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Fisioterapia Neurofuncional no Parkinson Uma abordagem inovadora Universidade Estadual Da Paraíba Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS Departamento de Fisioterapia Anne Caroline de Lima Silva Ianne Monise Soares Medeiros INTRODUÇÃO Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônica (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônica VIA DIRETA + - (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônica VIA DIRETA + - + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico VIA INDIRETA + - Globo Pálido Externo - Tônico Substância Negra Parte compacta Núcleo Subtalâmico + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico VIA INDIRETA + - Globo Pálido Externo - Tônico - Substância Negra Parte compacta Núcleo Subtalâmico + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico VIA INDIRETA + - Globo Pálido Externo - Tônico - Substância Negra Parte compacta Núcleo Subtalâmico + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico VIA INDIRETA + - Globo Pálido Externo - Tônico - + Substância Negra Parte compacta Núcleo Subtalâmico + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico VIA INDIRETA + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + D1 + ------------------------------------- + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + D1 + ------------------------------------- - D2 ------------------ + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico DOENÇA DE PARKINSON + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + D1 + ------------------------------------- - D2 ------------------ + Acinesia Bradicinesia Tremor de Repouso Rigidez de Movimentos (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico DOENÇA DE PARKINSON + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + D1 + ------------------------------------- - D2 ------------------ Acinesia Bradicinesia Tremor de Repouso Rigidez de Movimentos + (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico DOENÇA DE PARKINSON + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + D1 + ------------------------------------- - D2 ------------------ + Acinesia Bradicinesia Tremor de Repouso Rigidez de Movimentos (Carr e Shepherd, 1998) Córtex Cerebral Córtex Motor Estriado Tálamo Globo Pálido Interno - Tônico DOENÇA DE PARKINSON + - Substância Negra Parte compacta Globo Pálido Externo Núcleo Subtalâmico - Tônico - + + D1 + ------------------------------------- - D2 ------------------ + (Carr e Shepherd, 1998) Acinesia Bradicinesia Tremor de Repouso Rigidez de Movimentos SINAIS CLÍNICOS (Carr e Shepherd, 1998) Levodopa: fenômeno “on-off”. Estereotaxia: lesão de locais diferentes no tálamo para aliviar vários tipos de tremor e desordens do movimento. Estimulação cerebral profunda CONDUTA MÉDICA (Carr e Shepherd, 1998) Quando a levodopa entra no sistema nervoso central (SNC), é convertido em dopamina por descarboxilação, principalmente dentro das determinações pré-sinápticas dos neurônios dopaminérgicos do estriado. Na prática, o uso deste fármaco é associado à Carbidopa ou Benserazida, pois administrada isoladamente ela é em grande parte descarboxilada pelas enzimas presentes na mucosa intestinal e em outros tecidos periféricos. Com esta associação pode-se obter um aumento de 9% na dosagem que chega ao SNC (STANDAERT; YOUNG, 2006). certos aminoácidos dos alimentos ingeridos podem competir com a droga pela sua absorção intestinal e transporte do sangue para o cérebro. apenas cerca de 1 a 3% da levodopa administrada chegam efetivamente ao cérebro de modo inalterado Existem rápidas flutuações no estado clínico, onde a hipocinesia e a rigidez podem subitamente piorar por um período de alguns minutos a algumas horas e, em seguida, melhorar novamente. Este “efeito liga-desliga” (on-off) não é visto nos pacientes com DP não tratada ou com outros fármacos anti-DP. O “efeito desliga” (off) pode ser tão súbito que o paciente para durante a deambulação e se sente preso naquele lugar, ou fica incapacitado de levantar de uma cadeira onde se sentou normalmente alguns momentos antes (RANG et al., 2007) A abordagem cirúrgica da DP tem quase um século, mas é usada somente quando o paciente não é responsivo às medidas farmacológicas ou desenvolvem reações adversas intoleráveis a medicações antiparkinsonismo. 22 FISIOTERAPIA: UMA VISÃO GLOBAL Focalizavam: ADM ; Rigidez ; Melhora da coordenação e habilidades funcionais Depois dos medicamentos: necessidades dos indivíduos Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF) e Bobath Encaminhamento precoce: prevenção da flexibilidade e vida ativa. Objetivos da Fisioterapia Melhora do seu estado físico, principalmente nas limitações funcionais de rigidez, bradicinesia ou acinesia e comprometimento dos reflexos posturais; Comprometimento dos reflexos posturais, atuando na manutenção ou aumento das ADMs e função pulmonar, prevenindo contraturas, deformidades e fraqueza muscular por desuso. (Carr e Shepherd, 1998) REABILITAÇÃO VESTIBULAR: Desordens do sistema vestibular Reabilitação vestibular: Estimulações visuais proprioceptivas e vestibulares Baseada em mecanismos centrais de neuroplasticidade Objetivos: • vestibulovisual; • estabilidade postural estática e dinâmica; • diminuir sensibilidade à movimentação cefálica individual. Cawthorne e Cooksey (Martins-Bassetto et al, 2007) ESTRATÉGIAS DE ATENÇÃO: Os marcadores externos podem auxiliar o controle do movimento nos indivíduos com DP através da utilização do córtex pré-motor para compensar os mecanismos de controle motor alterados na relação AMS-NB. (Suteerawattananon et al, 2004) As pistas visuais melhoram os parâmetros espaciais (comprimento do passo), e temporais (tempo de apoio duplo) da marcha e esta melhora se mantinha por mais uma caminhada após a retirada das pistas visuais. (Bagley et al, 1991) Marcações de tempo por meio de metrônomo, batidas musicais ou bater palmas também foram sugeridas como estratégias para melhorar a marcha. (Nanton, 1986) EXERCÍCIOS PARA PROMOVER A ATIVIDADE FÍSICA: Atividades físicas como esportes, natação e exercícios resistidos podem preservar as funções físicas restantes em um alto nível; melhorar as funções motoras, inclusive movimentos finos, imobilização do tronco e aumento de distâncias percorridas; reduzir os tremores e rigidez; aumentar o número de atividades da vida diária e prevenir complicações secundárias à DP causadas por alterações posturais ou atrofia muscular (Reuter & Engelhardt, 2002). Verificaram que no grupo submetido a exercícios aeróbicos houve melhora significativa nas variáveis da função executiva: capacidade para abstração e flexibilidade mental. Acham que a melhora observada poderia ser devido ao aumento do fluxo sanguíneo cerebral incrementando o metabolismo de neurotransmissores, aumentando a atividade de enzimas anti-oxidantes, induzindo a síntese do “Brain Derived Neurotropic Factor-BDNF” e incrementando as sinapses responsáveis pela sociabilidade e melhor sensação de bem estar. 26 EXERCÍCIOS PARA MANTER A FLEXIBILIDADE: Os exercícios ativos irão ajudar a fortalecer os músculos extensores alongados, enquanto que estirará os flexores que se apresentam retesados e encurtados. (Silva et al, 2006) O aumento da mobilidade pode de fato modificar a progressão da doença e impedir contraturas, além de ajudar a retardar a demência (Duvoisin & Sage, 2001). Tal proposta espera otimizar o condicionamento físico cardiorespiratório e o bem estar geral, assim como a flexibilidade muscular e a força; A preservação da expansão torácica também pode melhorar com esse tipo de exercício; uma vez que a postura flexionada evidente do ortostatismo encontrada em alguns pacientes pode ser uma adaptação para evitar a tendência de cair para trás, atividades realizadas em pé com o corpo posicionado para frente nos tornozelos pode ser uma alternativa. 27 Braga, Almerinda, et al. "Benefícios do treinamento resistido na reabilitação da marcha e equilíbrio nos portadores da doença de Parkinson." Revista da Pós-Graduação da Universidade Gama Filho (2002). de Brito, Patricia Rocha. "O efeito dos marcadores externos na marcha de indivíduos com doença de Parkinson." (2008). Dias, Natalia Pesce, et al. "Treino de marcha com pistas visuais no paciente com doença de Parkinson." Fisioterapia em Movimento 18.4 (2005): 43-51. Ferreira, Flavio Dias, et al. "Doença de Parkinson: Aspectos Fisiopatológicos e Terapêuticos." Saúde e Pesquisa 3.2 (2010). Gonçalves, Giovanna Barros, Marco Antônio Araujo Leite, and João Santos Pereira. "Influência das distintas modalidades de reabilitação sobre as disfunções motoras decorrentes da Doença de Parkinson." Revista Brasileira de Neurologia 47.2 (2011): 22-30. REFERÊNCIAS Martins-Bassetto, Jackeline, et al. "Reabilitação vestibular em idosos com Parkinson." Revista Cefac 9.2 (2007): 269-281. Oliveira, Andréa Maria Nunes de. "Tratamento Fisioterapêutico na Doença de Parkinson, no paciente com inclinação e rotação da coluna cervical." World Gate Brasil (2005). Sant, Cíntia Ribeiro de, et al. "Abordagem fisioterapêutica na doença de Parkinson." Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano 5.1 (2008). Shepherd R, Carr J. Reabilitação Neurológica: Otimizando o Controle Motor. Oxford: Butterworth Heinemann, 350p, 1998. Silva, Juliana, et al. "A influência da atuação fisioterapêutica na doença de Parkinson." IX Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e V Encontro Latino Americano de Pós-Graduação–Universidade do Vale do Paraíba, sd. Souza, Cheylla Fabricia M., et al. "A doença de Parkinson e o processo de envelhecimento motor: uma revisão de literatura." Rev Neurocienc 19.4 (2011): 718-23. Vara, Andressa Correa, Renata Medeiros, and Vera Lúcia Widniczck Striebel. "O Tratamento Fisioterapêutico na Doença de Parkinson." Revista Neurociências, Porto Alegre-RS 20.2 (2011): 266-272. “a saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou enfermidade.” OMS
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