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CASO CONCRETO 14 – PSICOLOGIA Os fatores que devem ser abordados são se esse idoso está tendo algum dos seus direitos violados, seja por meio de violência psicológica, por negligência ou descaso, por violência física ou por abandono moral, afim de que tais práticas sejam denunciadas. Caso seja detectada e periciada a incapacidade do idoso em questão, pode entrar com processo de interdição do mesmo. A interdição é decretada quando o indivíduo não tem condições de governar sua própria vida e bens, deixando de praticar atos da vida civil, não podendo nem mesmo adquirir bens. De acordo com o Art. 1.767, Código Civil, podem ser interditados: I – aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil; II – aqueles que, por outra causa duradoura, não puderem exprimir a sua vontade; III – os deficientes mentais, os ébrios habituais e os viciados em tóxicos; IV – os excepcionais sem completo desenvolvimento mental; V – os pródigos (pessoa com compulsão para gastos que pode prejudicar a saúde financeira da família). De acordo com o Art. 1.768, Código Civil e Art. 1.177, Código de Processo Civil, a Ação de Interdição poderá ser movida: I – pelos pais ou tutores; II – pelo cônjuge, ou por qualquer parente; III – pelo Ministério Público. O MP promoverá ação de interdição quando (Art. 1.769, Código Civil e Art. 1.178, Código de Processo Civil): I – em caso de doença mental grave / no caso de anomalia psíquica; II – se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente; III – se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas no inciso antecedente. Cabe ressaltar que o Ministério Público pode intervir na interdição como custus legis (Art. 82, II, Código de Processo Civil).
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