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FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO

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FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
PROCESSO CICATRICIAL
DISCENTES
ADRIANY VENTURA;
ENDEM NEVES;
MARIA APARECIDA AMORIM;
NATHALIA PRASERES;
RENATA COELHO;
WANDERLANDIA NICOLAU;
WELIELTA AMORIM.
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO
A cicatrização é um processo biológico que visa à reparação tecidual, desencadeada pelo organismo, após a ocorrência de qualquer tipo de trauma.
FASE INFLAMATÓRIA (0-5 dias)
Caracteriza-se pela presença dos sinais flogísticos: dor, calor, rubor e edema.
A função desta fase é o controle do sangramento, limpeza e defesa local.                        
FASE PROLIFERATIVA (3-24 dias): 
Visa o preenchimento da ferida com tecido conectivo e a cobertura epitelial. 
Ocorre a formação de um tecido novo (tecido de granulação). 
FASE DE MATURAÇÃO (24 dias a 2 anos)
Ocorre a remodelação do colágeno e redução da capilarização.
FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO PROCESSO CICATRICIAL
Locais: inerentes a própria ferida     
     
Presença de tecido desvitalizado
Infecção
Presença de corpo estranho
Edema
 Tensão na linha de sutura 
 Sistêmicos: importante avaliar o portador da ferida
Idade
Estado nutricional
Uso de drogas citotóxicas, corticóides, anti-inflamatórios
Má oxigenação e baixo suprimento sanguíneo
Estados patológicos
 Externos: a condição sócio-econômico-cultural pode interferir no tratamento e na evolução do processo de cicatrização.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
Cicatrização por primeira intenção;
Cicatrização por segunda intenção;
Cicatrização por terceira intenção ou mista.
 AVALIAÇÃO DA FERIDA
A avaliação da ferida deve ser contínua e se faz necessária para a indicação correta do tratamento e seleção do curativo adequado.
Alguns parâmetros são imprescindíveis para avaliação:
Dimensões da ferida: as medidas (comprimento, largura, profundidade) devem ser mensuradas (cm) regularmente (período mínimo, geralmente, 01 semana).
Etiologia: principalmente se a ferida for crônica, é importante saber a causa primária e fatores predisponentes.
Bordas: responsáveis pela migração de células epiteliais. Observar perfusão e características (aderida, descolada, macerada, queratótica).
Pele perilesional: aparência/condições (edema, hiperemia, flutuação, crepitação, enduração.
Presença de exsudato: parâmetro importante para detectar colonização ou infecção da ferida. Observar: quantidade, odor, coloração.
Tipo e quantidade de tecido: no leito da lesão observar: tecido de granulação, epitelização e tecido desvitalizado.
NECESSIDADES DA FERIDA
Hidratação: manter meio úmido proporciona migração celular adequada.
Isolamento térmico: prover temperatura próxima à corpórea favorece mitose celular.
Livre de tecido desvitalizado: favorece irrigação necessária ao leito da lesão e evita proliferação de microrganismos patogênicos.
Controle de bactérias: evita complicações sistêmicas e facilita o desenvolvimento adequado do processo de cicatrização.
pH ótimo: evitar o uso de substâncias tópicas que modifiquem o pH da lesão ( pH = 5,8 - 6,6 ) para garantir um meio mais próximo do fisiológico possível.
OBRIGADA !

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