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Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais
Filosofia da Ciência e Metodologia Cientifica
Resumo
Andreza C. A. Costa
Mossoró/RN
2015
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo e as Suas Regras. 14ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
Nos dois primeiros capítulos de Filosofia da Ciência, Rubem Alves traz uma dinâmica de perguntas e respostas que é usada para que o leitor compreenda as diferenças entre ciência e senso comum. O autor mostra como o cientista é considerado superior pela grande maioria das pessoas, como ele é caracterizado como uma pessoa que pensa melhor do que qualquer outro indivíduo.
A ciência é definida como sendo uma especialização, um refinamento dos conhecimentos comuns a todos, ela apenas mostra o mundo reduzido, o que é revelado como certezas são apenas pequenos fragmentos do que é realmente estudado. Os cientistas são especialistas de uma única técnica, apenas de um pequeno fragmento da área que ele se especializou. O autor mostra que essa especialização pode ser uma "perigosa fraqueza", de vez que ela, se mal aplicada, pode contribuir para uma atrofia do pensamento dos não cientistas, além de limitar a visão do todo pelo aprofundamento do particular, a especialização não pode ser vista como um órgão novo, mas como um aprimoramento de um órgão que já existe. Isso desmitifica o cientista que não pode mais ser considerando superior, detentor de algo que ninguém possui.
Alves parte para a aprendizagem da ciência como um processo de desenvolvimento do senso comum, tudo que se aprende hoje parte do senso comum. Através de técnicas mais rigorosas que o senso comum não possui, a ciência consegue ir mais fundo em seus estudos. Sem o senso comum a ciência não poderia existir apesar de ela menosprezá-lo, dando este nome com o significado de que ele está abaixo de seu nível, mas o que já foi considerado ciência em outros tempos, hoje é considerado motivo de riso e o que é estudado hoje pode ter o mesmo fim.
A ciência e o senso comum partem da mesma necessidade de compreender o mundo, de sobrevivência, ou seja, possuem a mesma base. Alves diz que o mundo sobreviveu cerca de quatro séculos sem algo que se assemelha a ciência de hoje, mas com os avanços dessa que se diz superior, estamos correndo sérios riscos de sobrevivência. Por fim o autor mostra que ser bom em ciência, como ser bom no senso comum, não é saber soluções e respostas já dadas. Estas podem muito bem ser encontradas em livros e receituários. Ser bom em ciência e no senso comum é ser capaz de inventar soluções.

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