Buscar

Jurisdição e Competência na Justiça do Trabalho (Bruna)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
Jurisdição e Competência na Justiça do Trabalho 
 
Jurisdição 
1. Prevista constitucionalmente nas Cartas de 1934 (art. 122) e 1937 (art. 139), 
vinculada ao Poder Executivo, a Justiça do Trabalho só foi efetivamente organizada pela 
Consolidação das Leis do Trabalho em 1943 e reconhecida como integrante do Poder 
Judiciário pela Constituição Federal somente em 1946. 
2. Os conflitos trabalhistas podem ser solucionados sem o uso da jurisdição: mediante 
autocomposição, mediação ou conciliação. 
3. A jurisdição está organizada em três graus (artigo 111, CF) 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o 
Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; III - os 
Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do 
Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes 
Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios. § 1° O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e 
os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. § 2° O Supremo Tribunal 
Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 
(...) 
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho: I - o Tribunal Superior do Trabalho; 
II - os Tribunais Regionais do Trabalho; III - Juízes do Trabalho. 
 
 Tribunal Superior do Trabalho (instância extraordinária), 
27 Ministros togados (EC. N. 45/2004) 
1/5 das vagas é destinado a advogados com mais de 10 anos de atividade profissional ou 
membros do MP 
Composto pelo Tribunal Pleno, Órgão Especial, Seção Especializada em Dissídio Coletivo 
e em Dissídios Individuais (Subseção I e II), 8 Turmas. 
Escola Nacional da Magistratura 
Conselho Superior da Justiça do Trabalho (Res. Adm. N. 1.064/2005 TST) 
 
 Tribunais Regionais do Trabalho (segunda instância): 
24 Tribunais pelo país: sendo que os Estados TO (participa do de Brasília), AC, RR e AP 
não tem nenhum. 
 
Facilitadora: Bruna Fernandes Marcondes 
Professora da disciplina: Luciane Cardoso Barzotto 
 
O número de Ministros não pode ser inferior a sete (art. 115 da CRFB c/c 670 da CLT) 
Podem criar órgãos especiais, desde que possuam mais de 25 membros (art. 93 da CRFB) 
Varas itinerantes (§1º, art. 115 da CRFB) 
 
 Juízes do Trabalho (que atuam nas Varas do Trabalho — primeira instância) 
Embora pela lei, se determinado município não está compreendido pelo raio de atuação de 
uma VT os processos da competência da JT serão solucionados pelos juízes de Direito (art. 
112 da CRFB), isso não acontece mais na prática. 
Os postos das Varas em outras cidades são criados por meio de Resolução. 
As Varas são criadas por lei. 
 
Competência 
 Ratione materiae 
 Ratione loci (territorial) 
 Funcional 
(CPC) Art. 87. Determina-se a competência no momento em que a ação é proposta. 
São irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão judiciário ou alterarem a 
competência em razão da matéria ou da hierarquia. 
 
1. Alterações da EC 45/2004 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I — as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público 
externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios; 
II — as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III — as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e 
trabalhadores e entre sindicatos e empregadores; 
IV — os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato 
questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; 
V — os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado 
o disposto no art. 102, I, o; 
 VI — as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da 
relação de trabalho; 
VII — as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores 
pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII — a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e 
II e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX — outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
 
1.1. AÇÕES ORIUNDAS DA RELAÇÃO DE TRABALHO 
2. Trabalho é gênero do qual emprego é espécie. Assim, toda relação de emprego 
representará uma relação de trabalho, mas nem sempre o inverso será verdadeiro. Poderá 
haver trabalho sem habitualidade (eventual), sem subordinação (autônomo), sem 
 
Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
onerosidade (voluntário), mas nunca sem uma pessoa física (natural) na condição de 
prestador/contratado. 
3. Pode, assim, ser objeto de ação na JT uma reclamação de empregado que tenha por 
objeto direito fundado em quadro de carreira (Súmula 19 do TST). 
4. Bem como ações ajuizadas por empregados em face de empregadores relativas ao 
cadastramento no Programa de Integração Social (PIS) (Súmula 300 do TST). 
5. Pedido de complementação de pensão postulada por viúva de ex-empregado, por se 
tratar de pedido que deriva do contrato de trabalho (OJ 26, SDI-1, do TST). É o chamado 
dano moral ricochete. 
6. A principal inovação da EC n. 45/2004 é que relações de trabalho cuja norma 
jurídica disciplinadora não seja a CLT, e sim uma legislação específica ou mesmo um 
estatuto (próprio de regimes públicos), podem ser objeto de processamento e julgamento 
pela Justiça do Trabalho. 
 
 ADIn n. 3.395 (suscitada pela Associação dos Juízes Federais) definiu que é 
competente a Justiça Estadual (comum) para processar e julgar os litígios que 
envolvem os servidores públicos estatutários municipais ou estaduais e o respectivo 
Poder Público onde estão lotados, e na competência da Justiça Federal as lides 
relativas aos servidores públicos estatutários federais e a unidade do Poder 
Executivo, Legislativo ou Judiciário Federal que os remunera. 
 
Facilitadora: Bruna Fernandes Marcondes 
Professora da disciplina: Luciane Cardoso Barzotto 
 
(TRT 15R – Juiz) Assinale dentre as alternativas abaixo aquela em que todos os tipos de ações 
relacionados estejam fora da competência da Justiça do Trabalho, de acordo com a jurisprudência 
dominante do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça: 
 a) ações de cobrança de honorários de profissionais liberais, ações relativas à previdência 
complementar decorrente de contratos de trabalho e ações relativas a servidores públicos 
estatutários; 
 b) ações relativas a servidores públicos estatutários, ações penais condenatórias em matéria 
penal-laboral e ações liberatórias(habeas corpus); 
 c) ações relativas a tutelas inibitórias em sede de labor-ambiental (meio ambiente do trabalho) 
e ações em que se pede a nulidade ou a anulação de eleições sindicais; 
 d) ações relativas a servidores públicos estatutários, ações penais condenatórias em matéria 
penal-laboral e ações de indenização por danos morais ou materiais ajuizadas pelo cônjuge 
supérstite em caso de acidente de trabalho fatal; 
 e) ações relativas a tutelas inibitórias em sede labor-ambiental (meio ambiente do trabalho), 
ações de consignação em pagamento e ações de indenização por danos morais e materiais ajuizadas 
pelo cônjuge supérstite em caso de acidente de trabalho fatal. 
 
 Trabalhadores de empresas públicas e sociedades de economia mista (Pessoas 
jurídicas de direito privado exercentes de atividade econômica) têm seus contratos 
regidos pela CLT, portanto, as lides decorrentes dessa relaçãojurídica são dirimidas 
pela Justiça do Trabalho. 
 Assim como pedidos de direitos e vantagens previstos na legislação trabalhista 
referente ao período anterior à Lei n. 8.112/90 (Regime Jurídico Único dos 
Servidores Públicos Federais), mesmo que a ação tenha sido ajuizada após a edição 
da referida lei (OJ 138, SDI-1, do TST). 
 
7. Releva a diferença entre uma relação laboral de prestação de serviços (regida pelo 
CC — arts. 593 a 609 —, competência da Justiça Especializada) de uma relação de 
consumerista de prestação de serviços (regida pelo Código de Defesa do Consumidor — 
competência da Justiça Comum), quando estivermos diante da contratação de uma pessoa 
física. 
 Conflitos de Competência 65.575/MG e 93.055/MG, o Superior Tribunal de Justiça 
firmou entendimento no sentido de que, mesmo com a ampliação da competência da 
 
Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
Justiça do Trabalho, em decorrência da alteração da expressão “relação de emprego” 
para “relação de trabalho”, a Emenda Constitucional n. 45/2004 não retirou a 
atribuição da Justiça Estadual para processar e julgar ação alusiva a relações 
contratuais de caráter eminentemente civil, diversas da relação de trabalho. A 
competência material definir-se-á pela natureza da controvérsia, delimitada pelo 
pedido e pela causa de pedir. Nessa esteira, foi editada a Súmula 363. 
 
Compete à Justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por 
profissional liberal contra cliente (Súmula 363 do STJ). 
 
8. Relações de trabalho envolvendo brasileiros e entes de direito público externo 
(representados pelas missões diplomáticas, agentes consulares etc.), inexistindo imunidade 
de jurisdição invocável. 
 Convenção de Viena de 1961, da qual o Brasil é signatário, preserva a imunidade de 
execução. Tal situação serve, normalmente, para as embaixadas, já que a imunidade 
de jurisdição dos organismos internacionais (p. ex., OIT, ONU, OMC) estará 
preservada. 
 
1.2. AÇÕES QUE ENVOLVAM O EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE 
9. Tais ação estão restritas aos movimentos paredistas na iniciativa privada (pessoas 
jurídicas de direito privado, incluindo empresas públicas e sociedades de economia mista). 
10. A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve 
(Súmula 189 do TST). 
11. E, inclusive, para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do 
exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada (Súmula Vinculante 
23 do STF). 
 
 
 
 
Facilitadora: Bruna Fernandes Marcondes 
Professora da disciplina: Luciane Cardoso Barzotto 
 
1.3. AÇÕES SOBRE REPRESENTAÇÃO SINDICAL, ENTRE SINDICATOS, ENTRE 
SINDICATOS E TRABALHADORES E ENTRE SINDICATOS E EMPREGADORES 
12. Ações sobre representação sindical (eleições de dirigentes, interpretação jurídica de 
estatutos etc.) como aquelas entre sindicatos (base territorial, titularidade do patrimônio 
sindical etc.), entre sindicatos e trabalhadores e entre sindicatos e empregadores (filiação, 
cobrança de contribuições etc.). 
 
1.4. MANDADOS DE SEGURANÇA, HABEAS CORPUS E HABEAS DATA NAS 
MATÉRIAS SUJEITAS À JURISDIÇÃO TRABALHISTA. 
13. Mandado de segurança serve como remédio à irrecorribilidade imediata das 
decisões interlocutórias na Justiça trabalhista (art. 5º, LXIX, da CF e Lei n. 12.016/2009), 
quando o ato jurisdicional acarreta perigo de dano irreparável ou manifesto prejuízo 
processual à parte. 
14. Não é considerado como ato jurisdicional ilegal ou abusivo ato de auditor fiscal do 
trabalho, diretor de Secretaria de Vara, oficial de justiça avaliador na seara trabalhista. Há, 
contudo, casos em que o Secretário da Vara despacha, em função delegada. 
15. Súmula Vinculante 25 do STF (que declarou ilícita a prisão do depositário infiel) 
tornou o habeas corpus inócuo na Justiça do Trabalho uma vez que o inadimplemento do 
crédito trabalhista nunca permitiu a prisão civil. 
16. Na seara trabalhista, conceder-se-á habeas data, com fundamento no art. 5º, LXXII, 
da CF e Lei n. 9.507/97, para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa 
do impetrante, constante de registros ou banco de dados de entidades governamentais ou de 
caráter público ou para retificação de dados, exclusivamente com relação ao contrato 
individual de trabalho. 
 
1.5. CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE ÓRGÃOS COM JURISDIÇÃO 
TRABALHISTA 
17. Dar-se-á o conflito de competência (CLT, art. 804, c/c CPC, art. 115): 
a) quando dois ou mais juízes se considerarem competentes (conflito positivo); 
b) quando dois ou mais juízes se considerarem incompetentes (conflito negativo); 
c) quando entre dois ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de 
processos. 
 
18. Os conflitos podem ocorrer entre (CLT, art. 803): 
 
Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
a) Varas do Trabalho e juízes de Direito investidos na administração da Justiça do Trabalho; 
b) Tribunais Regionais do Trabalho; 
c) juízes e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Comum. 
 
19. Não se configura conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e 
Vara do Trabalho a ele vinculada (Súmula 420 do TST). O conflito poderá ser suscitado por 
qualquer das partes, pelo Ministério Público ou pelo juiz (CPC, art. 116). Fica vedado à 
parte interessada suscitar conflitos de competência quando já houver oposto, na causa, 
exceção de incompetência (CLT, art. 806). 
 
20. Os conflitos de competência serão resolvidos: a) pelos Tribunais Regionais do 
Trabalho, os suscitados entre Varas do Trabalho e juízes de Direito investidos na 
administração da Justiça do Trabalho, ou entre uma e outras, nas respectivas regiões (CLT, 
art. 808, a); 
b) pelo Tribunal Superior do Trabalho, os suscitados entre Tribunais Regionais do 
Trabalho, ou entre Varas do Trabalho e juízes de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais 
Regionais diferentes (CLT, art. 808, b); 
c) pelo Superior Tribunal de Justiça, os suscitados entre Tribunal e juízes a ele não 
vinculados ou entre juízes vinculados a Tribunais diversos (CF, art. 105, I, d); 
d) pelo Supremo Tribunal Federal, os suscitados entre o Superior Tribunal de Justiça e 
quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal (CF, 
art. 102, I, o, e art. 808, d, da CLT). 
 
(TRT 15ª r. 2013) Nos conflitos de jurisdição estabelecidos entre Vara do Trabalho e Juízo de Direito 
com jurisdição trabalhista no mesmo Estado, entre Varas do Trabalho vinculadas a tribunais diversos e 
entre Vara do Trabalho e Vara Federal, são respectivamente competentes: 
 a) o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Superior do Trabalho e o Supremo Tribunal 
Federal; 
 b) o Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho prevento e o Superior 
 
Facilitadora: Bruna Fernandes Marcondes 
Professora da disciplina: Luciane Cardoso Barzotto 
 
Tribunal de Justiça; 
 c) o Tribunal Regional do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e o Supremo Tribunal 
Federal; 
 d) o Tribunal Regional do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e o Superior -Tribunal 
de Justiça; 
 e) o Tribunal de Justiça do Estado, o Tribunal Superior do Trabalho e o Superior Tribunal de 
Justiça. 
 
21. Procedimento do processamento e julgamento do Conflito de Competência está 
discriminado na CLT no artigo 809. Bem como no Código de Processo Civil (art. 119; 
CPC, art. 120; CPC, art. 122). 
 
1.6. AÇÕES DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL OU PATRIMONIAL 
DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO 
22. Dano moral e patrimonial decorrentes deofensas físicas ou verbais, discriminação, 
assédio sexual e moral. 
23. Dano moral e patrimonial decorrente de acidente do trabalho (Súmula 392 do TST). 
24. O ajuizamento de ação de reparação de danos morais pelos sucessores em 
decorrência de acidente do trabalho não altera a competência da Justiça Especializada (o 
que gerou o cancelamento da Súmula 366 do STJ, pelo julgamento do Conflito de 
Competência n. 7545 no STF). 
 
1.7. AÇÕES RELATIVAS ÀS PENALIDADES ADMINISTRATIVAS IMPOSTAS AOS 
EMPREGADORES PELOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE 
TRABALHO 
25. Ações executivas das penalidades administrativas impostas aos empregadores pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como para as ações anulatórias ajuizadas pelas 
empresas em face de eventuais ilegalidades contidas no auto de infração ou nulidades no 
processo administrativo correspondente. 
26. Não inclui penalidades criminais/penais (ADIn 3384/2007 STF) 
 
1.8. EXECUÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DECORRENTES DA SENTENÇA 
QUE PROFERIR 
 
Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
27. A execução das contribuições previdenciárias limita-se às sentenças condenatórias 
em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que integrem o salário 
de contribuição (Súmula 368, I, do TST). 
28. Não cabe à Justiça do Trabalho impor, ex officio, contribuição previdenciária 
relativamente à decisão que apenas declare a existência do vínculo de emprego, 
entendimento que convalida, integralmente, o teor da Súmula 368, I, do TST. (STF RE 
569056/PA) 
 
(TRT 20ª Região) De acordo com o entendimento adotado pelo TST a respeito das contribuições 
previdenciárias, analise as proposições abaixo. 
 
I. A Justiça do Trabalho é competente para determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A 
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das contribuições previdenciárias, limita-se às 
sentenças condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de acordo homologado, que 
integrem o salário de contribuição. 
II. Em se tratando de descontos previdenciários, a contribuição do empregado, no caso de ações 
trabalhistas, será calculada mês a mês, aplicando-se as alíquotas previstas em lei, observado o limite 
máximo do salário de contribuição. 
 
III. Compete à Justiça do Trabalho a execução, de ofício, da contribuição referente ao Seguro de 
Acidente de Trabalho (SAT), que tem natureza de contribuição para a seguridade social, pois se 
destina ao financiamento de benefícios relativos à incapacidade do empregado decorrente de infortúnio 
no trabalho. 
 
IV. Nos acordos homologados em juízo em que não haja o reconhecimento de vínculo empregatício, é 
devido o recolhimento da contribuição previdenciária, mediante a alíquota de 20% a cargo do tomador 
de serviços e de 11% por parte do prestador de serviços, na qualidade de contribuinte individual, sobre 
o valor total do acordo, respeitado o teto de contribuição. 
 
V. É devida a contribuição previdenciária sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o 
trânsito em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade de valores entre as parcelas de 
natureza salarial e indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas objeto do acordo. 
 
Estão corretas as proposições 
 a) II, III e IV, apenas. 
 b) III, IV e V, apenas. 
 c) I, II, III e IV, apenas 
 d) I, III, IV e V, apenas. 
 
Facilitadora: Bruna Fernandes Marcondes 
Professora da disciplina: Luciane Cardoso Barzotto 
 
 e) I, II, III, IV e V. 
 
1.9. OUTRAS CONTROVÉRSIAS DECORRENTES DA RELAÇÃO DE TRABALHO 
29. Qualquer outra controvérsia que a lei denote decorrer da relação de trabalho. 
30. Conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o 
empreiteiro seja operário ou artífice, bem como as ações entre trabalhadores portuários e os 
operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) (art. 652, a, III e V, da 
CLT). 
31. Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado 
e empregador tendo por objeto indenização pelo não fornecimento das guias do seguro-
desemprego (Súmula 389, I, do TST). 
 
(TRT 24ª R. 2012) A teor da redação do artigo 114 da CF/88 (compete à Justiça do Trabalho), na 
forma da Emenda Constitucional 45/2004, assinale a alternativa que NÃO está contemplada na 
competência da Justiça do Trabalho. 
 a) as ações que envolvam o direito de greve. 
 b) os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolva 
matéria sujeita a sua jurisdição. 
 c) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos 
de fiscalização das relações de trabalho. 
 d) os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, sem qualquer ressalva. 
 e) as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. 
 
 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar 
 a) as ações que envolvam exercício do direito de greve. 
 b) as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos 
de fiscalização das relações de trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego e Ministério da 
Previdência Social). 
 c) a execução de ofício das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, CF, e seus 
acréscimos legais decorrentes das sentenças que proferir e relativas ao período de vínculo 
empregatício reconhecido por sentença. 
 d) as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e 
da administração pública direta da União, dos Estados e do Distrito Federal. 
 
Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
 e) as ações sobre questões sindicais envolvendo sindicatos e trabalhadores e sindicatos e 
empregadores. 
 
(TRT 9ª Região – 2012) É proposta ação em face da empregadora por cônjuge e filho menor de 
empregado que veio a óbito em acidente de trânsito sofrido no trajeto de sua casa para o trabalho. O 
acidente foi causado por terceiro que, embriagado, cruzou via preferencial, atingindo a bicicleta da 
vítima. A petição inicial alegou que o acidente de trajeto se equipara ao acidente de trabalho, para 
efeito de responsabilidade do empregador. Na audiência de instrução processual, o preposto da ré, 
devidamente intimado, com a cominação de confissão em caso de ausência, não comparece para 
prestar depoimento. Encerrada a instrução sem qualquer outra prova, apresentadas razões finais e não 
havendo conciliação, o feito é submetido a julgamento. 
Assinale a alternativa correta, segundo a jurisprudência dominante 
 a) A competência para julgar a matéria é da Justiça do Trabalho, visto que a causa de pedir é a 
alegação de acidente de trabalho. 
 b) A competência não é da Justiça do Trabalho, pois o acidente foi causado por terceiro 
estranho à relação de emprego. 
 c) O juízo deve acolher o pedido, em face da confissão ficta do réu, diante da ausência do 
preposto na audiência em que deveria depor. 
 d) A Justiça Comum estadual é competente para julgar a demanda, uma vez que, em última 
análise, o objeto da lide é um acidente de trânsito. 
 e) Compete à Justiça Comum estadual processar e julgar ação indenizatória proposta por viúva 
e filhos de empregado falecido em acidente de trabalho, pois o conflito intersubjetivo de interesses 
não se desenvolve entre empregado e empregador. 
 
 
2. COMPETÊNCIA TERRITORIAL 
32. A competência territorial será determinada pelo local da efetiva prestação dos 
serviços, ainda que o contrato de trabalho tenha sido celebrado em outro lugar ou no 
estrangeiro(CLT, art. 651, caput). 
 Nas atividades de viajante comercial, ou figura jurídica semelhante, é: 
 
Facilitadora: Bruna Fernandes Marcondes 
Professora da disciplina: Luciane Cardoso Barzotto 
 
Competente qualquer filial; 
Na falta de filial será competente a Vara do domicílio do trabalhador ou a do local 
mais próximo a ele; 
 Em se tratando de empregador que promova a realização de atividades fora do lugar 
do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro 
da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. 
 Os dissídios trabalhistas ocorridos em agência ou filial no estrangeiro serão 
submetidos à competência territorial nacional, desde que o empregado seja 
brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário. A relação 
jurídica será regida pelas leis vigentes no país da prestação de serviço e não por 
aquelas do local da contratação (Súmula 207 do TST). 
 A ação eventualmente intentada perante tribunal estrangeiro não induz 
litispendência nem obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma 
causa e das que lhe são conexas (CPC, art. 90) 
 
(OAB-FGV 2012) Se um empregado é contratado em determinado lugar para prestar serviço em outra 
localidade, a eventual reclamação trabalhista 
 a) deve ser ajuizada apenas no lugar da prestação dos serviços. 
 b) poderá ser ajuizada no local da contratação ou da prestação dos serviços. 
 c) deve ser ajuizada no lugar da contratação, somente. 
 d) poderá ser ajuizada no local da prestação do serviço ou do domicílio do autor. 
 
Fernando, residente em Camaçari, foi contratado em Salvador para trabalhar na filial da empresa Ao 
Homem Elegante Comércio de Roupas Ltda. que fica em Feira de Santana. Considerando que a sede 
da empresa fica em São Paulo, de acordo com as regras sobre competência territorial previstas em lei, 
a competência para o ajuizamento de reclamação trabalhista por Fernando em face do ex-empregador é 
de uma das Varas do Trabalho de 
 a) São Paulo. 
 b) Feira de Santana. 
 c) qualquer uma das localidades, à escolha de Fernando. 
 d) Camaçari. 
 e) Salvador. 
 
 
 
Faculdade de Direito 
 Prática de Processo do Trabalho 
 
 
Analise as proposições quanto à competência territorial da Justiça do Trabalho, nos termos da 
Consolidação das Leis do Trabalho. 
I. A competência das Varas é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou 
reclamado, prestar serviços ao empregador, salvo se contratado noutro local ou no estrangeiro. 
II. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da localidade 
em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado. 
III. Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara da 
localidade em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima, se não houver agência 
ou filial a que o empregado esteja subordinado. 
IV. A competência das Varas do Trabalho estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no 
estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em 
contrário. 
V. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de 
trabalho, o empregado deverá apresentar reclamação no local de execução de suas atividades. 
Estão corretas apenas as proposições: 
 a) I, II e III. 
 b) I, III e IV. 
 c) II, III e IV. 
 d) I, III e V. 
 e) II, IV e V 
 
Bibliografia: 
 Basile, César Reinaldo Offa. Processo do Trabalho: justiça do trabalho e 
dissídios trabalhistas 2ed. Vol 31. Editora Saraiva: São Paulo, 2013. 
 Júnior, José Cairo. Curso de Direito Processual do Trabalho. 4ª ed. rev., ampl., 
atual. Editora JusPodivm: Bahia, 2011. 
 Questões de concurso – Aprova Concursos

Outros materiais