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ORIGENS DAS SOCIOLOGIAS E SUAS PRINCIPAIS VERTENTES TEÓRICAS
No século XVII muitos acontecimentos ocasionaram a premência de averiguar a sociedade em um contexto diferenciado no âmbito da filosofia, da política, da economia entre outros, sendo estes estudados de forma costumeira. É importante trazer à baila acontecimentos tão marcantes tais como o surgimento e a inserção da burguesia na organização social de produção capitalista, a revolução científica, a revolução industrial, o Estado moderno e a Revolução Francesa.
Já no século XIX, passando por grandes transformações sociais e políticas, a imigração da população do campo para a cidade trouxe assim conflitos, conquistas e instabilidade, foi de grande destaque para as sociedades e a política, devido tais mudanças. Com isso a segmentação social, fruto da intensificação e exploração da força de trabalho. Os usos, costumes, e a tradição passaram por mudanças trazendo assim um novo dinamismo que movimentavam não só as estruturas organizacionais como também o cotidiano das pessoas. A revolução científica do século XVII consolidou-se com a interação das pesquisas científicas e a tecnologia proporcionada pelo desenvolvimento industrial, é o período de criação inovado do método de criação científica em especial na elaboração de aparatos que favoreciam a efetuação de experiências. Outros pontos de destaque foram, a fabricação de maquinário para a extração de matéria prima, a produção têxtil pelo uso do tear e também o desenvolvimento da Biologia na área médica essas mudanças no contexto alterando vários setores da sociedade.
A Filosofia de Augusto Comte certamente influenciou nas divisões de vários ramos de conhecimento na esfera de estudos das ciências. 
O século XIX propicia novas possibilidades para praticar e para se fazer ciência, isto advindo da nova configuração social e política, assim atraindo além dos interesses sociais os interesses políticos.
O fator social relevante para a política do Estado e do governo estava concentrado na evolução tecnológica, pois os benefícios proporcionados pela produção científica eram bastante valorados do ponto de vista econômico. Com esta evolução irrompeu-se centros culturais e científicos, que produziam revistas com divulgação do que estava em alta nas discussões teóricas e técnicas para o conhecimento da sociedade, para assim obterem apoio da opinião pública e também dos políticos para maior amplitude de pesquisas.
No final do século XIX a ciência aplicada, ou seja, a tecnologia era tida como extensão de conhecimento científico, nesse mesmo período a sociedade passa a ser objeto de estudo específico, tendo como base à filosofia, em especial, a filosofia política influenciada pelas obras de Montesquieu, de Comte e Marx inserida em um período social em que os cientistas não se atentavam aos resultados práticos. Posteriormente Durkheim e a Sociologia trazem a baila uma filosofia social que despertam a preocupação com a ciência e seu resultado.
No século XIX a sociologia nasce como contra ponto à filosofia política no sentido de se impor exigindo explicação, compreensão que envolviam as novas demandas da sociedade e interferir direta ou indiretamente na prática da política efetiva, pois a condição de desigualdade social que era crescente exigia muito mais do que a teoria feita pela filosofia política. 
A sociologia destacou-se na esfera das Ciências Sociais por ter critérios conceituais e compreender os fenômenos sociais como objetos de estudo, equiparando-se ao Direito, a Política, a Antropologia e a História. O marco inicial da história e conceito da sociologia tal como a conhecemos hoje foram formuladas pelas obras de Karl Marx, Émile Durkheim, Vilfredo Pareto e Max Weber. 
Marx destacou os contra pontos advindos do sistema capitalista como causa dos principais eventos históricos de então; a preocupação de Durkheim era definir objeto e a metodologia; Pareto evidencia a importância atribuída às relações entre o indivíduo e o coletivo; Max perquire o significado das ações sociais sustentadas por motivações organizadas racionalmente.
Observa-se no escrito a cima opiniões diferentes de vários pensadores, mas uma particularidade, que é estudar as condições ou situações sociais que influenciam de forma direta a conduta das pessoas, pode se dizer que a Sociologia é o ramo da ciência que aborda a inter-relação indivíduo-sociedade. Tal ciência posteriormente serviu de base para o entendimento do Direito, a Sociologia de Marx descreve o Direito como expressão daquele que domina, ou seja, o Estado, sendo este uma instituição que representa os interesses da classe dominante; Durkheim estuda o Direito como instrumento que serve para equilibrar os grupos que constituem a sociedade; Max investiga o Direito como instrumento que possui a racionalidade da legitimação de submissão e dominação.
INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Ao longo da história com os avanços e as evoluções culturais e sociais, houve a necessidade de se formar instituições sociais, estas pontuaram de modo significativo a organização social, porque sua estrutura e função estão de forma intrínseca incorporadas às regras institucionais que os indivíduos se submetem, pode destacar-se as instituições do Estado, da igreja, da família, da empresa e da escola. Destarte as instituições atuam de forma coativa sobre as pessoas determinando paradigmas de comportamento, padronizando segundo eles o modelo de conduta a ser seguido, vale ressaltar que as instituições que atuam de forma efetiva são as que estão inseridas no processo histórico e determinam o poder político, o poder econômico e o poder cultural sobre a sociedade. Durkheim destacou também a importância da Educação, por ser esta a instituição responsável por difundir valores sociais e culturais.
INSTITUIÇÕES JURÍDICAS
Para manter a organização social, as entidades jurídicas emanada das instituições sociais exercem a função de controle e execução das funções legais, ou seja, o ordenamento jurídico, sendo assim maior a possibilidade de poderio social por parte do Estado e de igual modo o Direito. Há uma hierarquia entre estruturas judiciais que estão obrigadas ao ordenamento jurídico e este por sua vez subjugado pelas instituições sociais (legítimo) para manter a organização social, compreendendo melhor a relação entre o legal e o legítimo estudando assim as classes sociais, a desigualdade social e pelos significados dos movimentos sociais e da opinião pública. 
O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO 
A socialização apresenta ao indivíduo a diferença do que é institucionalizado como prática social e o que instituído como organização formal, em particular o termo socialização entende-se por uma identidade na pessoa, pois esta faz com que a pessoa tenha uma identificação com o outro realizando assim as relações sociais. Pela socialização o indivíduo adquire direitos de comportamento como também formações comportamentais. A aquisição de comportamento é decorrente do processo educacional seja no formal ou informal, sendo que o informal é o efetivo processo inicial de socialização, onde está envolvidos a família, a religião, a classe social entre outros, aprende-se assim normas de condutas pertencentes à sociedade; o formal é desenvolvido nas escolas onde além de educar também contribuem para a formação da identidade do cidadão, estas podem sofrer variações por serem instituídas, com objetivos que vão além da transmissão cultural. A socialização antes de tudo é uma forma de controle social, pois, para transmitir e manter é necessário ou mesmo obrigatório de determinadas condutas seja aprendidas no lugar de outras, uma imposição. O processo de transmissão de práticas tidas como validas, em geral pode haver também a transmissão de práticas que são consideradas negativas, ou seja, diferentes daquelas estabelecidas como padrão. Deste modo, a socialização é imprescindível atentar-se para o que é tido como positivo quanto para o que é tido como negativo.
Entende-se, pois que não é possível integração perfeita do indivíduo na socialização,pois se assim fosse não haveria conflito, as normas de conduta dispõe de parâmetros gerais para integração social, sendo passível de variações decorrente de inúmeros fatores, por exemplo, a igualdade para todos sendo que existe uma sociedade que reflete um quadro de profunda desigualdade, evidenciando assim variáveis complexas na condição da sobrevivência humana, a efetivação da transmissão da socialização não consegue ser de forma uniforme.
A sociologia prossegue agora em estudos voltados para as relações entre a sociedade e o Direito como instituição social de controle e também as principais teorias sociológicas.

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