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RESUMO – COMUNICAÇÃO DE DADOS
Redes de computadores transmitem sinais. Sinais são a codificação elétrica ou eletromagnética de um dado Dados e sinais podem ser analógicos ou digitais.
Dado é o que queremos transmitir. O dado normalmente pode ser armazenado (São os bits e bytes do computador). Sinais são como queremos transmitir os dados.
Exemplos de Dados:
Arquivos de Computador
Filmes em DVDs
Música em CDs 
Coleção de amostras em um sistema embarcado
Exemplos de Sinais:
Conversa em uma linha telefônica 
Coberturas ao vivo de uma televisão 
Download de páginas da WEB pela Internet
Um sinal analógico é representado pela variação contínua de uma grandeza física no tempo.
Um sinal digital é representado pela variação discreta de uma grandeza física no tempo.
Componentes de um Sinal: Amplitude, Frequência, Fase.
Amplitude: A amplitude de um sinal é o tamanho da onda no eixo y acima ou abaixo de um determinado ponto (eixo x).
Frequência: Número de tempos que o sinal realiza um ciclo completo dado uma janela de tempo.
Banda Passante: Faixa de frequências necessárias para um sinal ser identificado (intervalo de frequências que compõem um sinal.)
Largura de Banda: Valor Absoluto da diferença entre a maior e a menor frequência de um sinal.
Baud rate: número de intervalos de sinalização por segundo.
Ruído térmico: Provocado pela agitação dos elétrons Uniformemente distribuído por todas as frequências dos espectros.
Ruído de Intermodulação: Acontece quando a multiplexação na frequência é usada. Quando um sinal de uma faixa de frequência invade a outras faixas de frequência.
Ruído de CrossTalk: Interferência indesejada de condutores próximos aos outros.
Ruídos Ruído Impulsivo: Não contínuo, pulsos irregulares, difícil de prever. Atenuação Potência do sinal cai com a distância.
Ecos: Causados por mudanças de impedância nas linhas Efeitos similares a ruídos.
Multiplexação: Enviar vários sinais simultaneamente pelo meio. Aproveitar a banda passante do meio. Tipos: Frequência, Tempo e comprimento de onda.
Tipos de Modulação: Amplitude, Frequência, Fase.
Comunicação de dados:
O que é? Duas ou mais maquinas interligados entre si, podendo compartilhar informações entre si.
Qual o formato dos dados? Analógico, digital ou ambos. 
Qual o meio de transmissão? Guiado e não guiado.
Classificação das redes:
LAN: Redes Locais, Geograficamente limitadas, Altas Taxas de Transmissão, Baixas Taxas de Erro Proprietárias.
MAN: Redes Metropolitanas, Grande Abrangência Geográfica, Baixas Taxas de Transmissão, Altas Taxas de Erro, Públicas.
WAN: Redes Geograficamente Distribuídas, Geograficamente Ilimitadas, Interconexão de Redes Metropolitanas, Públicas.
Harmônica: Diversas formas de ondas que podem representar um sinal digital.
Um multiplexador, mux ou multiplex é um dispositivo que codifica as informações de duas ou mais fontes de dados em um único canal.
FDM (Frequency Division Multiplexing) Divisão da frequência total do meio em faixas para efetuar as comunicações separadamente.
TDM (Time Division Multiplexing) Divisão do tempo de acesso ao meio para efetuar as comunicações separadamente (sem limite de freq.).
Modulação: Adequação do sinal ao meio. Tipos: Modulação na fase, na frequência e na amplitude.
Modulador eletro-óptico: É um dispositivo que permite variar através do sinal modulante um parâmetro da portadora óptica. A modulação pode ser feita em intensidade e frequência.
Modulação óptica: Variação de um parâmetro da portadora óptica através do sinal modulante.
FIBRA ÓPTICA: 
Tipos de fibra: 
Monomodo: Dimensões muito pequenas (difícil conectividade). Altíssima capacidade de transmissão. Aplicações em Redes de Longa Distância e Metropolitana (WAN, MAN, LAN). 
Multimodo índice gradual: Fabricação medianamente complexa. Dimensões moderadas. Alta capacidade de transmissão. Aplicações em Redes de Locais (LAN). 
Multimodo índice degrau: Facilidade de fabricação. Grandes dimensões. Capacidade de transmissão limitada. Aplicações em Redes de Locais (LAN).
Exemplos de aplicação de FO: Comunicações de som e vídeo, comunicações de dados, comunicações em ambientes ruidosos, redes internas de telefones, aplicações em difusão de tv, canais de serviço e inspeção, aplicações militares, aplicações médicas, sensores a fibras ópticas, redes de fibras ópticas de alta densidade, redes de fibras ópticas para aplicações geofísicas.
Vantagens da FO: Banda passante potencialmente enorme, perdas de transmissão muito baixas, imunidade a interferências e ruídos, segurança na transmissão, isolação elétrica, flexibilidade na expansão da capacidade dos sistemas,
Desvantagens da FO: Fragilidade das fibras ópticas sem encapsulamento, dificuldade de conexão das fibras ópticas, falta de padronização dos componentes ópticos.
Exercício:
O fato de uma fibra óptica ser construída por um filamento dielétrico de elevadíssima resistência elétrica pode ser considerado uma vantagem importante. Por quê? em certo momento, este fato pode parecer como uma desvantagem. Por que?
Imunidade a interferências ou pulsos eletromagnéticos, mais segurança no manuseio. A grande desvantagem e que ele não permite alimentação remota. 
Por que a comunicação por FO garante um sigilo quase absoluto sobre as mensagens enviadas? 
Porque a luz não e irradiada pela fibra, e assim, não pode ser captada por um equipamento externo.
De que maneira a absorção de hidrogênio pode afetar a transmissão através de uma FO?
Alterando as propriedades químicas e físicas do núcleo da fibra, assim afetando diretamente na transmissão dos pulsos de luz naquele núcleo, ou seja, afetando a atenuação do sinal no meio.
Atenuação: é a perda gradual de intensidade de qualquer tipo de fluxo através de um meio.
Tipos de perdas em FO: Perda por injeção, perda por absorção, perda por difusão, perdas por macro ou micro curvaturas, perda de junção e perda de acoplamento.
PDH: Hierarquia Digital Quase Síncrona, tem como Características: Pode trabalhar com até 155M que equivale a um 1 STM, Não possui gerencia remota, Pode vir a possuir interfase óptica.
SDH: É uma rede síncrona de transporte de sinais digitais, formada por um conjunto hierárquico de estruturas de transporte padronizadas objetivando a transferência de informação sobre redes digitais. O SDH pode oferecer aos operadores e usuários flexibilidade e economia.
Uma fibra óptica é constituída de hastes muito finas de vidro. Compõe-se basicamente de duas partes: o núcleo e casca.
Cordões ópticos são filamentos de vidro ou de materiais poliméricos com capacidade de transmitir sinais digitais sob a forma de sinais luminosos.
WDM: Esta tecnologia consiste em juntar numa mesma fibra vários sinais de luz, de cores (comprimentos de onda) diferentes, cada um gerado por um laser separado. No receptor, os sinais de cores diferentes são novamente separados.
Essa técnica de multiplexação é realizada com o objetivo de aumentar a capacidade de transmissão e como consequência, usar a largura de banda da fibra óptica mais adequadamente. No entanto, nos sistemas wdm, esse objetivo ainda não é alcançado completamente, pois é possível a multiplexação de poucos comprimentos de onda.
Sistemas wdm e suas características básicas: flexibilidade de capacidade, transparência a sinais transmitidos, permite crescimento gradual de capacidade, reutilização dos equipamentos terminais e da fibra, atendimento de demanda inesperada.
Situações que favorecem a utilização de wdm: 
A rede apresenta longas distâncias - especialmente redes ponto-a-ponto e em cadeia. 
Aumento da capacidade – quando esse requer a instalação de novos cabos e principalmente se não há espaço para novos cabos na infra-estrutura existente. 
Aumento de capacidade – quando esse deve ser alcançado em curtos períodos de tempo.
Realizando comparativo entre wdm x tdm: 
Aplicações de distâncias pequenas - onde regeneradores e amplificadores não são utilizados, um sistema tdm é a solução mais viável. 
Aplicações de longas distâncias - o sistema wdm se torna maisbarato, pois um mesmo regenerador óptico é utilizado para um grupo de canais, o que reduz o número de regeneradores e fibras utilizados. 
Aplicações entre 120 e 300 km - a melhor solução é variável, dependendo do caso e também dos custos de implementação.
Providencias que devem ser tomadas para garantir a perfeita integração entre um sistema antigo e o wdm: 
Noção geral do tráfego que é transmitido pela rota, definindo seu formato e taxas de transferência, considerando que a existência de tráfego analógico também deve ser examinada. 
Visão da infra-estrutura existente, o tipo de cabo óptico utilizado, comprimentos dos enlaces e pontos de regeneração. 
Definir a capacidade final de transferência do sistema.
Noção das interfaces ópticas disponíveis nos terminais. 
Definir se é necessário o uso de equipamentos adicionais: transpondes, módulos de compensação, etc. 
Definir a quantidade e necessidade de regeneradores. 
Migração do tráfego para novos sistemas após a instalação dos mesmos. A instalação causa uma interrupção do tráfego, por um tempo indeterminado.
CWDM (WDM Esparso): É uma tecnologia wdm de baixa densidade e seu princípio de funcionamento é o mesmo do wdm. Nesta técnica, a informação é agrupada em até 16 canais entre os comprimentos de onda de 1310 nm e 1610 nm, onde a distância entre os canais é de 20 nm (3000 ghz).
O DWDM (multiplexação densa por comprimento de onda) É uma tecnologia WDM. Segundo a ITU (International Telecommunications Union), os sistemas DWDM podem combinar até 64 canais em uma única fibra. No entanto, podemos encontrar, na prática, sistemas DWDM que podem multiplexar até 128 comprimentos de onda. Além disso, foram realizados alguns testes que provaram ser possível a multiplexação de até 206 canais.
O CWDM E O DWDM, SÃO TECNOLOGIAS WDM. 
Ambos apresentam o mesmo princípio de funcionamento de combinar ou seja, vários comprimentos de onda em uma única fibra, para aumentar sua capacidade de transmissão. no entanto, existem algumas diferenças básicas. 
Os sistemas dwdm requerem que os lasers utilizados possuam temperaturas estáveis, além de necessitarem de filtros de banda estreita. os sistemas cwdm não necessitam que os lasers utilizados possuam temperaturas estáveis e os filtros utilizados são de banda larga. assim, percebemos que a implementação de sistemas dwdm é mais complexa, se comparado com o cwdm.
O dwdm em geral torna-se a melhor escolha para aplicações onde a densidade dos canais ou a largura de banda são de maior prioridade. 
O cwdm, por sua vez, é uma excelente opção onde os gastos devem ser considerados. há uma estimativa de que o emprego do cwdm pode economizar em até 30% dos gastos se comparado com o dwdm.
WWDM (WIDE WAVELENGTH DIVISION MULTIPLEXING):
 Utiliza a janela óptica em 1310 nm e possui um amplo espaçamento entre os canais multiplexados. 
O wwdm permite a combinação de 4 comprimentos de onda em uma única fibra. Além disso, é uma tecnologia muito versátil, pois suporta fibras multimodo para distâncias curtas (300 m) e fibras monomodo para longas distâncias (10 km).
O WIDE WDM É AMPLAMENTE APLICADO A LAN'S (LOCAL AREA NETWORKS - REDES LOCAIS). 
U-DWDM (ULTRA - DENSE WAVELENGTH DIVISION MULTIPLEXING) é considerado como o próximo estágio nas comunicações ópticas. Esta tecnologia combina 128 ou 256 comprimentos de onda em uma única fibra óptica, sendo que cada comprimento de onda teria uma taxa de transmissão de 2.5 gb/s, 10 gb/s e até 40 gb/s.
O WDMA (WAVELENGTH DIVISION MULTIPLE ACCESS) é um protocolo de acesso múltiplo por divisão de comprimento de onda, pertencente à subcamada de controle de acesso ao. Um protocolo de acesso múltiplo é usado com a finalidade de alocação de canais de acesso múltiplo. No caso do wdma, cada canal é dividido em sub-canais, utilizando-se métodos de multiplexação como o fdm, tdm e wdm.
Controle de congestionamento: 
Existe alguns fatores que causam o congestionamento de fluxo de dados na camada de Rede. Dentre esses fatores podemos destacar:
Processamento lento ou largura de banda baixa 
Enlaces de saída compartilhados
Qual o Real Custo de uma Rede congestionada? 
1- O emissor precisa fazer retransmissões para compensar a perda de pacotes devido ao estouro dos buffers.
2- Se há retransmissões prematuras, o receptor irá receber pacotes duplicados, gerando tráfego desnecessário na rede.
3- O enlace da rede é usado com cópias desnecessárias de Pacotes.
OBS: Quando um pacote é perdido ao longo do caminho de roteamento, os recursos já usados nos saltos anteriores foram desperdiçados.
Controle de congestionamento: Questão que envolve o comportamento dos terminais e roteadores da rede, com o objetivo de garantir que a rede seja capaz de dar conta do tráfego gerado.
Controle de fluxo: Questão que envolve apenas tráfego ponto-a-ponto, entre um emissor e um receptor, com o objetivo de garantir que o emissor não gere dados a uma taxa que o receptor não é capaz de consumir.
Prevenção de congestionamento na rede:
Circuitos virtuais ou datagramas (algoritmos de controle de congestionamento apenas em redes de circuitos virtuais).
Estratégia de enfileiramento de pacotes (uma fila para cada enlace de entrada, ou de saida, ou ambos).
Ordem de processamento dos pacotes (FIFO, prioridade) e política de descarte de pacotes.
Algoritmo de roteamento (distribuição eficiente do tráfego em todas os enlaces)
Gerência do tempo de vida dos pacotes (timeouts antes da chegada dos pacotes ao destino geram retransmissões desnecessárias).
ATM (Modo de Transferência Assíncrono): 
O ATM é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade usada para interligar redes locais, metropolitanas e de longa distância para aplicações de dados, voz, áudio, e vídeo.
Basicamente a tecnologia ATM fornece um meio para enviar informações em modo assíncrono através de uma rede de dados, dividindo essas informações em pacotes de tamanho fixo denominados células (cells). Cada célula carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino.
 A tecnologia ATM utiliza o processo de comutação de pacotes, que é adequado para o envio assíncrono de informações com diferentes requisitos de tempo e funcionalidades, aproveitando-se de sua confiabilidade, eficiência no uso de banda e suporte a aplicações que requerem classes de qualidade de serviço diferenciadas.
Dois outros fatores que estão relacionados com o desenvolvimento da tecnologia ATM são a rápida evolução dos elementos semicondutores e componentes ópticos e a evolução das ideias de concepção de sistemas de comunicação.
BROADBAND: termo banda larga (BROADBAND) vem do fato de aplicações como: vídeo conferencia, rádio digital, RCV, entre outros. Exigirem do sistema de comunicação uma maior largura de banda do que as aplicações tradicionais de comunicação de dados.
Caracterizar uma determinada aplicação como sendo de banda larga veem do fato dessa ter que lidar com objetos não convencionais ao “trafego comum da rede” (trafego de objetos longos).
O ITU-T classifica as aplicações em banda larga em quatro categorias: 
SERVIÇOS CONVERSACIONAIS: proveem meios para transferência fim a fim em tempo real. exemplos de aplicações: vídeo telefonia, vídeo conferencia, transferência de docs multimídia em tempo real, controle de dispositivos remotos.
SERVIÇOS DE RECUPERAÇÃO: proveem recuperação de informações armazenadas remotamente. Exemplo de aplicações: videotexto, livrarias eletrônicas, vídeo sob demanda (entretenimento / educação).
SERVIÇOS DE MENSAGEM: Oferecem a comunicação entre usuários via unidade de armazenamento. Exemplo de aplicações: correio de vídeo e correio de documentos multimídia.
SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO: São subdivididos em duas classes: serviços sem controle de usuário e serviços com controle do usuário. Exemplos de aplicações sem controle de usuário: distribuição de áudio e vídeo, distribuição de doc’s, difusão de tv, etc.
ÓRGÃOS PADRONIZADORES: 
ITU-T: órgão padronizador em telecomunicações, adotou o ATM como o modo de transferênciapara a RDSI-FL em 1988. Trabalha mais na padronização dos equipamentos da rede em si.
ATM Fórum: órgão formado em 1991 por grandes empresas fabricantes de equipamentos de telecomunicações.
As UI (Unidades de Informação) que circulam pelas redes possuem duas características básicas:
Tamanho variável para adaptar eficientemente a quantidade de dados a ser transmitida. 
Tamanho máximo muito grande, tipicamente maior que 1k.
A principal dificuldade em tratar pacotes e quadros está no fato do tamanho ser variável. 
Cada célula deve conter duas partes: um cabeçalho (cell header) que caracterize a origem, o destino e demais parâmetros relevantes e uma segunda parte contendo os dados propriamente dito (payload). 
Existem fatores conflitantes para a escolha do tamanho da célula ATM:
Células de tamanho igual a 32 bytes evitam o uso excessivo de canceladores de eco - defendida pela Europa.
Células de tamanho igual a 64 bytes atingem uma maior eficiência - defendida pelos EUA.
Firmou-se um compromisso de se trabalhar com uma célula de 48 bytes.
A palavra circuito é utilizada em eletrônica para representar caminhos contínuos por onde circulam diferentes correntes elétricas entre os diversos componentes. 
Circuitos Virtuais (Virtual Circuits – VC) no contexto de redes significa caminhos contínuos onde circulam os diversos fluxos de dados. 
Os VC’s podem ser definidos dinamicamente, ou definidos pelo administrador de rede e conectados todo o tempo. 
Uma rede ATM é fundamentalmente orientada a conexão. Isto significa que uma conexão virtual necessariamente deve se estar estabelecida através da rede ATM antes de qualquer transferência de dados. 
A tecnologia ATM oferece dois tipos de conexão de transporte que se completam: Virtual Path – VP e Virtual Channels – VC.
Um VC é um acesso unidirecional feito da concatenação de uma sequência de elementos de conexão. 
Um VP consiste de um grupo destes canais. Sendo assim, para cada VP existem vários VCs.
A tecnologia ATM também é modelada com a mesma arquitetura hierárquica, entretanto somente as camadas mais baixas são utilizadas. Assim como no modelo OSI/ISO, a tecnologia ATM também é estruturada em camadas, que substituem algumas ou uma parte das camadas da pilha original de protocolos. Esta estruturação do sistema ATM é dividida em 3 camadas. 
Camada Física: Consiste no transporte físico usado para transferência de células de um nó para outro (‘Flexível’). 
Camada ATM: Viabiliza o chaveamento e roteamento das células ATM de acordo com os campos VCI e VPI do cabeçalho. 
Camada de Adaptação ATM: Esta camada cuida dos diferentes tipos de tráfego. 
OBS: Existem diferentes tipos de Camada de Adaptação para diferentes tipos de tráfego.
Camada física do modelo ATM é subdividida em outras duas camadas: PMS e TCS. 
PMS: São definidas as características elétricas, mecânicas e óticas do meio físico utilizado, bem como questões de sincronismo para transmissão/recepção de bits. 
TCS: É responsável por diversas tarefas, sendo as principais: geração dos bits de controle de erro, bem como detecção e correção de erros nos cabeçalhos, além do delineamento das células. 
Camada ATM: é a camada responsável pelas células ATM (5 + 48 bytes, cabeçalho e dados respectivamente). O cabeçalho contém informações sobre VC/VP, tipo e controle de erro. A parte de dados contém realmente os dados que devem ser transmitidos pela rede. As células são transmitidas serialmente e se propagam em uma sequência numérica estrita através da rede. 
Principais Funções da Camada ATM: 
Multiplexação e Demultiplexação de células de diferentes conexões (VCI/VPI) em um único fluxo de células. 
Translação dos identificadores da célula quando necessário em muitos casos quando a célula é comutada de uma conexão física para outra em um switch ATM. 
Obs: Essa translação pode ser efetuada sobre o VCI ou VPI separadamente ou em ambos simultaneamente.
Funções de qualificação da classe de QoS e de congestionamento em tráfego entre usuários. 
Extração/adição do cabeçalho de célula antes/depois da célula ser enviada para a Camada de Adaptação ATM. 
Implementação do mecanismo de controle de fluxo na interface de rede do usuário.
Camada de Adaptação: Especificamente sua função é ajustar os serviços da Camada ATM para aqueles serviços requisitados pelas camadas superiores tais como emulação de circuitos (vídeo, áudio, frame relay, ...). 
Quando a Camada de Adaptação recebe informação das camadas superiores, sua função principal é segmentar os dados em células ATM. 
Quando a informação vem da camada inferior, sua função é reunir a parte de dados das células em pacotes com formatos que as camadas superiores possam tratar. Isto é feito na subcamada SSA.
Camada de Adaptação define os princípios básicos que serão utilizados nas camadas inferiores. 
PCM (Modulação por código de pulsos): Utilizado pra voz e dados, possui 32 canais de 0 à 31, onde o primeiro e pra sincronização e o 16° e para teste, usa os outros 30 pra voz ou dados.
NA CAMADA DE REDE, EXISTEM DOIS SERVIÇOS POSSÍVEIS PARA ENTREGAR OS PACOTES EM SEUS RESPECTIVOS DESTINOS: DATAGRAMA E CIRCUITO VIRTUAL.
Um serviço de datagrama é aquele em que os diversos roteadores são autônomos ao decidir qual será o caminho adotado pelos pacotes. Cada pacote que parte de uma mesma origem para um mesmo destino pode seguir pode diferentes rotas. Neste serviço, cada pacote traz em seu cabeçalho as informações sobre sua origem e seu destino e os roteadores não armazenam as informações das conexões que se mantém ativas. Em contrapartida, devido a sua autonomia ao decidir qual a rota aplicada a cada pacote, os roteadores necessitam de um maior processamento para executar seus algoritmos de roteamento. O controle da rede, em um serviço de datagrama, também é mais complexo, visto que a implementação de políticas de controle de congestionamento e Qualidade do Serviço (QoS) é mais complicada.
No serviço de circuito virtual, o primeiro passo a ser realizado é a configuração do circuito pelo qual os pacotes serão transportados. Cada pacote possui em seu cabeçalho a informação sobre a qual circuito pertence e, independentemente do seu ponto de partida, fará o mesmo caminho até chegar a um destino específico. As informações sobre conexões são mantidas em tabelas pelo roteador e, caso este pare de funcionar, todas as conexões que passam por ele também deixarão de funcionar. Como pontos positivos, os circuitos virtuais podem facilmente ter implementados mecanismos de controle de congestionamentos e Qualidade do Serviço (QoS). O processamento no processo de transporte dos pacotes também é inferior ao do datagrama, uma vez que não há preocupação sobre qual destino os pacotes tomarão.
MODELO OSI: Camada Física: A camada física, a camada inferior do modelo OSI, está encarregada da transmissão e recepção do fluxo de bits brutos não estruturados através de um meio físico. 
Camada de Enlace de Dados: camada detecta e, opcionalmente, corrige erros que possam acontecer no nível físico. É responsável por controlar o fluxo e também estabelece um protocolo de comunicação entre sistemas diretamente conectados. A camada de enlace de dados proporciona uma transferência de quadros de dados sem erros de um nó para outro através da camada física, permitindo que as camadas acima dela assumam a transmissão praticamente sem erros através do vínculo.
Camada de Rede: camada de rede é responsável pelo encaminhamento dos dados através da interligação de redes, endereçamento de pacotes de dados, e conversão de endereços lógicos (IP) em endereços físicos ou MAC. Dentro da mesma, a camada 3 do modelo OSI, é onde trabalham os roteadores, promovendo serviços relacionados ao processo de encaminhamento. Quando os pacotes são recebidos pelo roteador o dispositivo verifica o endereço IP de destino, caso o pacote não for destinado ao roteador citado, o roteador verifica em sua tabela de encaminhamento (base de dados armazenada em sua memória RAM).
Camada de Transporte: A camada de transporteé responsável por receber os dados enviados pela camada de sessão e segmentá-los para que sejam enviados a camada de rede, que por sua vez, transforma esses segmentos em pacotes. No receptor, a camada de Transporte realiza o processo inverso, ou seja, recebe os pacotes da camada de rede e junta os segmentos para enviar à camada de sessão. Isso inclui controle de fluxo, ordenação dos pacotes e a correção de erros, tipicamente enviando para o transmissor uma informação de recebimento, garantindo que as mensagens sejam entregues sem erros na sequência, sem perdas e duplicações.
Camada de Sessão: Responsável pela troca de dados e a comunicação entre hosts, a camada de Sessão permite que duas aplicações em computadores diferentes estabeleçam uma comunicação, definindo como será feita a transmissão de dados, pondo marcações nos dados que serão transmitidos.
Camada de Apresentação: A camada de apresentação formata os dados a serem apresentados na camada de aplicativo. Ela pode ser considerada o tradutor da rede. Essa camada pode converter dados de um formato usado pela camada de aplicativo em um formato comum na estação de envio e, em seguida, converter esse formato comum em um formato conhecido pela camada de aplicativo na estação de recepção. 
Camada de Aplicativo: A camada de aplicação corresponde às aplicações (programas) no topo da camada OSI que serão utilizadas para promover uma interação entre a máquina-usuário (máquina destinatária e o usuário da aplicação). 
TERMOS IMPORTANTES:
Atenuar - Minimizar, reduzir, diminuir, enfraquecer. 
Atraso - Tudo aquilo que não ocorre dentro de seu tempo determinado. Tipos mais comuns em comunicação de dados: Atraso de transmissão, atraso de propagação, atraso de buffer e atraso de recepção.
Banda de guarda - Faixa de frequências sem uso entre dois canais, de forma a evitar interferências mútuas.
Banda Passante - Banda passante de um sinal e o intervalo de frequências que compõem um sinal.
Bit -  É a menor unidade de medida de transmissão de dados usada na computação e informática.
CLOUD - Computação em nuvem.
Comutação - A comutação é o processo de interligar dois ou mais pontos entre si.
Croostalk - Ruído que surge quando dois meios caminham paralelamente. 
Dado - Informação codificada.
Datagrama - Pacote de dados.
DNS - O DNS é um sistema distribuído que traduz um nome, que nós humanos temos mais facilidade de memorizar, para o endereço IP associado àquele nome.
Download - Taxa disponível para baixar arquivos.
Downstream - Taxa real do meio para baixar arquivos.
DSL - É uma família de tecnologias que fornecem um meio de transmissão digital de dados, aproveitando a própria rede de telefonia que chega na maioria das residências.
Enlace - É a ligação de entre dispositivos de comunicação em dois ou mais locais, que possibilita transmitir e receber informação.
Ethernet - Ethernet é uma arquitetura de interconexão para redes locais que possibilita conecta-se a internet.
Extranet - As Extranets são regidas pelos mesmos princípios de uma intranet, com o diferencial de serem abertas a colaboradores. (A intranet e restrita a um espaço físico, já nas extranets e possível acessar a rede de locais externos).
FDMA - Acesso Múltiplo por Divisão em Frequência.
Frame – Pequenos quadros de informações.
Fullduplex – Tráfego de dados bidirecional.
Gateway - Gateway, ou ponte de ligação, é uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos.
Halfduplex – Tráfego de dados bidirecional, só que apenas um transmiti por vez.
HFC – Hibrido fibra coaxial.
IEEE – (Instituto de engenheiros eletricistas e eletrônicos) Tem como função estabelecer padrões para formatos de computação e dispositivos.
Informação – Tudo aquilo que penso, posso armazenar e transmitir.
Interferência – Tudo aquilo que atrapalha o bom funcionamento do sinal e está externo ao meio.
Intermodulação - A intermodulação ocorre quando um sinal composto de mais de uma frequência é submetido a meios não lineares. Como resultado, são geradas várias outras frequências, que são combinações lineares das originais.
Intranet - A intranet é uma rede interna, privada e exclusiva, com acesso somente para os funcionários de uma determinada empresa e muitas vezes liberado somente no ambiente de trabalho e em computadores registrados na rede.
IP – (Protocolo de internet) Protocolo responsável por endereçar e encaminhar os pacotes que trafegam pela rede.
ISO – Organização internacional de padronização. 
ISP – Provedor de acesso à internet.
Largura de Banda – Taxa de transmissão disponível para enviar e receber arquivos.
Link Físico – Conexão entre dois dispositivos.
Loss – Perda de sinal.
MAC - É um endereço físico e único, que é associado às interfaces de comunicação utilizadas em dispositivos de rede
Meio – Por onde os dados trafegam.
Modular – Adequar o sinal ao meio.
Multiplexar – Agrupar vários sinais e transmitir por um mesmo canal.
NFC – Tecnologia que permite a troca de informações sem fio de forma segura entre dispositivos compatíveis que estejam próximos um do outro.
OSI – Modelo padrão para protocolos de comunicação em diversos tipos de sistemas diferentes, garantindo a comunicação end-to-end.
P2P – Modelo computacional no qual o sistema final funciona como cliente e também como servidor. Os hosts de comunicam diretamente.
Pacote – Bloco discreto de informações.
PAM – Rede optica ativa.
PCM – Modulação por código de pulso.
PDH – Hierarquia digital quase síncrona.
POM – Rede optica passiva.
Quadro de informação - Agrupamento de bits.
Rede de comunicação - Dois ou mais dispositivos interligados entre si, de forma que posso haver troca de informações entre os mesmos.
RFC – Como são chamados os documentos padronizados pela IEEE.
Rotear – Definir um caminho para a informação.
Ruído – Tudo aquilo que atrapalha o bom funcionamento do sinal e está inerente ao meio.
SDH – Hierarquia digital síncrona.
Simplex – Tráfego de dados unidirecional.
Sinal – Forma como o dado trafega no meio.
Sinal Analógico – Tem valores discretos, com números descontínuos no tempo e na amplitude. Caracterizado por um tempo menor de processamento de dados, o sinal assumira valores discretos.
Sinal Digital – E composto por sinal continuo que varia em função do tempo. Caracterizado pela variação continua de suas grandezas em determinado espaço de tempo, este tipo de sinal passa por todos os valores intermediários possíveis.
Sincronismo – Controle de execução de tarefas.
Taxa de Transmissão - A taxa de transmissão é a unidade de medida para a velocidade de sua conexão.
TCP – Principal protocolo da camada de transporte. Tem como principal característica ser orientado a objetos, ou seja, garante a entrega de todos os dados.
TCP/IP - TCP/IP é um conjunto de protocolos, que tem como principal objetivo estabelecer comunicação entre diferentes tipos de sistemas. Esse grupo é dividido em quatro camadas: aplicação, transporte, rede, enlace e física. Cada uma delas é responsável pela execução de tarefas distintas. 
TDMA – Acesso múltiplo por divisão do tempo.
Topologia – Forma como os computadores (Dispositivos) estão organizados em rede. (Estrutura da rede)
UDP - O User Datagram Protocol (UDP) é um protocolo simples da camada de transporte. Ele é descrito na RFC 768 e permite que a aplicação escreva um datagrama encapsulado num pacote IPv4 ou IPv6, e então enviado ao destino. (Não orientado a conexão)
Última Milha – Distancia da central mais próxima até o usuário.
Upload – Taxa disponível para enviar arquivos.
Upstream – Taxa real do meio para enviar arquivos.

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