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PRINCIPIO DA BOA fe

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PRINCIPIO DA BOA-FÉ OBJETIVA
No código civil de 1916, no início do século XX, não havia referência expressa ao principio da boa-fé objetiva, visto que este nasceu soba égide do liberalismo que reinavam soberanos relativizando com os princípios da vontade e da força vinculante nos contratos.
Em tal época, acreditava-se que todas as pessoas eram livres para fazerem seus contratos livremente e os princípios eram considerados por situações de acordo com a tradição e os costumes dessa época. O tratado comercial de 1950 por muito tempo foi suficiente para ditar e normatizar os contratos de sua época, os comerciantes se embasavam nas condições desse tratado comercial para realizarem seus acordos e contratos.
Com o passar dos anos o homem com suas qualidades peculiares, foi arrumando jeito de levar vantagem sobre outras partes de um contrato, pois não havia lei expressa que limita-se essas constantes investidas por parte dos contratantes ou contratados. Por conseguinte nos dias de hoje o código civil hoje rege os contratos e foram criados princípios e normas para regulamentá-las.
No ordenamento jurídico atual, o princípio da boa-fé objetiva estipula regras de conduta que prescrevem um comportamento fundado na lealdade, a ser observados por todos, que devem considerar as expectativas geradas por terceiros. Enquanto nas relações de consumo observa-se que este princípio tem larga aplicação, nota-se que ainda é discreta na jurisprudência sua utilização nas relações pelo direito comum.
O direito civil atual incorporou, a partir dos valores éticos e morais, a tríplice função de tal principio, visando adotar um olhar contemporâneo do contrato e dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da solidariedade contratual que são correlatos e essenciais.

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