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RESENHA - A PONTE

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ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR – ASCES
RESENHA CRÍTICA SOBRE A MÚSICA
“A PONTE – LENINE E GOG”
ALICE CAROLINE PEREIRA DE ARAUJO
CARUARU – PE
2013
ALICE CAROLINE PEREIRA DE ARAUJO
RESENHA CRÍTICA SOBRE A MÚSICA
“A PONTE – LENINE E GOG”
Resenha Crítica sobre a música “A Ponte” do cantor Lenine com participação do rapper GOG, apresentada à disciplina de Tópicos Especiais I, do 4º período do curso de Administração Pública da Faculdade ASCES, para avaliação parcial da disciplina, sob a orientação da Professora Wanda Medeiros.
CARUARU – PE
2013
	A música tomada com base para esta resenha é a música “A Ponte” que Lenine apresenta em seu DVD Acústico MTV. Na realidade o rapper convidado para participar dessa música foi o GOG, que fez uma música baseada na música de Lenine, chamada “Eu e Lenine” que tem como ideia principal uma crítica a Ponte Juscelino Kubitschek, nome do Presidente que trouxe a Capital do Brasil para Brasília. A estrutura da ponte tem quatro apoios com pilares submersos no Lago Paranoá e os três vãos de 240 metros são sustentados por três arcos assimétricos e localizados em planos diferentes, com cabos tensionados de aço colocados em forma cruzada, o que geometricamente faz com que os cabos formem um plano parabólico. Com seus arcos assimétricos, a estrutura em três arcos, inspirados “pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d’água”. No relato que GOG faz sobre a ponte, dá para ter uma boa ideia de sua história, mesmo para aqueles que nunca a visitaram. 
Em um de seus primeiros versos que diz “(...) Projetada para aproxima/ O centro, São Sebastião o lago e o Paranoá/ Desafogar o trânsito na região/ Visitantes de chegada nova opção (...)”, mostra a necessidade da construção da ponte para desafogar o trânsito, por causa do crescimento da população de Brasília e assim como facilitar o acesso entre a região nobre (avião) e os demais bairros da cidade. Logo depois enfatiza a imponência que representam os prédios luxuosos e de alto custo onde vivem a maioria dos políticos, como também a presença do Congresso e Planalto. Ele coloca muito bem pontuado em sua música o crescimento da população mais carente que vive em barracos e que lá esses barracos não podem ficar “(...) Aqueles barracos ali ó, vão ser retirados”. Nada na ponte é antigo, sua beleza é estonteante e tem uma arquitetura super moderna. Além da perfeita descrição da ponte em todos os seus sentidos, o rapper faz denúncias sobre as irregularidades no projeto e em sua execução nos seguintes versos: “(...) A ponte saiu do papel, virou realidade/ Novo cartão postal da cidade/ Um quer transformar ela em patrimônio mundial/ Um outro num inquérito policial (...)”. GOG fala sobre o termo inquérito policial, já que a obra tinha um custo inicial R$ 40 milhões e ao final do projeto executado, estimou-se que a obra final custou nada menos de que R$ 160 milhões. Além de ter gasto esses “poucos” milhões a mais no início de 2011, a estrutura da ponte tece de ser interditada após passar por problemas de desnível do piso, ocasionado pelo desgaste de um dos pilares da ponte. Em outro verso GOG diz “(...) A ponte simboliza união, no nosso caso Brasília e sertão (...)”, faz referência aos candangos vindos do nordeste que construíram Brasília e lá passaram a fixar moradia e estabelecer família. 
	A música é uma forte crítica as construções de pouco importância tomando como base Brasília, mostrando a realidade das obras pelo Brasil inteiro. A Ponte virou ponto turístico de Brasília, o responsável por sua arquitetura foi Alexandre Chan e foi premiado internacionalmente um ano após sua construção em 2003 em particular como uma das primeiras pontes tensionadas e high-tech do Brasil. Tornou-se cartão postal da cidade.

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