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TEORIAS CONTRATUALISTAS

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Teorias contratualistas
A POLÍTICA NÃO É ALGO INSCRITO NA NATUREZA. É algo artificial
THOMAS HOBBES
A sociedade política é uma convenção estabelecida pelos homens para tornar a vida possível;
A condição natural é uma incessante guerra contra todos;
Apenas o poder absoluto do Estado seria capaz de evitar aos homens uma existência miserável e sórdida;
O MECANICISMO
Fundamento para o poder político.
As sensações diferem de movimentos vitais e voluntários.
VITAIS: são aqueles que se iniciam com a geração e se estendem por toda duração da vida.
VOLUNTÁRIOS: são os voluntários precedidos por uma imaginação ou pensamento anteriores
Os seres humanos movimentam-se ao encontro daquilo que lhes provoca desejo ou em sentido inverso, distanciam-se das coisas que lhes causam aversão.
Para o homem em estado de natureza o bem é identificado ao prazeroso e o mal é associado ao que produz repulsa.
O desejo pelos mesmos objetos promove os mais sangrentos entrechoques.
O que conta é a satisfação de seu desejo e nesse sentido, um outro ser humano é um obstáculo aos seus movimentos;
Atribui ao estado natural a guerra generalizada, de todos contra todos;
A vida em estado de natureza como bruta, sórdida e miserável. Em substituição a essa condição de natureza insuportável, os seres humanos renunciariam à sua liberdade, transferindo o poder para um ser artificial, o Estado.
LEVIATÃ
O CONFRONTO RESULTA EM UMA VIDA BREVE E DESPRAZEROSA: O medo da morte inclina os homens para a paz;
Uma lei de natureza é uma regra estabelecida pela razão humana;
As duas principais leis de natureza são a procura pela paz e a renúncia ao direito sobre todas as coisas.
 A primeira impõe a meta do pacifismo por ser a paz a condição favorável à continuidade da vida;
A segunda lei requer que cada ser humano abdique de seu interminável desejo de poder;
Não basta a renúncia de cada um à sua natureza para que se instaure o contrato social, mas é preciso a transferência para um ser artificial.
Este artefato tão poderoso recebe de Hobbes o título metafórico: Leviatã.
absolutismo
Hobbes é adepto do absolutismo;
Justifica o poder absoluto, não por descendência divina, mas na própria humanidade – no contrato sociopolítico.
O poder absoluto não emana diretamente de Deus, mas dos próprios homens.
características
A concepção de uma natureza humana insocial;
A noção que a sociedade política não pertence à natureza dos homens, sendo uma convenção;
A legitimação do uso da violência pelo Estado;
A reaproximação da ética com a política;
A reapropriação do conceito clássico de política como algo que tem por fim o bem comum.
LOCKE
Locke adere explicitamente às propostas de remoção do poder centralizado no monarca – assentadas nos direitos individuais dos cidadãos.
Procura explicar a sociedade política em alicerces propriamente humanos;
Como Hobbes, ele faz a separação entre homem natural e sociedade política;
ESTADO DE NATUREZA
É definida pela igualdade entre os seres humanos, especificada pela liberdade;
Não há hierarquia natural no interior da humanidade;
Igualdade é inseparável da liberdade;
A natureza humana é sociável, sendo a família uma de suas expressões;
A liberdade é o direito de todos os homens regerem racionalmente suas vidas.
Quando alguém se apropria do que pertence a outro, transgride a lei natural, ameaça os direitos naturais dos seres humanos individuais.
O mundo pertence à totalidade dos seres humanos, trata-se de propriedade comum dos homens.
É proprietário de si; 
Justifica a apropriação privada de parte da natureza necessária ao sustento de cada ser humano individual.
Pelo trabalho os homens apoderam-se daquilo que é ofertado pela natureza;
Ao cultivar um terreno o homem estende sua própria pessoa sobre aquela parte da natureza;
A propriedade privada é um prolongamento da propriedade de si;
O limite à propriedade privada é determinado pela lei da natureza.
O dinheiro incita os homens ao acúmulo de riquezas que vão além da sua satisfação imediata e aumenta as desigualdades nas extensões das propriedades dos indivíduos.
Se os humanos viviam em liberdade na condição de natureza, por que decidiram estabelecer a sociedade política? Por que a condição natural não é uma perfieção harmônica.
contrato
Sugere a necessidade de um amplo acordo entre os indivíduos. A substituição da situação de natureza pretende assegurar a sua liberdade.
FINALIDADE DO CONTRATO
A sociedade política , com a institucionalização de um poder que representa os indivíduos, tem como finalidade afastar as inconveniências da situação de natureza. Impor leis positivas que confiram formas jurídicas à lei natural e salvaguardar as propriedades individuais.
Seu propósito não é a negação do homem natural, mas a manutenção da liberdade, da igualdade e da propriedade que caracterizam a natureza.
A sociedade política é uma união dos homens como objetivos de preservar suas propriedades individuais.
A legitimidade do poder político cumpre seu fim: a vigência dos direitos individuais.
Locke confere prioridade ao poder legislativo, por sua composição, sua representação e sua função. Tem o propósito de formular as normas e de fiscalizar seu cumprimento. 
ROUSSEAU
Rousseau compartilha com Hobbes a premissa de uma natureza humana insocial;
Compartilha com Hobbes o impulso de conservação;
É contrario a Hobbes que a natureza humana é agressiva; Pois isso são traços de uma natureza que se perverteu.
A preservação de si, não requer a destruição do outro como em Hobbes.
O amor de si nada mais é do que um sentimento natural de preservação da vida.
O homem em natureza precisa de muito pouco para a sua conservação;
ESTADO DE NATUREZA
A humanidade natural antecede uma dimensão moral, não há valores e normas;
O homem natural é anterior ao vício e à virtude;
Desconhece princípios de conduta como bem e mal. É um ser amoral.
A liberdade é um dado da natureza específica do homem, distinguindo-o dos demais animais
AMOR DE SI – AMOR-PRÓPRIO
AMOR DE SI: é um sentimento natural pelo qual cada ser humano busca sua sobrevivência, sem prejuízo do próximo;
AMOR PRÓPRIO: Sentimento típico do homem artificial, consiste na projeção que cada indivíduo faz de si perante os outros, pleiteando a sua superioridade. É egoísta.
PROPRIEDADE PRIVADA
O aparecimento da propriedade privada marca o surgimento da desigualdade social, mas não é propriamente o momento de corrupção do estado natural, e sim, a realização concreta de paixões artificiais. A materialização na desigualdade de riquezas – aberto pelo amor-próprio.
O CONTRATO SOCIAL
É a proposta política rousseaniana que tem igualmente por base a retomada da natureza humana em dimensões morais civilizadas;
Ele propõe a reposição do eu comum – a reorganização da sociedade de acordo com os interesses coletivos dos cidadãos.
A soberania do Estado emana da vontade geral nele sintetizado e expresso na Lei.

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