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A1-16 1 - APÊNDICE 1 - TOLERÂNCIA

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PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 342 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
APÊNDICE 1 
 
TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA 
 
A tolerância geométrica limita os erros cometidos na fabricação de peças, 
impondo variações admissíveis na forma e localização de diferentes elementos ou 
partes de uma peça. Estas variações admissíveis são estabelecidas a partir da forma 
ou posição geometricamente perfeita. 
Uma tolerância geométrica aplicada a um elemento define uma zona de 
tolerância na qual o elemento (superfície, eixo ou plano) deve estar contido. As 
tolerâncias geométricas só devem ser especificadas nos elementos para os quais são 
essenciais, tendo em conta requisitos funcionais e de intermutabilidade. 
O AutoCAD adiciona tolerâncias geométricas a um desenho na forma de uma 
grade de controle de componentes. Esta é uma estrutura dividida em compartimentos 
que contêm símbolos de características geométricas seguidos de um ou mais valores 
de tolerância (Figura 337). Quando for o caso, a tolerância é precedida pelo símbolo 
de diâmetro (φ) e seguida de símbolos para as suas condições materiais (Figura 338). 
 
 
 
FIGURA 337. Tolerância na forma de grade de controle de componentes. 
 
 
 
FIGURA 338. Símbolos (ou letras) apresentados na caixa de diálogo Symbol, 
permitindo a escolha adequada de acordo com a característica 
geométrica de localização, orientação, forma, perfil e desvio. 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 343 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
As características das tolerâncias geométricas podem assim ser consideradas: 
1. Retilinearidade ou retilineidade 
1.1. Zona de tolerância definida em um plano: Para uma superfície plana, a 
zona de tolerância, quando projetada em um plano, é limitada por duas linhas 
paralelas distanciadas do valor da tolerância t. Uma tolerância significa que 
qualquer linha da superfície especificada da peça, paralela ao plano de projeção, deve 
estar contida entre duas linhas paralelas distanciadas de 0,1 mm. 
1.2. Zona de tolerância paralelepipédica: A tolerância de retilineidade é 
definida em duas direções perpendiculares entre si, resultando nas tolerâncias t1 e t2, 
que determinam a seção transversal de um paralelepípedo de tolerância, com 
dimensões t1 e t2. Para tolerâncias e de uma peça, o seu eixo deve 
estar contido dentro de um paralelepípedo de seção transversal 0,2 mm x 0,1 mm. 
1.3. Zona de tolerância cilíndrica: Quando o valor da tolerância de 
retilineidade é precedido do símbolo de diâmetro, a zona de tolerância consiste de um 
cilindro de diâmetro igual ao valor da tolerância t. Uma tolerância de retilineidade 
, significa que o eixo do cilindro deve estar contido em um cilindro de 
diâmetro 0,1 mm. 
2. Nivelamento ou planeza: A zona de tolerância é limitada por dois planos 
paralelos que distam do valor da tolerância t. Para uma tolerância , a 
superfície plana de uma peça deve estar contida entre dois planos paralelos que 
distam de 0,05 mm. 
3. Circularidade ou arredondamento: A zona de tolerância, no plano de seção 
transversal considerado, é limitada por dois círculos concêntricos que distam entre si 
de uma distância radial correspondente ao valor da tolerância t. Para uma tolerância 
, a seção circular da peça, para qualquer plano perpendicular ao seu eixo, 
deve estar contida entre dois círculos concêntricos cujos diâmetros diferem de 0,02 
mm. 
4. Cilindricidade: A zona de tolerância é limitada por dois cilindros coaxiais 
cujos diâmetros diferem da tolerância t. Para uma tolerância de cilindricidade 
, a superfície exterior do cilindro deve estar contida entre dois cilindros 
coaxiais cujos diâmetros diferem 0,1 mm. 
5. Perfil de uma linha ou forma de um contorno: A zona de tolerância é 
limitada por duas linhas tangentes a círculos de diâmetro igual a valor da tolerância t. 
Os centros dos círculos localizam-se ao longo da linha que corresponde à forma 
geometricamente perfeita. Uma tolerância significa que, para cada uma das 
seções, paralelas ao plano de projeção, o contorno considerado deve estar entre duas 
linhas tangentes a círculos de diâmetro 0,02 mm, cujos centros estão localizados 
sobre a linha correspondente à forma geometricamente perfeita do contorno. 
6. Perfil ou forma de uma superfície: A zona de tolerância é limitada por duas 
superfícies tangentes a esferas de diâmetro igual à tolerância t, cujos centros estão 
localizados na superfície de forma geometricamente perfeita. Para uma tolerância da 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 344 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
forma da superfície , a superfície da peça deve estar contida entre duas 
superfícies tangentes a esferas de diâmetro 0,1 mm, cujos centros localizam-se na 
superfície com a forma geometricamente perfeita. 
7. Paralelismo 
7.1. Zona de tolerância definida em um plano: Quando projetada num plano, a 
zona de tolerância é limitada por duas linhas paralelas entre si, separadas por uma 
distância igual à tolerância t, e paralelas a uma linha de referência. Um furo, com 
tolerância de paralelismo , deve apresentar o seu eixo contido entre duas linhas 
paralelas que distam entre si 0,1 mm e serem paralelas à aresta A que serve de 
referencial (Datum 1). 
7.2. Zona de tolerância paralelepipédica: Quando as tolerâncias são indicadas 
em dois planos perpendiculares, a zona de tolerância é limitada por um 
paralelepípedo, de seção transversal com dimensões t1 x t2, paralelo à linha tomada 
como referencial. Um furo, com tolerâncias , relativamente a um eixo A, 
posicionado na horizontal, e , relativamente ao mesmo eixo A, posicionado na 
vertical, deve apresentar seu eixo dentro de uma zona de tolerância paralelepipédica 
cuja seção transversal apresenta 0,2 mm de altura (na vertical) e 0,1 mm de largura 
(na horizontal), na mesma direção do eixo referencial A (Datum 1). 
7.3. Zona de tolerância cilíndrica: Quando o valor da tolerância é precedido do 
símbolo de diâmetro, a zona de tolerância é limitada por um cilindro de diâmetro 
igual à tolerância t e paralelo à linha tomada como referencial. Um furo, com 
tolerância , deve apresentar seu eixo contido em uma zona de tolerância 
cilíndrica de diâmetro 0,2 mm e paralela ao eixo A (Datum 1), tomado como 
referencial. 
8. Perpendicularidade 
8.1. Tolerância de perpendicularidade de uma linha relativamente a outra 
linha: Quando projetada num plano, a zona de tolerância é limitada por duas linhas 
paralelas separadas por uma distância t e que são perpendiculares a uma linha de 
referência. Um furo, com tolerância de perpendicularidade , deve apresentar 
seu eixo contido entre duas linhas paralelas, que distam de 0,1 mm, e que são 
perpendiculares ao eixo indicado por A (Datum 1), que serve de referencial. 
8.2. Tolerância de perpendicularidade de uma linha relativamente a uma 
superfície: 
8.2.1. Zona de tolerância plana: Quando projetada num plano, a zona de 
tolerância é limitada por duas linhas paralelas separadas por uma distância igual à 
tolerância t e que são perpendiculares a um plano de referência. Um eixo que 
apresenta tolerância de perpendicularidade , deve apresentar seu eixo 
geométrico contido entre duas linhas paralelas que distam 0,1 mm e são 
perpendiculares à superfície de referência, indicada por um A (Datum 1). 
8.2.2. Zona de tolerância paralelepipédica: As tolerâncias, t1 e t2, são definidas 
em duas direções perpendiculares delimitandouma zona de tolerância 
paralelepipédica de seção transversal t1 x t2 e perpendicular a um plano de referência. 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 345 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
Uma peça cilíndrica com tolerâncias de perpendicularidade definidas como , 
em uma direção paralela à sua base A, e , em uma direção perpendicular à 
primeira, também paralela à base A, deve apresentar seu eixo contido numa zona de 
tolerância paralelepipédica de dimensões 0,1 mm x 0,2 mm e perpendicular à base da 
peça, indicada por A (Datum 1). 
8.2.3. Zona de tolerância cilíndrica: O valor da tolerância de 
perpendicularidade é precedido pelo símbolo de diâmetro (φ) e a zona de tolerância é 
limitada por um cilindro de diâmetro igual à tolerância t, perpendicular a um plano de 
referência. Uma peça cilíndrica com tolerância de perpendicularidade , deve 
apresentar seu eixo contido numa zona de tolerância cilíndrica de diâmetro 0,1 mm, 
perpendicular à sua base, indicada por A (Datum 1) e tomada como referencial. 
8.3. Tolerância de perpendicularidade de uma superfície relativamente a uma 
linha: A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos que distam de uma 
distância igual à tolerância t e que são perpendiculares a uma de referência. Uma 
superfície que apresenta uma tolerância de perpendicularidade deve estar 
contida entre dois planos paralelos que distam 0,05 mm e que são perpendiculares ao 
eixo que serve de referência, identificado por A (Datum 1). 
8.4. Tolerância de perpendicularidade de uma superfície relativamente a outra 
superfície: A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos que distam de 
uma distância igual à tolerância t e que são perpendiculares a um plano de referência. 
Uma superfície, com tolerância de perpendicularidade , deve estar contida 
entre dois planos paralelos que distam 0,05 mm e que são perpendiculares à 
superfície de referência, identificada por A (Datum 1). 
9. Inclinação ou angularidade 
9.1. Tolerância de inclinação de uma linha relativamente a outra linha 
9.1.1. A linha considerada e a linha de referência estão no mesmo plano: 
Quando projetada num plano, a zona de tolerância é limitada por duas linhas 
paralelas que distam de uma distância igual à tolerância t e que se encontram 
inclinadas de um ângulo α relativamente à linha de referência. Um furo, inclinado de 
60°, com tolerância de inclinação deve apresentar o seu eixo contido 
entre duas linhas paralelas, distanciadas de 0,08 mm, que estão inclinadas 60° 
relativamente a uma linha de referência, indicada por A-B (Datum 1). 
9.1.2. A linha considerada e a linha de referência estão em planos diferentes: 
Quando projetada num plano, a zona de tolerância é limitada por duas linhas 
paralelas que distam de uma distância igual à tolerância t e que se encontram 
inclinadas de um ângulo α relativamente à superfície de referência. Um furo, 
inclinado de 60°, com tolerância de inclinação deve apresentar o seu eixo 
contido entre duas linhas paralelas, distanciadas de 0,08 mm, que estão inclinadas 60° 
relativamente a uma superfície de referência, indicada por A (Datum 1). 
9.1.3. Tolerância de inclinação de uma superfície relativamente a uma linha: 
A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos, que distam de uma 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 346 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
distância igual à tolerância t e que se encontram inclinados de um ângulo α 
relativamente a uma linha de referência. Uma superfície, inclinada de 75°, que 
apresenta uma tolerância de inclinação , deve estar contida entre dois planos 
paralelos afastados de 0,1 mm e inclinados de 75º relativamente ao eixo de 
referência, indicado por A (Datum 1). 
9.1.4. Tolerância de inclinação de uma superfície relativamente a outra 
superfície: A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos, que distam de 
uma distância igual à tolerância t e que se encontram inclinados de um ângulo α 
relativamente a um plano de referência. Uma superfície, inclinada de 20°, que 
apresenta uma tolerância de inclinação deve estar contida entre dois 
planos paralelos afastados de 0,02 mm e inclinados de 20º relativamente ao plano de 
referência, indicado por A (Datum 1). 
10. Posição 
10.1. Tolerância de posição de um ponto: A zona de tolerância é limitada por 
um círculo de diâmetro igual à tolerância t, cujo centro está na posição teoricamente 
exata do ponto considerado. Um ponto de cotas exatas 15 e 16, que apresenta uma 
tolerância , deve estar contido em um círculo de diâmetro 0,3 mm, cujo 
centro coincide com a posição teoricamente exata, de cotas 15 e 16 mm. 
10.2. Tolerância de posição de uma linha 
10.2.1. Tolerância especificada em uma direção: A zona de tolerância é 
limitada por duas linhas paralelas distanciadas da tolerância t e posicionadas 
simetricamente em relação à posição teoricamente exata da linha considerada. Cada 
uma das linhas, que apresentam uma tolerância , deve estar contida numa 
zona de tolerância definida por duas linhas paralelas afastadas de 0,1 mm e que se 
localizam simetricamente à posição teoricamente exata. A indica que as linhas são 
paralelas a uma linha de referência indicada por A (Datum 1). 
10.2.2. Tolerância especificada em duas direções: A zona de tolerância é 
limitada por um paralelepípedo, cuja base é um retângulo de dimensões 
correspondentes às tolerâncias t1 e t2, posicionado simetricamente à posição 
teoricamente exata da linha considerada. O eixo de cada furo de uma placa, que 
apresenta tolerâncias de posição na vertical e na horizontal, deve ser 
localizado dentro da zona de tolerância paralelepipédica de base retangular, com 
dimensões 0,2 mm na vertical e 0,1 mm na horizontal, cujos eixos devem estar 
localizados nos pontos teoricamente exatos. 
10.2.3. Zona de tolerância circular: O valor da tolerância é antecedido do 
símbolo de diâmetro φ e a zona de tolerância é limitada por um cilindro de diâmetro 
igual à tolerância t, cujo eixo coincide com o teoricamente exato. O eixo de cada furo 
de uma placa, com tolerância de posição , deve estar localizado dentro da 
zona de tolerância circular de diâmetro 0,1 mm, cuja posição do eixo do cilindro de 
tolerância é determinado pelas cotas teoricamente exatas. 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 347 
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10.3. Tolerância de posição de uma superfície plana ou plano médio: A zona 
de tolerância é limitada por dois planos paralelos de uma distância t e posicionados 
simetricamente em relação à posição teoricamente exata da superfície considerada. 
Uma superfície inclinada de 120º, com tolerância de posição , deve estar 
contida entre dois planos paralelos afastados de 0,1 mm, inclinados de 120º, 
localizados simetricamente em relação à posição considerada teoricamente exata, 
definida relativamente aos referenciais A e B (Datum 1). 
11. Concentricidade ou coaxilidade 
11.1. Tolerância de concentricidade de um ponto: A zona de tolerância é 
limitada por um círculo de diâmetro igual à tolerância t, cujo centro coincide com o 
ponto de referência. Uma peça cilíndrica, de tolerância de concentricidade 
, deve apresentar o seu centro numa zona de tolerância circular de 
diâmetro 0,01 mm, cujo centro coincide com o centro do furo, indicado por B (Datum 
1). 
11.2. Tolerância de coaxilidade de um eixo: O valor da tolerância é precedido 
do símbolo de diâmetro φ. A zona de tolerância é limitada por um cilindro de 
diâmetroigual à tolerância t, cujo eixo coincide com o eixo de referência. Uma peça 
cilíndrica, de tolerância de coaxilidade , deve apresentar o seu eixo 
numa zona de tolerância cilíndrica de diâmetro 0,05 mm, cujo eixo coincide com o 
eixo de referência, indicado por A-B (Datum 1). 
12. Simetria 
12.1. Tolerância de simetria de um plano médio: A zona de tolerância é 
limitada por dois planos paralelos, a uma distância igual à tolerância t e posicionados 
simetricamente em relação ao plano médio, eixo ou plano de referência. Uma peça 
com reentrância, que apresente uma tolerância de simetria , deve apresentar o 
seu plano médio contido entre dois planos paralelos, distanciados 0,02 mm e 
posicionados simetricamente em relação ao plano médio da peça, indicado como 
referencial A (Datum 1). 
12.2. Tolerância de simetria de uma linha ou eixo 
12.2.1. Tolerância especificada numa direção: Quando projetada num plano, a 
zona de tolerância é limitada por duas retas paralelas a uma distância igual à 
tolerância t, localizadas simetricamente em relação ao eixo ou plano de referência. 
Um furo que apresente tolerância deve apresentar seu eixo contido 
entre duas linhas paralelas afastadas de 0,05 mm e posicionadas simetricamente em 
relação ao plano médio de referência A-B (Datum 1). 
12.2.2. Tolerância especificada em duas direções perpendiculares: As 
tolerâncias t1 e t2 são indicadas em duas direções perpendiculares entre si. A zona de 
tolerância é limitada por um paralelepípedo, cujas dimensões da seção transversal são 
t1 e t2, com o eixo coincidente com o eixo referencial. O eixo do furo em uma peça 
plana, que apresenta tolerâncias , na vertical, e , na 
horizontal, deve estar contido numa zona de tolerância paralelepipédica, de seção 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 348 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
transversal 0,05 mm de largura (horizontal) x 0,1 mm de altura (vertical), definidas 
simetricamente em relação aos respectivos planos médios de referência (Datum 1), 
passando o seu eixo pelo ponto de interseção entre os planos médios de referência. 
13. Batimento ou desvio circular: As tolerâncias de batimento são “medidas” 
dinamicamente, quando a peça, um corpo de revolução, executa rotações completas 
em torno de seu eixo, sendo, portanto, limitado a peças de revolução. O batimento é 
um tipo especial de tolerância geométrica que controla simultaneamente a forma e a 
localização dos elementos em relação aos referenciais. 
13.1. Tolerância de batimento circular – radial: A zona de tolerância é 
limitada, em qualquer plano de medição perpendicular ao eixo da peça de revolução, 
por dois círculos concêntricos cujos diâmetros diferem de um valor correspondente à 
tolerância t, com centro pertencente ao eixo de referência, o de revolução. O valor de 
batimento circular – radial de uma peça pode variar ao longo do eixo da peça, já que 
é determinado para cada plano de medição perpendicular ao eixo da peça. Uma 
superfície cilíndrica que apresente tolerância de batimento circular – radial 
, não deve apresentar nenhum valor de batimento circular, relativo a 
qualquer um dos planos correspondentes a cada uma das seções transversais da peça, 
superior a 0,1 mm, sendo o eixo de referência o de revolução A-B (Datum 1). Cada 
um dos planos deve ter os seu valor de batimento circular verificado. 
O procedimento prático consiste em colocar um medidor óptico, mecânico ou 
outro sobre a superfície da peça, girá-la de 360° e anotar o valor máximo do desvio 
medido para cada um dos planos. Se o valor máximo, medido para todos os planos, 
não exceder o valor máximo da tolerância geométrica especificada, então a forma 
geométrica da peça verifica a tolerância de batimento. Nesse caso, ao se verificar o 
batimento radial, verifica-se também simultaneamente a cilindricidade e coaxilidade. 
13.2. Tolerância de batimento circular – axial: A medição é feita, para um 
dado raio, na direção perpendicular à do eixo de revolução da peça cilíndrica, ao 
longo de uma das faces circulares. A zona de tolerância é limitada, para qualquer 
raio, por dois círculos cujos centros localizam-se no eixo de referência, o de 
revolução da peça, paralelos, que distam de um valor igual à tolerância t, formando 
um cilindro de medição de eixo coincidente com o eixo de referência. O valor de 
batimento circular – axial de uma peça cilíndrica pode variar ao longo do raio de uma 
das faces circulares da peça, já que é determinado para cada raio. Uma superfície 
circular de uma peça cilíndrica que apresente tolerância de batimento circular – axial 
, não deve apresentar nenhum valor de batimento circular, relativo a 
qualquer um dos raios, superior a 0,1 mm, sendo o eixo de referência o de revolução 
A (Datum 1). Cada um dos raios deve ter os seu valor de batimento circular 
verificado. 
13.3. Tolerância de batimento circular em qualquer direção: A zona de 
tolerância é limitada, para qualquer cone de medição, cujo eixo coincida com o eixo 
referencial, por dois círculos cujas circunferências distam entre si de um valor igual à 
tolerância t. Os centros dos círculos pertencem ao eixo de rotação da peça e a direção 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 349 
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de medição é normal à superfície, exceto se algo em contrário for especificado. Uma 
peça que apresente uma tolerância de batimento circular , não poderá 
apresentar um batimento, na direção perpendicular à tangente à superfície 
considerada (normal à superfície), superior a 0,1 mm durante uma rotação completa 
da peça, em torno do eixo A (Datum 1), e em qualquer um dos cones de medição 
considerados. 
13.4. Tolerância de batimento circular numa direção específica: A zona de 
tolerância é limitada, para qualquer cone de medição, cujo eixo coincida com o eixo 
referencial, por dois círculos cujas circunferências distam entre si de um valor igual à 
tolerância t. Os centros dos círculos pertencem ao eixo de rotação da peça e a direção 
de medição é especificada por um ângulo α, em vez de ser normal à superfície 
considerada. Uma peça que apresente uma tolerância de batimento circular , 
não poderá apresentar um batimento, obtido na direção especificada, superior a 0,1 
mm durante uma rotação completa da peça, em torno do eixo A (Datum 1), e em 
qualquer um dos cones de medição considerados. 
14. Batimento ou desvio total: A diferença entre batimento total e batimento é 
que, enquanto o batimento é verificado em círculos independentes de uma superfície, 
o batimento total é verificado em toda a superfície. 
14.1. Tolerância de batimento total – radial: A zona de tolerância é limitada 
por dois cilindros coaxiais cujos diâmetros diferem do valor da tolerância t e seus 
eixos coincidem com o eixo de referência. A tolerância de batimento total permite 
controlar simultaneamente, para uma peça cilíndrica, a sua forma, pela circularidade 
e cilindricidade, e a posição do seu eixo, pela coaxilidade. 
Uma peça cuja superfície cilíndrica apresenta uma tolerância de batimento 
total radial , não deverá apresentar nenhum valor de batimento total 
superior a 0,1 mm, para qualquer ponto da superfície especificada, durante várias 
rotações da peça em torno do eixo referencial A-B (Datum 1) e com o movimento do 
instrumento de medida sendo realizado na direção do eixo referencial (direção axial). 
O movimento do instrumento de medida é realizado ao longo de uma linha reta 
(teoricamente exata) e o eixo do cilindro, em torno do qual se faz o movimento de 
rotação da peça, corresponde ao de um cilindro geometricamente perfeito 
(teoricamente exato).14.2. Tolerância de batimento total – axial: É medida nas superfícies circulares 
de peças cilíndricas. A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos, a uma 
distância igual à tolerância t, e perpendiculares ao eixo de referência. 
Uma peça cilíndrica, cuja superfície circular apresenta uma tolerância de 
batimento total axial , não deverá apresentar nenhum valor de batimento 
total superior a 0,1 mm, para qualquer ponto da superfície especificada, durante 
várias rotações da peça em torno do eixo referencial C (Datum 1) e com o movimento 
do instrumento de medida sendo realizado na direção perpendicular do eixo 
referencial (direção radial). Os movimentos de rotação da peça e o radial do 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 350 
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instrumento de medida, realizam-se ao longo de linhas que correspondem à forma 
teoricamente perfeita da peça considerada. 
Exemplo 1. Obter uma grade de controle de componentes que expresse as 
tolerâncias geométricas do tipo orientação, com a característica paralelismo, com o 
valor da tolerância 0,005 para o diâmetro, na condição máxima de material, 
utilizando a letra A como indicadora de referência. 
Solução: TOL ↵ → Geometric Tolerance (Figura 339) → Clicar em Sym → 
Symbol – Clicar em f ou no símbolo de paralelismo → Tolerance 1 – clicar no 
primeiro espaço negro para inserir o símbolo de diâmetro, se necessário, n ⇒ φ; na 
caixa de texto, digitar o valor da tolerância (.005) → clicar no espaço negro seguinte, 
utilizado para expressar a condição do material → Material Condition – escolher m = 
MMC = Maximum Material Condition (ou l = LMC = Least Material Condition, ou 
s = RFS = Regardless of Feature Size) → Datum Identifier – na caixa de texto, 
digitar a letra (ou letras) de referência (A) → OK (Figura 340) → a grade de 
tolerância será anexada ao cursor, com o prompt solicitando a sua localização – clicar 
no ponto desejado para a fixação da grade. 
 
 
 
FIGURA 339. Caixa (ou bloco) de controle Geometric Tolerance, para o exemplo 1. 
 
 
 
FIGURA 340. Grade de controle de componentes do exemplo 1. 
 
OBSERVAÇÃO: Para editar uma grade de tolerância, basta clicar duplo sobre 
ela para que seja exibido Geometric Tolerance que permitirá a edição. 
As opções do comando TOLERANCE, além da escolha do símbolo da 
característica geométrica, são: 
1. Tolerance 1: Permite criar o primeiro valor de tolerância no quadro de 
controle. Dois símbolos modificadores podem ser adicionados: diâmetro, no espaço 
negro à esquerda, e condição de material, no espaço negro à direita. 
2. Condição do material (MC): As condições do material aplicam-se a 
elementos que podem variar de tamanho. Ao clicar no espaço negro à direita é 
PROJETO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PAC – Desenho arquitetônico 2D – 1 – Apêndice 1 351 
Prof. Nilson de Sousa Sathler – UFERSA – 2010 
 
 
 
 
 
exibido um bloco de diálogo que permite adicionar um símbolo modificador: M para 
MMC, L para LMC e S para RFS. Na condição MMC (Maximum Material 
Condition), um elemento conterá a quantidade máxima de material descrita nos 
limites; nessa condição, um furo terá diâmetro mínimo e um eixo terá diâmetro 
máximo. Na condição LMC (Least Material Condition), um elemento conterá a 
quantidade mínima de material descrita nos limites; nessa condição, um furo tem 
diâmetro máximo e um eixo tem diâmetro mínimo. Na condição RFS (Regardless of 
Feature Size), um elemento pode ter qualquer dimensão dentro dos limites descritos. 
3. Tolerance 2: Permite criar um segundo valor de tolerância, análogo ao 
primeiro (Tolerance 1). 
4. Datum 1: Permite criar a referência de dados primária no quadro de controle 
do elemento. Um Datum é uma referência geométrica teoricamente exata, utilizada 
para definir a zona de tolerância de um elemento. Além do valor de referência, pode-
se definir um símbolo modificador de condição do material, análoga à descrita para 
Tolerance 1. 
5. Datum 2: Permite criar a referência de dados secundária no quadro de 
controle do elemento, similar à criada para Datum 1. 
6. Datum 3: Permite criar a referência de dados terciária no quadro de controle 
do elemento, similar à criada para Datum 1. 
7. Height: Permite fornecer o valor de uma zona de tolerância projetada no 
quadro de controle de elemento. Uma zona de controle projetada controla a variação 
na altura da porção estendida de uma parte fixa e ajusta a tolerância àquela 
especificadas pelas tolerâncias de posição. 
8. Projected Tolerance Zone: Permite inserir um símbolo de zona de tolerância 
projetada, posteriormente ao valor dessa zona de tolerância projetada. 
9. Datum Identifier: Permite criar um símbolo de identificação de referência 
que consiste em letra de referência. 
Exemplo 2. Obter uma grade de controle de componentes que expresse as 
tolerâncias geométricas do tipo localização, com a característica simetria, com o valor 
da tolerância 0,12 para o diâmetro, na condição mínima de material, valor primário 
de referência 45 e condição mínima de material, altura (Height) 2, letra P para 
Projected Tolerance Zone, utilizando as letras FG como indicadora de referência. 
Solução: TOL ↵ → Geometric Tolerance (Figura 341) → Clicar em Sym → 
Symbol – Clicar em i ou no símbolo de paralelismo → Tolerance 1 – clicar no 
primeiro espaço negro para inserir o símbolo de diâmetro, se necessário, n ⇒ φ; na 
caixa de texto, digitar o valor da tolerância (.12) → clicar no espaço negro seguinte, 
utilizado para expressar a condição do material → Material Condition – escolher l = 
LMC = Least Material Condition → Datum 1 – na caixa de texto, digitar o valor de 
referência (45) → clicar no espaço negro seguinte, utilizado para expressar a 
condição do material → Material Condition – escolher l = LMC = Least Material 
Condition → Height – na caixa de texto, digitar 2 → clicar no espaço negro de 
Projected Tolerance Zone, onde aparecerá a letra p → Datum Identifier – na caixa de 
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texto, digitar FG → OK (Figura 342) → a grade de tolerância será anexada ao cursor, 
com o prompt solicitando a sua localização – clicar no ponto desejado para a fixação 
da grade. 
 
 
FIGURA 341. Caixa (ou bloco) de controle Geometric Tolerance, para o exemplo 2. 
 
 
 
FIGURA 342. Grade de controle de componentes do exemplo 2. 
 
 
 
 
12.5. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
 
BALDAM, R. L. AutoCAD 2002: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2002. 484 
p. 
 
BALDAM, R. L.; COSTA, L. AutoCAD 2004: utilizando totalmente. 2. ed. São 
Paulo: Érica, 2004. 486 p. 
 
SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J.; SOUSA, L. Desenho técnico moderno. Rio 
de Janeiro: LTC, 2006. p.: 253-292.

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