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PCA - PARQUE MUNICIPAL - AVF

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1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS 
INSTITUTO DE CIENCIAS HUMAS E LETRAS 
CURSO DE GEOGRAFIA 
Disciplina: IHG124 – ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS 
AMBIENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
P L A N O D E C O N T R O L E 
A M B I E N T A L 
 
P A R Q U E M U N I C I P A L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2011 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P L A N O D E C O N T R O L E 
A M B I E N T A L 
 
P A R Q U E M U N I C I P A L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus – AM, 13 de dezembro de 2011. 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 01 – Delimitação da área de estudo. 
Figura 02 – Projeto básico do empreendimento. 
Figura 03 – Delimitação da bacia do Igarapé Geladinho. 
Figura 04 – Área de Influência Direta e Indireta do empreendimento. 
Figura 05 – Área comercial do núcleo 09. 
Figura 06 – Mapa geológico da área de estudo. 
Figura 07 – Delimitação da micro bacia do igarapé Geladinho. 
Figura 08 – Pontos de coletas das amostras de água. 
Figura 09 – Primeira coleta de água na nascente do Geladinho. 
Figura 10 – Segunda amostra de água no Geladinho. 
Figura 11 – Localização das parcelas. 
Figura 12 – Material usado na delimitação das parcelas. 
Figura 13 – GPS Gamim 12 e fita métrica para medir o DAP. 
Figura 14 – Envira Preta. 
Figura 15 – Buxuxu. 
Figura 16 – Figueira 
Figura 17 – Açaí 
Figura 18 – Embaúba 
Figura 19 – Centro de Convivência da Família. 
Figura 20 – Campo de futebol do núcleo 23. 
Figura 21 – Bares e restaurantes da Cidade Nova. 
Figura 22 – Policlínica Danillo Corrêa. 
Figura 23 – Hipermercado DB 
Figura 24 – Banco Santander e Caixa Econômica Federal. 
Figura 25 – Agencia do Bradesco. 
Figura 26 – Escola Estadual Sen. João Bosco Ramos. 
Figura 27 – Aldeia do Conhecimento 
Figura 28 – Escola de Idiomas Mids. 
Figura 29 – Igreja Adventista do Sétimo Dia. 
Figura 30 – Óticas Avenidas e Vejas. 
Figura 31 – Instituto Medico Legal – IML 
4 
 
Figura 32 – Transporte coletivo. 
Figura 33 – Núcleos da área de influencia direta. 
Figura 34 – Aplicação de Formulários na área indireta. 
Figura 35 – Mapa da área de influência indireta. 
Figura 36 – Conjuntos de casas no núcleo 21. 
Figura 37 – Esgotos despejados no igarapé no núcleo 21. 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 01 – Dados da qualidade da água. 
Tabela 02 – Condutividade elétrica e turbidez. 
Tabela 03 – Analise dos dados do Levantamento floristico da 1ª parcela. 
Tabela 04 - Levantamento florístico da 1ª parcela. 
Tabela 05 – Dados do levantamento florístico da 2ª parcela. 
Tabela 06 – Levantamento florístico da 2ª parcela. 
Tabela 07 – Tabulação de dados das duas parcelas 
Tabela 08 – Impactos positivos e negativos do meio Abiótico. 
Tabela 09 – Impactos positivos e negativos do meio Biótico. 
Tabela 10 – Impactos positivos do meio Antrópico (planejamento) 
Tabela 11 – Impactos positivos e negativos do meio Antrópico (implantação) 
Tabela 12 – Impactos positivos do meio Antrópico (operação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 01 – Espécies predominantes na 1ª parcela. 
Gráfico 02 – Altura das espécies da 1ª parcela. 
Gráfico 03 – Espécies predominantes na 2ª parcela. 
Gráfico 04 – Altura das espécies 2ª parcela 
Gráfico 05 – Entrevistados segundo o gênero no núcleo 21, 22 e 23. 
Gráfico 06 – Média de idade dos entrevistados nos núcleos 21, 22 e 23. 
Gráfico 07 – Perfil dos entrevistados segundo a escolaridade. 
Gráfico 08 – Entrevistados segundo a naturalidade. 
Gráfico 09 – Quanto a prática de atividades físicas. 
Gráfico 10 – Entrevistados segundo o gênero na área indireta. 
Gráfico 11 – Entrevistados segundo a média de idade. 
Gráfico 12 – Entrevistados segundo a escolaridade. 
Gráfico 13 – Entrevistados segundo a naturalidade. 
Gráfico 14 – Prática de Esporte. 
Gráfico 15 – Sistema de Esgoto. 
Gráfico 16 – Opinião sobre a construção do Parque Público. 
Gráfico 17 – Classificação da Segurança segundo os moradores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
SUMÁRIO 
 
1. APRESENTAÇÃO 
2. INTRODUÇÃO 
3. ESCOPO E OBJETIVOS DO ESTUDO 
4. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O EMPREENDIMENTO 
5. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
5.1. Legislação Ambiental (FEDERAL) 
5.2. Área de Preservação Permanente – APP 
5.3. Legislação Ambiental (ESTADUAL) 
5.4. Legislação Ambiental (MUNICIPAL) 
5.5. Estação de Tratamento de Esgotos – ETE 
6. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
6.1. Área de Implantação 
7. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO 
7.1. Área de Abrangência 
7.2. Área de Influência Direta 
8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
8.1.1. Clima 
8.1.2. Geomorfologia 
8.1.3. Geologia 
8.1.4. Solos 
8.1.5. Hidrografia 
8.1.6. Qualidade da água 
8.1.7. Parâmetros químicos 
8.2. Meio Biológico 
8.2.1. Diagnóstico Florestal 
8.2.2. Procedimentos metodológicos 
8.2.3. Caracterização da vegetação 
8.2.4. Analise florística e estrutura florestal 
8.3. Meio Socioeconômico 
8.3.1. Produção do espaço em Manaus relativo ao lazer 
8.3.2. Lazer na zona Norte 
7 
 
8.3.3. Perfil do Bairro 
8.3.4. Análise dos dados socioeconômicos da Área de Influencia 
8.3.5. Perfil dos Entrevistados 
8.3.6. Dados de Moradia/ Habitação 
8.3.7. Saneamento Básico 
8.3.8. Problemas Identificados 
9. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
9.1. Meio Abiótico 
9.2. Meio Biótico 
9.3. Meio Antrópico 
10. MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS 
10.1. Programa – Usar e Preservar 
10.2. Programa – Água Limpa 
10.3. Programa – Trafegabilidade Segura 
10.4. Programa – Corredores Ecológicos 
10.5. Programa de comunicação 
11. EQUIPE TECNICA RESPONSAVEL PELO PCA 
12. REFERENCIAS 
13. ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1. APRESENTAÇÃO 
 
 
Em especial no Brasil, o crescimento urbano tem se evidenciado. 
Porém, tal crescimento vem ocorrendo de forma desordenado e acelerado, o 
que acarreta uma série de mudanças no meio ambiente, que associados aos 
processos exógenos e antropogênicos aceleram essas mudanças. 
Atualmente a natureza vem sendo muito degradada, desde as diversas 
práticas de poluições até os desperdícios de seus recursos. Por isso preservar 
a natureza significa contribuir com cada atitude que tomamos em nossas 
rotinas pensando em não prejudicar mais ainda o meio ambiente. O processo 
de seleção natural está aumentando cada vez mais, principalmente devido a 
fatores praticados pelo homem, como: desmatamento, urbanização e poluição 
na natureza. O ser humano é um dos elementos do ecossistema, portanto, ele 
está relacionado aos outros seres, inclusive em conexão com os fatores 
abióticos, como o clima. Caso comecem a desestruturá-lo, conseqüentemente 
estarão desenvolvendo graves problemas para si próprios. 
Sendo assim, o Parque tem como principais objetivos a preservação da 
nascente do “Geladinho”, assim como toda área verde em seu entorno (APP), 
além de fornecer um espaço natural para a prática de diversas atividades 
físicas, culturais e lazer, sensibilizando a todos os visitantes e freqüentadores a 
seguir a tendência mundial de união da natureza com o estilo de vida urbano, 
unindo sustentabilidade e qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Plano de Controle Ambiental (PCA) 
Parque Municipal 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
 
O Plano de Controle Ambiental (PCA) é o documento norteador das 
ações mitigadoras que contêm os projetos executivos de minimização dos 
impactos ambientais avaliados pelo EIA/RIMA na fase de Licenciamento Prévio 
(LP). Originalmente exigido pela resolução CONAMA 009/90, para a concessão 
da Licença de Instalação (LI) de atividade de extração mineral de todas as 
classes previstas no decreto-lei 227/67, o PCA tem sido estendido para o 
licenciamento de diversos tipos de atividades produtivas potencialmente 
poluidoras. 
Considerando o disposto no Art. 5º da Resolução 009/90 do CONAMA 
(Dispõe sobre normas específicas para o licenciamento ambiental de extraçãomineral, classes I, III a IX) “A Licença de Instalação deverá ser requerida ao 
meio ambiental competente, ocasião em que o empreendedor deverá 
apresentar o Plano de Controle Ambiental (PCA), que conterá os projetos 
executivos de minimização dos impactos ambientais avaliados na fase da LP, 
acompanhado dos demais documentos necessários. 
§ lº - O órgão ambiental competente, após a análise do PCA do 
empreendimento e da documentação pertinente, decidirá sobre a concessão da 
LI. 
§ 2º - O ambiental competente, após a aprovação do PCA do 
empreendimento, concederá a Licença de Instalação. 
§ 3º - O órgão ambiental competente solicitará ao empreendedor a 
autorização de desmatamento, quando couber. 
 
Partindo desse pressuposto o referido trabalho apresenta uma serie de 
dados (Legislação, Caracterização do empreendimento e Diagnostico 
Ambiental) necessários para implantação de um Parque Municipal. 
 
10 
 
 
3. ESCOPO E OBJETIVO DO ESTUDO 
 
 
Os bairros de Manaus possuem inúmeros aspectos que dificultam o 
desenvolvimento da ocupação urbana de forma adequada, tais como: a grande 
extensão, a escassez de recursos, as características peculiares do meio físico 
e a falta de informações sobre o mesmo. 
Desse modo, a pesquisa realizada na área do bairro Cidade Nova visa 
contribuir para um melhor entendimento das características ambientais. 
O presente Plano de Controle Ambiental - PCA tem como objetivo 
especificar e amenizar os impactos ambientais, além de nortear ações 
mitigadoras e/ou corretivas, junto aos moradores do bairro Cidade Nova 
 
 
 
 
4. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O EMPREENDIMENTO 
 
 
O parque a ser construído possuí uma área de 146.777 m² e está 
localizado entre os núcleos 09, 21, 22, e 23 do bairro Cidade Nova V (Fig. 01). 
O parque contará com 06 quadras poliesportiva, 01 play ground, 01 biblioteca, 
01 espaço cultural, 02 lanchonetes, trilha (ciclovia, coopper) e estacionamentos 
para 40 veículos (Fig. 02). 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Fig.01 – Delimitação da área de estudo entre os núcleos 09, 21,22 e 23 
Imagem: Quickbird, 2007 
Organização: Carmem Rocha, Dez/2011. 
12 
 
Fig.02- Projeto Básico do Empreendimento 
Imagem: Quickbird, 2007 
Organização: Carmem Rocha, Dez/2011 
13 
 
5. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
 
5.1. Legislação Ambiental (FEDERAL) 
 
O Licenciamento Ambiental é uma obrigação compartilhada pelos 
Órgãos Municipais, Estaduais de Meio Ambiente e pelo IBAMA, o qual atua 
principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que 
envolva impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo 
e gás na plataforma continental. As principais diretrizes para a execução do 
licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 que dispõe sobre a 
Política Nacional do Meio Ambiente e na Resolução CONAMA nº 001/86 que 
“Define as situações e estabelece os requisitos e condições para 
desenvolvimento de Estudo de Impacto Ambiental – EIA e respectivo Relatório 
de Impacto Ambiental – RIMA” e Resolução CONAMA nº 237/97 que “Dispõe 
sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados 
para o licenciamento ambiental”. Além dessas, o Ministério do Meio Ambiente 
emitiu recentemente o Parecer nº 312/CONJUR/MMA/2004, que “discorre 
sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como 
fundamento a abrangência do impacto”. 
A necessidade de Estudos de Impactos Ambiental (EIA) para o 
licenciamento é reforçada pela Constituição Federal de 1988 que incumbiu ao 
Poder Público “exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou de atividade 
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, 
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”. A Constituição 
Federal em seu Art. 225 destaca que “Todos tem o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público é a coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Mais antes da 
Constituição vigente a previsão de licenciamento ambiental surgiu com a Lei 
6.938/81 que foi alterada pela Lei 7.804/89 onde estabelece em seu Art. 10 
que: 
 
A construção, instalação, ampliação e funcionamento de 
estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
14 
 
considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os 
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, 
dependerão de prévio licenciamento por órgão estadual competente, 
integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do 
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis 
- IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças 
exigíveis. 
 
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) através da 
Resolução 237/97, que dispõe sobre a revisão e complementação dos 
procedimentos e critérios utilizados para o licenciamento ambiental, 
regulamenta e apresenta um conceito de licenciamento ambiental destacando 
que é um: 
 
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente 
licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que, 
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, 
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas 
técnicas aplicáveis ao caso. 
 
Esta mesma Resolução 237/97 define em seu Art. 8º que o poder 
público no exercício de sua competência de controle, expedira o licenciamento 
o qual é composto por três licenças, a saber: Licença Previa (LP), Licença 
Instalação (LI) e Licença Operação (LO). Cada uma referindo-se a uma fase 
distinta do empreendimento. O empreendedor não deverá pauta-se apenas 
nessas licenças, pois dependendo do ramo da atividade ele deverá procurar 
autorização de outros órgãos para outorga de direito de usos desses. 
Atividades que utilizam recursos hídricos deverão pauta-se na Lei 
9.433/97 regulamentada pelo Decreto no 2.612/98, que Institui a Política 
Nacional de Recursos Hídricos, criando o Sistema Nacional de 
Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamentou o inciso XIX do Art. 21 da 
Constituição Federal, e alterou o Art. 1º da Lei nº 8.001/90, que modificou a Lei 
nº 7.990/89 e instituiu para os Estados, Distrito Federal e Municípios, 
compensação financeira pelo resultado da exploração de petróleo ou gás 
natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica, de 
recursos minerais em seus respectivos territórios, plataforma continental, mar 
territorial ou zona econômica exclusiva. 
15 
 
Já as atividades que inclua desmatamento deverão pauta-se no 
Código Florestal, estabelecido através da Lei 4.771/65, Art. 19 onde delega a 
União, Estado ou Município competências para expedir as licenças e 
Resolução do CONAMA 378/06, que “Define os empreendimentos 
potencialmente causadores de impacto ambiental nacional ou regional para fins 
do disposto no inciso III, § 1o, art. 19 da Lei no 4.771, de 15 de setembro de 
1965”. 
 
5.2. Área de Preservação Permanente - APP 
 
O Código Florestal Brasileiro instituído pela Lei 4.771/65 nos artigos 2º 
e 3º defini as Áreas de Preservação Permanentes (APP) e delimita uma 
distância mínima onde é proibido a retirada dos fragmentos florestais das 
margens dos rios o qual aumenta ou diminui de acordo com a largura do 
mesmo. A Lei 6.938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do meio Ambiente 
considera essas áreas como reservas ecológicas. A resolução do CONAMA 
302/02, (dispõe sobre os parâmetros, definições de Áreas de Preservação 
Permanente de reservatórios artificiais e o regime de uso ao seu entorno) 
complementada pela resolução CONAMA 303/02 (dispõe sobre os parâmetros, 
definições e limites de Áreas de Preservação Permanente) tratam dos limitese 
de seus regimes de usos. 
A resolução CONAMA 369/06 (dispõe sobre os casos excepcionais, de 
utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental, que possibilitam 
a intervenção ou supressão da vegetação nas áreas das APP). Mais essa 
intervenção fica condicionada à outorga do direito de uso de recursos hídricos, 
conforme o disposto no Art. 12 da Lei nº 9.433/97. 
As Áreas de Preservação Permanentes [...] atenuam os efeitos 
erosivos e a lixiviação dos solos, contribuindo também para a regularização do 
fluxo hídrico, redução do assoreamento dos cursos d’água e reservatórios, e 
trazendo benéficos para a fauna Corrêa e Castro et al. (1996). 
 
 
 
 
16 
 
5.3. Legislação Ambiental (ESTADUAL) 
 
O debate sobre as questões ambientais no Estado do Amazonas data 
do início da década de 1980, pela Comissão de Desenvolvimento do Estado do 
Amazonas – CODEAMA, à época, autarquia vinculada a Secretaria de Estado 
do Planejamento e Coordenação Geral – SEPLAN. Em agosto de 1982, com a 
edição da Lei 1.532, inicia-se a execução da Política Estadual de Meio 
Ambiente, que passou, em 1989, para a responsabilidade do Instituto de 
Desenvolvimento dos Recursos Naturais e Proteção Ambiental do Estado do 
Amazonas – IMA. No ano de 1995, foi criado o Instituto de Proteção Ambiental 
do Amazonas – IPAAM, que assumiu a gestão ambiental do Estado, 
fortalecendo a gestão ambiental no Amazonas. 
 A Lei Estadual 3.135/07 Art. 1° Fica instituída a Política Estadual 
sobre Mudanças Climáticas, Conservação Ambiental e Desenvolvimento 
Sustentável do Amazonas, com vistas à implementação, no território estadual, 
das ações e contribuições, dos objetivos, das diretrizes e dos programas 
previstos nesta lei. 
Os princípios que norteiam a agenda ambiental no Estado do 
Amazonas estão referenciados na Lei de Política Ambiental aprovada em 
1982, portanto, um ano após a definição da política nacional de meio ambiente. 
Do arcabouço legal de maior relevância para implementação dessa agenda 
ambiental no Estado do Amazonas, destacam-se: 
1. Lei N°1.532/82 que disciplina a Política Estadual de Meio Ambiente; 
2. Lei N°2.985/05 que institui o Conselho Estadual de Meio Ambiente - 
CEMAAM; 
3. Lei N°3.135/07 que dispõe sobre Mudanças Climáticas, 
Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; 
4. Lei N°3.167/07 que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos 
Hídricos e do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos; 
5. Lei N°3.219/07 que dispõe sobre o Licenciamento Ambiental. 
Esse é o marco regulatório básico que, associados a outros diplomas 
legais (Decretos, Códigos, Súmulas, Resoluções, Instruções Normativas e 
17 
 
Portarias) definidos no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente – 
SISNAMA constitui a base jurídica para dar suporte a operacionalização das 
ações de controle, fiscalização e monitoramento ambiental. Quanto ao aspecto 
institucional o órgão coordenador e gestor da política estadual ambiental é a 
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SDS, que faz o 
grande esforço de articulação com as instituições, no âmbito federal, estadual e 
municipal, sobretudo aquelas comprometidas com a execução das ações nas 
áreas de: saúde, fundiária, comunicação, educação, agricultura, ciência e 
tecnologia. Numa outra escala estas interações ocorrem com setores da 
sociedade civil, e outras organizações, inclusive transnacionais, consideradas 
vitais para a consolidação dessa política. 
A Lei 1.532, A de 06 de Julho de 1982 (com as alterações dada pela 
Lei n° 2.984/05) que disciplina a Política Estadual da Prevenção e Controle da 
Poluição, Melhoria e Recuperação do Meio Ambiente e da Proteção aos 
Recursos Naturais tem por objetivos basilares: 
 a) Fixar as diretrizes da ação governamental, com vistas à 
proteção de Meio Ambiente, à conservação e proteção da flora, da fauna e das 
belezas cênicas e ao uso racional do solo, da água e ar; 
 b) Contribuir para a racionalização do processo do 
desenvolvimento econômico e social, procurando atingir a melhoria dos níveis 
da qualidade ambiental, tendo em vista o bem estar da população; 
 c) Propor critérios de exploração e uso racional dos recursos 
naturais, objetivando o aumento de produtividade, sem prejuízo à saúde; 
 d) Incentivar programas e campanhas de esclarecimentos 
com vistas à estimulação de uma consciência publica voltada para o uso 
adequado dos recursos naturais, e para a defesa e a melhoria da qualidade 
ambiental; 
 e) Estabelecer critérios para reparação dos danos causados 
pelo agente poluidor e predador. 
 f) da Cooperação Nacional e Internacional, consubstanciada 
na realização de projetos multilaterais nos âmbitos local, regional, nacional e 
internacional, de forma a alcançar os objetivos de estabilização da 
concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, respeitadas as 
necessidades de desenvolvimento sustentável; 
18 
 
Os princípios que norteiam a agenda ambiental no Estado do 
Amazonas estão referenciados na Lei de Política Ambiental aprovada em 1982, 
portanto, um ano após a definição da política nacional de meio ambiente. Do 
arcabouço legal de maior relevância para implementação dessa agenda 
ambiental no Estado do Amazonas, destacam-se: 
1. Lei N° 1.532/82 que disciplina a Política Estadual de Meio Ambiente; 
2. Lei N° 2.985/05 que institui o Conselho Estadual de Meio Ambiente - 
CEMAAM; 
3. Lei N° 3.135/07 que dispõe sobre Mudanças Climáticas, 
Conservação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; 
4. Lei N° 3.167/07 que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos 
Hídricos e do Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos; 
5. Lei N° 3.219/07 que dispõe sobre o Licenciamento Ambiental. 
Esse é o marco regulatório básico que, associados a outros diplomas 
legais (Decretos, Códigos, Súmulas, Resoluções, Instruções Normativas e 
Portarias) definidos no âmbito do Sistema Nacional de Meio Ambiente – 
SISNAMA constitui a base jurídica para dar suporte a operacionalização das 
ações de controle, fiscalização e monitoramento ambiental. Quanto ao aspecto 
institucional o órgão coordenador e gestor da política estadual ambiental é a 
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SDS, que faz o 
grande esforço de articulação com as instituições, no âmbito federal, estadual e 
municipal, sobretudo aquelas comprometidas com a execução das ações nas 
áreas de: saúde, fundiária, comunicação, educação, agricultura, ciência e 
tecnologia. Numa outra escala estas interações ocorrem com setores da 
sociedade civil, e outras organizações, inclusive transnacionais, consideradas 
vitais para a consolidação dessa política. 
Lei 1.532, de 06 de Julho de 1982 (com as alterações dada pela Lei 
n° 2.984/05) Art. 2º - A Política Estadual da Prevenção e Controle da Poluição, 
Melhoria e Recuperação do Meio Ambiente e da Proteção aos Recursos 
Naturais tem por objetivos basilares: 
a) Fixar as diretrizes da ação governamental, com vistas à proteção de 
Meio Ambiente, à conservação e proteção da flora, da fauna e das belezas 
cênicas e ao uso racional do solo, da água e ar; 
19 
 
b) Contribuir para a racionalização do processo do desenvolvimento 
econômico e social, procurando atingir a melhoria dos níveis da qualidade 
ambiental, tendo em vista o bem estar da população; 
c) Propor critérios de exploração e uso racional dos recursos naturais, 
objetivando o aumento de produtividade, sem prejuízo à saúde; 
d) Incentivar programas e campanhas de esclarecimentos com vistas à 
estimulação de uma consciência publica voltada para o uso adequado dos 
recursos naturais, e para a defesa e a melhoria da qualidade ambiental; 
e) Estabelecer critérios para reparação dos danos causados pelo 
agente poluidor e predador. 
O licenciamento ambiental é um dos instrumentos da Política Nacional 
deMeio Ambiente (Lei 6.938/81), o qual pode ser considerado com um dos 
integrantes do conjunto de procedimentos preventivos dentro do processo de 
controle ambiental. De acordo com Cabral e Souza (2002), o licenciamento 
ambiental encontra-se intimamente ligado ao processo de estudo de impacto 
ambiental, uma vez que as concessões de licenças são dadas somente após a 
apreciação e aprovação dos estudos de impactos ambientais solicitados pelo 
órgão responsável pela emissão das licenças. 
 
 
5.4. Legislação Ambiental (MUNICIPAL) 
 
O Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento 
do Município. Sua principal finalidade é orientar a atuação do poder público e 
da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural na oferta dos 
serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores condições de vida 
para a população. O Código Ambiental Municipal que contém mecanismos que 
asseguram a participação da sociedade nos momentos importantes do 
gerenciamento da questão ambiental: elaboração das políticas, avaliação da 
implantação das atividades impactantes, como agentes vigilantes da ordem 
ambiental e na avaliação do desempenho da administração pública no 
gerenciamento ambiental. 
O Plano Diretor Urbano e Ambiental do Município de Manaus 
regulamentado pela Lei 671/02 estabelece diretrizes para o desenvolvimento 
20 
 
da cidade e dá outras providencias ao planejamento e à gestão do território do 
Município. Os Art. 63, 64, 65 e 66 tratam do uso e ocupação do solo. A 
legislação de uso e ocupação do solo é fundamental para a vida urbana, por 
normatizar, ou seja, estabelecer normas as construções e definir o que pode 
ser feito em uma determinada área a ser construída, pois interfere na forma da 
cidade. Quanto à qualidade de vida da população no que se refere a essa 
temática tem vários indicadores como: qualidade da habitação, segurança 
ambiental e serviços sanitários, que está relacionado ao desenvolvimento 
humano e a qualidade do ambiente construído. 
Com relação à minimização dos impactos ambientais, segundo 
(SÁNCHEZ, 2001), a identificação e avaliação dos impactos ambientais 
associados a determinado empreendimento, deve-se procurar, inicialmente, 
selecionar todas as atividades, produtos e serviços relacionados à atividade 
produtiva, de modo a separar o maior número possível de impactos ambientais 
gerados, reais e potenciais, benéficos e adversos, decorrentes de cada aspecto 
identificado, considerando, sempre se são significativos ou não. 
O Plano Diretor de uma cidade são conjuntos de leis que estabelecem 
diretrizes que visam uma adequada ocupação do espaço urbano de um 
município, e essas leis são de suma importância para que se possa saber o 
que se pode ou não ser feito. Diante disso será abordado neste texto alguns 
capítulos do Plano Diretor Urbano da Cidade de Manaus especialmente os se 
referem ao licenciamento Urbano. 
O Art. 25 trata dos programas da Estratégia de Estruturação do Uso e 
Ocupação do Solo Urbano. Em seu inciso III visa a implantação de áreas 
verdes e parques municipais. 
O Art. 71 atribuir ao Poder Executivo Municipal, licenciar, autorizar e 
fiscalizar o uso e a ocupação do solo e o Parcelamento da área urbana e na 
área de transição, e como complementação deverá ser feito Estudo Prévio de 
Impacto de Vizinhança e Ambiental- EIV e EPIA. 
O Art. 72 determina que deverá ser feito o EIV, a fim de prever 
possíveis efeitos positivos ou negativos sobre a qualidade de vida da 
população que reside nas proximidades de onde ira ser implementada a obra. 
O Art.73 refere-se às leis de parcelamento e uso e ocupação do solo 
urbano e define quais empreendimentos públicos ou privados necessitarão de 
21 
 
Estudos Prévios de Impactos de Vizinhanças (EIV), para aprovação do projeto 
e a obtenção de licença. No Parágrafo único diz que compete ao próprio 
empreendedor a elaboração do EIV, que será submetida á analise pela 
Comissão Técnica de Planejamento e Controle Urbano. 
O art. 74 regulamenta e justifica a importância do EIV quando 
necessário, pois o mesmo garante o controle social de intervenção; avalia a 
capacidade de adensamento da área objeto de intervenção; estabelece a 
demanda gerada com a intervenção por equipamentos urbanos e comunitários; 
calcula a valorização imobiliária decorrente de qualquer tipo de concessão; 
mede a geração de tráfego e a demanda por transporte público; assegura a 
qualidade da ventilação e circulação e protege a paisagem urbana e o 
patrimônio natural e cultural. 
O Art. 75 deixa claro que apesar de ser feito o EIV, não substitui a 
elaboração e a aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EPIA). 
O Art. 76 do estabelece o estudo Prévio de Impacto Ambiental (EPIA) 
consiste em um documento que tem como objetivo diagnosticar os impactos 
advindos da instalação e operacionalização de determinada atividade e propor 
medidas que visem mitigar tais impactos, como a degradação do meio 
ambiente da área que sofrerá influência diretos e indiretos da atividade. Esse 
documento consiste em um instrumento que o Poder Público dispõe para 
auxiliar na tomada de decisão no sentido de aprovar ou não o licenciamento 
ambiental de empreendimentos ocasionados de expressivos danos ao 
ambiente. 
 A grande contribuição do EPIA para o planejamento de obras e 
atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental foi 
precisamente estabelecer um tempo distinto, e necessariamente mais 
demorado, para a aprovação de projetos de empreendimentos que, apesar de 
relevantes para o desenvolvimento econômico e social e benefícios curto ou a 
médio prazo, podem ser também danosos à qualidade de vida e ao bem-estar 
da coletividade a longo prazo incluindo as futuras gerações (MIRRA, 2006). 
O Art. 98 trata das transformações urbanísticas estruturais, melhorias 
sociais e valorização ambiental destacando no inciso III – a implantação de 
parques públicos de acordo com a demanda existente na área objeto de 
intervenção. 
22 
 
O Art. 108 estabelece que só serão áreas de especial interesse para 
Reestruturação Urbana as definidas por lei como prioritárias à reconstrução e 
requalificação urbana das quais compelem ações destinadas à ações 
destinadas à melhoria da modalidade urbana; qualificação ambiental com 
ênfase à melhoria da qualidade do saneamento básico e implantação de 
parques públicos de acordo com a demanda existente na área objeto de 
intervenção. 
O Art. 110 dispõe que a criação de áreas de especial interesse 
ambiental deverá atender às diretrizes que esta priorizará dentre outros o inciso 
II que visa a recuperação das margens de rios e igarapés que favoreça a 
criação de espaços públicos de lazer. 
O Art.116 trata do Plano de Saneamento Ambiental, destacando que é 
um conjunto de ações com o objetivo de alcançar níveis crescentes de 
salubridade ambiental que compreende abastecimento de água, esgotamento 
sanitário, manejo de resíduos sólidos urbanos e o manejo de águas pluviais 
que compreende: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de 
resíduos sólidos urbanos e o manejo de águas pluviais urbanas. O saneamento 
é o instrumento para controlar impactos da urbanização sobre o meio ambiente 
e para reduzir os riscos naturais como diagnosticar os serviços de saneamento, 
cadastrar a infra-estrutura existente, avaliar a efetividade das ações de 
saneamento, deve estabelecer diretrizes e propor ações de caráter legal, 
institucional e técnicas destinadas à solução de problemas atuais de 
saneamento, antecipar futuros problemas e fornecer subsídios para a execução 
de programas setoriais de longo tempo. 
O Código Ambiental do Município de Manaus instituído pela Lei 
605/01 fundamenta os interesses locais e regula as ações do Poder Público 
Municipal, na conservação, defesa, melhoria, recuperação e controle do meio 
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de natureza difusa eessencial à 
qualidade de vida. 
O Art. 3º destaca os objetivos da Política Municipal de Meio Ambiente e 
no inciso: 
 VI - diz que um dos objetivos da Política Municipal do Meio 
ambiente dispõe em adotar medidas necessárias no sentido de 
garantir o cumprimento das diretrizes ambientais estabelecidas no 
23 
 
Plano Diretor da Cidade, que é um instrumento básico para o 
desenvolvimento das funções sociais, de expansão urbana e de 
garantia e de bem estar dos habitantes. 
 X – cuida dos interesses comuns de todos, isto é, abrangem os 
parques municipais, as áreas de proteção ambiental, as zonas 
ambientais e os espaços territoriais especialmente protegidos, as 
áreas de preservação permanente e as demais unidades de 
conservação de domínio público e privado. 
 
O Art. 52 considera impacto ambiental qualquer alteração das 
propriedades físicas, químicas, biológicas e socioculturais do meio ambiente, 
causado por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades 
humanas que afetem direta ou indiretamente: a saúde, a segurança e o bem 
estar-estar da população; as atividades sociais e econômicas; as condições 
estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade e quantidade dos recursos 
ambientais; os costumes a cultura e as formas de sobrevivência das 
populações. 
O Art. 53 considera que a Avaliação de Impacto Ambiental é resultante 
do conjunto de instrumentos e procedimentos que possibilita a analise e 
interpretação de impactos sobre a saúde, o bem-estar da população, a 
economia e o equilíbrio ambiental. Prosseguindo com o inciso II se julga 
importante ressaltar que a elaboração de Estudos Prévios de Impacto 
Ambiental (EPIA), e o relatório de impacto ambiental (RIMA), para a 
implantação de empreendimentos ou atividades, na forma da lei. 
O Art. 54 destaca que para a construção, instalação, reforma, 
recuperação, ampliação e operação de atividades ou obras que poderão 
causar significativa degradação do meio ambiente, deverá a SEMMAS exigir 
EPIA/RIMA como parte integrante do processo de licenciamento ambiental, 
quando este for competência municipal. 
O Art. 55 compete a EPIA/RIMA não só observar os dispositivos do 
código ambiental, mas deverá seguir diretrizes gerais, dos quais serão citados 
os incisos: 
II – definir os limites das áreas geográficas a ser direta ou indiretamente 
afetada pelos impactos; 
24 
 
Para o empreendimento em analise, Parque Municipal, o limite mínimo a 
ser analisado é de 500 metros e o Maximo de 1 km. 
III – fazer diagnóstico ambiental da área de influência do 
empreendimento, com completa descrição e análise dos recursos 
ambientais e suas interações, assim como são, de modo a caracterizar a 
situação ambiental da região, antes da implantação do empreendimento; 
IV – avaliar e identificar os impactos ambientais que serão gerados em 
decorrência do empreendimento em sua fases de planejamento, 
pesquisa, instalação, operação ou utilização dos recursos do ambiente; 
VI – definir medidas redutoras para impactos negativos bem como 
medidas potêncializadoras dos impactos decorrentes do 
empreendimento; 
VII – elaborar programa de acompanhamento e monitoramento dos 
impactos positivos e negativos, indicando a freqüência, fatores e 
parâmetros a serem considerados, que devem ser mensuráveis e ter 
interpretações inequívocas. 
O Art. 57 destaca que o diagnóstico ambiental, assim como a análise 
de impactos ambientais, devera considerar o meio ambiente da seguinte forma. 
I. Meio físico: o solo, o subsolo, as água superficiais e subterrâneas, o 
ar, o clima, com destaque para recursos minerais, a topografia, a paisagem, os 
tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes 
atmosféricas e dados climatológicos; 
II. Meio biológico: a flora e a fauna, com destaque para as espécies 
indicadoras da qualidade ambiental, de valor cientifico e econômico, raras e 
ameaçadas de extinção, em extinção e os ecossistemas naturais; 
III. Meio sócio-econômico: o uso e ocupação do solo, o uso da água e a 
sócio-economia, com destaque para os sítios e monumentos arqueológicos, 
históricos, culturais e ambientais e a potencial utilização futura desses 
recursos. 
 
5.5. Estação de Tratamento de Esgotos – ETE 
 
A preservação dos recursos hídricos é essencial para evitar a 
contaminação da fração de água disponível e para isso é de fundamental 
25 
 
importância a construção de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE). A 
Resolução CONAMA 357/2005 que “Dispõe sobre a classificação dos corpos 
de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como 
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes”, estabelece 
limites para o lançamento de efluentes de Estações de Tratamento de Esgoto 
em corpos receptores. Estabelece que os efluentes de qualquer fonte poluidora 
somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, após o devido 
tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões e exigências das 
normas aplicáveis e padrões estabelecidos. 
Em Manaus a resolução 131/2006 do Conselho Municipal de 
Desenvolvimento e Meio Ambiente (COMDEMA) dispõe sobre a implantação 
de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE’s) de características domésticas 
e sépticas e a disposição final de resíduos sólidos gerados. A resolução deve 
ser aplicada a todo e qualquer empreendimento com características urbanas e 
multifamiliares que se instalar em Manaus, assim como os já consolidados ou 
que estiverem em processo de licenciamento. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
6. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 
6.1. Área de Implantação 
 
O empreendimento consiste de um Parque Municipal, a ser implantado 
em área localizada entre os núcleos 09, 23, 21 e 22 do bairro da Cidade Nova 
do município de Manaus – AM . Na área encontra-se a nascente do “Igarapé 
Goiabinha” (Fig. 03) o qual faz parte da bacia do igarapé Tarumã - Açu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTO 
 
7.1 Áreas de Abrangência 
O empreendimento terá abrangência em dois raios, onde o primeiro 
ocupa um raio de 500 metros ao entorno do parque o qual é denominado de 
Área de Influência Direta (AID) e o outro de Área de Influência Indireta (AII) o 
qual ocupa um raio maior que 500m e menor que 1000 metros (Fig. 04) 
 
Fig 03 . Delimitação da Bacia do Igarapé Geladinho. 
Organização: Carmen Rocha, 2011. 
27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.2. Área de Influência Direta 
 
A Área de Influência Direta (AID) ao entorno do empreendimento 
abrange um raio de 500 metros. Neste raio de 500m estão inseridos os núcleos 
09, 10, 13, 21, 22 e 23. Todos esses núcleos destacam-se mais por suas áreas 
residências, sendo que no núcleo 09 destaca-se uma área comercial na Rua 
Fig.04 - Áreas de Influência do Empreendimento 
Imagem: Quickbird, 2007-SIPAM 
Organização: Carmem Rocha, Dez/2011 
28 
 
143 (Fig. 05). Na área de influência direta existe áreas de preservação, 
localizada ao longo do curso de água (igarapé do “Goiabinha”) e a vegetação 
que margeia o mesmo. Esta vegetação não poderá ser alterada, devendo 
apenas ser preservada e conservada em toda a área. 
Todos esses núcleos tem um divisor natural entre sim, que é a grande 
área verde que segundo alguns moradores é de grande importância para a 
comunidade, pois ameniza o calor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
 
8.1.1. Clima 
 
Os mecanismos climáticos atuam no sentindo de integrar os diferentes 
níveis de estruturação do meio físico, sendo que a sazonalidade das chuvas, a 
Fig. 05 – . Área comercial do núcleo 09 
Fonte: Anderson Vieira, out/11 
29 
 
duração das estações secas e chuvosas, além do índice pluviométrico são os 
principais fatores modificadores do relevo local. Segundo Lima (1999), 
mantendo-se constante osdemais fatores, é possível associar o alto índice 
pluviométrico da região como o principal contribuinte na formação dos 
processos erosivos. 
Quanto à posição, a cidade de Manaus encontra-se na faixa de 
domínio tropical, característico de grande parte do Brasil, sendo marcada por 
duas estações que podem ser diferenciadas quanto ao nível de precipitação. 
Assim sendo, segundo a classificação de Köppen, essa região se insere no 
grupo A (clima tropical chuvoso), sendo identificados dois tipos climáticos: Af, 
sempre úmido com temperatura e precipitação com pouca variação anual; 
Amw’, quente e úmido, o qual se caracteriza por apresentar uma estação seca 
de curta duração. 
De acordo com Sioli (1991), Manaus encontra-se compreendida entre 
as isoietas de 2.000 e 2.200 mm anuais de precipitação. No entanto, por estar 
contida dentro do contexto amazônico, é marcada por chuvas abundantes, mas 
não distribuídas. Segundo o projeto BRASIL-MME (1978) a precipitação anual 
mínima já registrada foi de 1.355 mm em 1911 e a precipitação máxima 
atingida correspondeu a 2.839 mm no ano de 1968. 
Em Manaus, a temperatura média compensada anual na área urbana 
fica em 26,7º C, com média das máximas em 31,5º C e médias das mínimas 
em 23,2º C (AGUIAR, 1995), sendo que a temperatura máxima absoluta fica 
em torno de 38º C, a mínima perto dos 16º C (NIMER, 1989) e a umidade 
relativa próxima de 83% (média anual). Nos meses de janeiro a maio as 
maiores umidades relativas foram observadas (média de 87%) e as menores 
nos meses de agosto e setembro com 76% (AGUIAR, 1995). 
 
 
8.1.2. Geomorfologia 
 
A geomorfologia da região encontra-se na Porção do Planalto da 
Amazônia Oriental. Pode-se observar que os topos dos platôs variam de 200 m 
a 1200 m de comprimento. Esses platôs são bastante dissecados devido ao 
alto grau de erosividade das chuvas que desgastam a superfície rochosa de 
30 
 
modo mais intenso e rápido do que os demais processos exogenéticos. As 
encostas são predominantemente convexas com grande declividade entre o 
platô e os vales encaixados, sob os quais se desenvolvem uma extensa rede 
de canais (VIEIRA e MOLINARI, 2006) 
 
 
8.1.3. Geologia 
 
A cidade de Manaus está assentada sobre a Formação Alter do Chão 
de idade cretácea e pertence ao Grupo Javari (CUNHA et al. 2007). Essa 
formação é constituída principalmente por arenitos coloração avermelhada com 
porções esbranquiçadas, feldspáticos/cauliníticos, quartzo-arenitos e 
conglomerados com estratificações cruzadas, acanaladas e tabulares, que 
foram interpretadas como depósitos de canais fluviais (CUNHA et al. 1994), 
com fácies subordinadas de siltitos, folhelhos e argilitos (VIEIRA 1999, 
NOGUEIRA et al. 1999, PAZ & CUNHA 2009). Localmente ocorrem fácies de 
arenito silicificado, denominado de “Arenito Manaus” por Albuquerque (1922). 
Na região de Manaus e arredores, estudos icnológicos de Soares et al. (2006) 
e Passos (2009), propõem paleoambiente flúvio-deltáico-lacustre para a 
Formação Alter do Chão (Fig.06). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 06 – Mapa Geológico da área de estudo 
Fonte: CPRM 2005. Elaboração: Carmem Rocha, Nov/11 
31 
 
De acordo com Franzinelli et al. (2003), o “Arenito Manaus” está 
constituído basicamente por quartzo/arenito, supermaturo, homogêneo, com 
granulação média a grossa, pobremente selecionado, com quantidades 
variadas em cimento e constituído por agregados de quartzo associado à 
matriz de caulinita. Para explicar a origem da silicificação desse nível 
estratigráfico na Formação Alter do Chão, os citados autores sugerem três 
fases de modificações diagenéticas: a) durante a fase deposicional (eogênese), 
b) durante o soterramento (mesogênese) e c) por soerguimento e erosão 
(telogênese), sob influência de fatores deposicionais, climáticos, tectônicos e 
de intemperismo. Nogueira et al. (2003) consideram esses corpos como 
silcretes formados durante o processo de pedogênese e ou eodiagênese, com 
fase mesodiagênese pouco desenvolvida. A tonalidade vermelha foi atribuída 
ao ferro devido a flutuações do lençol freático assimilado das soluções silicosas 
posteriormente. 
 
 
8.1.4. Solos 
 
Ocorrem três principais classes de solos: os Espodossolos, os 
Latossolos e os Argissolos sendo que os Espodossolos são solos bem 
envelhecido, profundo, de cor amarelada e tipicamente caulinítico, apresentam 
horizontes de areia branca que podem atingir alguns metros de espessura, sua 
consistência é solta, costuma surgir nas encostas e acompanha os principais 
cursos d`água. A campinarana é a vegetação típica desses solos (LEAL,1996). 
Os Latossolos apresentam variações de cor amarela a vermelho-amarelado e 
possuem maior representatividade em Manaus (VIEIRA, 2008). O Argissolo, 
ainda é descrita por Leal (1996) como sendo também freqüente em Manaus. 
Este tipo de solo apresenta horizonte B nodular com aproximadamente 1 m de 
espessura, sendo encontrado a 1,3 m de profundidade. Sua consistência é 
porosa, muito dura e com drenagem moderada. 
Os três tipos de solo descritos acima apresentam baixos teores de 
cátions trocáveis o que indica processo de lixiviação intenso. Quanto à 
mineralogia esses solos não apresentam variação considerável (LEAL,1996). 
 
32 
 
8.1.5. Hidrografia 
 
 
A área urbana de Manaus abrange quatro bacias hidrográficas, todas 
contribuintes da grande bacia do rio Negro. Duas bacias encontram-se 
integralmente dentro da cidade – do igarapé de São Raimundo e do igarapé do 
Educandos – e duas parcialmente inseridas na malha urbana –do igarapé do 
Tarumã-Açu e do rio Puraquequara. O igarapé do Tarumã-Açu, que em seu 
trecho inferior corresponde ao limite ocidental da área urbana, apresenta 
diversos afluentes de sua margem esquerda nascendo na Reserva Duckee 
percorrendo as Zonas Norte e Oeste de Manaus. 
 
O rio Puraquequara, afluente da margem esquerda do rio Amazonas, 
também apresenta parte de sua bacia localizada dentro de área ocupada e de 
áreas consideradas como de uso agrícola. Este curso d’água, que em seu 
trecho inferior corresponde ao limite oriental da área urbana, ainda mantém 
muitas de suas características naturais, mas já começa a sentir os efeitos da 
expansão da cidade sobre suas fronteiras orientais. 
 
A área onde será implantado o empreendimento está localizado na 
bacia do igarapé do Tarumã-Açu, de acordo com dados da secretaria Municipal 
do Meio Ambiente (SEMMA) que está mapeando o traçado dos igarapés do 
Goiabinha e do Geladinho, dois importantes afluentes da cidade. A nascente do 
igarapé do fica localizado no fragmento florestal situado entre o Hospital 
Universitário Dona Francisca Mendes (HUFM), e o Instituto Medico Legal (IML), 
na Cidade Nova, Zona Norte de Manaus (Fig. 07) 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.1.6. Qualidade de Água 
 
A água é fundamental à manutenção da vida, sendo um recurso de 
múltipla utilização. A qualidade da água depende das condições naturais e da 
ocupação do solo na bacia hidrográfica. Em vista, que a qualidade desejável da 
água é em função do seu uso previsto, existe uma política normativa nacional 
de uso da água. 
A Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 
20/86) estabelece parâmetros que define os limites aceitáveis de elementos, 
considerando os diferentes usos. A qualidade da água pode ser expressa 
através de parâmetros que traduzem as suas principais características físicas, 
químicas e biológicas. 
Dentro desse conceito foi realizada a coleta de água em dois pontos do 
igarapé do Geladinho (Fig. 08, 09 e 10). Sendo coletadas duas amostras, e 
encaminhadas para o Laboratório no Instituto Nacional de Pesquisa da 
Amazônia (INPA). Foram analisadas as seguintes características químicas: pH 
(potencial hidrogeniônico) e Alcalinidade; Físicos: Turbidez e Condutividade 
elétrica. 
Fig. 07 . Delimitaçãoda micro bacia do Igarapé do Geladinho. 
Organização: Carmen Rocha, 2011. 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 09. Primeira coleta de água na nascente do Igarapé do Geladinho. 
 Fonte: Anderson Vieira, 2011. 
 
 
Fig. 08. Pontos de coleta das amostras de água no Igarapé Geladinho. 
Organização. Carmem Rocha, 2011 
 
35 
 
 
Fig. 10. Segunda coleta de água no Igarapé do Geladinho. 
 Fonte: Anderson Vieira, 2011. 
 
 
8.1.7 Parâmetro Químico: ph e alcalinidade 
Segundo Alves (2002), os valores de pH (Potencial Hidrogeniônico) 
têm variação de 0 a 9, e consiste num índice que indica a acidez, neutralidade 
ou alcalinidade de um meio qualquer. As substâncias em geral, podem ser 
caracterizadas pelo seu valor de pH. Os valores de pH variam de 0 a 9 . 
Classificação de uma solução ácida ou básica: 
a) pH 0 a 7 - soluções ácidas 
b) pH = 7 - soluções neutras 
c) pH acima de 7 - soluções básicas ou alcalinas 
Pode-se entender Alcalinidade primeiramente ao saber que existem 
impurezas na água, que são capazes de reagir com ácidos, podendo 
neutralizar certa quantidade desses reagentes. Essas impurezas conferem às 
águas a característica de alcalinidade. Para Oliveira (2007) alcalinidade de uma 
água é a sua capacidade quantitativa de neutralizar um ácido forte, até um 
36 
 
determinado pH. Para medir alcalinidade em laboratório, utiliza-se ácido 
sulfúrico. 
A turbidez segundo Aislan (2008) é a medida da dificuldade de um 
feixe de luz atravessar certa quantidade de água. É causada por matérias 
sólidas em suspensão (silte, argila, colóides, matéria orgânica, etc.). 
Para Zuin (2009) a condutividade elétrica da água é uma medida da 
capacidade desta em conduzir corrente elétrica, sendo proporcional à 
concentração de íons dissociados em um sistema aquoso. Esse parâmetro não 
discrimina quais são os íons presentes em água, mas é um indicador 
importante de possíveis fontes poluidoras. 
Os elementos analisados na coleta foram: Cálcio, Sódio, Alumínio, 
Magnésio Cloro (Cl), Nitrato, Nitrito, fosfato e Sulfato (Tabela 01 ). 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
Dados de coleta da água – Amostra 01 e 02 (Mg/l) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 01. Dados da qualidade da água. Organização: Jessyca Andrade, 2011. 
 
Amostra 
 
Ca 
 
Na 
 
Al 
 
Mg 
 
Cl 
 
Nitrato 
 
Nitrito 
 
Fosfato 
 
Sulfato 
 
01 
 
3, 817 
 
0, 498 
 
3, 318 
 
0, 498 
 
9, 007 
 
8, 969 
 
0,022 
 
0, 837 
 
4, 616 
 
CONAMA 
 
Cálcio 
0,001mg 
 
Sódio 
250mg 
 
Alumio 
1,5mg 
 
Mg 
0,5mg 
 
Cloro 
0,01mg 
 
Nitrato 
10,0mg 
 
Nitrito 
1, 0mg 
 
Fosfato 
- 
 
Sulfato 
1,0 
 
02 
 
Cálcio 
8, 8065 
 
Sódio 
0, 432 
 
Amônio 
0,355 
 
Mg 
0,435 
 
Cl 
5,55 
 
Nitrato 
0, 818 
 
Nitrito 
0, 101 
 
Fosfato 
 0, 000 
 
Sulfato 
5, 393 
 
 
CONAMA 
 
Cálcio 
0,001mg 
 
Sódio 
250mg 
 
Amônio 
0,40mg 
 
Mg 
0,5mg 
 
Clor 
0,01 
 
Nitrato 
10,0 
 
Nitrito 
1,0 
 
 
Fosfato 
- 
 
Sulfato 
250mg 
38 
 
 
Amostr
as 
pH 
Cona
ma 
Alcalinida
de 
Cona
ma 
Condutivid
ade elétrica 
Cona
ma 
Turbid
ez 
01 6,0
0 
0 a 9 18,30 - 76,88 - 5,72 
02 6,3
0 
0 a9 18,30 - 51,87 - 2,08 
Tabela 02 - Condutividade elétrica e turbidez. 
Organização: Jessyca Andrade,2011. 
 
O resultado alcançado permite a seguinte análise. O igarapé do 
Geladinho se caracteriza por dentritos acumulados em seu leito e foi detectado 
tubulação de esgoto de águas servidas orientadas para o igarapé em questão, 
sem o devido tratamento. Dessa forma, através dos resultados da análise, 
constata-se a contaminação da água, portanto a qualidade da água não se 
encontra nos padrões estabelecidos pela Resolução nº357/05 do Conama que 
faz as seguintes considerações: 
A classificação da água doces, salobras e salina essencial a defesa de 
seus níveis, avaliados por condições e padrões específicos de modo a 
assegurar seus usos preponderantes. 
O artigo 09, inciso um, da Lei n°9.433/97, que instituiu a Política 
Nacional de Recursos Hídricos e demais aplicáveis a matéria; considerando 
que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável baseada 
nos princípios da função ecológica da propriedade, da prevenção, da 
precaução, do poluidor-pagador, do uso pagador e integração e bem como do 
reconhecimento de valor intrínseco da natureza. 
Considerando que a Constituição Federal e Lei de n°6.938/81, visam 
controlar o lançamento de poluentes, proibindo o lançamento de níveis nocivos 
ou perigosos para os seres humanos e outras formas de vida. 
Considerando que a saúde e o bem-estar humano bem como o 
equilíbrio ecológico aquático, não devem ser afetados pela deterioração da 
qualidade das águas e, 
Considerando que o controle da poluição esta relacionado diretamente 
com proteção da saúde, garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado 
39 
 
e melhoria da qualidade de vida, levando em conta os usos prioritários e 
classes de qualidade ambiental exigidos para corpo de água. 
 
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a classificação e diretrizes 
ambientais para o enquadramento dos corpos de água superficiais, bem como 
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes (CONAMA, 
357/05). 
 
 
 
8.2. Meio Biológico 
 
8.2.1. Diagnóstico Florestal 
 
 
A Amazônia Central, onde está localizada a cidade de Manaus, reúne 
basicamente as características mais genéricas de toda a região, ou seja, ela 
representa a média da maioria dos parâmetros ecológicos. É assim nos 
aspectos climáticos, na hidrografia, e, inclusive, nas características 
geomorfológicas, geológicas e pedológicas. No que se refere com a vegetação 
o sítio onde a cidade está encravada, e suas áreas próximas, os tipos de 
vegetação são igualmente comuns para toda região amazônica. 
Predominantemente, em toda região norte brasileira, predomina a Floresta 
Latifoliada Perene, que Humboldt e Bonpland chamaram de “hiléia” e que vai 
além dos limites do Brasil (AGUIAR, 1995). No que se refere à cobertura 
vegetal, Manaus está inserida na Floresta Amazônica (Floresta Ombrófila 
Densa) (BOHRER e GONÇALVES, 1991 apud VIEIRA ,2008). 
 
 
 
 
 
 
40 
 
Fig. 07 – Delimitação da Área de estudo entre os núcleos 09, 23, 21 e 22.
Localização das parcelas 01 e 02.
Imagem: CPRM, 2004. Elaborado: Carmem Rocha, out/11.
Núcleo 11 
Núcleo 13 
Núcleo 
10 
Eucatur 
8.2.2. Procedimentos Metodológicos 
 
Levantamento e análise florística 
 
A análise fitossociológica foi realizada a partir da coleta de dados em 
campo, por meio do método de parcelas devido sua eficiência e precisão, a 
qual permite a determinação de parâmetros absolutos de densidade e 
distribuição espacial dos indivíduos. Foi delimitada e inventariada duas 
parcelas com 400 m² de área cada, cujas dimensões 20 x 20 m, distribuídas 
em áreas de mata de baixio, sendo que na primeira parcela (A) está localizada 
uma nascente, próxima a garagem da viação Empresa União Cascavel de 
Transporte e Turismo (EUCATUR), e a segunda parcela (B) localiza-se entre 
os núcleos 21 (vinte e um) e 22 (vinte e dois) do bairro Cidade Nova, 
totalizando uma área de estudo de 800 m² conforme mostrado na (Fig. 11). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 11 – Localização das parcelas. 
Fonte: CPRM, 2004 
Elaboração: Carmem Rocha, 2011. 
 
41 
 
Fig. 12 – Material usado para delimitação das parcelas – (01) Bussola, (01)
Fita Métrica, (04) Estacas de madeira de 1m cada, Barbante de cor preta.
Fonte: Carmem Rocha, out/11.
 
Para a delimitação das parcelas foi utilizada uma (01) bússola 
objetivando orientar corretamente a forma quadrática, além de uma (01) trena 
na determinação das dimensões, quatro (04) estacas para demarcar os 
vértices, e faixasde isolamento (barbante) para demarcar os limites (Fig. 12). 
Foi utilizado também para marcar as coordenadas geográficas o Sistema de 
Posicionamento Global (GPS) Gasmim e uma fita diamétrica para medir o 
Diamentro na Altura do Peito (DAP) (Fig. 13). As amostras dos indivíduos 
coletados obedeceram ao seguinte critério: diâmetro a altura do peito (DAP) 
igual ou superior a 10 cm, medido com uma fita diamétrica. A equipe recebeu 
auxílio de um mateiro do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) 
na identificação das espécies com o nome popular, em gabinete fez-se a 
identificação do nome cientifico e a tabulação dos dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
Fig. 13 – GPS Garmim 12; Fita métrica para medir o DAP
Fonte: Carvalho, out/11
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a coleta de campo, em gabinete, foram identificados os seguintes 
parâmetros fitossociológicos: Área Basal (G), Densidade Absoluta (DA), 
Densidade Relativa (DR), Freqüência Absoluta (FA), Freqüência Relativa (FR), 
Dominância Absoluta (DoA), Dominância Relativa (DoR), Índice de Valor de 
Importância (IVI), Índice de diversidade de Shannon (H’), Índice de 
Equabilidade (e) e Índice de Similaridade de Sorensen (S). 
A área basal (G) foi obtida à partir da elevação do DAP (Diâmetro à 
Altura do Peito) ao quadrado, em seguida, multiplicado o resultado por π. O 
resultado dessa operação foi dividido por 4. A área basal, também chamada de 
Dominância Absoluta (DoA), representa a área, em m², ocupada pela espécie 
no terreno. A Densidade Absoluta (DA) resulta da divisão do número de 
indivíduos de cada espécie pela área da parcela, multiplicado por 10000, que é, 
em metros quadrados, a área de um hectare, no qual, obtêm-se o índice de 
indivíduos por hectare. Por outro lado, a Densidade Relativa (DR) foi 
alcançada a partir do produto entre a densidade absoluta de cada espécie por 
100, e em seguida, da divisão deste resultado pelo somatório da densidade 
43 
 
absoluta, obtendo-se a participação de cada espécie na área ocupada por 
vegetação dentro da parcela. Ao final, o somatório da densidade relativa deve 
ser 100 (DURIGAN, 2003). 
A Frequência Absoluta (FA) determina se o indivíduo está ou não 
presente na parcela analisada, e foi obtido por meio da divisão do número de 
parcelas em que o indivíduo está presente sobre o número de parcelas 
analisadas na tabela, em seguida, multiplicou-se o resultado por 100, e como 
neste trabalho as parcelas foram analisadas separadamente, todos os 
indivíduos apresentam o índice 100. Já a Frequência Relativa (FR) foi obtida 
pelo produto da frequência absoluta da espécie por 100, depois dividindo esse 
valor pelo somatório total da frequência absoluta. A Dominância Relativa 
(DoR) resulta do cálculo de multiplicação da dominância absoluta por 100, e, 
em seguida, pela divisão deste resultado pelo somatório da dominância 
absoluta. Assim, se obteve a participação da área ocupada por uma espécie 
em relação às áreas das outras espécies. Por último, o Índice de Valor de 
Importância (IVI), resultante do somatório da densidade relativa, da frequência 
relativa, e da dominância relativa. Este índice indica a relevância da espécie 
para a área analisada, podendo ser classificada com base na sua densidade, 
altura, e distribuição espacial dos indivíduos (DURIGAN, 2003). 
O PI é um índice necessário para se obter o índice de Shannon, 
determinando a probabilidade de um indivíduo aleatoriamente amostrado 
pertencer a certa espécie, sendo alcançado a partir da divisão do número de 
indivíduos de cada espécie pelo total de indivíduos analisados. O índice de 
Shannon (H’) constitui-se no indicador da biodiversidade, e foi obtido através 
da produto do PI de cada espécie pelo logaritmo normal deste. O somatório do 
índice de Shannon indica a biodiversidade da área. O índice de equabilidade 
(e) foi usado para refletir o potencial da biodiversidade da área, pois se baseia 
no número de espécies e na quantidade de indivíduos, indicando o quanto 
desse potencial é efetivamente aproveitado. Ele foi obtido dividindo o somatório 
do índice de Shannon pelo logaritmo natural do número de espécies, e 
multiplicado por 100 para obter o índice em porcentagem. É diretamente 
proporcional à diversidade e contrário à dominância, e tende a ser mais 
uniforme quanto menor a área amostrada (DURIGAN, 2003). 
44 
 
O índice de similaridade de Sorensen (S) foi usado para comparar o 
nível de semelhança da vegetação das duas parcelas analisadas. Foi obtido 
através da multiplicação do número de espécies encontradas nas duas 
parcelas por 2, em seguida, dividiu-se esse resultado pelo somatório de 
espécies encontradas em apenas uma das parcelas, para, então, multiplicar o 
resultado por 100 obtendo-se o índice em porcentagem (DURIGAN, 2003). 
 
 
 
8.2.3. Caracterização da Vegetação 
 
 
8.2.4. Analise Florística e Estrutura Florestal 
 
 
O levantamento florístico realizado na primeira parcelas com uma área 
total de 400 m2 resultou no registro de 24 indivíduos de 12 espécies, tendo sua 
Densidade Absoluta (DA) um valor total igual a 600 ind.ha, a Densidade 
Relativa (DR) um valor igual a 100%, a Frequência Absoluta (FA) e Frequência 
Relativa (FR) obtiveram os valores de 1.200% e 8,33% respectivamente. A 
Dominância Absoluta (DoA) é igual a 38,48 m2/ha, a Dominância Relativa 
(DoR) igual a 100%, o Indice de Valor de Importância (IVI) obteve resultado 
igual a 208,33, o Indice de Shannon (H’) ficou igual a – 2,1743 e finalizando, os 
Indices de equabilidade (e) e Indice de Similaridade Sorensen (S) obtiveram os 
resultados iguais a -0,875% e 250% respectivamente (Tab. 03). 
As espécies que mais se destacaram na primeira parcela foram a 
Bocageopsis Multiflora (Envira Preta) com 8 indivíduos (34%) (Fig. 14), Miconia 
sp (Buxuxu) com 3 indivíduos (13%) (Fig. 15) e Ficus Guaranitica (Figueira) 
com 2 indivíduos (9%) (Fig. 16) (Gráfico 01). 
 
 
 
 
45 
 
 
Tabela Parcela 01 
 
 
 
 
 
 
PARCELA 01 
Nome popular Total DA (ind.ha) DR (%) 
FA 
(%) FR (%) DoA (m2/ha) DoR (%) IVI VI Shannon e (%) 
S 
(%) 
Envira Bobó 1 25 4,166667 100 
8,33333 
3,14159 8,16327 20,6633 0,04 -0,13242 
-
0,875 
250 
Figueira 2 50 8,333333 100 1,54134275 4,0051 12,3384 0,08 -0,20708 
Envira Preta 8 200 33,33333 100 12,3484125 32,0867 65,4201 0,33 -0,3662 
Paxiuba 1 25 4,166667 100 0,5026545 1,30612 5,47279 0,04 -0,13242 
Pau Pombo 1 25 4,166667 100 1,3273205 3,44898 7,61564 0,04 -0,13242 
Marupá 2 50 8,333333 100 8,1543895 21,1888 29,5221 0,08 -0,20708 
Ucuba Branca 1 25 4,166667 100 0,441786 1,14796 5,31463 0,04 -0,13242 
Breu Branco 1 25 4,166667 100 1,8869175 4,90306 9,06973 0,04 -0,13242 
Inharé 2 50 8,333333 100 6,135918 15,9439 24,2772 0,08 -0,20708 
Lacre 1 25 4,166667 100 0,950331 2,46939 6,63605 0,04 -0,13242 
Buchuchu 3 75 12,5 100 1,1034835 2,86735 15,3673 0,13 -0,25993 
Jitó 1 25 4,166667 100 0,950331 2,46939 6,63605 0,04 -0,13242 
Total Geral 24 600 100 1200 - 38,4844768 100 208,333 1 -2,17429 - - 
Tabela 03 – Analise dos dados do levantamento florísticos efetuado na primeira parcela 
Fonte: Trabalho de Campo 
Organizador: Anderson Vieira, out/11 
46 
 
Fig. 14 – Envira preta - Ephadranthus Guianensis
Fonte: Carvalho, out/11
• 
Fig. 15 – Buxuxu – Miconia Chrysophylla - (Rich.) Urb. 
Fonte: Carvalho, out/11 
 
 
 
 
47 
 
 
Fig. 16 – Figueira - Ficus Guaranitica
Fonte: Carvalho, out/11
• 
 
 
Gráfico 01. Espécie predominante na parcela 1- NASCENTE. Jessyca Andrade, Out/11. 
 
48 
 
Na primeira parcela o Diâmetro a Altura do Peito (DAP) das espécies 
obtive uma média de 26,25 centímetros com uma variância de 133,15 e um 
desvio padrão de 11,54. Relacionado a altura as espécies (Gráfico 2) que mais 
se destacaram na maior e na menor altura foram Simorauba Amara Aubl 
(Marupá) com aproximadamente 20metros e Ficus Guaranitica (Figueira) com 
5 metros (Tab. 04). 
PARCELA 1 
NR Especie DAP (cm) ALTURA (m) AB (cm2) AB (m2) 
1 Envira Bobó 40,0 12 1256,636 0,1256636 
2 Figueira 16,0 5 201,06176 0,020106176 
3 Figueira 23 6 415,4752775 0,041547528 
4 Envira Preta 41,0 15 1320,253198 0,13202532 
5 Envira Preta 33,0 15 855,2978775 0,085529788 
6 Paxiuba 16,0 6 201,06176 0,020106176 
7 Pau Pombo 26,0 12 530,92871 0,053092871 
8 Envira Preta 37,0 15 1075,209178 0,107520918 
9 Envira Preta 30,0 12 706,85775 0,070685775 
10 Marupá 48,0 18 1809,55584 0,180955584 
11 Envira Preta 21,0 12 346,3602975 0,03463603 
12 Ucuba Branca 15,0 10 176,7144375 0,017671444 
13 Breu Branco 31,0 16 754,7669975 0,0754767 
14 Envira Preta 10,0 5 78,53975 0,007853975 
15 Inharé 38,0 15 1134,11399 0,11341140 
16 Inharé 41,0 15 1320,253198 0,13202532 
17 Lacre 22,0 10 380,13239 0,038013239 
18 Buchuchu 15,0 5 176,7144375 0,017671444 
19 Buchuchu 16,0 10 201,06176 0,020106176 
20 Buchuchu 9,0 10 63,6171975 0,00636172 
21 Marupá 43,0 20 1452,199978 0,145220 
22 Envira Preta 22,0 12 380,13239 0,038013239 
23 Envira Preta 15,0 10 176,7144375 0,017671444 
24 Jitó 22,0 10 380,13239 0,038013239 
TOTAL 24 
 
MÉDIA 26,25 
VARIÂNCIA 133,15 
DES. PADRÃO 11,54 
 
 
 
Tabela 04 – Levantamento florístico da 1ª Parcela 
Fonte: Trabalho de Campo 
Organizador: Anderson Vieira, out/11 
49 
 
 
Gráfico 02- Altura das Espécies – 2ª Parcela. Organização Jessyca Andrade, out/11 
 
 
Na segunda parcela com uma área total de 400 m2 o levantamento 
floristico resultou no registro de 22 indivíduos de 04 espécies, tendo sua 
Densidade Absoluta (DA) um valor total igual a 550 ind.ha, a Densidade 
Relativa (DR) um valor igual a 100%, a Frequência Absoluta (FA) e Frequência 
Relativa (FR) obtiveram os valores de 400% e 25% respectivamente. A 
Dominância Absoluta (DoA) é igual a 115,819 m2/ha, a Dominância Relativa 
(DoR) igual a 100%, o Indice de Valor de Importância (IVI) obteve resultado 
igual a 225, o Indice de Shannon (H’) ficou igual a – 1,3138 e finalizando, os 
Indices de equabilidade (e) e Indice de Similaridade Sorensen (S) obtiveram os 
resultados iguais a -0,94775% e 250% respectivamente (Tabela 05). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Altura das Espécies 
50 
 
 
TABELA PARCELA 02 
 
 
PARCELA 02 
Nome 
popular 
Tota
l 
DA 
(ind.ha) DR (%) 
FA 
(%) 
FR 
(%) 
DoA 
(m2/ha) DoR (%) IVI VI Shannon e (%) S (%) 
Paliteira 7 175 31,8182 100 
25 
111,740475 96,4788 153,297 0,318 -0,3644 
-0,9478 250 
Figueira 3 75 13,6364 100 1,101525 0,95108 14,5874 0,136 -0,2717 
Açai 8 200 36,3636 100 1,780875 1,53764 37,9013 0,364 -0,3679 
Embaúba 4 100 18,1818 100 1,195775 1,03245 19,2143 0,182 -0,31 
Total Geral 22 550 100 400 - 115,81865 100 225 1 -1,3139 - - 
Tabela 05 - Dados do levantamento floristico realizado na segunda parcela 
Fonte: Trabalho de Campo 
Organizador: Anderson Vieira, out/11 
51 
 
As espécies que mais se destacaram na segunda parcela foram 
Euterpe oleracea Mart (Açai ) (Fig.17) com 8 indivíduos (36%), Amm Visnaga 
(LAM) (Paliteira) com 7 indivíduos (32%), Pouruoma bicolor MartEmbaúba 
(Embaúba) (Fig. 18) com 4 individuos e Ficus Guaranitica (Figueira) com 3 
indivíduos (14%) (Gráfico 03). 
 
Fig. 17 – Açaí – Euterpe oleracea Mart
Fonte: Carvalho, out/11
 
Fig. 18 – Embaúba – Pourouma bicolor Mart.
Fonte: Carvalho, out/11
 
 
 
52 
 
 
Gráfico 03. Espécie predominante na 2ª Parcela – SEGMENTO FINAL. Jessyca Andrade, 
Out/11. 
 
 
 
O Diâmetro a Altura do Peito (DAP) das espécies obtive uma média de 
30,55 centimentros com uma variância de 1831.40 e um desvio padrão de 
42,79. Relacionado a altura as espécies (Gráfico 04)que mais se destacaram 
na maior e na menor altura foram Amm Visnaga (LAM) (Paliteira) com 
aproximadamente 32 metros e Ficus Guaranitica (Figueira) com 5 metros 
(Tabela 06). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
PARCELA 2 
NR Especie DAP (cm) Altura (m) AB (cm2) AB (m2) 
1 Paliteira 22 10 380,13239 0,0380132 
2 Paliteira 58 15 2642,07719 0,2642077 
3 Figueira 19 8 283,528498 0,0283528 
4 Figueira 10 5 78,53975 0,007854 
5 Figueira 10 4 78,53975 0,007854 
6 Paliteira 21 10 346,360298 0,034636 
7 Açai 11 5 95,0330975 0,0095033 
8 Açai 10 5 78,53975 0,007854 
9 Paliteira 26 8 530,92871 0,0530929 
10 Embaúba 14 10 153,93791 0,0153938 
11 Embaúba 13 8 132,732178 0,0132732 
12 Embaúba 10 8 78,53975 0,007854 
13 Açai 12 5 113,09724 0,0113097 
14 Embaúba 12 6 113,09724 0,0113097 
15 Açai 11 5 95,0330975 0,0095033 
16 Açai 10 5 78,53975 0,007854 
17 Paliteira 150 32 17671,4438 1,7671444 
18 Açai 11 5 95,0330975 0,0095033 
19 Açai 10 5 78,53975 0,007854 
20 Açai 10 5 78,53975 0,007854 
21 Paliteira 62 18 3019,06799 0,3019068 
22 Paliteira 160 18 20106,176 2,0106176 
TOTAL 22 
 
MÉDIA 30,55 
VARIÂNCIA 1831,40 
DES. PADRÃO 42,79 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 06 – Levantamento florístico da 2ª Parcela 
Fonte: Trabalho de Campo 
Organizador: Anderson Vieira, out/11 
54 
 
 
 
 
Gráfico 04- Altura das espécies – 2ª Parcela – Organização: Carvalho, out/11 
 
Na tabulação dos dados fitossociológico das duas parcelas a área total 
de estudo passa a ser de 800 m2, o numero total de indivíduos é 46 com 15 
espécies. A Densidade Absoluta (DA) é de 575 ind.ha e a Densidade Relativa 
(DR) continua com valor igual a 100%. A Frequência Absoluta obtém um valor 
de 1450% e a Frequencia Relativa (FR) alterna entre dois valores 6,8965517 e 
3,4482759% pelo fato da espécie Ficus Guaranitica (Figueira) ter sido 
encontrada nas duas parcelas. A Dominância Absoluta (DoA) e Dominancia 
Relativa (DoR) obtiveram 77,153053 m2/ha e 100% como respectivos 
resultados, já o Indice de Valor de Importância (IVI) foi igual a 300 e o Indice de 
Shannon (S’) totalizou -2,381832 e os valores totais do Indice de Equabilidade 
(e) e Indice de Sorensen (S) foram de -0,88% e 250% respectivamente (Tabela 
07) 
Ao fazer a comparação dos dados das duas parcelas as espécies que 
se destacaram na primeira parcela são: Guaterria sp (Envira Bobó) com 1 
individuo; Ficus Guaranitica (Figueira) com 5 indivíduos); Ephadranthus 
Guianensis (Envira Preta) com 8 individuos; Socratea Exorrhiza (Paxiúba) com 
1 individuo; Tapirara Guianensis (Pau Pombo) com 1 individuo; Socratea 
Exorrhiza (Paxiúba/Paxiúbinha) com 1 individuo; Virola Surinamensis (Ucuuba 
Branca) com 1 individuo; Prontium spruceanum (Breu Branco) com 1 individuo; 
Altura das Espécies – Parcela 2 
 Altura das Espécies 
55 
 
Brosimum Alicastrum (Inharé) com 2 indivíduos; Vismia Sandwithii Ewan 
(Lacre) com 1 individuo; Miconia Chrysophylla (Buchuchu) com 3 indivíduos e 
Guarea Guidonea (Jitó) com 1 individuo. 
Na segunda parcela as espécies são: Amm Visnaga (Paliteira) com 7 
individuos; Pourouma bicolor Mart (Embaúba) com 4 indivíduos; Euterpe 
oleracea Mart (Açaí) com 8 indivíduos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
TABULAÇÃO DOS DADOS DAS PARCELAS 01 e 02 
Nome 
popular Total 
DA 
(ind.ha) 
DR 
 (%) 
FA 
 (%) 
FR 
 (%) 
DoA 
 (m2/ha) 
DoR 
(%) IVI VI Shannon 
e 
 (%) 
S 
(%) 
Envira Bobó 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 1,570795 2,03594666 11,1064114 0,02174 -0,0832313 
-0,88 250 
Figueira 5 62,5 10,869565 50 3,44827586 1,32143388 1,71274347 16,0305845 0,1087 -0,2412178 
Envira Preta 8 100 17,391304 100 6,89655172 6,17420625 8,00254302 32,2903991 0,17391 -0,3042087 
Paxiuba 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 0,25132725 0,32575153 9,3962163 0,02174 -0,0832313 
Pau Pombo 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 0,66366025 0,86018664 9,9306514 0,02174 -0,0832313 
Marupá 2 25 4,3478261 100 6,89655172 4,07719475 5,28455401 16,5289318 0,04348 -0,1363258 
Ucuba Branca 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 0,220893 0,28630494 9,35676971 0,02174 -0,0832313 
Breu Branco 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 0,94345875 1,22284046 10,2933052 0,02174 -0,0832313Inharé 2 25 4,3478261 100 6,89655172 3,067959 3,97645833 15,2208361 0,04348 -0,1363258 
Lacre 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 0,4751655 0,61587388 9,68633865 0,02174 -0,0832313 
Buchuchu 3 37,5 6,5217391 100 6,89655172 0,55174175 0,71512627 14,1334171 0,06522 -0,1780454 
Jitó 1 12,5 2,173913 100 6,89655172 0,476655 0,61780446 9,68826923 0,02174 -0,0832313 
Paliteira 7 87,5 15,217391 100 6,89655172 55,8702375 72,4148111 94,5287541 0,15217 -0,2865026 
Açai 8 100 17,391304 100 6,89655172 0,8904375 1,1541183 25,4419744 0,17391 -0,3042087 
Embaúba 4 50 8,6956522 100 6,89655172 0,5978875 0,77493693 16,3671408 0,08696 -0,212378 
Total Geral 46 575 100 1450 77,1530529 100 300 1 -2,3818321 
Tabela 07 – Tabulação de dados do levantamento floristico das parcelas 01 e 02. 
Fonte: Trabalho de Campo 
Organizador: Anderson Vieira, out/11 
57 
 
8.3. Meio socioeconômico 
 
O bairro Cidade Nova localizado na zona norte de Manaus, teve seu 
inicio como um conjunto habitacional, como ressalta Villaça (2001) apud Moura 
et al (2010 p.2) e encontra-se na periferia afastada da cidade. Compreende os 
conjuntos Cidade Nova I, II, III, IV e V entregues entre os anos entre 1981 e 
1990, os núcleos que correspondem a área de influencia direta e indireta da 
área de estudo se encontram na etapa II núcleo 09 (influencia indireta) 
entregue em 1985 e etapa V núcleos 21, 22 e 23 (influência direta) que foram 
entregues em 1990. E ao descrever o bairro destaca que: 
 
Para “suprir” as necessidades dos moradores, governo construiu: 
SPA (Serviço Pronto Atendimento), escolas de nível básico - 
ressaltamos a falta de escolas de educação infantil e centro de ensino 
superior, delegacias, entre outros serviços não somente neste 
conjunto como em outros que também são afastados da área central. 
Mas esses serviços não são suficientes, pois a maioria dos 
moradores trabalha em áreas oposta ao conjunto, e necessita utilizar 
os ônibus coletivos e tendo em vista que o grande problema de 
deslocamento em Manaus se dá em virtude da situação precária em 
que se encontra o sistema de transporte público que “aumenta” as 
distâncias entre os pontos de deslocamento do espaço urbano... 
(VILLLAÇA, 2001 apud MOURA et al, 2010 p. 8). 
 
 
8.3.1. Produção do espaço em Manaus relativo ao lazer 
 
Manaus vem sofrendo com uma urbanização desenfreada nos últimos 
anos, essas mudanças que giram em torno da crescente explosão demográfica 
que segundo autores como Nogueira et al (2007 p. 5430) “tiveram 2 frentes, 
uma até a década de 70 onde os aglomerados estavam na zonas Sul, Centro 
Sul, Oeste e Centro Oeste, e outra a partir da criação da Zona Franca de 
Manaus, que atraiu pessoas vindo do interior e de outras cidade”. Essa 
ocupação do espaço trouxe para a cidade um problema serio, uma vez que as 
ocupações na maioria das vezes foram feitas de forma irregular, sem 
planejamento, e com isso ficando na maioria das vezes sem uma infra-
estrutura adequada e que supra as necessidades básicas dos habitantes do 
local. Diante disso vale considerar a afirmativa de Marcellino (1996) apud Mota 
(2004 p. 2). 
58 
 
“O lazer, embora esteja enraizado na economia e política, humaniza 
as cidades. Ele (lazer) não simboliza um confronto definitivo com o 
cotidiano, organizado e organizador da reprodução da sociedade, ao 
contrário, dele faz parte, não define o pleno gozo; contudo contém o 
lúdico como possibilidade, um emprego do tempo, que varia segundo 
as disposições do tempo livre para os diferentes usuários dos 
espaços de lazer, que recupera usos e emoções particulares a essas 
classes sociais”. 
 
Dessa forma o lazer na cidade de Manaus é diversificado, entre 
espaços privados e públicos onde a população pode desfrutar do seu tempo 
livre. Nesse sentido Mota (2004 p. 2), ressalta que os espaços de lazer 
existente na cidade de Manaus não supre a demanda da população 
principalmente quando considerando a população de baixa renda. 
 
O lazer, mais institucionalizado, ou seja, o produzido em espaços 
públicos pela ação do estado, o da produção e conservação de 
grandes parques urbanos, por exemplo, não consegue atingir a 
população de baixa renda de nossa cidade, como é o caso dos cinco 
novos espaços criados na gestão anterior da Secretaria Municipal do 
Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMMAS), citando o Parque 
Samaúma e o Mundo Novo, ambos no bairro da Cidade Nova, zona 
Norte, e a Ponte da Bolívia, no igarapé da Bolívia. Assim também 
como o Parque Encontro das Águas, no bairro de Puraquequara, 
zona Leste e o Parque Tarumã, na Cachoeira Alta. Estes somados 
aos que já existiam, tais como: o Parque do Mindu, no bairro do 
Parque Dez, e o Jardim Botânico, no bairro Cidade de Deus, além da 
reserva Adolfo Ducke, Horto Municipal Chico Mendes, na avenida 
André Araújo, não amenizam o problema de espaço verde para a 
recreação e lazer na cidade, onde em seus espaços deveriam ser 
implantadas pistas para caminhada, corridas, ciclovias, além de 
implementos fixos para ginástica (MOTA, 2004 p. 2). 
 
 
Sendo assim o lazer na cidade de Manaus, analisado de forma 
empírica são misturas culturais, onde o esporte e as festas, bem como bares, 
áreas verdes, centros culturais, balneários dentre outras atividades são para o 
cidadão manauara garantia de lazer. 
 
8.3.2. Lazer na zona Norte. 
 
A zona norte da cidade de Manaus, segundo a LOMAN é a 7ª região 
setor norte, é considerada área de expansão urbana, é o trecho compreendido 
entre Distrito Industrial II até o igarapé do Leão e Puraquequara. Apesar da 
magnitude da zona, é deficiente quanto se trata em espaços de lazer. 
59 
 
São poucos os espaços onde a população dessa zona, pode usufruir 
nos momentos livres. Uns desses espaços destinados a população pode-se 
citar o Núcleo de Convivência da Família (Fig. 19), e os Parques Públicos 
Samaúma e Mundo Novo na Cidade Nova, campos de futebol distribuídos pela 
zona (Fig. 20), além de bares, lanchonetes e restaurantes (Fig. 21) e Clubes 
Noturnos. 
Fig. 19. Centro de Convivência da Família. 
Fonte: Kawati, 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 20. Campo de Futebol no Núcleo 23. 
Fonte: Carvalho, 2011 
60 
 
 Fig. 21. Bar Restaurante no Bairro Cidade Nova. 
 Fonte: Kawati, 2011 
 
8.3.3. Perfil do Bairro 
 
O bairro Cidade Nova é um bairro periférico, contudo vendo de forma 
empírica, é auto-suficiente, pois possui equipamentos urbanos como o Hospital 
Universitário Dona Francisca Mendes que atende não só os moradores do 
bairro, mas também de outras localidades, a Maternidade Nazira Daou, a 
Policlínica Danilo Correa (Fig. 22), Supermercados dentre os quais se pode 
citar os maiores da cidade de Manaus como o DB (Fig. 23) e Carrefour, os 
principais Bancos do país como as Agências do Bradesco, Banco do Brasil, 
Santander, Caixa Econômica Federal (Fig. 24 e 25), além de loterias. 
 
Fig. 22. Policlínica Danilo Correa. 
Fonte: Kawati, 2011. 
61 
 
Fig. 23. Hipermercado BD na Cidade Nova. 
Fonte. Mello, 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig. 24. Banco Santander e Caixa Econômica Federal 
Fonte: Kawati, 2011. 
 
Fig. 25. Banco Bradesco. Fonte: Kawati, 2011 
62 
 
 
No bairro há muitas escolas tanto Públicas como a Escola Sen. João 
Bosco Ramos de Lima na Av. Noel Nutels e a Aldeia do Conhecimento (Fig. 26 
e 27), bem como escolas de idiomas (Fig. 28) e de Informática dentre outras. 
Há igrejas de diferentes denominações Assembléia de Deus, Adventista 
(Fig.29), Batista, e Igrejas Católicas. 
 
 
Fig. 26. Escola Estadual Sen. João Bosco Ramos de Lima. 
Fonte: Kawati, 2011 
 
 
Fig. 27. Aldeia do Conhecimento. 
Fonte: Kawati, 2011 
 
63 
 
 
Fig. 28. Escola de Idiomas Minds. 
Fonte: Kawati, 2011 
 
 
Fig. 29. Igreja Adventista do Sétimo Dia. 
Fonte: Kawati, 2011 
 
 
A fim de atender a sua população o bairro também possui lojas que 
atendem da população mais abastada á lojas mais populares e se

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