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Beatriz Ruiz DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR: Rodrigo Candioto AULA 07/10/15 PODERES ADMINISTRATIVOS Regime jurídico administrativo: Dentro do regime jurídico administrativo estão presentes princípios e regras que vão nortear toda atividade da administração publica Para que essas atividades sejam regulamentadas tem prerrogativas (privilégios concedidos à administração publica) e tem sujeições (limitações da atividade da administração pública) Essas limitações existem para que seus atos não venham a ferir direitos dos cidadãos. Esses privilégios possuem um meio (instrumentos/mecanismos) para alcançar determinado fim (interesse da coletividade) Meio (instrumentos/mecanismos) Poderes Administrativos Subdivididos em: Prerrogativas (Privilégios) Vinculado Discricionário Hierárquico Regulamentar Disciplinar Político Regime Jurídico Administrativo Direito dos cidadãos Sujeições (Limitações) Poderes Administrativos: são privilégios concedidos aos agentes administrativos para que possam atingir o fim da administração que é o bem da coletividade através dos instrumentos e mecanismos. Poderes Políticos: são poderes estruturais e orgânicos, é constitucional Características Poder – dever Hely: Poder – dever (Utilização de poderes para o exercício do dever de satisfação do interesse público) Celso: Dever – poder (Poder está sujeito ao dever. Trata-se da sujeição dos poderes ao dever de satisfação do interesse publico) Ambos têm como fim o interesse publico e o agir Ação do administrador Poder - dever de poder agir, conduta comissiva Quando não age tem conduta omissiva Omissão podendo se dividir em: Omissão genérica e Omissão Especifica Omissão genérica: Caberá ao administrador avaliar a oportunidade e conveniência para a adoção de determinadas medidas O legislador tem conveniência para analisar se deve ou não fazer ato Estado analisa possibilidade ou não, entra na reserva do possível Não é ilegal Omissão específica: Imposição legal expressa no sentido do administrador fazer alguma coisa Ilegal Na via administrativa tem direito de petição Na via judicial tem a obrigação de fazer Poderes irrenunciáveis: Não estão sobre a livre disposição do administrador Condicionados aos limites da lei: Principio da legalidade Se foge dos limites tem abuso de poder: Excesso de Poder e Desvio de Finalidade Excesso de poder: Agente administrativo vai além do que a lei determina Sofre controle do judiciário Desvio de finalidade: Agente age dentro da lei, mas escopo não era interesse da coletividade O grande problema é provar, pois trabalha o subjetivo do administrador Sofre controle do judiciário PODER VINCULADO: “É aquele que o administrador não tem liberdade de escolha, não há espaço para a realização de um juízo de valor, e por seguinte, não há análise de conveniência e oportunidade. Preenchidos os requisitos legais o administrador é obrigado a praticar o ato.” (Marinela). Exemplo: Aposentadoria compulsória, chegou na idade tem que aposentar Cumpriu requisitos tem que cumprir ato PODER DISCRICIONÁRIO: “O administrador também está subordinado à lei, diferenciando-se do vinculado, porque o agente tem liberdade para atuar de acordo comum juízo de conveniência e oportunidade, de tal forma que, havendo duas alternativas, o administrador poderá optar por uma delas, escolhendo a que, em seu entendimento, preserve melhor o interesse público.” (Marinela). Agente tem liberdade de escolha para atuar Pode escolher as alternativas que a lei traz, mas sempre pensando no interesse publico Se sair fora da lei estará praticando abuso de poder Celso traz justificativas do discricionário: Intenção deliberada (nasceu) do legislador Impossibilidade material de regrar todas as situações Legislador não pode regrar tudo, tem que dar uma certa liberdade para administrador Por causa dos conceitos jurídicos imprecisos: Boa-féCabe ao administrador pensando no interesse público dar o real conceito Decisão razoável Solução adequada Discricionariedade é contrario a arbitrariedade (atua além dos limites, portanto é ilegal) Como ato discricionário atua dentro da lei é legítimo PODER HIERARQUICO (HIERARCA): “É o poder de que dispõe o executivo para distribuir e escalonar atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro pessoal” (Hely). Tem distribuição de competências dentro do órgão Escalonamento, ou seja, hierarquia. Subordinados que vão receber ordens. Consequências: Dever de obediência em face dos comandos emanados pelos superiores Faculdades de dar ordens e fiscalizar Faculdades de rever atos dos que se encontram em níveis inferiores de hierarquia Faculdades de delegar e avocar as atribuições: Delegação: Tem movimento centrifugo Manda para outros Para atender às conveniências técnicas, sociais, econômicas, jurídicas ou territoriais. É possível a quem detém competência legal distribuir transitoriamente parcela de suas atribuições Não é definitiva Quem pratica ato pratica em nome daquele que delegou função. Devendo estar expresso que é delegado Como é provisório tem que falar: para que serve, porquanto tempo, porque etc. Delegação é horizontal ou vertical (pode delegar para outro órgão cumprir Não podem ser delegados: Atos de caráter normativo Recursos administrativos Matérias de competência exclusiva Avocação: Movimento centrípeto Traz para si Medida excepcional e temporária pela qual determinada competência administrativa é convocada pela autoridade superior É temporária, mas chama para ele a competência para que cumpra Avocação vertical (superior > subordinado)
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