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AMBIENTE DOS NEGOCIOS NO BRASIL (EXCELENTE)

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
ciências contábeis
vânia vieira frois
aMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL
Montes Claros
2014
vânia vieira frois
ambiente dos negócios no brasil
Trabalho apresentado ao Curso De Ciências Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Contabilidade Geral.
Prof. Alcides José Da Costa Filho 
Montes Claros
2014
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................5
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................5
2.1 MUDANÇAS NA POLITICA ECONÔMICA ...........................................................9
2.2 Principais Mudanças Na Contabilidade ...............................................................12
3. MACROECONÔMIA .............................................................................................15
3.1 MEDIDAS MACROECONÔMICAS .....................................................................16
3.2 MODELO MACROECONÔMICO BRASILEIRO .................................................17
3.3 A NOVA POLITICA MOCROECONÔMICA .........................................................18
4. MICROECONÔMIA ...............................................................................................22
4.1 A MACROECONÔMIA ESTÁ VOLTADA PARA .................................................24
4.2 MEDIDAS MICROECONÔMICAS .......................................................................24
4.3 INFLUÊNCIA MICROECONÔMICA NO UNVERSO CONTÁBIL ........................27
5. PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE DAS EMPRESAS ..........................29
5.1 FATORES CONTRIBUINTES E ACUMÚLO DE FATORES ...............................30
5.2 FATOR CULTURAL E A MORTALIDADE EMPRESARIAL ................................31
5.3 CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES CONTRIBUINTES .......................................33
5.4 FATORES EXTERNOS .......................................................................................33
5.5 FATORES INTERNOS ........................................................................................34
6. CONCLUSÃO. .....................................................................................................35
7. REFERÊCIAS ......................................................................................................36
8. ANEXOS .............................................................................................................38
AMBIENTE DOS NEGÓCIOS NO BRASIL
1. INTRODUÇÃO
 O presente trabalho é sobre o ambiente dos negócios no Brasil, mas concretamente sobre a politica economica, suas mudanças, influencias na contabilidade e a causa mortis das micros e pequena empresas. 
 São objetivos deste trabalho apresentar a realidade econômica do nosso país e como isso nos afeta direta ou indiretamente tanto quanto pessoas fisícas quanto como pessoas jurídicas.
 A metodologia ultizada foi a pesquisaonline, enriquecida com trechos de entrevistas por especialistas nos assuntos abordados; Decretos, leis e artigos.
2. DESENVOLVIMENTO 
 A política econômica consiste no conjunto de ações governamentais que são planejadas para atingir determinadas finalidades relacionadas com a situação econômica de um país, uma região ou um conjunto de países. Estas ações são executadas pelos agentes de política econômica, a saber: nacionalmente, o Governo, o Banco Central e o Parlamento e internacionalmente por órgãos como, por exemplo, o FMI, o Banco Mundial e o Ex-Im Bank . Cada vez mais há uma interação com entidades multinacionais, pelo fato de a economia da maioria dos países encontrar-se globalizada.
 O alto nível de burocracia que emperra o ambiente de negócios no Brasil ainda está presente em praticamente todos os níveis e setores, capitaneado pela administração pública, que é a pior. Em linhas gerais, a burocracia e o emaranhado de processos são grandes obstáculos à transparência, simplificação e integração de processos.
 
 Quando se compara a realidade brasileira com a de outros países, ainda estamos muito atrasados quando o tema tem ligação com os processos que facilitem as licenças e permissões para as empresas privadas. A realidade ainda é mais cruel quando estas dependem do setor publico para o cumprimento de suas obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e demais operações dependentes de autorização.
 
 Para demonstrar esse quadro, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN 2014.01.24), onde mostra os aspectos sobre informações, prazos e conteúdos são ali analisados. No Brasil, a informação ainda é fragmentada e falta prazo quanto ao estágio em que se acha o processo. O conteúdo disponibilizado não é suficiente para que o País seja transparente e reduza a burocracia. E, os resultados colocam o Brasil em posição desvantajosa frente aos 19 países abrangidos pela pesquisa. A média para abertura de uma empresa alcança 10 dias nestes países.
 
 Além deste, um levantamento feito pelo Banco Mundial, aponta que o prazo para abertura de uma empresa alcança, em média, 107 dias no Brasil, contra um dia na Nova Zelândia e três em Cingapura. Outra constatação é a de que são necessários 325 dias, ou 2.600 horas para que se cumpram todas as exigências tributárias e trabalhistas, enquanto a média dos demais países são 21 dias, ou 171 horas.
 
 Não será preciso aprofundar a discussão, visto que há uma queixa generalizada das empresas quanto à qualidade e rapidez da informação no que diz respeito ao andamento dos processos. A estrutura na qual foi montado o Estado brasileiro ajuda a explicar os caminhos tortuosos pelos quais as empresas devem percorrer para obter as permissões e autorizações.
 
 Não há integração entre órgãos da administração direta, indireta, União, Estados e Municípios, com raras exceções. E, o exemplo de maior expressão são as Juntas Comerciais, órgãos da Administração Direta que trabalha em completa dissonância com a necessidade de integração entre Estados e Municípios.
 O dinamismo de uma sociedade está em sua capacidade de gerar emprego e renda. O Brasil de hoje conseguiu gerar emprego e renda a partir de uma gestão inteligente da inflação, dos fundamentos fiscais, dos programas sociais e da maior oferta de crédito. A desigualdade caiu, assim como a taxa de desemprego.
 Porém, a essa altura do campeonato, o modelo brasileiro começa a demonstrar exaustão. Não que tenhamos de trocar o modelo do consumo por outro.
 O Brasil tem um problema grande de oferta. Nosso consumo aumentou; a oferta, não. O descolamento entre a oferta e o consumo nos leva a importar o que poderíamos fazer por aqui.
 Assim, temos uma situação paradoxal. O mercado quer consumir e pode consumir. Entretanto, o empresário que pode ofertar não quer investir. Prefere importar ou não oferecer. Ou, ainda, investir apenas onde tem certeza de obter elevados retornos ou onde conheça muito bem.
 Aparentemente, o atual governo insiste em tratar a questão pelo lado público, sempre com um viés intervencionista. Não à toa demorou a adaptar as regras das concessões de rodovias, portos e aeroportos.
 Insiste em manter uma carga tributária alta e nada faz para que o ambiente de negócios no país seja o melhor possível. Não mantém um diálogo regular com os empresários, nem procura saber o que eles pensam sobre como podemos crescer mais e melhor.
 A oposição, por seu lado, pouco trata da questão. Prefere esperar os erros do governo a criar um discurso inteligente. Ter mais empresas dando emprego e renda é do que precisamos.
 Para mim, não importa quem assuma a missão: a resposta para osdesafios do Brasil hoje está na melhoria do ambiente de negócios. Melhorando o ambiente para investir, teremos condição de manter a atual situação de pleno emprego e geraremos crescimento, renda e arrecadação. Nossa economia crescerá a níveis mais próximos dos demais países dos Brics. A pobreza e a desigualdade continuarão a cair.
 Apontar os defeitos do atual modelo brasileiro é fácil. Porém, também não é difícil dar respostas. E, para mim, elas são claras. Temos um roteiro pronto que indica o caminho certo: fazer com que o Brasil ganhe posições no ranking Doing Business do Banco Mundial.
 No atual relatório do Doing Business, (o Brasil amarga uma colocação pífia: 116º lugar). Evidentemente, não se pode considerar que o relatório é absolutamente preciso. No entanto, ele revela percepções sérias sobre temas relevantes, como obtenção de alvarás de construção, propriedade industrial e patentes, sistema tributário, proteção a contratos, entre outros itens.
 
 Ao governo, bastaria olhar o relatório com atenção e traçar uma meta para, em alguns anos, ganharmos muitas posições no ranking do Banco Mundial. Bastaria ter vontade política e um mínimo de competência. Devemos urgentemente simplificar nosso sistema tributário. O governo federal deve agir unilateralmente e deixar os governos estaduais agirem.
 Devemos reativar o programa nacional de desburocratização e impor prazos e penas para as respostas da administração pública. Alvarás não podem demorar tanto para sair, como acontece hoje em Brasília. O sistema de patentes deve ser robustecido. Os programas de inovação, pesquisa e desenvolvimento devem ser vitalizados.
 Ao melhorar o clima para investimentos privados no país, teremos nosso desenvolvimento baseado no consumo, nos investimentos em infraestrutura e na ampliação dos negócios privados.
2.1 MUDANÇAS NA POLITICA ECONÔMICA
 Algumas análises elogiam a política econômica do governo por ter dado continuidade à de FHC ao manter o tripé responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação. Esse elogio foi mais incisivo nos três primeiros anos do governo Lula, de 2003 a 2005. Naquela ocasião, era criticado o baixo nível de crescimento econômico perante os demais países. Ficou célebre a discussão interna ao governo sobre ampliação do superávit primário ou pisar no acelerador do crescimento, posição vitoriosa defendida por Dilma. A partir de março de 2006, ocorreu mudança na orientação fiscal com a entrada do ministro Mantega. A equipe do Ministério da Fazenda foi substituída para priorizar o desenvolvimento econômico. O PAC foi a peça chave do segundo mandato.
 As críticas à época previam deterioração fiscal e inflacionária com a elevação das despesas do governo. Elas retornam agora com nova roupagem para pressionar o governo a pisar no freio e elevar a Selic. Vale analisar o que ocorreu.
 Comparação. Entre 2003 e 2005, o superávit primário (receita menos despesas exclusive juros) foi em média de 3,7% do PIB e caiu para 3,1% entre 2006 e 2009, mas as despesas com juros caíram de 6,9% do PIB para 5,9%, pois a Selic média anual caiu de 19,7% para 12,5%. Assim, o resultado nominal, que considera os juros, melhorou de um déficit de 3,2% do PIB para 2,8%.
 A relação entre a dívida líquida e o PIB, ao final de 2005, estava em 50,6% e, ao final de 2009, em 38,4%. Essas melhoras fiscais se deram junto com queda da inflação de 7,5% para 4,5% e crescimento econômico de 3,3% para 3,7%, apesar da crise de 2009. Esses resultados serviram para evidenciar não apenas a melhora do desempenho fiscal, mas também que o maior nível de crescimento se deu com a redução da inflação.
 Neste ano eleitoral, as críticas se acentuaram mais ainda devido ao crescimento das despesas de custeio do governo e a chamada "contabilidade criativa" usada na operação de capitalização da Petrobrás. Excluindo essa operação, as despesas de custeio cresceram entre janeiro e setembro 9,4% sobre igual período do ano anterior, e as receitas, 11,2%, o que expressa uma melhora fiscal.
 Tensões. As tensões entre o MF e o Banco Central (BC) se acentuaram a partir de 2006, com visões opostas sobre a taxa de juros Selic. O presidente optou pela autonomia operacional do BC e, para isso, foi dado ao presidente do BC o status de Ministro. Essa decisão coincidiu com a abertura de inquérito contra ele por sonegação, lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dinheiro para o exterior, relativo ao período em que esteve no BankBoston.
 Esta tensão sobre a Selic deverá ser amenizada com a nova equipe econômica, pois a pessoa indicada para presidente do BC tem boa relação com o MF. Mais importante do que a garantia de autonomia dada pela presidente ao BC é o que ela disse em evento recente: "Não importam os nomes, a responsabilidade pela economia é minha." Nesse ponto deverá ocorrer maior interação nas decisões econômicas com participação ativa da presidente.
 Nova política econômica. Desde o Plano Real, a política do BC para o controle inflacionário foi a de manter a Selic elevada para atrair dólares e, com isso, apreciar o real, reduzindo o preço dos produtos importados. A mola mestra do controle inflacionário foi a âncora cambial. O real foi a moeda que mais se apreciou perante o dólar, levando o País a passar de superavitário a deficitário nas contas externas. Com a queda contínua do dólar perante o real, o MF se viu obrigado a elevar o IOF sobre as aplicações de estrangeiros em títulos do governo. O objetivo foi anular a ação do BC de manter a Selic elevada para atrair o capital estrangeiro em títulos do governo e, assim, formar a âncora cambial.
 Com a injeção de US$ 600 bilhões a ser feita pelo BC americano, perde o sentido manter a Selic elevada, o que aceleraria o processo de desindustrialização. Espero que venham novas restrições à entrada de dólares, com maiores tributos e restrições no campo da regulação.
 Na questão fiscal, a nova equipe econômica se compromete a um controle mais rigoroso das despesas de custeio. Por outro lado, o BC deverá perseguir a meta de taxa real de juros de 2% até 2014, o que contribui para a redução das despesas com juros, necessária para o ajuste fiscal de resultado nominal zero em 2014, metas determinadas pela presidente. De qualquer forma, o principal ajuste fiscal não está no custeio, mas na redução da Selic, e as economias que porventura ocorrerem deverão ser usadas para reduzir o elevado déficit social e de infraestrutura.
 Reservas internacionais. No auge da crise financeira, o Brasil tinha US$ 200 bilhões, que foram suficientes para enfrentá-la. Agora, ruma para US$ 300 bilhões, 50% a mais. Têm-se dois problemas: a) para constituir reservas, emitem-se títulos da dívida do governo, que paga taxas de juros equivalentes à Selic e são aplicadas em títulos dos EUA, sendo agravada esta perda pela valorização do real sobre todo o estoque de reservas; b) o BC compra mais dólares para engordar as reservas do que o saldo do fluxo cambial. Isso leva os bancos a ficarem com a posição "vendida" em dólares, ou seja, apostarem na apreciação do real. Resultado: dano fiscal e cambial.
 A dúvida é se essa política de continuar aumentando as reservas será mantida, pois o custo do seu carregamento deve superar R$ 50 bilhões este ano, mais do que o chamado déficit da previdência, previstos em R$ 46 bilhões. Se continuar nesse ritmo de crescimento e caso a Selic cresça, conforme deseja o mercado financeiro, poderá atingir em 2011 R$ 100 bilhões! Esses valores são bem maiores do que a que poderia ser obtida por uma bem-sucedida racionalização das despesas do governo federal.
 Para agravar esse quadro, o MF fala em endividar o Fundo Soberano do Brasil adquirindo títulos da dívida pública para comprar dólares. Assim, BC e MF iriam contribuir para ampliar as reservas e a posição "vendida" dos bancos. Isso serve claramente aos objetivos do BC para usar a âncora cambial e vai contra os objetivos do MF de redução das despesas com juros, da dívidapública e de conter a apreciação do real.
 Deverá ser mantida a política de metas de inflação, mas a responsabilidade pelo controle inflacionário não deveria ficar exclusivamente com o BC, pois cerca de 70% dos fatores que a influenciam não dependem dele. Exemplo típico vem ocorrendo este ano com alimentos e commodities - com destaque para o minério de ferro.
 No caso dos alimentos, de janeiro a abril elevaram a inflação; de junho a agosto, rebaixaram-na; e de setembro até o final do ano, deverão elevá-la. Quanto às commodities, devido à desvalorização internacional do dólar, tendem a subir de preço e dependendo da crise européia, estagnação americana e redução do ritmo de crescimento chinês, poderão cair. A Vale resolveu fazer mega elevações de preços internos no minério de ferro, contaminando a inflação. Assim, parece de bom senso que o que seja controlado, em vez do IPCA, seja seu núcleo, que expurga as variações de preços sazonais e circunstanciais. Isso permite aferir o real comportamento da inflação consistente com o comportamento de toda a economia, e não apenas fatores localizados.
 O mercado financeiro já deflagrou sua campanha para a elevação da Selic, aproveitando altas circunstanciais de preços de alimentos, combustíveis e commodities, que não são passíveis de serem alteradas pela Selic. Querem, como sempre, elevar os lucros à custa do governo. Não creio que isso vá ocorrer, pois a presidente já afirmou que quer a redução da Selic no início do ano. É importante que sejam dados sinais claros nessa direção e, com isso, quebrar o tabu da necessidade do País ter a maior taxa de juros do mundo para controlar a inflação. Além disso, a alteração da Selic, segundo o BC, leva nove meses para alterar a inflação. Nesse período, tudo pode ocorrer, interna ou externamente, que afete os preços.
 O maior beneficiário dessas mudanças seria o governo, obtendo a maior parte do ajuste fiscal ao deixar de jogar dinheiro fora na elevada conta de juros, reduzindo o custo do carregamento das reservas internacionais e fazendo cair rapidamente a relação dívida / PIB. A questão da valorização do real seria atenuada, especialmente quando do despejo da tsunami americana de US$ 600 bilhões até meados do próximo ano. O tempo urge e as mudanças deveriam ocorrer logo no início do novo governo. Vamos aguardar.
2.2 PRINCIPAIS MUDANÇAS NA CONTABILIDADE
 Contabilidade –(Lei nº 11.638/2007) - Mudanças na Legislação Contábil:
 A nova legislação harmoniza a contabilidade brasileira aos padrões internacionais, o que facilita o investimento estrangeiro. Além disso, obriga as grandes empresas de capital fechado a divulgarem seus balanços. Com as novas regras, diversas alterações significativas ocorreram, dentre as quais destacam:
a) A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos - DOAR foi extinta;
b) Torna-se obrigatória a elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC e da Demonstração do Valor Adicionado — DVA;
c) A DFC não é obrigatória às pessoas jurídicas com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais);
d) A DVA é exigida para todas as companhias abertas;
e) O Ativo Permanente agora possui um novo grupo chamado “Intangível”, além dos já existentes “Investimentos”, “Imobilizado” e “Diferido”;
f) Fora extinta a “Reserva de Reavaliação” que deu lugar a conta “Ajustes de Avaliação Patrimonial” que possui características diferentes;
g) Ainda no Patrimônio líquido, fora incluído também a rubrica “Ações em Tesouraria”;
h) Foram extintas as reservas de capital “Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures” e “Doações e Subvenções para Investimentos”, sendo esta última, controlada na conta “Reserva de Incentivos Fiscais” e poderá ser excluída da base de cálculo dos dividendos obrigatórios;
i) A conta Lucros e Prejuízos Acumulados``, deixa de existir, dando lugar a conta ``Prejuízos Acumulados``, assim o resultado positivo deve ser controlado nas contas de reservas de lucros ou destinado de acordo com a determinação social.
j) Ocorreram alterações para a avaliação dos investimentos pelo Método da Equivalência Patrimonial que agora, não mais precisam ser relevantes.
 Qualquer tipo de empresa, independentemente de seu porte, seja microempresa, empresa de pequeno porte, médio ou grande porte, ou de qualquer natureza jurídica, seja sociedade, associação, cooperativa, fundação ou sindicato, etc. necessita manter escrituração contábil completa e, esta escrituração, por determinação legal, é uma atribuição exclusiva de um contabilista devidamente qualificado e registrado no Conselho Regional de Contabilidade.
 As empresas optantes pelo Simples Federal, opcionalmente para ``efeitos fiscais``, podem proceder a escrituração apenas do livro caixa, mas tal opção produz efeitos unicamente para fins de imposto de renda, não se estendendo à legislação comercial, previdenciária, societária entre outras desde que mantenham em boa ordem e guarda pelo prazo de decadência e prescrição para lançamento e cobrança de tributos, os seguintes documentos:
Livro Caixa, onde deverá estar escriturada toda movimentação financeira;
Livro Registro de Inventário, onde deverão ser registrados os estoques existentes no final de cada ano-calendário; e todos os documentos e demais papéis que serviram de base para a escrituração dos livros Caixa e Registro de Inventário.
 Por que a contabilidade é obrigatória nas empresas?
 Desde que entrou em vigor o novo Código Civil brasileiro, em 2003, todos os empresários independentes do porte de suas organizações são obrigados a seguir um sistema de contábil atendendo às Normas Brasileiras de Contabilidade. Isso, além das demais resoluções voltadas para a apresentação anual do seu Balanço Patrimonial, conforme prevê o artigo (1.179). O que chama a atenção dos profissionais das áreas de economia e contábeis, que auxiliam as organizações nessa tarefa, é a falta de atenção com as obrigações.
 Ainda, os artigos (1.180 e 1.181) determinam a obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de registro competente. Neste documento são lançadas uma a uma e com clareza e dentro das normas técnicas exigidas todas as operações relativas ao exercício anual da empresa. É neste chamado Livro Diário que o Balanço Patrimonial em conjunto com as demais demonstrações contábeis são devidamente apresentados e firmado pelo empresário e pelo responsável pela Contabilidade.
 O novo Código Civil é claro. Não deixa dúvidas sobre a obrigatoriedade das sociedades empresárias em manterem uma escrituração contábil regular, especialmente quanto à prestação de contas, resultados e balanço patrimonial, cuja ata deve atender o artigo (1.075) para depois ser arquivada e averbada na Junta Comercial.
 A escrituração contábil é necessária à empresa de qualquer porte como principal instrumento de defesa, controle e preservação do patrimônio. Bem elaborada, oferece informações ao empresário para a tomada de decisões. Somente ela oferece os dados formais e científicos que permitem projetar investimentos, reduzir custos e outros atos gerenciais, sob pena de se pôr em risco o patrimônio da empresa.
 Uma empresa sem Contabilidade é uma entidade sem memória, sem identidade e sem as mínimas condições de planejamento de seu crescimento. Está em risco, favorecendo complicações futuras em casos de falência, demandas trabalhistas e separação de sociedade.
 “O Fisco tende a se tornar mais rápido na identificação de fraudes tributárias, obrigando as empresas a se adaptarem a esta nova realidade. De uma maneira geral, o governo está fechando o cerco para todas as empresas, incluindo pequenas e médias, que precisam estar preparadas paras as mudanças.”
3. MACROECONÔMIA
 Macroeconomia (do grego: μακρύ-ς /ma΄kri-s/ grande, amplo, largo e οικονομία /ikono΄mia/ lei ou administração do lar) é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo, medida e observação de uma economia regional ounacional como um todo. A macroeconomia é um dos dois pilares do estudo da economia, sendo o outro a microeconomia. O estudo macroeconômico surgiu como forma de oposição ao sistemamercantilista vigente na Europa, este movimento foi chamado por Keynes de Revolução Clássica. Os dois dogmas mercantilistas atacados pelos clássicos eram, o metalismo (a crença de que a riqueza e o poder de uma nação estava no acúmulo de metais preciosos), e a crença na necessidade de intervenção estatal para direcionar o desenvolvimento do sistema capitalista. O primeiro trabalho clássico foi A riqueza das nações, 1776 deAdam Smith, sendo considerado a partir desta publicação o início ciência econômica. O termo macroeconomia teve origem na década de 1930 a partir da Grande Depressão iniciada em 1929, onde foram intensificadas a urgência do estudo das questões macroeconômicas, sendo a primeira grande obra literária macroeconômica o livro Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, do economista britânico John Maynard Keynes, dando origem a Revolução Keynesiana que se opôs à ortodoxia da Economia Clássica.
 A macroeconomia concentra-se no estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconômicos) da economia no que concerne principalmente àprodução, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. Os objetivos da macroeconomia são principalmente: o crescimento da economia, o pleno emprego, a estabilidade de preços e o controlo inflacionário.
Um conceito fundamental à macroeconomia é o de sistema econômico, ou seja, uma organização que envolva recursos produtivos.
3.1 ESTRUTURAS MACROECONÔMICAS
 A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego.
• Mercado Monetário: analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e deficitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
3.2 O MODELO MACROECONOMICO BRASILEIRO
Crescimento econômico sustentável focado no investimento, na qualificação profissional, e na redução das desigualdades de renda e de oportunidade.
Estratégia de Política Econômica 
Aumento da competitividade via redução de custos tributários, da produção, financeiros, de infraestrutura, inovação e qualificação profissional 
Aceleração do crescimento puxado pelo investimento, sobretudo em infraestrutura.
Medidas para aumento da competitividade 
Nova matriz macroeconômica, mantido o tripé macroeconômico.
Programa de concessão em infraestrutura 
Redução do custo financeiro para o investimento 
Redução da tarifa de energia 
Desoneração para investimento e produção 
Política de qualificação do trabalho (Pronatec).
Nova matriz macroeconômica, mantendo tripé macroeconômico 
Taxas de juros reais baixas, em patamares similares aos das economias mundiais em condições de normalidade econômica. 
Política fiscal anticíclica com redução progressiva da dívida pública 
Regime de câmbio flutuante
3.3 A NOVA POLÍTICA MACROECONÔMICA
 A presidente Dilma Rousseff começou seu governo com uma proposta de continuidade do governo Lula; mais do que isso, com a esperança de poder reeditar o desempenho de seu antecessor, que combinara taxas relativamente elevadas de crescimento com redução da desigualdade econômica. Mas recebeu para governar um país cuja economia continuava a crescer a uma taxa muito inferior àquela que é necessária para um verdadeiro catching up, porque seu antecessor não havia enfrentado o desequilíbrio macroeconômico fundamental ao adotar um "tripé macroeconômico" insistentemente celebrado pelos economistas ortodoxos.
 O tripé macroeconômico ortodoxo (superávit primário, câmbio flutuante e meta de inflação) é constituído por esses três conceitos genéricos que, afinal, resultam em dois parâmetros e um único objetivo que interessam a uma coalizão política neoliberal formada por capitalistas rentistas e financistas. Os dois parâmetros são uma taxa de juros nominal a mais alta possível e uma taxa de inflação a mais baixa possível; o objetivo final é uma taxa de juros real elevada, que remunere os capitalistas rentistas e os financistas que administram sua riqueza. Há pouca dúvida de que o país deve apresentar um superávit primário, ou, mais precisamente, ser responsável do ponto de vista fiscal. Já é inaceitável que um país em desenvolvimento renuncie a uma política de taxa de câmbio e a deixe flutuar livremente no mercado quando sabemos que nos países em desenvolvimento existe uma tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio. E é igualmente inaceitável que a política de metas de inflação subordine os dois outros objetivos que devem ter uma boa política macroeconômica: uma taxa de câmbio competitiva e um razoável pleno emprego. É ótimo que haja uma meta de inflação, desde que os responsáveis pela política econômica tenham também uma meta de câmbio e uma meta de crescimento, e façam os difíceis compromissos entre essas três metas.
 Dilma Rousseff compreendeu desde o início a necessidade de rever a política do tripé. Ela é uma economista desenvolvimentista, e, em discurso de 20 de abril de 2012, por ocasião da formatura de novos diplomatas, declarou que para se desenvolver o Brasil precisa "equacionar as três amarras do país: taxa de juros alta, câmbio e impostos altos". Quando Alexandre Tombini assumiu a presidência do Banco Central, o banco voltou a se identificar com os interesses nacionais, e deixou de haver um conflito permanente com o Ministério da Fazenda, que se tornara desenvolvimentista desde que Guido Mantega passou a dirigi-lo em 2006. Assim apoiada, a presidente logrou reduzir substancialmente a taxa de juros em termos nominais e reais, e esta afinal caiu para cerca de 3% ao ano, e a taxa de câmbio se depreciou de R$ 1,65 para cerca de R$ 2,05 por dólar. Mas essas mudanças, especialmente a relativa à taxa de câmbio, estão longe de serem suficientes. A taxa de câmbio competitiva ou "de equilíbrio industrial" no Brasil (a taxa de câmbio que torna competitivas empresas utilizando tecnologia no estado da arte mundial) é de cerca de R$ 2,75 por dólar, conforme. De forma que a indústria brasileira não saiu de sua condição de crise permanente e de desindustrialização.
 Por quê? Essencialmente porque não tem o apoio na sociedade civil brasileira necessário para realizar essa mudança - no qual o peso de uma direita liberal e dependente é muito grande. O que se conseguiu, depois de dez anos de crítica, foi o apoio da sociedade para a redução das absurdas taxas de juros defendidas pela ortodoxia econômica. Já em relação à taxa de câmbio, o que se logrou foi colocar o problema na agenda nacional. Mas não foi possível persuadir a sociedade quanto à necessidade e possibilidade de se adotar uma política de taxa de câmbio que faça com que o real flutue não mais em torno do equilíbrio corrente mas do equilíbrio industrial, porque os cidadãos têm dificuldade em compreender o papel da taxa de câmbio no desenvolvimento econômico, e porque a hegemonia da ortodoxia liberal é ainda muito grande, apesar da desmoralização causada pela crise financeira global de 2008. A ortodoxia naturalmente rejeita o diagnóstico novo-desenvolvimentista para o baixo crescimento do país, que o explica pela alta taxa de juros e a taxa de câmbio sobreapreciada. Em seu lugar continua afirmando que o problema do Brasil seria a baixa poupança,e, naturalmente, a falta das reformas institucionais liberalizantes "mágicas" que permitiriam tornar os mercados mais livres e todo o sistema econômico mais eficiente.. Quanto ao nível de poupança, no Brasil, de fato, ele é baixo, mas, de acordo com a lógica keynesiana, para que ele aumente é preciso que antes aumente o investimento, o que depende de duas providências: primeiro, que a taxa de juros seja moderada e a taxa de câmbio seja tornada competitiva, localizada no nível do equilíbrio industrial, porque as empresas só investem quando há oportunidades de investimentos lucrativos para os empresários - algo que se reduz à medida que se aprecia a taxa de câmbio e sobem os juros; segundo, que o Estado realize uma poupança pública positiva, em vez de apenas alcançar um superávit primário. Ora, não obstante o avanço realizado nos primeiros dois anos do governo Dilma, a taxa de juros real ainda continua alta quando comparada com a dos demais países. E a taxa de câmbio continua substancialmente sobreapreciada, muito distante do equilíbrio industrial de R$ 2,75.
 Mais especificamente, o governo tem dificuldade em promover a desvalorização necessária da taxa de câmbio porque ela conflita com interesses. Em primeiro lugar, porque o poder dos exportadores de commodities tem impedido que se imponha um imposto variável sobre suas exportações que permita que a taxa de câmbio se aproxime do nível de equilíbrio industrial. Segundo, porque o governo teme o pequeno aumento da inflação que decorrerá da depreciação. Terceiro, porque teme as conseqüências impopulares da redução dos salários que ocorrerá no curto prazo, não obstante ela seja temporária (um pouco adiante, com o aumento dos investimentos e do crescimento, os salários passarão a aumentar fortemente). E, finalmente, porque bancos e empresas endividadas em moeda forte não querem ouvir falar de desvalorização cambial.
 Quanto à poupança pública para financiar os investimentos públicos - esta continua uma questão fora da agenda do país, que aceita e cumpre desde 1999 a meta de superávit primário igual aos juros reais sobre a dívida pública menos a taxa de crescimento do PIB. Essa meta permite manter a relação dívida pública/PIB constante, e permite que a dívida pública continue a ser um elemento fundamental de liquidez para o sistema financeiro nacional. Mais amplamente, e em conjunto com a política de aumento de reservas que o governo vem realizando através do aumento da dívida pública interna, permite que a dívida pública tenha se tornado, conforme enfatizou Miguel Bruno, "(o principal eixo da acumulação rentista-patrimonial do período 1991-2008)". É por meio dela que se garante liquidez ao sistema financeiro brasileiro, e se viabiliza a financeirização - a multiplicação dos ganhos financeiros através do uso de "inovações" financeiras - principalmente de derivativos. Entretanto, essa meta fiscal não viabiliza o financiamento dos investimentos públicos pela poupança pública, como seria ideal em um quadro em que, neutralizada a doença holandesa e controladas as entradas excessivas de capital, ao invés de apresentar déficit, o país apresentaria um superávit em conta corrente. A meta necessária para que os investimentos públicos voltem a ter importância na formação bruta do capital do país é alcançar um resultado fiscal que seja igual à diferença entre a receita pública e a despesa de consumo, mais os recursos necessários para financiar os investimentos públicos, e menos a taxa de crescimento do PIB. Dessa forma a dívida pública permaneceria sob controle e os investimentos públicos poderão representar entre 20% e 25% do investimento total - um valor compatível com a necessidade de investimentos do setor não competitivo da economia onde a presença do Estado deve ser dominante.
 Enquanto não resolver o desequilíbrio macroeconômico representado por uma poupança pública insuficiente e pela sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio, além de não atingir as taxas de crescimento necessárias para o catching up, o país continuará a se desindustrializar prematuramente. Em outras palavras, enquanto não criar boas oportunidades de investimentos para os empresários, seja mantendo a taxa de câmbio no equilíbrio industrial para tornar competitivas internacionalmente as empresas que utilizam tecnologia no estado da arte mundial, seja realizando investimentos que criam demanda para o setor privado, o país não estará resolvendo o problema do seu desenvolvimento pelo lado da demanda. Em conseqüência, todos os esforços que o país vem realizando no lado da oferta, no sentido de desenvolver a educação, a ciência, a tecnologia e investir na infraestrutura, serão desperdiçados.
4. MICROECONÔMIA
 A Microeconomia, ou teoria dos preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos.
 Assim, enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, considerando variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos globais, a análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.
 A teoria microeconômica não deve ser confundida com a economia de empresas pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
 Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do mercado.
 A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos. Os custos de produção do ponto de vista econômico não são apenas os gastos ou desembolsos financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também quanto às empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos que são de sua propriedade (custos implícitos).
 Os agentes da demanda - os consumidores - são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade. No Direito utilizou-se a conceituação econômica para se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria. Deve-se salientar que o Código Brasileiro de Defesa do Consumidor considera o consumidor como hipossuficiente, uma vez que entre fornecedor e consumidor há um desequilíbrio que favorece o primeiro.
 A conceituação de empresa, entretanto, possui duas visões: a econômica e a jurídica. Do ponto de vista econômico, empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tais modos organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
 Na doutrina jurídica, reconhece-se o estabelecimento como uma universalidade de direito, incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a empresa. O empresário é, assim, o sujeito da atividade econômica, e o objeto é constituído pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo de produção. A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objeto da atividade econômica.
4.1 A MICROECONÔMIA ESTÁ VOLTADA PARA:
As unidadesindividualizáveis da economia, como o consumidor e a empresa, considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogêneos.
O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua restrição orçamentaria), e outras motivações.
O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua estrutura de custos e a com a atuação da concorrência) e outras motivações.
Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura.
Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos escassos da sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e necessidades ilimitáveis.
As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo e sua repartição da renda social.
Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de serviços que compõem o produto social.
Custo e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum.
4.2 MEDIDAS MICROECONÔMICAS E OS BENEFÍCIOS SOCIOECONÔMICOS
1. Criação do cadastro positivo
Autorização para a formação do histórico de crédito de pessoas naturais e jurídicas, mediante o recebimento e o manuseio pelos bancos de dados de informações de adimplemento (informações positivas).
2. Novas regras de investimento para Previdência Complementar Aberta:
Alteração da norma sobre a política de investimentos dos fundos de investimento especialmente constituídos (FIE), utilizados na gestão de planos de previdência complementar.
3. Novo regime tributário para debêntures e FIDCs de investimento e infraestrutura:
Redução a 0% a alíquota do IR incidente sobre os rendimentos de debêntures, CRIs, cotas de fundo de investimentos( inclui FIDC), detitos por não-residentes, que visam captar recursos para implementar projetos de investimento.
4. Implementação de Basiléia III
Basiléia III aborda os principais problemas que originaram a crise financeira global iniciada em 2008, que evidenciou a insuficiência da regulação prudencial.
5. Estímulo para renegociação de dividas bancaria:
Mudança no tratamento tributário de dívidas renegociadas do regime de competência para o regime de caixa para todas as operações, com o reconhecimento da receita para fins de incidência de IR e da CSLL ocorrendo no momento do efetivo recebimento do crédito. 
6. Alterações no instituto da portabilidade de dívida imobiliária:
Caso a quitação da dívida decorra da portabilidade do financiamento para outra instituição financeira, não será emitido o termo da quitação, cabendo, quanto à alienação fiduciária, a mera averbação da sua transferência.
7. Criação da Agencia Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF):
Criou a ABGF e especificou, dentre outras providencias, o seu capital social inicial.
8. Valor Incontroverso para Operações de Credito em Geral:
Extensão do instituto de valor incontroverso para outras modalidades, além do crédito imobiliário.
Alteração na Regra de Remuneração da Caderneta de Poupança: rendimento fixo mais TR da poupança criou obstáculo para maiores reduções da taxa SELLc pelo Banco Central. Isto reduzia a eficácia da política monetária e impedia queda acentuada dos juros na economia.
 Microcrédito Produtivo Orientado Programa Crescer:
Ampliação da oferta de crédito produtivo com taxas de juros apropriadas, principalmente às pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, de forma a incentivar a geração de trabalho e renda entre os microempreendedores populares, bem como o crescimento do setor produtivo nacional.
FUNPRESP: 
 Criação do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais do poder Executivo com o objetivo de reverter agravamento de déficit da previdência dos servidores públicos no Brasil, com base na tendência de envelhecimento da população.
Medidas de Simplificação e Modemização: 
Simples Nacional
Novo SIAF
Simplificação das obrigações tributáveis
Digitalização dos balanços
Estruturação fiscal digital do PIS/Confins
Escrituração fiscal digital do IPI
Nota fiscal eletrônica. 
4.3. INFLUÊNCIA MICROECONÔMICA NO UNIVERSO CONTÁBIL
 As empresas já devem se preparar para as mudanças fiscais, que podem trazer ganhos para diversos setores. Uma delas impacta na área de agronegócios: as laranjas passarão a ter suspensão de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), quando utilizadas na industrialização de suco de laranja a serem exportados e, para os industrializadores adquirentes foi concedido crédito presumido.
 Segundo (Vanessa Miranda), a medida busca incentivar as exportações. Ela destaca ainda que os transportadores autônomos de cargas, que sofriam a tributação do Imposto de Renda sobre 40% da receita, contarão com importante incentivo, já que a tributação recairá apenas sobre 10% da receita. “As pessoas físicas que trabalham com o transporte de cargas terão condições de investir na manutenção da frota e de reduzir o valor do frete, o que pode ser positivo para diversas cadeias”.
 As empresas tributadas pelo lucro real contarão no próximo ano com novos incentivos que permitem a dedução de até 1% do Imposto de Renda por conta de doações e patrocínios efetuados em prol de ações e serviços ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência.
 Além disso, a partir do último trimestre de 2012, as empresas do lucro real podem usar a depreciação acelerada, para efeito de apuração do imposto sobre a renda. Esse procedimento leva em conta o cálculo pela aplicação adicional da taxa de depreciação usualmente admitida, sem prejuízo da depreciação contábil das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos.
 A Lei (n. 12.715), resultado da conversão em lei da (MP 563), e a (MP 582) ampliaram as regras do Plano Brasil Maior e um dos temas tratados é a desoneração da folha de pagamento. O rol de empresas que terão a Contribuição Previdenciária Patronal de 20% substituída pela Contribuição com Base na Receita Bruta foi ampliado, bem como foi adequado o cálculo do INSS para as atividades concomitantes.
 A partir de 2013, as empresas que fabricam carnes e miudezas refrigeradas; tintas e vernizes; produtos de beleza; tijolos, vidros, ferros e parafusos; aparelhos elétricos e telefônicos; instrumentos e aparelhos para medicina, dentre outros, deixam de recolher o INSS com base na folha de pagamento, passando ao recolhimento com base na receita bruta, com alíquotas reduzidas. Em contrapartida, foram excluídas da contribuição sobre a receita bruta as empresas que fabricam resíduos de garrafões, garrafas, frascos; fios, cabos e outros condutores para tensão não superior a 80 V.(Vanessa Pereira destaca que é preciso ficar atento se o benefício fiscal vai repercutir no preço final dos produtos).
 Para que a União não perca tanto na arrecadação, a desoneração da folha de pagamento implica na majoração da alíquota da COFINS Importação para os mesmos setores, que passarão a recolher a 8,6%, a partir de 2013. (Vanessa explica que o crédito presumido continuará sendo de 7,6%).
 A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que na apuração do valor do PIS e da COFINS é possível o desconto de créditos calculados em relação ao valor do frete quando o veículo é adquirido da fábrica e transportado para a concessionária, para que seja posteriormente revendido.
 A questão foi decidida em recurso especial de uma concessionária contra decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que entendeu não ser possível o desconto do valor do frete suportado pelo contribuinte na aquisição de mercadoria para revenda.
 A controvérsia estava em definir se o valor relativo a frete poderia ser descontado quando o veículo é transportado da fábrica para a concessionária, com o objetivo de posterior revenda ao consumidor. No caso de o automóvel ser transportado após a realizaçãoda venda, para entrega ao consumidor, o direito ao desconto já era reconhecido.
 A maioria dos ministros entendeu que as empresas que se enquadram no sistema não cumulativo estão autorizadas a fazer a dedução. Houve, no caso, o reconhecimento de que, quando se trata de revenda, há uma compra anterior, e que o frete entre a fábrica e a concessionária faz parte da operação de venda. Segundo (o ministro Cesar Asfor Rocha, autor do voto vencedor), a correta interpretação da Lei (10.833) indica que, após a apuração do valor da COFINS, a pessoa jurídica poderá descontar créditos relativos ao frete na operação de venda, em relação a bens adquiridos para revenda.
5. PRINCIPAIS CAUSAS DA MORTALIDADE NAS EMPRESAS
 A questão da mortalidade nas Micro e Pequenas Empresas tornaram-se através da evolução histórica das organizações um problema crônico em quase todos os seus aspectos. Isto começou a ser enxergado de forma mais clara principalmente porque o problema da mortalidade passou a assumir neste contexto um ar de inevitabilidade, e a complacência no tratamento da questão nos fez quase acreditar que o “inevitável” é o natural. Tratado desta maneira o assunto, assim como uma doença crônica, sinaliza para um enfrentamento de longo prazo, num quadro onde se tem a dimensão da gravidade do problema e seus malefícios, mas como pode ser de certa forma mantida em níveis controláveis, são tratados com medidas paliativas. Esse panorama nefasto é de certa maneira amortizado no curto prazo pelo surgimento de um elevado número de novos negócios a cada ano, porem isso não pode representar um alento para o problema nem ser considerado sequer um recurso valido para reduzir os elevados índices de falência.
 Para entender a questão de modo mais abrangente é preciso mergulhar a fundo nos fatores que são responsáveis pelo desenvolvimento do processo que gera a descontinuação desses negócios, de modo que possam ser a base para a criação de matrizes eficazes e planos que tenham potencial para a ação, freando a evolução desses cenários turbulentos de falência e mortalidade.
5.1. FATORES CONTRIBUINTES E ACÚMULO DE FATORES
 Segundo informações do (SEBRAE) verificadas em sua maioria em pesquisas junto às empresas desta categoria através do Observatório das MPEs de São Paulo e relatadas no anuário da instituição que monitora o desenvolvimento e a evolução dos quadros de mortalidade das empresas, afirma-se que: “durante os dez anos de monitoramento da mortalidade de empresas, verificou-se que, em geral, as causas desse fenômeno sofrem pouca variação” (2008, p. 57).
 De fato ao relatar o desenvolvimento destas organizações durante o prazo de 1997 até o ano de 2007, os técnicos, especialistas e analistas do SEBRAE chegaram à conclusão de que: “as causas responsáveis pelo fenômeno da mortalidade empresarial mantiveram-se inalteradas, ou seja, não surgiram novos fatores especialmente responsáveis por alterar a composição de um quadro já conhecido de elementos responsáveis pelo problema. Isso não chega a representar uma novidade, já que há muito tempo é possível identificar até com certo grau de precisão o motivo pelo qual as empresas fracassam” (SEBRAE, 2008, p. 57).
 Porém uma abordagem interessante é levantada a medida que vem esclarecer uma duvida freqüente quando o assunto é: qual o principal fator responsável pela mortalidade nas empresas. Ao invés de eleger um fator determinante, a abordagem sugere um cenário onde diversos fatores se reúnem para formar uma cadeia elementos que neste caso comporiam o grupo de fatores contribuintes para os altos índices de mortalidade nas empresas.
 “As empresas encerram suas atividades não apenas devido a uma única causa, mas sim, devido a uma sucessão de falhas ou problemas que, por não serem resolvidos no tempo apropriado, levam à paralisação de suas atividades” (SEBRAE, 2008, p. 57).
 Esses fatores contribuintes seriam ainda de acordo com (SEBRAE) a junção de diversos elementos com variados níveis de influencia que agem de maneira cumulativa, culminando em um ultimo estagio na interrupção da capacidade de operação das empresas, portanto não se trata de um elemento isolado que surge com fator principal ou fundamental do insucesso nesses negócios, mas sim a conjunção de pequenos problemas que agem de maneira gradual e geralmente de forma imperceptível aos olhos do empreendedor despreparado, cooperando para a criação de um problema muito maior, que quando se deixa finalmente identificar o faz tarde demais na maioria dos casos.
 Machado (2005, p. 3) trata desta mesma questão sob outro prisma e qualifica os fatores contribuintes em Fatores Externos, que independem do poder e da vontade do empresário; e Fatores Internos derivados da má gestão administrativa, os quais dependem diretamente da habilidade de gestão do empresário. Esses dois elementos representando os pilares para o correto gerenciamento nas Micro e Pequenas empresas.
5.2 FATORES CULTURAIS E A MORTALIDADE EMPRESARIAL
 Para melhor entender a natureza das relações de gerenciamento nos Micro e Pequenos negócios, é necessário um olhar mais amplo que seja abrangente o suficiente para enxergar a raiz cultural que gerou, ou por assim dizer, tornou-se a base incubadora do processo empreendedor no Brasil e por conseqüência na cidade de São Paulo. Qualquer tentativa de padronização que procure encontrar semelhanças entre o desenvolvimento da atividade empreendera aqui usando por base modelos desenvolvidos em outros países ou regiões, falha no sentido de não poder ter uma aplicação capaz de responder a todas as perguntas e a todas as necessidades, algumas especificamente locais. Lopes (2010, p. 29) enfatiza essa diferença de raiz cultural e de diferenças de aprendizado ao contemplar o processo acorrido através de outras metodologias de ensino de empreendedorismo avaliando que os eventos críticos específicos com os quais os indivíduos se deparam é que são os responsáveis por os fazerem buscar saídas alternativas para diferentes problemas. Ou seja, o individuo aprende com a experiência especifica, aprende com o processo, e essencialmente uma realidade diferente produzirá processos distintos e problemas distintos.
 Esse aspecto nos leva a refletir sobre a questão do empreendedor brasileiro e paulista que surge de uma influencia cultural especialmente contraditória na sua essência, mas que pelo mesmo motivo se torna o combustível do empreendedorismo nacional. “Nota-se que se por um lado nossa herança colonial nos limita, por outro, paradoxalmente, é essa limitação que, por sobrevivência, nos leva à categoria de empreendedores por necessidade”. Esse ponto é fundamental para que possamos começar a traçar um mapa dos motivos que levam as empresas a fracassarem. E não se pretende afirmar com isso que o empreendedorismo por necessidade é menos capaz que o empreendedorismo por opção. Porem vale ressaltar que esta modalidade de empreendedorismo em geral traz atrelada a sua estrutura certo grau de empirismo que se torna um elemento potencialmente perigoso para os negócios. Enquanto em outros lugares o empreendedorismo se desenvolveu enraizado ao ensino acadêmico no Brasil empreender por necessidade se tornou uma saída unilateral para problemas relacionados ao emprego. 
5.3 CLASSIFICAÇÕES DOS FATORES CONTRIBUINTES
 Falta de conhecimento do investimento, planejamento inadequado, gerenciamento de custos ineficaz, problemas com fluxo de caixa, falta de analise concorrencial e de mercado, podem ser facilmente eleitos como causas principais. Mas é necessário cuidado para não confundir os sintomas do problema com o problema em si. A falta de recursos financeiros que comprometem a liquidez das operações não pode ser entendida como o problema responsável pela mortalidade da empresa e sim como sintoma de que algo de errado aconteceu durante o gerenciamento dos recursos financeiros da empresa, ou seja, em algum momento uma decisão errada de compra, pagamento ou investimento ocorreue comprometeu a liquidez futura da empresa, e fato de não haver um controle e um planejamento adequado é que deve ser levado em consideração quando as causas do problema estiverem sendo analisadas.
 Duas abordagens já comentadas anteriormente ilustram bem essa questão, indicando que as causas do problema tendem ser estruturais e estratégicas em oposição às atividades piramente operacionais. 
5.4 FATORES EXTERNOS
Carga fiscal elevada, que além de dificultar a consolidação das empresas formalmente estabelecidas, ainda arrasta os empreendedores para a informalidade;
Altas taxas de juros praticadas no Brasil, como impedimento do processo de desenvolvimento e crescimento das empresas nacionais, desestimulando os investimentos em tecnologia e dificultando a competitividade das empresas;
5.5 FATORES INTERNOS
Desconhecimento do mercado onde a empresa atua, fator determinante, que via de regra é desprezado ou subestimado por grande porte do empresariado no setor;
Falta de informações a respeito dos números do negócio, que incluem entre outras coisas o gerenciamento de fluxo de caixa da empresa.
 Já de acordo com o SEBRAE a lista de fatores contribuintes pode ser agrupada em torno de seis grupos que representam os setores e os aspectos que necessitam de atenção no enfrentamento do problema da mortalidade.
 Sendo assim segundo o SEBRAE (2008, p. 59) os fatores constituintes se agrupam desta maneira:
Ausência de comportamento empreendedor;
Ausência de planejamento prévio adequado;
Deficiências no projeto de gestão empresarial;
Insuficiência de políticas publica de apoio aos micro e pequenos negócios;
Dificuldades decorrentes da conjuntura econômica;
Impacto dos problemas pessoais sobre o negócio.
 Observa com isso que os problemas podem ser reconhecidos com facilidade, porem o enfrentamento desses mesmos problemas é que compreendem o grande desafio da gestão das Micro e Pequenas Empresas, constituindo um grande desafio na busca de sobrevida para milhares de negócios.
CONCLUSÃO
 Neste trabalho fora abordado o tema ambiente dos negócios no Brasil, onde foi possível observarmos nossa política econômica, seu quadro atual, as medidas que estão sendo tomadas. Os acertos e os erros dos nossos governantes; A influência no mundo contábil. O que levam as pequenas e microempresas fecharem suas portas e como pode ser evitado.
 E conclui que cada um pode contribuir para mudar a história do nosso país, começando por quem elegemos para governo: seja federal, estadual, municipal, senadores, deputados, vereadores. Pois as leis do nosso país passam pelos órgãos governamentais e é explicito o quanto precisamos de uma reforma tributária urgente.
 Cumpri todos os objetivos a que me tinha proposto na busca de informações precisas e atualizas, de fontes confiáveis e conhecedoras dos assuntos abordados neste tema.
Este trabalho foi muito importante para o meu aprofundamento neste tema porque me permitiu compreender melhor nossa política econômica e acompanhar o que está sendo feito a respeito. Os direitos e deveres quanto à pessoa jurídica, as providencias necessárias antes de abrir uma empresa e como mante la no mercado.
6.REFERÊNCIAS
 Conceito de Politica Econômica, WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.2007.Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Politica_economica. Acesso em: 28. Abril.2014.
Conceito de Macroeconômia, WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disaponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Macroeconomia. Acesso em:28.Abril.2014.
Conceito Microeconômia, WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Microeconomia. Acesso em: 28. Abril. 2014.
MELO, Vanessa Pereira Miranda de, Gerente de Imposto da Thompson Reuters – FiscoSoft.
 FIRJAN 2014.01.27. Melhorando_ações para redurir a burocracia no Brasil.
Holland Marcio, Secretário de Política Econômica . Ministério da Fazenda / Seminário Política Macroeconômica do Governo.
KHAIR, AMIR - O Estado de São Paulo / Mestre Em Finanças Públicas Pela FGV E Consultor. .Escreve A Cada 15 Dias Para O Estado De S. Paulo.
Lopes Bezerra, Robson é Diretor e editor da revista jurídica NETLEGIS www.netlegis.com.br-. Da Revista Contábil & Empresarial FISCOLEGIS - www.fiscolegis.com.br e sócio da Procontábil Assessoria Contábil & Jurídica – SS – LTDA.
SEBRAE. 10 Anos de Monitoramento da Sobrevivência e Mortalidade de Empresa. SEBRAE /São Paulo, 2008, páginas 57 – 60.
ANEXOS
SIMPLES NACIONAL
 
 O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
 Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
 É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios.
 Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições: 
enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
cumprir os requisitos previstos na legislação; e
formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Características principais do Regime do Simples Nacional: 
ser facultativo;
ser irretratável para todo o ano-calendário;
abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP);
recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação - DAS;
disponibilização às ME/EPP de sistema eletrônico para a realização do cálculo do valor mensal devido, geração do DAS e, a partir de janeiro de 2012, para constituição do crédito tributário;
apresentação de declaração única e simplificada de informações socioeconômicas e fiscais; 
prazo para recolhimento do DAS até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta;
possibilidade de os Estados adotarem sublimites para EPP em função da respectiva participação no PIB. Os estabelecimentos localizados nesses Estados cuja receita bruta total extrapolar o respectivo sublimite deverão recolher o ICMS e o ISS diretamente ao Estado ou ao Município.
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/SobreSimples.aspx
NOTA FISCAL ELETRÔNICA
Descrição do Processo
 De maneira simplificada, a empresa emissora de NF-e gerará um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. Este arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. 
 A NF-e também será transmitida para a Receita Federal, que será repositório nacional de todas as NF-e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa, no caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas. As Secretarias de Fazenda e a RFB (Ambiente Ncaional), disponibilizarão consulta, através Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados, que detenham a chave de acesso do documento eletrônico. 
 Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá impressa, em destaque, achave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais. 
 O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas como instrumento auxiliar para consulta da NF-e, pois contém a chave de acesso da NF-e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva existência da NF-e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na Internet. 
 O contribuinte destinatário, não emissor de NF-e, poderá escriturar os dados contidos no DANFE para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso.O contribuinte emitente da NF-e, realizará a escrituração a partir das NF-e emitidas e recebidas. 
Benefícios Esperados
 O Projeto NF-e instituirá mudanças significativas no processo de emissão e gestão das informações fiscais, trazendo grandes benefícios para os contribuintes e as administrações tributárias, conforme descrito a seguir: 
Benefícios para as Administrações Tributárias:
Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal;
Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos;
Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito;
Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação;
Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da RFB (Sistema Público de Escrituração Digital ? SPED).
Benefícios para a Sociedade:
Redução do consumo de papel, com impacto positivo no meio ambiente;
Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias;
Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas;
Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados à Nota Fiscal Eletrônica.
Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e):
Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias;
Planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação da NF-e;
Redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais;
Incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B);
Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor de NF-e):
Redução de custos de impressão;
Redução de custos de aquisição de papel;
Redução de custos de envio do documento fiscal;
Redução de custos de armazenagem de documentos fiscais;
Simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de AIDF;
Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira;
Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B);
Justificativas para Execução
 A busca pela integração e modernização da Administração Tributária relaciona-se à forma federativa adotada pelo estado brasileiro. Neste contexto, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são dotados de autonomia política, administrativa e financeira, estando suas atribuições, limitações e competências previstas na Constituição Federal, que concede a cada esfera de governo a competência de instituir e administrar os respectivos tributos. 
 A integração e cooperação entre administrações tributárias têm sido temas muito debatidos em países federativos, especialmente naqueles que, como o Brasil, possuem forte grau de descentralização fiscal. Nesses países, a autonomia tributária tem gerado, tradicionalmente, multiplicidade de rotinas de trabalho, burocracia, baixo grau de troca de informações e falta de compatibilidade entre os dados econômico-fiscais dos contribuintes. Para os cidadãos, o Estado mostra-se multifacetado, ineficiente e moroso. Para o governo, o controle apresenta-se difícil porque falta a visão integrada das ações dos contribuintes. Para o País, o custo público e privado do cumprimento das obrigações tributárias torna-se alto, criando um claro empecilho ao investimento e geração de empregos. 
 Com o advento da sociedade da informação os agentes econômicos aumentaram a sua mobilidade, exercendo ações em todo o território nacional e deixando de estar restritos ao conceito de jurisdição territorial. Em decorrência, é comum que empresas sejam contribuintes, simultaneamente, de diversos governos, em nível federal, estadual ou municipal. A conseqüência direta deste modelo é que os bons contribuintes acabam penalizados pela burocracia, pois têm que lidar com procedimentos e normas diversos em cada unidade da federação ou município. 
 As administrações tributárias enfrentam o grande desafio de adaptarem-se aos processos de globalização e de digitalização do comércio e das transações entre contribuintes. Os volumes de transações efetuadas e os montantes de recursos movimentados crescem num ritmo intenso e, na mesma proporção, aumentam os custos inerentes à necessidade do Estado de detectar e prevenir a evasão tributária. 
 No que se refere às administrações tributárias, há a necessidade de despender grandes somas de recursos para captar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre as operações realizadas pelos contribuintes, administrando um volume de obrigações acessórias que acompanha o surgimento de novas hipóteses de evasão. 
 No que tange aos contribuintes, há a necessidade de alocar recursos humanos e materiais vultosos para o registro, contabilidade, armazenamento, auditoria interna e prestação de informações às diferentes esferas de governo que, no cumprimento das suas atribuições legais, as demandam, usualmente por intermédio de declarações e outras obrigações acessórias. Indubitavelmente, o custo inerente ao grande volume de documentos em papel que circulam e são armazenados, tanto pela administração tributária como pelos contribuintes, é substancialmente elevado. 
 Portanto, a integração e compartilhamento de informações têm o objetivo de racionalizar e modernizar a administração tributária brasileira, reduzindo custos e entraves burocráticos, facilitando o cumprimento das obrigações tributárias e o pagamento de impostos e contribuições, além de fortalecer o controle e a fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as administrações tributárias. 
 Para atender a estas necessidades, a Emenda Constitucional nº 42 introduziu o Inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal, que determina às administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a atuar de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais. 
 De modo geral, o projeto justifica-se pela necessidade de investimento público voltado para a redução da burocracia do comércio e dos entraves administrativos enfrentados pelos empresários do País, exigindo a modernização das administrações tributária nas três esferas de governo. 
 O projeto prevê ainda o investimento em tecnologia de forma a modernizar o parque tecnológico e os sistemas de informação, ampliando a capacidade de atendimento das unidades administrativas. 
Objetivos do Projeto
 O Projeto NF-e tem como objetivo a implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico que venha substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. 
 A implantação da NF-e constitui grande avanço para facilitar a vida do contribuinte e as atividades de fiscalização sobre operações e prestações tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Num momento inicial, a NF-e será emitida apenas por grandes contribuintes e substituiráos modelos, em papel, tipo 1 e 1A.
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/listaSubMenu.aspx?Id=fQsOzDfuAYE=
TAXA SELIC
 A taxa SELIC é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelo mercado se balizam no Brasil. É a taxa básica utilizada como referência pela política monetária. A taxa overnight do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), expressa na forma anual, é a taxa média ponderada pelo volume das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e realizadas no SELIC, na forma de operações compromissadas. A meta para a taxa SELIC é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
 Conforme o Banco Central do Brasil o conceito de taxa Selic é:
 É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
Metodologia de cálculo
 A taxa média ajustada das mencionadas operações de financiamento é calculada de acordo com a seguinte fórmula:
,
na qual
Lj: fator diário correspondente à taxa da j-ésima operação;
Vj: valor financeiro correspondente à taxa da j-ésima operação;
n: número de operações que compõem a amostra.
A amostra é constituída excluindo-se do universo as operações atípicas, assim consideradas:
no caso de distribuição simétrica: 2,5% das operações com os maiores fatores diários e 2,5% das operações com os menores fatores diários;
no caso de distribuição assimétrica positiva: 5% das operações com os maiores fatores diários;
no caso de distribuição assimétrica negativa: 5% das operações com os menores fatores diários.
O cálculo é feito diretamente pelo sistema Selic, após o encerramento das operações, em processo noturno.
Aplicação
 A SELIC é, no Brasil, a taxa de financiamento no mercado interbancário para operações de um dia, ou overnight, que possuem lastro em títulos públicos federais, títulos estes que são listados e negociados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, ou Selic. Também é conhecida como taxa média do over que regula diariamente as operações interbancárias. A taxa Selic reflete o custo do dinheiro para empréstimos bancários, com base na remuneração dos títulos públicos.
 Em outras palavras, esta taxa é usada para operações de curtíssimo prazo entre os bancos, que, quando querem tomar recursos emprestados de outros bancos por um dia, oferecem títulos públicos como lastro (garantia), visando reduzir o risco, e, conseqüentemente, a remuneração da transação (juros). Esta taxa é expressa na forma anual para 252 dias úteis. 3
 Assim, como o risco final da transação acaba sendo efetivamente o do governo, pois seus títulos servem de lastro para a operação e o prazo é o mais curto possível, ou apenas um dia, esta taxa acaba servindo de referência para todas as demais taxas de juros da economia.
 Esta taxa não é fixa e varia praticamente todos os dias, mas dentro de um intervalo muito pequeno, já que, na grande maioria das vezes, ela tende a se aproximar da meta da Selic, que é determinada oito vezes por ano, consoante regulamentação datada de 2006.
 Todas as negociações interbancárias realizadas no Brasil, com prazo de um dia útil (overnight), envolvendo títulos públicos federais, são registradas nos computadores do DEMAB, cuja sede fica no Rio de Janeiro, e que faz parte do Banco Central do Brasil. Depois do fechamento do mercado, o DEMAB calcula a taxa média ponderada pelo volume dos negócios realizados naquele dia. Esta será a taxa média Selic daquele dia, que normalmente é publicada por volta das 20h00 do próprio dia. Também é chamada simplesmente de "taxa básica".
Histórico da taxa Selic
	Data da entrada em vigor
	Valor (em % ao ano)
	05 de Março de 1999
	45,00
	25 de Março de 1999
	42,00
	06 de Abril de 1999
	39,50
	15 de Abril de 1999
	34,00
	29 de Abril de 1999
	32,00
	10 de Maio de 1999
	29,50
	13 de Maio de 1999
	27,00
	15 de Dezembro de 2005
	18,00
	19 de Janeiro de 2006
	17,25
	09 de Março de 2006
	16,50
	11 de Junho de 2009
	9,25
	23 de Julho de 2009
	8,75
	03 de Setembro de 2009
	8,75
	22 de Outubro de 2009
	8,75
	10 de Dezembro de 2009
	8,75
	28 de Janeiro de 2010
	8,75
	18 de Março de 2010
	8,75
	29 de Abril de 2010
	9,50
	10 de junho de 2010
	10,25
	22 de Julho de 2010
	10,75
	02 de Setembro de 2010
	10,75
	21 de Outubro de 2010
	10,75
	09 de Dezembro de 2010
	10,75
	20 de Janeiro de 2011
	11,25
	03 de Março de 2011
	11,75
	21 de Abril de 2011
	12,00
	09 de Junho de 2011
	12,25
	21 de Julho de 2011
	12,50
	01 de Setembro de 2011
	12,00
	20 de Outubro de 2011
	11,50
	01 de Dezembro de 2011
	11,00
	19 de Janeiro de 2012
	10,50
	8 de Março de 2012
	9,75
	19 de Abril de 2012
	9,00
	31 de Maio de 2012
	8,50
	12 de Julho de 2012
	8,00
	30 de Agosto de 2012
	7,50
	11 de Outubro de 2012
	7,25
	29 de Novembro de 2012
	7,25
	17 de Janeiro de 2013
	7,25
	07 de Março de 2013
	7,25
	18 de Abril de 2013
	7,50
	30 de Maio de 2013
	8,00
	11 de Julho de 2013
	8,50
	29 de Agosto de 2013
	9,00
	10 de Outubro de 2013
	9,50
	28 de Novembro de 2013
	10,00
	16 de Janeiro de 2014
	10,50
	27 de Fevereiro de 2014
	10,75
	03 de Abril de 2014
	11,00
http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_SELIC

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