7 – 5 = 10 
 
Sentença: Nem sempre permite julgar se é verdadeiro ou falso. Pode não ter valor lógico 
Exemplos: 
1. Será que agora vai? 
2. Maz Bah tchê! 
3. Vai estudar! 
4. “A frase dentro desta aspa é uma mentira” 
5. X + 5 = 20 
 
Note que as sentenças exclamativas, imperativas ou interrogativas não admitem um único 
valor lógico, V ou F. Já as sentenças “4” e “5” não é proposição pois não conseguimos atribuir 
um único valor lógico. 
No item 5 por exemplo, se X é igual a 15 o valor lógico é V se for diferente de 15 então o 
valor lógico será F. 
 
Conclusão: Toda proposição é uma sentença, porém nem toda sentença é uma proposição 
 
 
 
Veremos algo de suma importância: como negar uma proposição. 
No caso de uma proposição simples, não poderia ser mais fácil: basta pôr a palavra não antes 
da sentença, e já a tornamos uma negativa. 
 
Exemplos: 
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO 
Ronaldo se aposentou Ronaldo não se aposentou 
Hebe Camargo não possui tempo de 
serviço para se aposentar 
Hebe Camargo possui tempo de serviço 
para se aposentar 
 
Agora tente negar a proposição abaixo: 
• Eu não vou passar no concurso do INSS 
Opção 1: Eu vou passar no concurso do INSS 
Opção 2: Não é verdade que eu não vou passar no concurso do INSS 
 
Isso mesmo, a negação de uma negação é uma afirmação! 
 
1.1 SETENÇA X PROPOSIÇÃO 
 
1.2 NEGAÇÃO SIMPLES 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
4 
O símbolo que representa a negação é uma pequena cantoneira (¬) ou um sinal de til (~), 
antecedendo a frase. 
 
Vamos simbolizar a proposição 
p = A mulher é mais eficiente que o homem. 
¬p= A mulher não é mais eficiente que o homem. 
 
 
 
Proposições compostas em que está presente o conectivo “e” são ditas conjunções. 
Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por “^”. 
 
Exemplo: 
Grêmio é freguês do São Paulo e O Internacional perde para o Mazembe. 
 
Proposição 1: Grêmio é freguês do São Paulo 
Proposição 2: O Internacional perde para o Mazembe. 
Conetivo: e 
 
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “^” 
 
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p^q 
 
1.3.1 AGORA É A SUA VEZ: 
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses: 
H1: 
• p: Grêmio não é freguês do São Paulo 
• q: O Internacional perde para o Mazembe. 
 
H2: 
• p: Grêmio é freguês do São Paulo 
• q: O Internacional não perde para o Mazembe. 
 
H3: 
• p: Grêmio não é freguês do São Paulo 
• q: O Internacional não perde para o Mazembe. 
 
H4: 
• p: Grêmio é freguês do São Paulo 
• q: O Internacional perde para o Mazembe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 p q P ^ Q 
H1 F V F 
H2 V F F 
H3 F F F 
H4 V V V 
1.3 “e” - CONJUNÇÃO 
 
 5 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
Recebe o nome de disjunção toda proposição composta em que as partes estejam unidas pelo 
conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “∨”. Portanto, se temos a 
sentença: 
 
Estudo para o concurso ou assisto o Big Brother 
 
Proposição 1: Estudo para o concurso 
Proposição 2: assisto o Big Brother 
Conetivo: ou 
 
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “v” 
 
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p v q 
 
1.4.1 AGORA É A SUA VEZ: 
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses: 
H1: 
• p: Estudo para o concurso 
• q: assisto o Big Brother Brasil. 
 
H2: 
• p: Não Estudo para o concurso 
• q: assisto o Big Brother Brasil. 
 
H3: 
• p: Estudo para o concurso 
• q: Não assisto o Big Brother Brasil.. 
 
H4: 
• p: Não Estudo para o concurso 
• q: Não assisto o Big Brother Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recebe o nome de condicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas 
pelo conectivo Se... Então.... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “”. 
Portanto, se temos a sentença: 
 
 p q P v Q 
H1 V V V 
H2 F V V 
H3 V F V 
H4 F F F 
1.4 “ou” - DISJUNÇÃO 
 
1.5 “SE ... ENTÃO...”: (CONDICIONAL) 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
6 
“Se eu tenho o diploma de nível médio, então sou mais inteligente que o Tiririca” 
 
Proposição 1: eu tenho o diploma de nível médio 
Proposição 2: sou mais inteligente que o Tiririca 
Conetivo: se.. então 
 
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “” 
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p  q 
 
1.5.1 AGORA É A SUA VEZ: 
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses: 
H1: 
• p: eu tenho o diploma de nível médio 
• q: sou mais inteligente que o Tiririca 
 
H2: 
• p: Não tenho o diploma de nível médio 
• q: sou mais inteligente que o Tiririca 
 
H3: 
• p: Não tenho o diploma de nível médio 
• q: Não sou mais inteligente que o Tiririca 
 
H4: 
• p: eu tenho o diploma de nível médio 
• q: Não sou mais inteligente que o Tiririca 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recebe o nome de bicondicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas 
pelo conectivo ... se somente se... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por 
“ ”. Portanto, se temos a sentença: 
 
“Maria compra o sapato se e somente se o sapato combina com a bolsa” 
 
Proposição 1: Maria compra o sapato 
Proposição 2: O sapato combina com a bolsa 
Conetivo: se e somente se 
 
 p q P  Q 
H1 V V V 
H2 F V V 
H3 F F V 
H4 V F F 
1.6 “... SE E SOMENTE SE ...”: (BICONDICIONAL) 
 
 7 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “ ” 
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p q 
 
 
1.5.1 AGORA É A SUA VEZ: 
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses: 
 
H1: 
• p: Maria compra o sapato 
• q: O sapato não combina com a bolsa 
 
H2: 
• p: Maria não compra o sapato 
• q: O sapato combina com a bolsa 
 
H3: 
• p: Maria compra o sapato 
• q: Osapato combina com a bolsa 
 
H4: 
• p: Maria não compra o sapato 
• q: O sapato não combina com a bolsa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma 
Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das 
proposições p, q, r, ... que a compõem 
 
Exemplos: 
• Gabriela passou no concurso do INSS ou Gabriela não passou no concurso do INSS 
• Não é verdade que o professor Zambeli parece com o Zé gotinha ou o professor Zambeli 
parece com o Zé gotinha 
 
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e 
negativa. Vamos entender isso melhor. Exemplo: 
 
Grêmio cai para segunda divisão ou o Grêmio não cai para segunda divisão 
 
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “V” 
 p q P Q 
H1 V F F 
H2 F V F 
H3 V V V 
H4 F F V 
1.7 TAUTOLOGIA 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
8 
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p V ~p 
 
1.7.1 AGORA É A SUA VEZ: 
H1: 
• p: Grêmio cai para segunda divisão 
• ~p: Grêmio não cai para segunda divisão 
 
H2: 
• p: Grêmio não vai sair campeão 
• ~p: Grêmio cai para segunda divisão 
 
 
 
 
Logo temos uma TAUTOLOGIA! 
 
 
 
 
 
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma 
contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das 
proposições p, q, r, ... que a compõem 
 
Exemplos: 
• O Zorra total é uma porcaria e Zorra total não é uma porcaria 
• Suelen mora em Petrópolis e Suelen não mora em Petrópolis 
 
Ao invés de duas proposições, nos exemplos temos uma única proposição, afirmativa e 
negativa. Vamos entender isso melhor. Exemplo: 
 
Lula é o presidente do Brasil e Lula não é o presidente do Brasil 
 
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “^” 
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p ^ ~p 
 
1.7.1 AGORA É A SUA VEZ: 
H1: 
• p: Lula é o presidente do Brasil 
• ~p: ______________________________ 
 
H2: 
• p: Lula não é o presidente do Brasil 
• ~p: _______________________________ 
 
 p ~p p v ~p 
H1 V F V 
H2 F V V 
1.8 CONTRADIÇÃO 
 
 9 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo temos uma CONTRADIÇÃO! 
 
 
 
 
Agora iremos criar tabelas com o resumo e principais tópicos estudados neste capítulo. 
 
 
 
 
 
 
 
SENTENÇA 
LÓGICA 
VERDADEIRO SE... FALSO SE.. 
p ∧ q p e q são, ambos, verdade um dos dois for falso 
p ∨ q um dos dois for verdade ambos, são falsos 
p → q nos demais casos que não for 
falso 
p = V e q = F 
p q p e q tiverem valores lógicos 
iguais 
p e q tiverem valores 
lógicos diferentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 p ~p p ^ ~p 
H1 V F F 
H2 F V F 
SENTENÇA 
LÓGICA 
VERDADEIRO 
SE... 
FALSO SE.. 
p p = V p = F 
~p p = F p = V 
1.9 RESUMO 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
10 
 
MODÚLO 2. OPERAÇÕES BÁSICAS COM CONETIVOS 
LÓGICOS 
 
 
Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes (ou simplesmente que são 
equivalentes) quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os resultados de 
suas tabelas-verdade são idênticos 
 
A equivalência lógica entre duas proposições, p e q, pode ser representada simbolicamente 
como: p ⇔ q , ou simplesmente por p = q 
 
EQUIVALÊNCIAS: 
 
1ª p ^ p = p 
 
Exemplo: Professor Ed é feliz e feliz = Professor Ed é Feliz 
 
Construindo a tabela: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª p ou p = p 
 
Exemplo: Joaquina foi a praia ou a praia = Joaquina foi a praia 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª p q = (p  q) ^ (q  p) 
 
 
Exemplo: 
 
Trabalho no TRE se e somente se estudar para o concurso = Se trabalho no TRE então 
estudo para o concurso e se estudo para o concurso então trabalha no TRE 
 
 
 
P p ^ 
p 
V V 
F F 
p p ^ 
p 
V V 
F F 
2.1 EQUIVALÊNCIA DE CONETIVOS 
 
 11 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
Tabela 
 
 
4ª p  q = (~q  ~p) 
Exemplo: 
Se bebo então sou rico = Se não sou rico então não bebo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª p  q = (~p ^ q) 
 
Exemplo: 
Se bebo então sou rico = não bebo ou sou rico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
p q P  
q 
q  p (P  q) ^ (q  p) P q 
V V 
F F 
F V 
V F 
p q ~q ~p (P  q) (~q  
~p) 
V V 
F F 
F V 
V F 
p q ~p (P  q) (~p v q) 
V V 
F F 
F V 
V F 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
12 
6ª Conetivos que são comutativos (podemos trocar a ordem que a solução será a mesma): V 
, ^, 
Exemplos: 
• (p q) = (q p) 
 
• (p V q) = (q V p) 
 
• (p q) = (q p) 
 
 
7ª Conetivo que não é comutativo (não podemos trocar a ordem):  
Exemplos: 
• (p  q) (q  p) 
 
 
 
Agora vamos aprender a negar proposições compostas, para isto devemos considerar que: 
 
TABELA: 
PROPOSIÇÃO 
OU 
CONETIVO 
NEGAÇÃO 
p ~p 
~p p 
^ v 
 
Para negarmos uma proposição conjunta devemos utilizar a propriedade distributiva, similar 
aquela utilizada em álgebra na matemática. 
 
Vamos negar a sentença abaixo 
 
1. ~(p v q) = ~(p) ~(v) ~(q) = (~p ~q) 
2. ~(~p v q) = ~(~p) ~(v) ~(q) = (p ~q) 
3. ~(p ~q) = ~(p) ~( ) ~(~q) = (~p v q) 
4. ~(~p ~q) = ~(~p) ~( ) ~(~q) = (p v q) 
 
Agora vamos aprender a negar uma sentença com um condicional. 
Para isso devemos trabalhar com a5ª propriedade de equivalência de conetivos demonstradas 
na página 10, onde: 
 
p  q = (~p q) 
Então temos: 
5. ~( p  q) = ~( ~p q) = ~(~p) ~( ) ~(q) = (p ~q) 
 
2.2 NEGAÇÕES DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS 
 
 13 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
Agora é a sua vez: 
Sabendo que um bicondicional é igual a dois condicionais, propriedade 3 da página 9. Tente 
fazer a negação da sentença abaixo: 
 
6. ~( p q) 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSIÇÃO 
COMPOSTA 
NEGAÇÃO 
(p v q) (~p ~q) 
 (p q) (~p v ~q) 
(p  q) (p ~q) 
(p q) (p ~q) v (q ~p) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 RESUMO 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
14 
 
MODÚLO 3. ARGUMENTOS COM: TODOS, ALGUM E 
NENHUM 
 
 
Chama-se argumento a afirmação de que um grupo de proposições iniciais redunda em uma 
outra proposição final, que será conseqüência das primeiras. Estudaremos aqui apenas os 
argumentos que podemos resolver por diagrama, contendo as expressões: Todo, algum, 
nenhum ou outras similares 
 
Exemplo: 
1: Todas pessoas aposentadas pelo INSS possui mais de 60 anos de idade. 
2: Todas as pessoas com mais de 60 anos de idade são gastam com remédio todos os meses. 
 
Assim, caso as proposições, argumentos, 1 e 2, estejam corretos, podemos concluir que: 
Conclusão : Todos os aposentados pelo INSS gastam com remédio todos os meses. 
 
Nem todos os argumentos são válidos. Estaremos, em nosso estudo dos argumentos lógicos, 
interessados em verificar se eles são válidos ou inválidos! 
 
 
SIMNOLOGIA: 
 
SENTENÇA SIMBOLOGIA 
PARA TODO x (elemento) 
EXISTE x (elemento) 
 
 
 
 
 
 
Dizemos que um argumento é válido (ou ainda legítimo ou bem construído), quando a sua 
conclusão é uma conseqüência obrigatória do seu conjunto de premissas. 
Para concluiurmos se um argumento é válido ou não, devemos olhar APENAS como ele foi 
construído sem nos prendermos ao texto ou conhecimentos prévios sobre o assunto. Abaixo 
segue um exemplo de um argumento válido. 
 
1: Todos os Policiais Federais são homens violentos. 
2: Nenhum homem violento é casado. 
Conclusão: Portanto, nenhum Policial Federal é Casado. 
 
Apesar de parecer um absurdo, o argumentoacima está correto. Se considerarmos como 
hipóteses verdadeira que os itens 1 e 2 estão corretos, a conclusão é consequencia das hipóteses, 
por uma propriedade de transitiva. 
 
3.1 ARGUMENTOS - INTRODUÇÃO 
 
3.2 ARGUMENTOS VÁLIDOS 
 
 15 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
Para concluir se um silogismo é verdadeiro ou 
não, devemos construir conjuntos com as 
premissas dadas. Para isso devemos 
considerar todos os casos possíveis, 
limitando a escrever apenas o que a 
proposição afirma. 
 
no exemplo acima temos que “Todos os 
Policiais Federais são homens violentos”, mas 
nesta proposição não deixa claro se “Todos as 
pessoas violentas são Policiais Federais”. Por 
este motivo temos sempre que trabalhar com todas as hipóteses, considerando também este 
caso. Vamos representar a proposição em conjunto 
Este conjunto mostra exatamente o que a proposição fala. 
 
TODO PF é Violento, porém não podemos concluir que TODO violento é PF, assim 
trabalhamos com a hipótese de existirem pessoas violentas que não são Policiais. 
 
2: Nenhum homem violento é casado. 
 
Com a expressão “nenhum” a frase acima afirma que o conjunto dos casados e dos vilentos 
não possuem elementos comuns. Logo devemos construir conjuntos separados. 
 
 
 
 
Logo é correto afirmar que, nenhum Policial Federal é Casado, já que estes conjuntos não 
possuem elementos em comum. 
 
 
 
 
 
Dizemos que um argumento é inválido – também denominado ilegítimo, mal construído, falacioso 
ou sofisma – quando a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da 
conclusão. 
 
Vamos considerar um exemplo similar ao anterio com apenas uma pequena alteração na 
proposição 2 e na conclusão. 
1: Todos os Policiais Federais são homens violentos. 
SOLTEIROS 
3.3 ARGUMENTOS INVÁLIDOS 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
16 
2: Alguns homens violentos são casados. 
 
Conclusão: Portanto, existem Policiais Federais que são Casados. 
A uma primeira leitura pode parecer um 
argumento válido (silogismo), porém ao 
considerarmos todas as hipóteses possíveis 
iremos descobrir que as proposições são 
insuficientes para a conclusão, tratando então 
de uma falácia. 
 
Representação do argumento 1: Todos os 
Policiais Federais são homens violentos. 
 
Lembre-se que: TODO PF é Violento, porém 
não podemos concluir que TODO violento é 
PF, assim trabalhamos com a hipótese de existirem pessoas violentas que não são Policiais. 
 
Podemos representar a hipótese 2 de duas formas, uma como a “banca” quer que você 
entenda, de maneira errada, conforme abaixo: 
2: Alguns homens violentos são 
casados 
 
 
Assim existiria um conjunto “X” de 
policiais que são violentos e casados. 
 
Portanto, poderíamos concluir existem 
Policiais Federais que são Casados. 
 
 
 
 
Mas devemos considerar todas as 
hipóteses, imagine que os conjuntos sejam divididos da forma abaixo: 
 
 
Neste exemplo, todo policial federal é 
violento, alguns violentos são casados, 
ou seja, as hipóteses são satisfeitas. 
 
Mas não existem policiais casados. Assim 
a conclusão é precipitada! 
 
 
 
 
 
 
 
 
PF X 
PF 
 17 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
As Proposições da forma Algum A é B estabelecem que o conjunto A tem pelo menos um 
elemento em comum com o conjunto B. 
 
As Proposições da forma Todo A é B estabelecem que o conjunto A é um subconjunto de B. Note 
que não podemos concluir que A = B, pois não sabemos se todo B é A. 
 
Como negar estas Proposições: 
 
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO 
TODO ALGUM OU EXISTE PELO MENOS 
ALGUM NENHUM 
 
 
Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSIÇÃO NEGAÇÃO 
Todo A é B Algum A não é B ou Existe pelo menos um A que não 
seja B 
Algum A é B Nenhum A é B 
PF 
PF 
PF 
3.4 NEGAÇÃO DE TODO, ALGUM E NENHUM 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
18 
 
MODÚLO 4. RESOLVENDO PROBLEMAS 
 
 
As questões de lógica cobradas em concursos, em geral, são textos formados por proposições 
e conetivos. 
Para resolver qualquer questão é necessário “traduzir” este texto para uma linguagem lógica, 
operar dentro desta linguagem e no final traduzir da linguagem lógica de volta para o texto, 
conforme modelo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 4.2.1: 
A negação da sentença: Se Teobaldo estuda então será aprovado no concurso 
 
Passo 1: Simbolizar as proposições acima 
p: Teobaldo estuda 
q: Teobaldo é aprovado no concurso 
Conetivo: Se então (condicional) 
 
Passo 2: Representar logicamente a sentença: (p  q) 
 
Passo 3: Negar a sentença aplicando propriedades de lógica: 
~(pq) = ~(~p q) Lembrar da propriedade de equivalência 
~(~p q) = (p ~q) Negar as proposições e o conetivo 
 
Passo 4: traduzir da lógica para o texto novamente 
• p: Teobaldo estuda 
• = e 
• q = Teobaldo não é aprovado no concurso. (poderia usar também a expressão: não é 
verdade que Teobaldo é aprovado no concurso) 
4.1 METODOLOGIA DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
 
Traduz a resposta em 
lógica para um texto 
Aplica as propriedades de 
lógica que aprendemos 
Traduz os testos para uma 
linguagem lógica matemática 
TEXTO 
 
LÓGICA 
 
OPERA 
4.2 RESOLVENDO PROBLEMAS DE NEGAÇÃO 
 
 19 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
Juntando tudo temos a negação da sentença que será:“Teobaldo estuda e não é aprovado no 
concurso” 
 
Exemplo 4.2.2: (CESPE – DETRAN/ES – 2010) 
A negação da proposição "Não dirija após ingerir bebidas alcoólicas ou você pode causar um 
acidente de trânsito" é, do ponto de vista lógico, equivalente à afirmação "Dirija após ingerir 
bebidas alcoólicas e você não causará um acidente de trânsito". 
 
1: Simbolizar as proposições acima 
• ~p: não dirija após ingerir bebidas alcoólicas (note que a proposição p possui um não em 
seu texto, por isso estamos representando por ~p ao invés de usar somente p) 
• q: Você pode causar um acidente de trânsito 
• Conetivo: ou (conjunção) 
 
2: Representar logicamente a sentença: (~p q) 
 
3: Negar a sentença aplicando propriedades de lógica: 
~(~p q) = (p ~q) Negar as proposições e o conetivo 
 
4: traduzir da lógica para o texto novamente 
• p: dirija após ingerir bebidas alcoólicas 
• = e 
• q = você não causará um acidente de trânsito 
Juntando tudo temos a negação da sentença que será:“Dirija após ingerir bebidas alcoólicas 
e você não causará um acidente de trânsito” 
 
 
Exemplo 4.2.3: 
Qual a negação da sentença: “Estudo se e somente se não chover.” 
 
Esta parece simples, mas é trabalhosa. Temos que transformar esta bi condicional em duas 
condicionais e negar. 
 
1: Simbolizar as proposições acima 
• p: Estudo 
• ~q: não chover 
• Conetivo: bicondicional ( ) 
2: Representar logicamente a sentença: (p ~q) 
 
 
3: Aplicando propriedades de lógica: 
 
RESOLUÇÃO EXPLICAÇÃO 
~(p ~q) =~[ (p  ~q) (~q 
 p)] 
Propriedade de equivalência do bi 
condicional 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
20 
~(p  ~q) ~( ) ~(~q  p) Negar TUDO (distributividade) 
~(~p ~q) ~(q p) Negamos a disjunção e usamos a 
propriedade de equivalência do 
condicional 
(p q) (~q ~p) Negamos as duas expressões 
 
 
4: traduzir da lógica para o texto novamente 
• p: estudo 
• ~p: não chove 
• q: chove 
• ~q: não chove 
• = e 
• = ou 
Juntando tudo temos a negação da sentença que será: 
“estudo e chove ou não estudo e não chove” 
 
 
 
 
Agora iremos estudar como resolver as questões com argumentos que não utilizam as 
expressões: todos, nenhum ou algum. 
 
Exemplo 4.3.1 
1. Se prova é fácil, então soufuncionário do INSS. 
2. Não sou funcionário do INSS. 
Sabendo que as duas proposições acima são verdadeiras, podemos concluir que: “A prova não 
é fácil.” 
 
 
Resolução: 
 
1: Simbolizar as proposições acima 
• p: A prova é fácil 
• q: sou funcionário do INSS 
• ~q= não sou funcionário do INSS 
• Conetivo: condicional () 
2: Representar logicamente a sentença: 
1. (p  q) = V 
2. ~q = V 
3: Aplicando propriedades de lógica: 
Ora, se ~q = V logo q = F. Assim temos a seguinte situação: 
4.3 RESOLVENDO PROBLEMAS DE ARGUMENTOS 
 
 21 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como sabemos o condicional será falso se a primeira proposição for verdadeira e a segunda falsa. 
 
Como a segunda proposição é FALSA e este condicional é VERDADEIRO, 
obrigatoriamente a primeira proposição deve ser FALSA, logo, p=F 
 
4: traduzir da lógica para o texto novamente: “a prova não é fácil” 
 
 
Exemplo 4.3.2 
 
1. Robinho come ou dorme 
2. Se Robinho come então não joga bola 
3. Robinho joga bola 
Sabendo que as três proposições acima são verdadeiras, podemos concluir que é verdade 
que: “Robinho dorme.” 
 
Resolução: 
 
1: Simbolizar as proposições acima 
• p: Robinho come 
• q: dorme 
• ~r= não joga boa 
• r: joga bola 
• Conetivos: condicional () e disjunção ( ) 
2: Representar logicamente a sentença: 
1. (p q) = V 
2. (p  ~r) = V 
3. r = V 
3: Aplicando propriedades de lógica: 
Ora, se r = V logo ~r = F. 
Vamos fixar ~r=F e testar a proposição 2 a fim de descobrir o valor lógico de P, sabendo que o 
condicional deve ser verdadeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
p  q 
? V F 
hipóteses p  ~r 
h1 V F F 
h2 F V F 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
22 
Como sabemos o condicional será falso se a primeira proposição for verdadeira e a segunda falsa. 
 
Como a segunda proposição é FALSA e este condicional é VERDADEIRO, 
obrigatoriamente a primeira proposição deve ser FALSA, logo, p=F 
 
Agora vamos fixar a informação p=F e testar na sentença 1 e tentar descobrir o valor lógico de q, 
sabendo que a sentença como todo é verdadeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como p é falso e a sentença é verdadeira obrigatoriamente o valor de q deve ser verdadeiro já 
que a disjunção para ser verdadeira pelo menos uma das proposições devem ser verdadeiras. 
 
Assim concluímos que q=V 
 
4: traduzir da lógica para o texto novamente: “Robinho dorme” 
 
 
Exemplo 4.3.3 
1. Rejão não é bruto ou habilidoso 
2. Rejão não é bruto se e somente se Carruira é habilidoso 
3. Carruira é habilidoso 
Sabendo que as três proposições acima são verdadeiras, podemos concluir que é verdade 
que: “Rejão é habilidoso.” 
 
1: Simbolizar as proposições acima 
• ~p: Rejão não é bruto 
• q: Rejão é habilidoso 
• ~p= Rejão não é bruto 
• r: Carruira é habilidoso 
• Conetivos: condicional () e disjunção ( ) 
2: Representar logicamente a sentença: 
1. (~p q) = V 
2. (~p r) = V 
3. r = V 
3: Aplicando propriedades de lógica: 
Ora, se r = V vamos fixar r=V e testar a proposição 2 a fim de descobrir o valor lógico de ~p, 
sabendo que o bicondicional deve ser verdadeiro. 
hipóteses p q 
h1 F F F 
h2 F V V 
 23 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como sabemos o bicondicional será falso se as duas proposições tiverem valores lógicos 
diferentes. Para que o bicondicional seja verdadeiro é necessário que ambas proposições tenham 
o mesmo valor lógico. 
 
Como a segunda proposição é FALSA e este bicondicional é VERDADEIRO, 
obrigatoriamente a primeira proposição deve ser FALSA, logo, p=F 
 
Agora vamos fixar a informação p=F e testar na sentença 1 e tentar descobrir o valor lógico de q, 
sabendo que a sentença como todo é verdadeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como p é falso e a sentença é verdadeira obrigatoriamente o valor de q deve ser verdadeiro já 
que para que a disjunção seja verdadeira pelo menos uma das proposições devem ser 
verdadeiras. 
Assim concluímos que q=V 
 
4: traduzir da lógica para o texto novamente: “Rejão é habilidoso” 
 
 
 
Exemplo 4.4.1: Considere a seguinte proposição: "Se o Policial é honesto, então o Policial é 
Honesto ou Médico é trabalhador”. Do ponto de vista lógico, a afirmação da proposição 
caracteriza uma tautologia. 
 
p= Policial é honesto 
q = Médico é trabalhador 
 
Resolvendo: 
 
p  (p q) Sentença dada 
~p ( p q) propriedade da igualdade de um condicional 
( ~p p) q Associação 
Verdade q Tautologia (sempre será verdadeiro) 
Verdade Verdadeiro sempre. 
 
Logo estamos diante de uma Tautologia. 
hipóteses ~p r 
h1 V F F 
h2 F V F 
hipóteses p q 
h1 F F F 
h2 F V V 
4.4 RESOLVENDO PROBLEMAS DE FATORAÇÃO 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
24 
 
MODÚLO 5. PORCENTAGEM 
 
 
 
DEFINIÇÃO: Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, 
encontramos a taxa unitária 
 
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática 
financeira. 
 
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, esta taxa pode ser representada por uma 
fração, cujo o numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100. 
 
 
 
COMO FAZER 
 
1010% 0,10
100
2020% 0,20
100
55% 0,05
100
3838% 0,38
100
1,51,5% 0,015
100
230230% 2,3
100
= =
= =
= =
= =
= =
= =
 
 
 
 
 
Vamos imaginar que certo produto sofreu um aumento de 20% sobre o seu valor inicial. Qual 
novo valor deste produto? 
 
Claro que se não sabemos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos, mas 
podemos fazer a afirmação abaixo: 
 
O produto valia 100% sofreu um aumento de 20%, logo está valendo 120% do seu valor inicial. 
 
Como vimos no tópico anterior (1.1 taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que podemos 
utilizar para calcular o novo preço deste produto, após o acréscimo. 
 
120Fator de Capitalização = 1,2
100
= 
5.2 FATOR DE CAPITALIZAÇÃO 
 
5.1 AGORA É A SUA VEZ: 
 
15% 
20% 
4,5% 
254% 
0% 
63% 
24,5% 
6% 
 
5.1 TAXA UNITÁRIA 
 
 25 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
O Fator de capitalização Trata-se de um número no qual devo multiplicar o meu produto para 
obter como resultado final o seu novo preço, acrescido do percentual de aumento que desejo 
utilizar. 
 
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo meu 
fator de capitalização por 1,2 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$ 60,00. 
 
CALCULANDO O FATOR DE CAPITALIZAÇÃO: Basta somar 1 com a taxa unitária, lembre-se 
que 1 = 100/100 = 100% 
 
COMO CALCULAR: 
o Acréscimo de 45% = 100% + 45% = 145% = 145/ 100 = 1,45 
o Acréscimo de 20% = 100% + 20% = 120% = 120/ 100 = 1,2 
ENTENDENDO O RESULTADO: 
Aumentar o preço do meu produto em 20% deve multiplicar por 1,2 
 
Exemplo 1.3.1: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um acréscimo de 20% passará 
a custar 1.500 x 1,2 (fator de capitalização para 20%) = R$ 1.800,00 
 
 
COMO FAZER: 
Acréscimo de 30% 1,3
Acréscimo de 15% 1,15
130 = 100% + 30% = 130% = 
100
115 = 100% + 15% = 115% = 
100
103 = 1Acréscimo de 3% 1,03
Acréscimo de 20
00% + 3% = 103% = 
100
300 = 100% + 200% = 30 00% = 
0
% 3
1 0
=
=
=
=
 
 
5.2 AGORA É A SUA VEZ: 
 
Acréscimo Calculo Fator 
15% 
20% 
4,5% 
254% 
0% 
63% 
24,5% 
6% 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
26 
 
 
 
Vamos imaginar que certo produto sofreu um desconto de 20% sobre o seu valor inicial. Qual 
novo valor deste produto? 
 
Claro que se não sabemos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos, mas 
podemos fazer a afirmação abaixo:O produto valia 100% sofreu um desconto de 20%, logo está valendo 80% do seu valor inicial. 
 
Como vimos no tópico anterior (1.1 taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que podemos 
utilizar para calcular o novo preço deste produto, após o acréscimo. 
 
80Fator de Descapitalização = 0,8
100
= 
 
O Fator de descapitalização trata-se de um número no qual devo multiplicar o meu produto para 
obter como resultado final o seu novo preço, considerando o percentual de desconto que desejo 
utilizar. 
 
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo meu 
fator de descapitalização por 0,8 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$ 40,00. 
 
 
CALCULANDO O FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO: Basta subtrair o valor do desconto 
expresso em taxa unitária de 1, lembre-se que 1 = 100/100 = 100% 
 
 
COMO CALCULAR: 
o Desconto de 45% = 100% - 45% = 65% = 65/ 100 = 0,65 
o Desconto de 20% = 100% - 20% = 80% = 80/ 100 = 0,8 
 
ENTENDENDO O RESULTADO: 
Para calcularmos um desconto no preço do meu produto de 20% deve multiplicar o valor deste 
produto por 0,80 
 
 
Exemplo 1.4.1: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um desconto de 20% passará a 
custar 1.500 x 0,80 (fator de descapitalização para 20%) = R$ 1.200,00 
 
 
 
COMO FAZER: 
 
5.3 FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO 
 
 27 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
Desconto de 30% 0,7
Desconto de 15% 0,85
70 = 100% 30% = 70% = 
100
85 = 100% 15% = 85% = 
100
97 = 1Desconto de 3% 0,97
Desconto de 
00% 3% = 97% = 
100
50 = 100% 50% = 50% = 
100
50% 0,5
− =
− =
− =
− =
 
 
5.3 AGORA É A SUA VEZ: 
 
Desconto Calculo Fator 
15% 
20% 
4,5% 
254% 
0% 
63% 
24,5% 
6% 
 
 
 
 
 
Um tema muito comum abordado nos concursos é os acréscimos e os descontos sucessivos. Isto 
acontece pela facilidade que os candidatos tem em se confundir ao resolver uma questão deste 
tipo. 
 
O erro cometido neste tipo de questão é básico, o de somar ou subtrair os percentuais, sendo que 
na verdade o candidato deveria multiplicar os fatores de capitalização e descapitalização. 
 
Vejamos abaixo um exemplo de como é fácil se confundir se não temos estes conceitos bem 
definidos: 
 
Exemplo 5.4.1: 
Os bancos vem aumentando significativa as suas tarifas de manutenção de contas. Estudos 
mostraram um aumento médio de 30% nas tarifas bancárias no 1º semestre de 2009 e de 20% 
no 2° semestre de 2009. Assim podemos concluir que as tarifas bancárias tiveram em média suas 
tarifas aumentadas em: 
a) 50% 
b) 30% 
c) 150% 
5.4 ACRÉSCIMO E DESCONTO SUCESSIVO 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
28 
d) 56% 
e) 20% 
 
Ao ler esta questão, muitos candidatos de deslumbram com a facilidade e quase por impulso 
marcam como certa a alternativa “a” (a de “apressadinho”). 
 
Ora, estamos falando de acréscimo sucessivo, vamos considerar que a tarifa média mensal de 
manutenção de conta no início de 2009 seja de R$ 10,00, logo teremos: 
 
Após receber um acréscimo de 30% 
10,00 x 1,3 (ver tópico 1.3) = 13,00 
 
Agora vamos acrescentar mais 20% referente ao aumento dado no 2° semestre de 2009 
13,00 x 1,2 (ver tópico 1.3) = 15,60 
 
Ou seja, as tarifas estão 5,60 mais caras que o início do ano. 
Como o valor inicial das tarifas eram de R$ 10,00, concluímos que as mesmas sofreram uma alta 
de 56% e não de 50% como achávamos anteriormente. 
 
 
COMO RESOLVER A QUESTÃO ACIMA DE UMA FORMA MAIS DIRETA: 
 
Basta multiplicar os fatores de capitalização, como aprendemos no tópico 1.3 
o Fator de Capitalização para acréscimo de 30% = 1,3 
o Fator de Capitalização para acréscimo de 20% = 1,2 
 
1,3 x 1,2 = 1,56 
Como o produto custava inicialmente 100% e sabemos que 100% é igual a 1 (ver módulo 1.2) 
 
Logo as tarifas sofreram uma alta média de: 1,56 – 1 = 0,56 = 56% 
 
 
 
 
COMO FAZER 
 
Exemplo 5.4.2: Um produto sofreu em janeiro de 2009 um acréscimo de 20% dobre o seu valor, 
em fevereiro outro acréscimo de 40% e em março um desconto de 50%. Neste caso podemos 
afirmar que o valor do produto após a 3ª alteração em relação ao preço inicial é: 
a) 10% maior 
b) 10 % menor 
c) Acréscimo superior a 5% 
d) Desconto de 84% 
e) Desconto de 16% 
 
Resolução: 
Aumento de 20% = 1,2 
Aumento de 40% = 1,4 
Desconto de 50% = 0,5 
 
 29 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
Assim: 1,2 x 1,4 x 0,5 = 0,84 (valor final do produto) 
Como o valor inicial do produto era de 100% e 100% = 1, temos: 
1 – 0,84 = 0,16 
Conclui-se então que este produto sofreu um desconto de 16% sobre o seu valor inicial. 
(Alternativa E) 
 
Exemplo 5.4.3 O professor Ed perdeu 20% do seu peso de tanto “trabalhar” na véspera da 
prova do concurso público da CEF, após este susto, começou a se alimentar melhor e acabou 
aumentando em 25% do seu peso no primeiro mês e mais 25% no segundo mês. Preocupado 
com o excesso de peso, começou a fazer um regime e praticar esporte e conseguiu perder 20% 
do seu peso. Assim o peso do professor Ed em relação ao peso que tinha no início é: 
 
a) 8% maior 
b) 10% maior 
c) 12% maior 
d) 10% menor 
e) Exatamente igual 
 
Resolução: 
Perda de 20% = 0,8 
Aumento de 25% = 1,25 
Aumento de 25% = 1,25 
Perda de 20% = 0,8 
 
Assim: 0,8 x 1,25 x 1,25 x 0,8 = 1 
Conclui-se então que o professor possui o mesmo peso que tinha no início. (Alternativa E) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões de 
Concurso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 31 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
~P 
P ~R 
R 
 
 
 
COMO IDENTIFICAR 
o Existência de Premissas 
o Conetivos lógicos (E, OU, Se...Então) 
CONHECIMENTOS 
PRÉVIOS 
Tabelas Verdades: 
o OU: Só é F se ambas for F 
o E: Só é V se ambas for V 
o Se...Então: Só é F se 1º V e 2º F 
COMO RESOLVER 
1. Considere as premissas como verdade 
2. Deduzir com base nas premissas se a conclusão é Válida ou 
não (Falácia) 
 
 
Exemplo 1.1: 
(FCC) Um argumento é composto pelas seguintes premissas: 
I. Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser superada. 
II. Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão fantasioso. 
III. Os superávits serão fantasiosos. 
 
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser: 
a) A crise econômica não demorará a ser superada. 
b) As metas de inflação são irreais ou os superávits serão fantasiosos. 
c) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos. 
d) Os superávits econômicos serão fantasiosos 
e) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser superada. 
 
 
Passo 1: Do português para os símbolos lógicos 
 
I. Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser superada. 
 
 
~ ~P Q→ 
 
II. Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão fantasioso. 
 
~P R→ 
 
III. Os superávits serão fantasiosos. 
 
 
Passo 2: Considere as premissas como verdade 
~
 
TIPO 1: Argumentos Válidos com conetivos 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
32 
PREMISSA 1 PREMISSA 2 PREMISSA 3 
VERDADE VERDADE VERDADE 
~ ~P Q→ ~P R→ R 
 CONCLUSÃO: R=V 
 
Passo 3: Substitui a premissa 3 em 2 e analise. 
o Como na premissa 3 vimos que R é V logo ~R = F. 
o Como P é uma proposição, o mesmo pode ser F ou V. Vamos testar 
 
P → ~ R 
F F 
V F 
 
Como a premissa 2 é verdade e caso a proposição P tenha valor V teremos uma premissa falsa, 
logo chegamosa conclusão que P = F. 
Passo 3: Substitui a premissa 2 em 1 e analise. 
o Como na premissa 2 vimos que P é F logo ~P = V. 
o Como Q é uma proposição, o mesmo pode ser F ou V. 
o Analisando o condicional temos: 
 
~ P → ~ Q 
V V V 
V F F 
 
Logo ~Q = V, assim Q = F 
 
Passo 4: Traduzir as conclusões para o português. 
Premissa 1: P = F 
o as metas de inflação não são reais 
 
Premissa 2: Q = F 
o crise econômica não demorará a ser superada 
 
Alternativa A 
 
1. (ANPAD) - Laura é surfista ou Mário é paisagista. Se Nair é decoradora, Oscar não 
é bailarino. Se Oscar não é bailarino, Mário não é paisagista. Ora, Laura não é 
surfista e Suzi não é desenhista; pode-se, então, concluir corretamente que 
a) Laura não é surfista e Mário não é paisagista. 
b) Laura não é surfista e Nair é decoradora. 
c) Mário é paisagista e Oscar é bailarino. 
d) Nair não é decoradora e Oscar não é bailarino. 
e) Nair é decoradora e Suzi não é desenhista. 
 
 
 
P → ~ R 
F V F 
V F F 
 33 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
2. (ANPAD) – Sejam as preposições: 
I. Se Carlos trair a esposa, Larissa ficará magoada. 
II. Se Larissa ficar magoada, Pedro não irá ao jogo. 
III. Se Pedro não for ao jogo, o ingresso não será vendido. 
IV. Ora, o ingresso foi vendido. 
Portanto, pode-se afirmar que: 
a) Carlos traiu a esposa, e Pedro não foi ao jogo. 
b) Carlos traiu a esposa, e Pedro foi ao jogo. 
c) Carlos não traiu a esposa, e Pedro foi ao jogo. 
d) Pedro foi ao jogo, e Larissa ficou magoada. 
e) Pedro não foi ao jogo, e Larissa não ficou magoada. 
 
3. (Gestor Fazendário MG/2005/Esaf) Considere a afirmação P: “A ou B” 
o Onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirmações: 
o A: “Carlos é dentista” 
o B: “Se Enio é economista, então Juca é arquiteto”. 
Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo: 
 
a) Carlos não é dentista; Enio não é economista; Juca não é arquiteto. 
b) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca não é arquiteto. 
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; Juca é arquiteto. 
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; Juca não é arquiteto. 
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca não é arquiteto. 
 
4. (ANEEL 2004 ESAF) Surfo ou estudo. Fumo ou não surfo. Velejo ou não estudo. Ora, 
não velejo. Assim, 
a) estudo e fumo. 
b) não fumo e surfo. 
c) não velejo e não fumo. 
d) estudo e não fumo. 
e) fumo e surfo. 
 
5. (MPU_Admnistrativa_2004 ESAF) Quando não vejo Carlos, não passeio ou fico 
deprimida. Quando chove, não passeio e fico deprimida. Quando não faz calor e 
passeio, não vejo Carlos. Quando não chove e estou deprimida, não passeio. Hoje, 
passeio. Portanto, hoje 
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e faz calor. 
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e faz calor. 
c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não chove, e faz calor. 
d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e não faz calor. 
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e faz calor. 
 
 
 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
34 
6. (ANPAD) – Se o governo aumenta a taxa de juros, então as exportações aumentam. 
Embora o que se sabe é que as exportações aumentaram, o que podemos concluir é 
que 
a) a taxa de juros aumentou. 
b) a taxa de juros diminuiu. 
c) as exportações aumentaram. 
d) as exportações diminuíram. 
e) as exportações aumentaram, e a taxa de juros também. 
 
7. (ANPAD) - Em uma determinada maternidade estavam num mesmo quarto cinco 
mães: Marta, Juliana, Vanessa, Giovana e Rosa, e suas filhas: Betina, Clara, Renata, 
Judite e Lúcia, não necessariamente nessa ordem. Os enfermeiros do hospital 
afirmaram o seguinte: 
I. Se Betina é filha de Marta, então Clara não é filha de Juliana. 
II. Clara é filha de Juliana, ou Renata é filha de Vanessa. 
III. Se Judite não é filha de Giovana, então Betina é filha de Marta. 
IV. Nem Renata é filha de Vanessa nem Lúcia é filha de Rosa. 
 
Com base nessas afirmações, pode-se concluir que 
a) Renata é filha de Vanessa, ou Betina é filha de Marta. 
b) se Clara é filha de Juliana, Betina é filha de Marta. 
c) Judite é filha de Giovana, e Clara é filha de Juliana. 
d) Judite não é filha de Giovana, e Clara é filha de Juliana. 
e) Judite é filha de Giovana, e Betina é filha de Marta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO IDENTIFICAR 
o Existência de Premissas 
o Termos: “Todo, Algum e Nenhum” 
CONHECIMENTOS 
PRÉVIOS 
Diagrama: 
 
 
 
TODO ALGUM 
NENHUM 
COMO RESOLVER 
1. Considere as premissas como verdade. 
2. Desenhar todas as possibilidades. 
 
Exemplo 2.1: 
(ANPAD) - Considerando como verdades que ALGUMAS PESSOAS SÃO PACÍFICAS e que NENHUM 
HOMEM É PACÍFICO. Então é necessariamente verdadeiro que: 
a) Nenhum homem é pessoa 
b) Alguma pessoa é homem 
c) Algum homem é pacífico 
d) Alguma pessoa não é homem 
e) Nenhuma pessoa é homem 
 
 
Passo 1: Representar a primeira premissa “ALGUMAS PESSOAS SÃO PACÍFICAS” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo 2: Representar a segunda premissa, “NENHUM HOMEM É PACÍFICO” 
 
 
 
 
 
TIPO 2: Argumentos Válidos com TODO, ALGUM e NENHUM 
 
 
 
A 
 
 
B 
A
B 
A = Pessoas 
B = Pacíficas 
AB = Pessoas Pacíficas 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
36 
REPRESENTAÇÃO 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRESENTAÇÃO 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passo 3: Conclusões. 
1. Pode existir ou não homem pessoas 
2. Nenhum homem é pacífico 
3. Existem pacíficos que são pessoas 
 
Passo 4: Análise as alternativas e marque. 
 
Correto alternativa D 
 
8. (ANPAD) - Considere os argumentos abaixo. 
I – Alguns animais são amarelos e algumas coisas amarelas são comestíveis. Logo, alguns animais 
amarelos são comestíveis. 
II – Todas as cobras têm duas asas. Todos seres de duas asas têm pernas. Logo, todas as cobras 
têm pernas. 
III – Todos os poetas são pobres e alguns pobres são honestos. Logo, alguns poetas são 
honestos. 
 
Indicando-se os argumentos válidos por V e as falácias por F, os argumentos I, II e III são, 
respectivamente, 
a) F V F. 
b) F F V. 
c) F F F. 
d) V F V. 
e) V V V. 
 
 
 
 
 
A 
 
 
B 
A
B 
A = Pessoas 
B = Pacíficas 
AB = Pessoas 
Pacíficas 
C = Homens 
 C 
 
 A 
 
 
B 
A
B 
A = Pessoas 
B = Pacíficas 
AB = Pessoas 
Pacíficas 
C = Homens 
CA= Pessoas 
Homens 
 C C
A 
 37 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
9. (ANPAD) Considere os seguintes conjuntos formados por uma premissa seguida de 
uma conclusão. 
I. Algum avô é economista. 
Logo, algum economista é avô. 
II. Nenhum arquiteto é cantor. 
Logo, nenhum cantor é arquiteto. 
III. Todo advogado é poeta. 
Logo, todo poeta é advogado. 
Qual(is) é (são) argumento(s) válido(s)? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
 
10. (ANPAD) Dado que “todo americano é patriota” e que existem patriotas 
importantes”, pode-se concluir que 
a) existem americanos importantes. 
b) Existem patriotas que são americanos. 
c) Não existem americanos importantes. 
d) Todo patriota é americano e importante. 
e) Existem patriotas que são americanos e importantes. 
 
 
11. (ANPAD) - Sejam dadas as afirmações: 
I. Todo professor é estudioso. 
II. Todo professor tem capacidade de aprender. 
III. Carol é estudiosa. 
IV. Marisa não é professora, mas é estudiosa. 
Logo, pode concluir: 
a) Carol tem capacidade de aprender. 
b) Marisa tem capacidade de aprender. 
c) Se um indivíduo é estudioso, entãoele é professor. 
d) Não existem indivíduos que são estudiosos e não são professores. 
e) Existem pessoas que têm capacidade de aprender e que são estudiosas. 
 
12. (ANPAD) – Todo ladrão é desonesto. Alguns desonestos são punidos. Portanto, 
pode-se afirmar que: 
a) alguns punidos são desonestos. 
b) Nenhum ladrão é desonesto. 
c) Nenhum punido é ladrão. 
d) Todo ladrão é punido. 
e) Todo punido é ladrão. 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
38 
13. (ESAF) – Das premissas: 
A: “Nenhum herói é covarde”. 
B: “Alguns soldados são covardes”. 
Pode-se corretamente concluir que: 
 
a) Alguns heróis são soldados 
b) Alguns soldados não são heróis 
c) Nenhum herói é soldado 
d) Alguns soldados são heróis 
e) Nenhum soldado é herói 
 
 
14. (AFCE TCU 99 ESAF) Se é verdade que "Alguns escritores são poetas" e que 
"Nenhum músico é poeta", então, também é necessariamente verdade que 
a) nenhum músico é escritor 
b) algum escritor é músico 
c) algum músico é escritor 
d) algum escritor não é músico 
e) nenhum escritor é músico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
COMO IDENTIFICAR 
o Texto como: 
o Qual a negação de... 
o Se “...” = V então o a sentença com valor F será... 
CONHECIMENTOS 
PRÉVIOS 
Regras Negação: 
o Negação do “OU” = “E” 
o Negação do “E” = “OU” 
o Negação do “Se...Então” = Repete o primeiro “E” Nega 
segundo. 
o Negação de TODO: Existe alguém que não... 
o Negação de Existe: Ninguém ou não existe 
o Negação de Ninguém: Alguém, ou existe 
COMO RESOLVER 
1. Traduzir as porposições de texto para símbolos 
2. Aplicar as propriedades de negação 
3. Traduzir a resposta em símbolos para Texto. 
 
 
Exemplo 3.1: 
 
(Fiscal Trabalho/98) A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o 
guarda-chuva" é: 
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva 
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva 
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva 
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva 
 
Passo 1: Traduzir do texto para símbolos lógicos. 
o P = Estar chovendo 
o Q = Levar Guarda Chuva 
o Conetivo: Se... Então (→ ) 
P Q→ 
 
Passo 2: Aplicar as propriedades de negação. Neste caso repetir a primeira proposição E Negar a 
segunda. 
~ ( ) ~P Q P Q→ = ∧ 
TIPO 3: Negação 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
40 
 
Passo 3: Traduzir o resultado encontrado para texto novamente. 
 
Está Chovendo e não levo o guarda chuva. 
 
Alternativa E 
 
 
15. (ANPAD) - Dizer que a afirmação: “Todos os economistas são médicos” é falsa, 
do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte informação é verdadeira: 
a) Pelo menos um economista não é médico 
b) Nenhum economista é médico 
c) Nenhum médico é economista 
d) Pelo menos um médico não é economista 
e) Todos os não médicos são não economistas 
 
 
16. (ANPAD) - Assinale a alternativa que apresenta a negação da proposição “Se a 
concentração e a dedicação forem afetivas, então o aprendizado é consequência”. 
a) A concentração e a dedicação são efetivas, e a aprendizagem é consequência. 
b) A concentração e a dedicação são efetivas, e a aprendizagem não é consequência. 
c) A concentração e a dedicação não são efetivas, e a aprendizagem é consequência. 
d) A concentração e a dedicação são efetivas, ou a aprendizagem não é consequência. 
e) A concentração e a dedicação não são efetivas, e a aprendizagem não é consequência. 
 
 
17. (ANPAD) – A negação da proposição “Todo homem taxista dirige bem” é 
a) “Existem mulheres taxistas que dirigem bem.” 
b) “Existe um homem taxista que dirige bem. 
c) “Existe pelo menos um homem taxista que dirige bem”. 
d) “Existe pelo menos um homem taxista que não dirige bem.” 
e) “Todas as mulheres taxistas dirigem bem.” 
 
 
18. (CVM/2000) Dizer que a afirmação “todos os economistas são médicos” é falsa, 
do ponto de vista lógico, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadeira: 
a) pelo menos um economista não é médico 
b) nenhum economista é médico 
c) nenhum médico é economista 
d) pelo menos um médico não é economista 
e) todos os não médicos são não economistas 
 
 
 
 
 
 
 41 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
19. (AFC 2002 ESAF) Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é 
logicamente equivalente a dizer que é verdade que: 
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. 
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto. 
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto. 
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto. 
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto. 
 
 
 
20. (GEFAZ/MG-2005) A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, 
então Paulo está em Paris” é logicamente equivalente à afirmação: 
a) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’. 
b) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’. 
c) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’. 
d) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’. 
e) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’. 
 
 
 
21. (MPOG/2001) Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é 
logicamente equivalente a dizer que: 
a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro. 
b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro. 
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro 
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista. 
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro 
 
 
 
22. (SERPRO/96) Uma sentença logicamente equivalente a “Pedro é economista, 
então Luísa é solteira” é: 
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. 
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira. 
c) Se Luísa é solteira,Pedro é economista; 
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira; 
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista. 
 
23. (Fiscal Trabalho/98) Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do 
ponto de vista lógico, o mesmo que dizer que: 
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista 
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro 
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista 
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista 
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista 
 
TIPO 4: Equivalência 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
42 
24. (SERPRO/96) Uma sentença logicamente equivalente a “Pedro é economista, 
então Luísa é solteira” é: 
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. 
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira. 
c) Se Luísa é solteira,Pedro é economista; 
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é solteira; 
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é economista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
25. (ANPAD) É uma tautologia: 
a) Paulo é estudante ou não é verdade que, Paulo é estudante e Ivo é bancário. 
b) Paulo é estudante ou não é verdade que, Paulo é estudante ou Ivo é bancário. 
c) Paulo não é estudante ou não é verdade que, Paulo é estudante ou Ivo é bancário. 
d) Paulo não é estudante ou não é verdade que, Paulo é estudante e Ivo é bancário. 
e) Paulo não é estudante ou Ivo não é bancário, e Paulo é estudante. 
 
 
26. (ANPAD) Assinale a alternativa que apresenta uma contradição. 
a) Todo espião não é vegetariano e algum vegetariano é espião. 
b) Todo espião é vegetariano e algum vegetariano não é espião. 
c) Nenhum espiãoé vegetariano e algum espião não é vegetariano. 
d) Algum espião é vegetariano e algum espião não é vegetariano. 
e) Todo vegetariano é espião e algum espião não é vegetariano. 
 
 
27. (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposição: "na eleição para a 
prefeitura, o candidato A será eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a 
afirmação da proposição caracteriza: 
(A) um silogismo. 
(B) uma tautologia. 
(C) uma equivalência. 
(D) uma contingência. 
(E) uma contradição. 
 
28. (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Um exemplo de tautologia é: 
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo 
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é gordo 
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então Guilherme é gordo 
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então João é alto e Guilherme é gordo 
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme é gordo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPO 5: Contradições e Tautologia 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
44 
 
 
29. (ANPAD) - Dado que a proposição P é verdadeira , Q é falsa e R é verdadeira, 
pode-se afirmar que as proposições compostas 
têm como valores-verdade (V, se verdadeiro; F , se falso), respectivamente, 
a) F V V. 
b) F V F. 
c) V V F. 
d) V F V. 
e) V V V. 
 
 
30. (ANPAD) Sejam dadas as seguintes proposições compostas em que P e Q são 
proposições verdadeiras e R é uma proposição falsa: 
I. 
II. 
III. 
IV. 
V. 
A sequencia CORRETA do respectivo valor verdade de cada uma das proposições compostas 
acima é 
a) V V V F V. 
b) V F F V F. 
c) V V V V V. 
d) F V F F V. 
e) F V V F F. 
 
31. (ANPAD) - Dado que as proposições “O dia está ensolarado” e ”Estou na praia”, 
respectivamente simbolizadas por P e Q, são verdadeiras, NÃO se pode concluir 
como verdadeira a proposição; 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPO 6: Teste de Hipóteses V ou F 
 
 45 
 RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
 
 
 
 
32. (ANPAD) - Uma empresa produz três produtos, P1, P2 e P3, cujas demandas são 
diferentes. Sabe-se que: 
 
I – P1 tem alta demanda, 
II – P2 não tem alta demanda e 
III – P3 não tem baixa demanda. 
Considerando-se que apenas uma das assertivas acima é verdadeira, pode-se afirmar que as 
demandas de P1, P2 e P3 são respectivamente, 
a) Alta, média e baixa. 
b) Baixa, alta e média. 
c) Baixa, média e alta. 
d) Média, alta e baixa. 
e) Média, baixa e alta. 
 
 
33. (ANPAD) Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que 
um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, também, 
que um outro é um pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem o 
estranho costume de sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que 
o restante é um vulgar ladrão que ora mente, ora diz a verdade. O problema é que 
não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente do jovem lógico, esses três homens 
fazem, ordenadamente, as seguintes declarações: 
 
I. O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.” 
II. O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão.” 
III. O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.” 
 
Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir corretamente que: 
 
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro. 
b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo. 
c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo. 
d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro. 
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo. 
 
 
34. (AFC 2002 ESAF) Um agente de viagens atende três amigas. Uma delas é loura, 
outra é morena e a outra é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama Bete, 
outra se chama Elza e a outra se chama Sara. Sabe, ainda, que cada uma delas fará 
uma viagem a um país diferente da Europa: uma delas irá à Alemanha, outra irá à 
França e a outra irá à Espanha. Ao agente de viagens, que queria identificar o nome 
e o destino de cada uma, elas deram as seguintes informações: 
 
I. A loura: “Não vou à França nem à Espanha”. 
II. A morena: “Meu nome não é Elza nem Sara”. 
TIPO 7: Teste de Hipóteses - Problemas 
 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO 
 
 
46 
III. A ruiva: “Nem eu nem Elza vamos à França”. 
 
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, que: 
a) A loura é Sara e vai à Espanha. 
b) A ruiva é Sara e vai à França. 
c) A ruiva é Bete e vai à Espanha. 
d) A morena é Bete e vai à Espanha. 
e) A loura é Elza e vai à Alemanha 
 
 
35. (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Três amigas encontram-se em uma festa. O 
vestido de uma delas é azul, o de outra é preto, e o da outra é branco. Elas calçam 
pares de sapatos destas mesmas três cores, mas somente Ana está com vestido e 
sapatos de mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Júlia são brancos. Marisa 
está com sapatos azuis. Desse modo, 
a) o vestido de Júlia é azul e o de Ana é preto. 
b) o vestido de Júlia é branco e seus sapatos são pretos. 
c) os sapatos de Júlia são pretos e os de Ana são brancos. 
d) os sapatos de Ana são pretos e o vestido de Marisa é branco. 
e) o vestido de Ana é preto e os sapatos de Marisa são azuis. 
 
 
GABARITO 
1 C 2 C 3 B 4 E 
5 C 6 C 7 C 8 A 
9 C 10 B 11 E 12 A 
13 B 14 D 15 A 16 D 
17 D 18 A 19 A 20 D 
21 D 22 E 23 A 24 E 
25 A 26 A 27 B 28 A 
29 A 30 A 31 C 32 B 
33 B 34 E 35 C

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