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O nome desta ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos nomes (em inglês) das diretrizes utilizadas neste processo. Veja a seguir cada uma delas e o que elas representam: 5W What O que será feito? Etapas Why Por que será feito? Justificativa Where Onde será feito? Local When Quando será feito? Tempo Who Por quem será feito? Responsabilidade 2H How Como será feito? Método How much Quanto custará fazer? Custo Há ainda outros 2 tipos de nomenclatura para esta ferramenta: 5W1H: onde exclui-se o “H” referente ao “How much”. 5W3H: alternativa mais recente, onde inclui-se o “H” referente ao “How many”, ou quantos. Todas elas podem ser utilizadas perfeitamente dependendo da necessidade do gestor, respeitando sempre as características individuais. Ao planejar determinada atividade gerencial, você deve responder às 7 perguntas com clareza e objetividade. Logo após, você deverá elaborar uma tabela explicativa sobre tudo o que foi planejado. A ferramenta 5W2H é uma das mais fáceis de ser implementada e traz grandes benefícios para os gestores e suas atividades organizacionais. Por isso, não deixe de utilizá-la em seu dia a dia empresarial. Para visualizar a técnica, que tal aplica-la onde trabalha e tentar mapear as atividades que você hoje executa? Quando se tratar de LR, a tomada de decisão sobre o que fazer, ou seja, a utilização dos verbos, devem ser complementadas com perguntas importantes para criação do processo da LR. Alguns exemplos de verbos associados a LR e que devem ser considerados para o planejamento no item O que fazer (What): Reverter Devolver Recusar Rejeitar Reutilizar Reciclar Descartar Segregar Destinar Etc.... Para o sucesso no planejamento, devem ser incluídos também fatores importantes quando da utilização dos verbos e que podem condicionar a necessidade de tornar possível o fluxo reverso e também modificar a estrutura e organização destes canais reversos. 1. Custos Ainda não bem definidos e de difícil avaliação. 2. Oferta De materiais reciclados, permitindo a continuidade industrial necessária. 3. Qualidade Adequada ao processo industrial e constante para garantir rendimentos operacionais economicamente competitivos. 4. Tecnologia Tecnologia e o teor de determinada matéria-prima podem variar em função do produto de pós-consumo utilizado, redundando em custos diferentes e orientando o mercado de pós-consumo para aquele que se apresente mais conveniente. 5. Logística A característica logística das matérias de pós-consumo, e em particular a transportabilidade dos mesmos, revela-se de enorme importância na estruturação e eficiência dos canais reversos. 6. Mercado É necessário que haja quantitativa e qualitativamente mercado para os produtos fabricados com materiais reciclados. 7. Meio Ambiente Novos comportamentos passam a exigir novas posições estratégicas das empresas sobre o impacto de seus produtos e processos industriais. 8. Governo Legislação, subsídios que afetam o interesse nos materiais reciclados. 9. Responsabilidade Social Valorização social e possibilidade de produção e consumo de produtos ecologicamente corretos. Sob forma esquemática, pode-se observar os fatores conforme modelo da figura a seguir: Portanto, para aproveitar o retorno de produtos do mercado de forma sincronizada e executar ações adequadas é necessário disponibilizar e sincronizar as informações para a alta administração da empresa, que sob o ponto de vista estratégico, toma as decisões necessárias para que o fluxo da LR seja feito no menor tempo possível, reduzindo a perda de valor do produto por conta de inúmeros fatores como por exemplo a depreciação de mercado e pelo aumento da eficiência. CST em Logística Logística Reversa – Aula 3 – parte III Professor Luiz Felipe Cougo Modelos de redes e cadeias reversas Neste tema, vamos conhecer alguns modelos de LR conhecidos e aplicados em processos conforme a demanda e a atividade da organização. Neste primeiro modelo, nota-se o fluxo do produto de forma simples e direta. O que pode gerar gargalos maiores neste processo é o fluxo de informações, onde o desgaste do cliente e a burocratização são fatores que podem influenciar na próxima compra do cliente. No modelo a seguir, os atores relacionados a LR são maiores, incluindo o ponto de venda, o Centro de Distribuição até o fornecedor que então fará o processo do fluxo direto novamente, agora, no entanto, com as opções dos canais de pós-venda (mercado original, secundário, etc). No modelo de Conserto / Reparo e também no de Reuso/Remanufatura, os processos mapeados devem contemplar os cenários existentes acerca das características do fluxo do material e também do produto, para se ter precisão em situações de demandas dos clientes. Modelo LR Embalagens Retornáveis Modelo LR Duráveis (Pós consumo) Modelo LR Descartáveis (Pós consumo) Estes são modelos que devem ser considerados, contudo, há inúmeras hipóteses que demandam de um mapeamento do fluxo de valor dependendo do escopo da organização. O que fazer, como fazer, quando, onde, por quê, quem será o responsável e também o importante quanto irá custar deve estar presente em todos os cenários. O processo de logística reversa tem que ser sustentável, pois trata de questões muito mais amplas que simples devoluções. Os materiais envolvidos nesse processo geralmente retornam ao fornecedor, são revendidos, recondicionados, reciclados ou simplesmente descartados e substituídos, entre outros. Segundo BARBIERI e DIAS (2002), a logística reversa deve ser concebida como um dos instrumentos de uma proposta de produção e consumo sustentáveis. Por exemplo, se o setor responsável desenvolver critérios de avaliação ficará mais fácil recuperar peças, componentes, materiais e embalagens reutilizáveis e reciclá-los. CST em Logística Logística Reversa – Aula 3 – parte IV Professor Luiz Felipe Cougo Requisitos legais e outros subscritos pela organização Devido ao processo de globalização, nas quais multinacionais adotam políticas comuns para todas suas filiais e os governos tendem a adotar legislações ambientais mais rigorosas em todos os países, em pouco tempo, as mesmas práticas ambientais adotadas na Europa serão implementadas no Brasil. Até 2010, não existia no Brasil nenhuma legislação que cobrasse diretamente esta questão. Até então o processo de logística reversa estava em difusão e não era encarado pelas empresas como um processo “necessário”, visto que a maioria das empresas não possuem um departamento específico para gerir essa questão e até hoje ainda é deficitário. Assim, algumas Resoluções são utilizadas, como por exemplo: Conama nº258 de 26/08/99 Estabelece que as empresas fabricantes e as importadoras de pneus ficam obrigadas a coletar e dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis, proporcionalmente às quantidades fabricadas e importadas definidas nesta Resolução, o que praticamente obriga as empresas desse segmento à sustentarem políticas de logística reversa. BARBIERI e DIAS (2002). Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Instituída pela Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 e regulamentada