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Questão 1/5 As propriedades periódicas são tendências ou características que alguns elementos tem e que marca sua localização na tabela periódica. Os elementos químicos são organizados de acordo com suas propriedades periódicas e tais propriedades são alteradas de acordo com o número atômico. Cite as principais propriedades periódicas, explique de uma maneira geral o que representa cada um delas e como são identificadas na tabela periódica. Nota: 0.0 As principais propriedades periódicas são: Raio atômico, Energia de Ionização, Afinidade eletrônica, Eletronegatividade, Eletropositividade e Potencial de Ionização. Raio atômico O raio atômico se refere ao tamanho do átomo. Quanto maior o número de níveis, maior será o tamanho do átomo. O átomo que possui o maior número de prótons exerce maior atração sobre seus elétrons. É a distância do núcleo de um átomo à sua eletrosfera na camada mais externa. Porém, como o átomo não é rígido, calcula-se o raio atômico médio pela metade da distância entre os centros dos núcleos de dois átomos de mesmo elemento numa ligação química em estado sólido. O raio atômico cresce de cima para baixo na família da tabela periódica, acompanhando o número de camadas dos átomos de cada elemento e da direita para a esquerda nos períodos da tabela periódica. Quanto maior o número atômico de um elemento no período, maiores são as forças exercidas entre o núcleo e a eletrosfera, o que resulta num menor raio atômico. Energia de Ionização Energia de Ionização é a energia necessária para remover um ou mais elétrons de um átomo isolado no estado gasoso. O tamanho do átomo interfere na sua energia de ionização. Se o átomo for grande, sua energia de ionização será menor. Em uma mesma família a energia aumenta de baixo para cima; Em um mesmo período a Energia de Ionização aumenta da esquerda para a direita. Afinidade eletrônica Afinidade eletrônica é a energia liberada quando um átomo no estado gasoso (isolado) captura um elétron. Quanto menor o raio, maior a sua afinidade eletrônica, em uma família ou período. A afinidade eletrônica mede a energia liberada por um átomo em estado fundamental e no estado gasoso ao receber um elétron. Trata-se da energia mínima necessária para a retirada de um elétron de um ânion de um determinado elemento. A afinidade eletrônica tem comportamento parecido com o da eletronegatividade, já que não tem uma forma muito definida no seu crescimento na tabela periódica: cresce de baixo para cima e da esquerda para a direita. Eletronegatividade Eletropositividade é a tendência de perder elétrons, apresentada por um átomo. Quanto maior for seu valor, maior será o caráter metálico. Os átomos com menos de quatro elétrons de valência, metais em geral, possuem maior tendência em perder elétrons, por isso, possuem maior eletropositividade. Um aumento no número de camadas diminui a força de atração do núcleo sobre os elétrons periféricos, facilitando a perda de elétrons pelo átomo e, consequentemente, aumentando a sua eletropositividade. A eletropositividade cresce da direita para a esquerda nos períodos e de cima para baixo nas famílias. Eletropositividade Eletropositividade é a tendência de perder elétrons, apresentada por um átomo. Quanto maior for seu valor, maior será o caráter metálico. Os átomos com menos de quatro elétrons de valência, metais em geral, possuem maior tendência em perder elétrons, por isso, possuem maior eletropositividade. Um aumento no número de camadas diminui a força de atração do núcleo sobre os elétrons periféricos, facilitando a perda de elétrons pelo átomo e, consequentemente, aumentando a sua eletropositividade. A eletropositividade cresce da direita para a esquerda nos períodos e de cima para baixo nas famílias. Potencial de Ionização É a energia necessária para remover um elétron de um átomo isolado no estado gasoso. À medida que aumenta o tamanho do átomo, aumenta a facilidade para a remoção de um elétron da camada de valência. Portanto, quanto maior o tamanho do átomo, menor o potencial de ionização. O Potencial de Ionização mede o contrário da afinidade eletrônica: a energia necessária para retirar um elétron de um átomo neutro, em estado fundamental e no estado gasoso. A retirada de elétron na primeira vez utilizará uma quantidade de energia maior que na segunda retirada e assim sucessivamente. Material de aula Materiais Elétricos Prof. Herbert à Aula 4 – Bloco 1: Tipos de materiais (slides 24 a 35). Resposta: Questão 2/5 Como são obtidos os diagramas de fases? Apresente quais as técnicas e qual teoria física estão embasados os diagramas de fases. Nota: 0.0 A obtenção de diagramas de fase envolve técnicas sofisticadas como a difração de Raios-X, dilatometria e análise térmica, ao passo que a análise de curvas de resfriamento permite obter diagramas pouco complexos. Partido de considerações termodinâmicas, J. W. Gibbs estabeleceu a regra das fases: P+F=C+2, onde P é o número de fases que coexistem no sistema; F é o grau de liberdade do sistema ou o número de variáveis (pressão, temperatura, composição) que podem ser alteradas independentemente sem alterar a estabilidade do sistema. O uso dos diagramas de fases permite prever o comportamento do sistema e assim determinar, por exemplo, se em um processo de endurecimento através de solubilização, precipitação e envelhecimento se determinado sistema estará ou não em equilíbrio. Material de aula Materiais Elétricos Prof. Herbert à Aula 4 – Bloco 5: Diagrama de Fases (slide 9, 10 e 13). Resposta: Questão 3/5 Cite algumas características que estruturas cristalinas podem apresentar. Discorra sobre cada uma dessas propriedades apresentando alguns exemplos de dispositivos na indústria utilizando materiais com estrutura cristalina. Nota: 0.0 As estruturas cristalinas possuem características como: • Piezoeletricidade, que é a capacidade de gerar uma corrente elétrica se houver algum tipo de pressão mecânica; • Ferroeletricidade que, embora não conduzam corrente elétrica, de acordo com a sua temperatura desenvolvem a polarização espontânea, que pode ser invertida possibilitando a utilização de um campo elétrico externo; • Efeito piroelétrico em que o aumento de temperatura causará a polarização espontânea, em que se poderá utilizar o campo elétrico gerado na superfície do material e são semicondutores. • Em função destas propriedades, os materiais com estruturas cristalinas são amplamente usados pela indústria na confecção de termômetros, transistores, máquinas fotográficas, relógios e balanças. Material de aula Materiais Elétricos Prof. Herbert à Aula 4 – Bloco 3: Estruturas Cristalinas (slide 7). Resposta: Questão 4/5 Discorra sobre algumas aplicações práticas atuais e potenciais da supercondutividade. Nota: 0.0 Algumas aplicações da supercondutividade já são usadas na prática em laboratórios, em aceleradores de partículas e em hospitais. Contudo, outras aplicações da supercondutividade só se tornarão economicamente viáveis futuramente. Aplicações na geração e no armazenamento da energia elétrica constituem pesquisas tecnológicas extremamente importantes. Os dispositivos utilizados para o armazenamento direto da energia elétrica como por exemplo baterias, pilhas e outros dispositivos só podem ser usados durante um período muito curto após receber sua “carga máxima". O único método de armazenamento de energia elétrica sem nenhuma perda consiste na utilização de bobinas supercondutoras ou de anéis supercondutores que armazenam permanentemente esta energia sob a forma de energia magnética através das correntes persistentes que circulam em uma bobina supercondutora. Isto se dá porque as bobinas supercondutoras são capazes de produzir fortes campos magnéticos. Esses fortes camposmagnéticos gerados pelas bobinas supercondutoras também possuem potenciais aplicações em laboratórios de pesquisas e nas indústrias. Em particular, as bobinas supercondutoras são usadas na física das altas energias, como, por exemplo, nos aceleradores de partículas nos quais geralmente são necessários campos magnéticos superiores a 1T. Nos aceleradores de partículas, em cavidades ressonantes supercondutoras e em projetos de pesquisas físicas envolvendo altas energias de um modo geral, o uso dessas bobinas se justifica, apesar do custo extremamente elevado, porque as bobinas normais não podem produzir os fortíssimos campos magnéticos exigidos nos equipamentos usados nessas pesquisas. Na área dos transportes todos os modais (aéreos, marítimos e terrestre) poderão tirar vantagens das aplicações da supercondutividade em grande escala. O trem MAGLEV supercondutor é um transporte de massa que está sendo desenvolvido no Japão. Este trem, que já está em operação experimental, se desloca sem contato com o trilho e recebe impulsão magnética através da ação de bobinas supercondutoras. Alguns estudos revelam o esgotamento dos transportes aéreos, porque estes transportes exigem aeroportos que ocupam enormes áreas nas vizinhanças de grandes cidades. O transporte ferroviário poderá substituir grande parte dos transportes aéreos com muito mais economia e sem a necessidade do uso de enormes aeroportos, uma vez que o trem pode ir diretamente de um centro urbano a outro. No Japão já foi construído um trem MAGLEV com velocidade superior a 500 km/h e, neste caso, este tipo de trem poderá substituir o avião, além das outras vantagens como ausência de ruído, ausência de poluição, etc. Além do trem supercondutor, outro transporte de massa do futuro será o navio supercondutor que não deverá possuir nenhuma hélice e sua propulsão poderá ser feita pela ação de força de interação magnética entre uma corrente elétrica e o campo magnético produzido por uma bobina supercondutora. A Medicina geralmente é a primeira beneficiária das aplicações da Física. Existem dois tipos de aplicações da supercondutividade na Medicina: as aplicações em grande escala que exigem fortes campos magnéticos (geralmente superiores a 0,5T) e as aplicações em pequena escala que exigem fraquíssimos campos magnéticos (geralmente menores do que 1µT). Das aplicações em grande escala a mais importante consiste no uso de bobinas supercondutoras para a obtenção de imagens por ressonância magnética (MRI). Denomina-se biomagnetismo o estudo das atividades biológicas que podem produzir fracos campos magnéticos. Por exemplo, algumas atividades do coração e do cérebro produzem campos magnéticos da ordem de 1pT ou ainda menores. Os campos biomagnéticos são tão fracos que normalmente são expressos em nanoteslas (1 pT = 10-12 T) ou em femtoteslas (1 fT = 10-15 T). As principais pesquisas visam obter: um magnetocardiograma para registrar a atividade do coração e um magnetoencefalograma para registrar a atividade do cérebro. Nos aparelhos eletrônicos que funcionam à base de eletricidade, os supercondutores possibilitariam a redução do tamanho e o gasto de energia dos mesmos, permitindo que os chips sejam cada vez menores e mais rápidos no processamento de dados. Material de aula Materiais Elétricos Prof. Herbert à Aula 5 – Bloco 2: Materiais supercondutores (slides 7 à 14). Resposta: Questão 5/5 Disserte sobre os materiais diamagnéticos, paramagnéticos, ferromagnéticos, antiferromagnéticos e ferrimagnéticos. Apresente suas características e dê alguns exemplos para cada tipo. Nota: 0.0 DIAMAGNÉTICOS - são materiais que se colocados na presença de um campo magnético tem seus ímãs elementares orientados no sentido contrário ao sentido do campo magnético aplicado. Assim, estabelece-se um campo magnético na substância que possui sentido contrário ao campo aplicado. São substâncias diamagnéticas: o bismuto, o cobre, a prata, o chumbo, etc. PARAMAGNÉTICOS - são materiais que possuem elétrons desemparelhados e que, quando na presença de um campo magnético, se alinham, fazendo surgir dessa forma um ímã que tem a capacidade de provocar um leve aumento na intensidade do valor do campo magnético em um ponto qualquer. Esses materiais são fracamente atraídos pelos ímãs. São materiais paramagnéticos: o alumínio, o magnésio, o sulfato de cobre, etc. FERROMAGNÉTICOS - as substâncias que compõem esse grupo apresentam características bem diferentes das características dos materiais paramagnéticos e diamagnéticos. Esses materiais se imantam fortemente se colocados na presença de um campo magnético. É possível verificar, experimentalmente, que a presença de um material ferromagnético altera fortemente o valor da intensidade do campo magnético. São substâncias ferromagnéticas somente o ferro, o cobalto, o níquel e as ligas que são formadas por essas substâncias. Os materiais ferromagnéticos são muito utilizados quando se deseja obter campos magnéticos de altas intensidades. ANTIFERROMAGNÉTICOS – Nos materiais antiferromagnéticos, como é o exemplo do cromio, os dipolos magnéticos dispõem-se antiparalelamente, quando estão a baixas temperaturas, mais especificamente, abaixo da temperatura de Néel. Aplicado um campo magnético a um material desta espécie o mesmo não se magnetiza, pois os dipolos magnéticos estão sempre opostos, anulando-se. Se aumentarmos a temperatura (acima da temperatura de Néel), o material fica paramagnético. FERRIMAGNÉTICOS – Os materiais ferrimagnéticos estão permanentemente com as suas propriedades magnéticas, qualquer que seja o campo magnético que lhes é aplicado. Um exemplo de um ímã desta natureza é a magnetita, um minério que contém íons de ferro e de oxigênio na sua constituição. Os materiais do tipo ferrimagnético têm na sua constituição íons com momentos de dipolo magnético de sentido oposto, mas de diferentes valores, o que faz com que não se anulem. Isto faz com que exista sempre um magnetismo espontâneo. Material de aula Materiais Elétricos Prof. Herbert à Aula 3 – Bloco 4: Propriedades Magnéticas. Resposta:
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