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“Conteúdo Método e prática de ensino da Educação Física Escolar” Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE PALAVRAS CHAVES Corporeidade; Cultura do corpo; Dicotomia corpo / mente / espírito Indivíduo como Ser integral; o corpo total Movimento, motricidade e motricidade humana; Conteúdos para o ensino na Educação física; Formação e atuação do profissional de Educação física. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DESTA AULA Conceito de corporeidade; Conceito de motricidade; Conceito de motricidade humana; Relação entre corporeidade e motricidade humana. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE QUAL O EMBASAMENTO TEÓRICO DESTA DISCIPLINA? QUAL O OBJETIVO DO ESTUDO DESTAS TEORIAS? As teorias de: Merleau-Ponty (fenomenologia); Manuel Sergio (motricidade humana); Objetivo: Explicar os conceitos de corpo, movimento, corporeidade e motricidade. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Corporeidade Uma história da arquitetura corporal, revela modos de pensar e agir em relação a educação do corpo - é parte da memória coletiva e individual das sociedades , pois combina vontade, conhecimento e poder (Soares, 2006). Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Corpo e disciplina “A corporeidade é o resultado de intenções e de invenções, a arquitetura corporal é condicionada por uma sucessão densa e tensa de atos humanos que tecem os lentos processos de educação dos corpos, de sua liberdade e sua opressão. Pensar esse aparato arquitetônico como discurso permite uma compreensão, no âmbito das práticas corporais, daquilo que Foucault denominou de controle das populações” (Soares, 2006). Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Corporeidade CORPOREIDADE “Platão (428 a.C – 348 a.C) – Formulou uma teoria dualista que separava o corpo (ou coisas) da alma (ou idéias). Idade Média- (476-1453) - Na Idade Média penitenciava-se os corpos rebeldes para domesticá-los e os corpos disciplinados para que não cedessem às tentações” (Focoult, 2002) Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Corporeidade *DESCARTES (1596 – 1650) – “Paradigma do ocidente moderno o conhecimento, dentro e fora da ciência, determinou a separação entre corpo e mente.Ao mesmo tempo, se estabeleceu uma falsa crença na indissociação entre os aspectos emocionais-afetivos, acreditando-se que os aspectos mentais-espirituais, que emoção e razão são experiências vividas separadamente”. (Foucault, 2002) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE Platão – Dicotomia corpo e mente: corpo e alma como antagônicas; Idade média – corpo corrupto e pecaminoso; Idade moderna - Descartes – Dualismo psicofísico; Docilização corporal criticada por Foucault. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE PARA PENSAR: “é dócil um corpo que pode ser submetido, que pode ser utilizado, que pode ser transformado e aperfeiçoado” (Foucault, 1987, p.118). “Entre os séculos XVII e XIX ganha força a ideia de uma separação entre mente e corpo, uma das bases sobre a qual se fundou uma ciência e uma civilização que hipervalorizaram a racionalidade e o trabalho, em detrimento de outros caminhos de conhecer e modos de viver, buscando suprimir todas as outras formas de conhecimento relacionadas à existência carnal dos seres humanos: os sentimentos, a imaginação, a intuição, o conhecimento sensual, a experiência”. (TIRIBA, 2008, p 03) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE PARA PENSAR: A escola, a partir da orientação cartesiana do “Penso, logo existo” adota práticas que valorizam a razão e secundarizam “tudo que extrapola esta dimensão: as brincadeiras, as sensações corporais, o devaneio.... Mas isto não é só: a reprodução deste modo de funcionamento se faz com o controle do corpo”. (TIRIBA, 2008, p.04) A escola precisa associar homem e natureza, corpo e mente, movimento e não movimento, permitindo, segundo João batista Freire no livro Educação de corpo inteiro, que ao entrar numa instituição de ensino o corpo da criança também seja matriculado. (FREIRE, 1992) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE O QUE SIGNIFICA A PALAVRA CORPOREIDADE? Encontramos nas aulas on line que “Jean Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty situam a corporeidade como a dimensão ontológica da situação do homem como ser no mundo”. Mas o que é dimensão ontológica? Ontologia é o estudo do ser, é a parte da filosofia que estuda a natureza do ser, sendo assim dimensão ontológica está relacionada ao estudo da forma como o Homem se relaciona com outros indivíduos e a natureza a partir do corpo. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE PARA REFLETIR: “O corpo é movido por intenções provenientes da mente. As intenções manifestam-se através do corpo, que interage com o mundo, que dá uma resposta para o corpo, que informa a mente através de seus órgãos sensoriais, que, analisando as respostas obtidas do ambiente, muda ou reafirma suas intenções, utilizando o corpo para novas manifestações”. (DICIONÁRIO INFORMAL) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE SINTETIZANDO Vederi (2000) no livro Dança na escola diz que “no dicionário, corporeidade indica a essência ou a natureza dos corpos: um estado corporal (...) A corporeidade, enfim, é relativa a tudo o que preencha o espaço e se movimente, e que ao mesmo tempo, situe o homem como ser no mundo. (p.24) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE CONCEITUANDO MOTRICIDADE E MOTRICIDADE HUMANA: O conceito de motricidade envolve a compreensão da complexidade humana (SÉRGIO; MANUEL, 1992); Segundo Beresford (2000), motricidade humana é a “área do saber que estuda as múltiplas possibilidades intencionais de interpretação do ser humano e de suas condutas ou comportamentos motores”. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE AMPLIANDO O CONCEITO DE MOTRICIDADE O Prof. Dr. Wilson do Carmo Junior no artigo "Motricidade e a corporeidade humana na experiência filosófica”, publicado na edeportes.com, nos diz que "Podemos compreender a motricidade como um conceito primordial de expressão corporal, tanto orgânica como psíquica. A motricidade antecede o ato motor, que por sua vez fornece o gesto complexo como tradução perpétua em linguagem visual, das impressões cinestésicas e articulares. A rigor, ato e pensamento se estruturam onto e filogeneticamente, ou seja muito além da configuração físico-química. (CARMO JR, 2011, P.01) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE MAS, O QUE É MOTRICIDADE HUMANA? Ao ler o livro “Motricidade humana: contribuições para um paradigma emergente” de Manuel Sérgio (1994) encontramos algumas ideias que auxiliam na compreensão do conceito: Para a ciência da Motricidade humana “(…) o desenvolvimento diz-nos que o Homem é um ser complexo, experimentando-se e compreendendo-se como corpo-alma-natureza-sociedade-desejo, visando (pela motricidade) a transcendência (p. 38). Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE AINDA DE ACORDO COM MANUEL SÉRGIO (1992) (…) A motricidade diz-nos que o Mundo está dentro de nós, antes de qualquer tematização. Porque o Homem é portador de sentido – daí a sua intencionalidade operante ou motricidade (p. 30). Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Nadia-Lucia Fuhrmann Meleau-Ponty Corpo- Pensar e Sentir. “O sensível para se definir precisa que se encontre no corpo uma postura sincrônica, isto é, da mesma forma que se apresenta. Percepção e motricidade se comunicam sempre....” Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Nadia-Lucia Fuhrmann Imitação prestigiosa Gilberto Freyre- Imitação aos modelos estrangeiros. (Goldengerg 2006) Marcel Mauss – Imitação Prestigiosa, pois é por meio da “imitação prestigiosa” que os indivíduos constroem seus corpos e comportamento. O conjunto de hábitos, costumes, crenças e tradições que caracterizam uma cultura também se refere ao corpo. (Goldengerg 2006) Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * IMITAÇÃO PRESTIGIOSA Assim, há uma construção cultural do corpo, com uma valorização de certos atributos e comportamentos em detrimento de outros, fazendo com que haja um corpo típico para cada sociedade. Esse corpo, que pode variar de acordo com o contexto histórico e cultural, é adquirido pelos membros da sociedade por meio da imitação prestigiosa. Os indivíduos imitam atos, comportamentos e corpos que obtiveram êxito e que viram ser bem sucedidos. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Nadia-Lucia Fuhrmann O CORPO COMO CAPITAL “O corpo e a aparência juvenil é, no Brasil, um verdadeiro Capital. Se o corpo é a imagem da sociedade, que sociedade é essa que está representada nos corpos brasileiros. O corpo é a verdadeira roupa: é o corpo que deve ser exibido, moldado, manipulado, trabalhado, costurado, enfeitado, escolhido, construído, produzido, imitado. É o corpo que entra e sai da moda. A roupa, neste caso, é apenas um acessório para a valorização e exposição deste corpo da moda”. (Goldengerg 2006) Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * O CORPO COMO CAPITAL “- Habitus Corporal- O conceito de habitus, cunhado por Bourdieu, refere-se ao processo de interiorização/internalização das regras objetivas, o que ocorre de forma subjetiva. É conformador e orientador da ação, na medida em que é produto das relações sociais e tende a assegurar a reprodução dessas mesmas relações objetivas que o engendram. (Goldenberg 2006) Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * O CORPO COMO CAPITAL “ A aparência - envolvendo adornos, posturas e modos de vestir – passa a depender cada vez mais das formas e volume corporais. Dietas, regimes e atividades físicas regulares serão os principais recursos adotados pelos indivíduos para tornarem ou manterem seus corpos adequados ao projeto de construção de identidade. (Gidens apud Castro 2008). Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Conceito de Identidade IDENTIDADE “A questão da identidade é central nos estudos culturais no ponto em que eles examinam os contextos dentro dos quais e por meio dos quais tanto os indivíduos quanto os grupos constroem, negociam e defendam sua identidade ou autocompreensão” HALL 2007. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * CATEGORIAS IDENTITÁRIAS Construção discursiva Sentimento de Pertencimento Comunidade imaginada Tradição inventada Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Construção discursiva Para Hall (2000, P. 50) “uma cultura nacional é um discurso, um modo de construir sentidos que influencia e organiza tanto nossas ações quanto a concepção que temos de nós mesmos”. O discurso dos professores, dos políticos, médicos, forjam a identidade corporal. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Sentimento de pertencimento O mesmo Hall (2001, P. 8), “existem aspectos de nossas identidades que surgem de nosso pertencimento a culturas étnicas, raciais, lingüísticas, religiosas e acima de tudo nacionais”. Pertencer a grupos, torcidas, tribos urbanas (tribo da academia, do basquetebol, times da escola). Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Tradição inventada Hobsbawm (1997, P. 9) a respeito deste tema descreveu que “muitas tradições que parecem ou reivindicam uma grande antiguidade são recentes em sua origem sendo, às vezes, invenções dos séculos XIX e até mesmo XX”. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * Comunidades imaginadas No entendimento de Anderson (1989, P. 15) as nações são: “comunidades imaginadas”, limitadas e soberanas. São os times de futebol, desportos (regras estatutos, federações), escolas, nações corintiana, nação flamenguista... Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE É POSSÍVEL RELACIONARMOS CORPOREIDADE, MOTRICIDADE HUMANA E EDUCAÇÃO FÍSICA? Na Ciência da Motricidade Humana, o ser humano é sujeito e objeto do conhecimento, além de ser estado e processo, ao mesmo tempo. Trata-se da totalidade humana, ou seja, do corpo, espírito, natureza e sociedade. O esporte, a dança, a ergonomia e a motricidade terapêutica são considerados subsistemas dentro da Ciência da Motricidade Humana (TUBINO, 2002). Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE PARA REFLETIR: “Para “dançar” a sua dança e construir uma dança coletiva (o estilo de ser de cada grupo) precisamos de “espaços-ambientes” (Lima, 1989), que favoreçam esta construção, que abram espaços (objetivos e subjetivos) para o corpo e o movimento. A escola precisa recuperar a liberdade de movimentos que a vida na cidade grande e seu respectivo modelo de funcionamento escolar restringiram, impedindo as mais simples e fundamentais manifestações como correr, pular, saltar, etc”. (TIRIBA, 2008, P.9) Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE RESUMINDO: Corporeidade, identidade e motricidade humana; Relação corporeidade e motricidade humana; Importância do embasamento teórico na formação docente; Aplicabilidade das teorias na área de educação física. Tema da Apresentação Aula 1- Pressuposto Epistemológico da Corporeidade e da motricidade humana. CORPOREIDADE E MOTRICIDADE ORIENTAÇÕES IMPORTANTES Leia os textos do material didáticos e os complementares existentes no estudo dirigido; Utilize as técnicas de estudo e registro das ideias existentes num texto – fichamento, resumo ou resenha; Anote as dúvidas e envie para o docente responsável pela disciplina; Forme grupo de estudo presencial ou on line. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL FASE HIGIENISTA - EUGENIA (até 1930) EUGENIA: Estudo de medidas sócio-sanitárias, sociais e educacionais que influenciam física e mentalmente, o desenvolvimento das qualidades hereditárias dos indivíduos e portanto das gerações. 1822 - Rui Barbosa defende parecer. Crítica da elite dominante. Trabalho físico x trabalho intelectual. Rui e Fernando de Azevedo colocavam o físico a serviço do intelecto. Ressaltavam a importância da eugenização. Visão da mulher frágil que deveria se tornar forte e sadia para gerar filhos. Liberação da Educação física para mulheres com prole. (Só em 1979 o CND derrubou deliberação de sua autoria que proibia a mulher de praticar determinados esportes). 1929 - Anteprojeto do ministério da guerra passava ao Conselho Superior de Ed. Física (subordinado a ele) o papel de centralizar, coordenar e fiscalizar as atividades relativas à Educação Física e ao Desporto. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL FASE DA MILITARIZAÇÃO (1930 - 1945) A Educação Física era vista como poderoso auxiliar no fortalecimento do Estado e possante meio para o aprimoramento da raça. Constituição de 1937 - Finalidade de promover a disciplina moral e o adestramento físico de maneira a prepara-lo para o cumprimento dos seus deveres para com a economia e a defesa da nação. Defesa contra o comunismo e assegurar o processo de industrialização. Militarização do corpo: - Moralização do corpo pelo exercício físico - O aprimoramento incorporado à raça - Ação do Estado sobre o preparo físico e suas repercussões no trabalho. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL Sugeriu-se inclusive a esterilização de doentes para impedir a geração de prole FASE DA MILITARIZAÇÃO Exemplo da Juventude Hitlerista e Avanguardisti (Itália) 1942 - Declaração de Guerra. Começou a haver desmentidos em relação a filosofia da Educação Física. 1942 - Volta-se para o desenvolvimento econômico. Criação do SENAI. O dono da indústria não era apenas o patrão do seu empregado, mas também o seu educador. Além do desporto servir para solidificar a unidade da empresa, desenvolvia a saúde e consequentemente a sua capacidade de trabalho. 1938 - Proibição de matrícula no secundário para alunos cujo estado patológico impedissem que freqüentassem aulas de educação física. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL FASE DA PEDAGOGIZAÇÃO (1945 - 1964) Valorização do esporte educacional- O professor Educação Física- Festas, torneios e desfiles. Influência- Escola Nova- Equilíbrio físico e mental- Alimentação saudável. A Educação Física passou a ser vista como uma prática meramente educativa. Formação do homem integral- Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL FASE COMPETITIVISTA (1964) Esta fase tem um caráter altamente tecnicista. Descobrir novos talentos. Adestramento por meio do Esporte de Alto Rendimento. - EsportexAlienação Educação Física = Desporto de alto nível Atleta herói- Professor- Atleta Seleção de 1970 (México). Atletas militares medalhistas em olimpíadas. Eleva o espírito da identidade Nacional. Propaganda mostra a força do povo Brasileiro e a necessidade de se acreditar no País. Teve início com a revolução. Existia uma censura a imprensa e as artes que contradiziam os interesses militares. Expoentes da política, literatura, artes, música e intelectuais das mais diversas áreas eram vigiados e perseguidos, sendo muitos deles obrigados a se exilarem. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL FASE POPULAR (APÓS A ABERTURA DEMOCRÁTICA) Sem linha teórica definida Ligada a modismos (academia, testes físicos, novas modalidades desportivas) Ludicidade- Recreação e jogos populares Filosofia que visava a organização e mobilização dos trabalhadores Crise de identidade da educação física Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL TENDÊNCIA SOCIAL Busca de uma socialização da educação física Estudo de teorias críticas da educação. Preocupação com uma educação física voltada para os deficientes e terceira idade, meninos de rua, etc. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * 1. ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA Principal autor no Brasil: Go Tani – ”Educação Fisica escolar – Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista”. Baseia-se em abordagens associativas da psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem motora, propondo uma classificação hierárquica dos movimentos dos seres humanos. Dirigida para crianças de 4 a 14 anos O movimento é o principal meio e fim da educação física. OBJETIVO: Oferecer ao aluno condições de desenvolver seu comportamento motor através da diversidade e complexidade de movimentos Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * 1. ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA Acredita que a melhor capacidade de controlar o movimento contribui no conhecimento próprio e aplicação do movimento Baseado no desenvolvimento motor e aprendizagem motora. Privilegia a aprendizagem do movimento, embora possa estar ocorrendo outras aprendizagens em decorrência das habilidades motoras. O desenvolvimento cognitivo pode ocorrer como sub-produto não sendo objetivo prioritário Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * 1. ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA Go Tani (1988) acredita que por existir uma seqüência nos processos de crescimento, desenvolvimento e de aprendizagem motora, as crianças devem ser orientadas de acordo com estas características, pois somente desta forma as reais necessidades e expectativas serão alcançadas. De outra forma à motivação e o interesse pela educação física estariam comprometidos. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * 1. ABORDAGEM DESENVOLVIMENTISTA Avaliação: é feita através do desempenho motor. A identificação do erro é fundamental para aquisição de habilidades de acordo com as etapas de aquisição de habilidades motoras básicas. Principais Críticas: Não se refere ao contexto sócio-cultural, O desenvolvimento dos domínios afetivo, cognitivos e sociais são feitos ocasionalmente e não intencionalmente Tema da Apresentação ABORDAGEM SISTÊMICA Tema da Apresentação * * A abordagem sistêmica tem em Mauro Betti seu maior expoente. Na obra “Educação Física e sociedade”, publicada em 1991. Na abordagem sistêmica, existem dois princípios fundamentais: O princípio da não-exclusão que, segundo Daolio (2007) prega que os conteúdos e métodos da Educação Física devem incluir a totalidade dos alunos O princípio da diversidade que defende que os conteúdos de Educação Física devem oferecer variedade de atividades, com o intuito de permitir ao aluno escolher criticamente, de forma valorativa, seus motivos-fins em relação às atividades da cultura corporal de movimento. A Educação Física, nessa abordagem, é entendida como um sistema hierárquico aberto, pois recebe influências da sociedade ao mesmo tempo em que a influencia. Procura na definição de vivência corporal o movimento de introduzir o aluno nos conteúdos oferecidos na escola, oportunizando a experiência da cultura de movimentos. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * ABORDAGEM SISTÊMICA Objetivo: “Introduzir o aluno no mundo da cultura física, formando o aluno que vai usufruir, partilhar produzir, reproduzir e transformar as formas culturais da atividade física (o jogo, o esporte, a dança, a ginástica)”. - A educação física sofre influências da sociedade e a influencia. - Tenta garantir o movimento como meio e fim da educação física. -As habilidades motoras não são os únicos objetivos a serem perseguidos pela educação física escolar. Por exemplo: “não basta aprender as habilidades específicas do basquetebol, é preciso organizar-se socialmente para jogar, compreender as regras com um elemento que torna o jogo possível, aprender a respeitar o adversário como um companheiro e não como um adversário a ser aniquilado pois sem ele o jogo não seria possível”. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * ABORDAGEM SISTÊMICA - Enfatiza as vivências do aluno (experimentação de movimentos) que proporcionam conhecimentos cognitivos e experiências afetivas ao aluno; - O aluno deve incorporar o movimento para dele tirar o melhor proveito possível, não apenas pela sua qualidade mas pela compreensão que pode trazer de si e dos outros; - Diversidade de conteúdos proporcionando maior número de vivências e incorporação destas atividades ao tempo livre de lazer oferecendo oportunidades para o alcance da cidadania. - Princípio da não-exclusão: o acesso de todos os alunos às atividades da educação física. Avaliação: Não há uma proposta estabelecida de avaliação. Principais críticas: Não direcionamento dos conteúdos. - Pouco tempo de testagem de propostas práticas. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA Objetivo: Baseado na justiça social. Valoriza a questão da contextualização dos fatos e do resgate histórico. - É um projeto político-pedagógico: Político porque encaminha propostas de intervenção em determinada direção. Pedagógico porque possibilita uma reflexão sobre a ação dos homens na realidade. - Se opõe ao mecanicismo. -Nesta concepção deve-se transmitir os conteúdos simultaneamente. Os mesmos conteúdos devem ser trabalhados ao longo das séries, aprofundando-se a cada ano, porém sem a visão de pré-requisitos. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * ABORDAGEM CRÍTICO-SUPERADORA Avaliação: - Critica a avaliação por estimular uma discriminação aos interesses da classe trabalhadora. A avaliação segundo esta proposta apenas tem atendido as normas legais selecionando alunos para apresentações e competições. Principais críticas: - Falta de propostas práticas. - Leva os objetivos da Educação física para níveis abstratos, deixando a atividade motora em terceiro plano. - Não interpreta o ser humano na sua individualidade e subjetividade mas sim por classes (Classe dominante x Classe trabalhadora). - Discurso superado. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * EDUCAÇÃO FÍSICA PLURAL Jocimar Daólio (1995) Objetivo Interpretar o ser humano através da diversidade e pluralidade presentes na cultura do corpo, sua cultura, seu mundo. - Permite que as diferenças entre os alunos sejam percebidas e seus movimentos frutos de sua história do corpo, sejam valorizados independentemente do modelo considerado “certo”ou “errado”. - Não se pensa em “eficiência técnica” mas em “eficácia simbólica” que é a forma cultural como os alunos utilizam as técnicas corporais.Considera-se desta forma o processo, o meio. - Escolhe-se as atividades valorizadas culturalmente pelos alunos (atividades significativas), proporcionando a partir da prática, compreender, usufruir, criticar e transformar os elementos da chamada cultura corporal. Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * EDUCAÇÃO FÍSICA PLURAL Parte do ser humano, sua especificidade, para entender e explicar a sociedade da qual ele faz parte. Antropologia Sociologia Avaliação: Não definida Principais críticas: Falta de propostas práticas. Tema da Apresentação * * Tema da Apresentação * * Tema da Apresentação * Art Nonato e Aldo * HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO BRASIL BIBLIOGRAFIA: CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: A história que não se conta. 4ª Edição. Campinas, SP - Papirus, 1994. Tema da Apresentação * * * *
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