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CARTILHA Estatuto da Criança e do Adolescente

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Prévia do material em texto

ECA 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE 
Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM – PA 
2015 
Faculdade Metropolitana da Amazônia 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE METROPOLITANA DA AMAZÔNIA 
 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 
 
 
EQUIPE: 
 
 
 Francisca Lima 
 Glaucia Almeida 
 Joyce Rego 
 Luiz Alberto de Oliveira 
 Rafael Lobato 
 Wannúbia Wanzeler 
 
 
 
 
LINGUAGEM E COMUNICAÇÃO JURÍDICA 
 
Prof. M.Sc. Mirna Lúcia Araújo de Moraes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECA 
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
 
 
 
Apresentação ................................................................................................................4 
 
Introdução ......................................................................................................................5 
 
Compreendendo o Estatuto da Criança e do Adolescente......................................6 
 
Sistema Primário .............................................................................................................8 
 
Sistema Secundário ......................................................................................................10 
 
Sistema Terciário ...........................................................................................................11 
 
Conclusão .....................................................................................................................12 
 
Referências ...................................................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Esta cartilha aborda, através da sistemática de garantias 
dos direitos das crianças e adolescentes, para que possamos 
compreender o Estatuto da Criança e do adolescente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 6 
Introdução 
A Constituição Federal de 1988 proclamou a doutrina de 
proteção integral, estabelecendo a co-responsabilidade entre: 
família – sociedade – Estado. 
Mas o país clamava por um texto específico, 
infraconstitucional que traduzisse essa doutrina. Nesse sentido 
nasceu a Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990, o Estatuto da Criança 
e do Adolescente (ECA), elaborada por uma comissão formada 
por representantes da sociedade civil, juristas e técnicos dos órgãos 
governamentais, com a participação fundamental do Movimento 
Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR) e da Pastoral da 
Criança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 7 
Compreendendo o Estatuto da Criança e Adolescente 
– Sistemática de Garantias 
O ECA é a lei que reconhece a criança e o adolescente como 
sujeito de direitos em nosso país, defendendo o seu interesse 
superior. Composto por 267 artigos, o referido documento, no Brasil, 
é um marco histórico em termos dos direitos infanto-juvenis. A 
prioridade absoluta que preceitua o artigo 227 da CF/1988 foi 
reafirmada no seu art. 4º. Senão vejamos: 
Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da 
sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com 
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos 
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à 
educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária. 
: Parágrafo único. A garantia de prioridade 
compreende 
a) primazia de receber proteção e socorro em 
quaisquer circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos 
ou de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das 
políticas sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas 
áreas relacionadas com a proteção à infância e à 
juventude. 
A sistemática do ECA ressalta, dentre o rol dos direitos 
fundamentais que estão interligados, o direito à vida e à saúde e 
em seu art. 7º preconiza: 
“Art. 7º. A criança e o adolescente têm direito a proteção à 
vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas 
que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e 
harmonioso, em condições dignas de existência. ” 
 
 8 
O direito à vida possibilita a concretização dos outros direitos, 
como direito à educação, ao esporte e ao convívio familiar. Assim, 
a proteção à vida e à saúde permeia todas as políticas públicas 
voltadas à criança e ao adolescente. 
A realização desse artigo implica a reformulação das 
prioridades nacionais tanto no nível da sociedade como, 
principalmente, do Estado. Passa a ser prioridade o gasto público 
com as crianças e adolescentes, de modo a garantir-lhes 
condições plenas de vida. No ECA encontram-se os fundamentos 
dos três grandes sistemas de garantias (primário, secundário e 
terciário) que estabeleceram as diretrizes para uma política pública 
que prioriza as crianças e os adolescentes, reconhecendo a sua 
condição de pessoa em processo de desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 9 
Sistema Primário 
 
Refere-se às políticas públicas de caráter universal para atendimento a 
toda população infanto-juvenil brasileira sem quaisquer distinções 
(traduzido especialmente pelos arts. 4º, 86 e 87, do ECA). 
Art. 4º. É dever da família, da comunidade, da sociedade 
em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta 
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à 
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à 
liberdade e à convivência familiar e comunitária. 
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende: 
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer 
circunstâncias; 
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou 
de relevância pública; 
c) preferência na formulação e na execução das políticas 
sociais públicas; 
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas 
relacionadas com a proteção à infância e à juventude. 
Art. 86. A política de atendimento dos direitos da criança e 
do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado 
de ações governamentais e não governamentais, da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Art. 87. São linhas de ação da política de atendimento: 
I. políticas sociais básicas; 
II. políticas e programas de assistência social, em caráter 
supletivo, para aqueles que deles necessitem; 
III. serviços especiais de prevenção e atendimento médico 
e psicossocial às vítimas de negligência, maus-tratos, 
exploração, abuso, crueldade e opressão; 
 
 10 
IV. serviço de identificação e localização de pais, 
responsável, crianças e adolescentes desaparecidos; 
V. proteção jurídico-social por entidades de defesa dos 
direitos da criança e do adolescente”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Sistema Secundário 
 
Possui natureza preventiva e abrange as medidas de proteção dirigidas 
a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal ou social que 
sejam vítimas, cujos direitos fundamentais foram violados 
(especialmente osarts. 98 e 101). 
Essas medidas protetivas são aplicáveis às crianças e adolescentes 
vitimados. 
Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao 
adolescente são aplicáveis sempre que os direitos 
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados: 
I. por ação ou omissão da sociedade ou do Estado; 
II. por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável; 
III. em razão de sua conduta. Art. 101. Verificada qualquer 
das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente 
poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: 
I. encaminhamento aos pais ou responsável, mediante 
termo de responsabilidade; 
II. orientação, apoio e acompanhamento temporários; 
III. matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento 
oficial de ensino fundamental; 
IV. inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio 
à família, à criança e ao adolescente; 
V. requisição de tratamento médico, psicológico ou 
psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; 
VI. inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, 
orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos; 
VII. acolhimento institucional; 
VIII. inclusão em programa de acolhimento familiar; 
IX. colocação em família substituta. 
 
 12 
Sistema Terciário 
 
Trata das medidas socioeducativas destinadas a adolescentes em 
conflito com a lei por terem cometido atos infracionais, ou seja, aqueles 
que passam da condição de vitimizados a vitimizadores (refletido 
especialmente nos arts. 103 e 112). 
Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita 
como crime ou contravenção penal. 
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a 
autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as 
seguintes medidas: 
I. advertência; 
II. obrigação de reparar o dano; 
III. prestação de serviços à comunidade; 
IV. liberdade assistida; 
V. inserção em regime de semiliberdade; 
VI. internação em estabelecimento educacional; 
VII. qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI. 
§ 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta 
a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a 
gravidade da infração. 
§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será 
admitida a prestação de trabalho forçado. 
§ 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência 
mental receberão tratamento individual e especializado, 
em local adequado às suas condições. 
 
 
 
 
 
 13 
Conclusão 
 Pela legislação brasileira, o direito à proteção especial às crianças 
e adolescentes abrange os aspectos relativos ao trabalho, como idade 
mínima de 14 anos para a admissão, aquisição de direitos trabalhistas e 
previdenciários; garantia de acesso do trabalhador adolescente à 
escola; conhecimento da atribuição de ato infracional com defesa 
técnica por profissional qualificado; respeito à condição peculiar de 
pessoa em desenvolvimento, obedecendo aos princípios da 
excepcionalidade na aplicação de medidas privativas de liberdade; 
estímulo do poder público para o acolhimento por guarda de órfãos ou 
abandonados; acesso a programas de prevenção e atendimento 
especializado aos dependentes químicos. Além disso, a lei prevê a 
punição contra abuso, a violência e a exploração sexual infanto-juvenil. 
O ECA (Lei nº. 8069/1990) prevê a aplicação das medidas 
protetivas, mediante a ameaça ou violação a direitos, pela ação ou 
omissão da sociedade ou do Estado, por falta, omissão ou abuso dos 
pais ou responsáveis pelas crianças e adolescentes. O acionamento do 
sistema secundário de prevenção, enquanto medida de proteção da 
criança ou adolescente vitimizado tem caráter preventivo da 
delinquência. 
As medidas específicas de proteção também são aplicáveis à 
conduta conflitante com a lei, nas hipóteses previstas no art. 98 do ECA. 
Contudo, tais medidas devem levar em conta as necessidades 
pedagógicas, visando o fortalecimento dos vínculos familiares e 
comunitários, o que comumente tem se distanciado da prática das 
instituições responsáveis e do poder público, mediante alguma falha do 
sistema primário de prevenção, o sistema secundário é acionado para 
proteger a criança ou adolescente, por meio do Conselho Tutelar. No 
caso de adolescente em conflito com a lei ou de ato infracional 
atribuído a este, são determinadas as medidas socioeducativas do 
terceiro sistema de prevenção, através da intervenção da Polícia, do 
Ministério Público, Defensoria e órgãos executores das medidas 
socioeducativas. 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
Ministério da justiça, disponível em http://portal.mj.gov.br/; 
acesso em 03 de maio de 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faculdade Metropolitana da Amazônia 
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

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