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resenha Considerações Sobre os Marcadores Bioquímicos 3° entrega feira

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DOUGLAS DE ASSIS FERREIRA 
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Considerações Sobre os Marcadores Bioquímicos
do Metabolismo Ósseo e sua Utilidade Prática
 	O objetivo dos Marcadores Bioquímicos do Metabolismo Ósseo é o de combater doenças ósteo – metabólicas, entre elas a osteoporose 
 	Devido ao grande avanço e surgimentos de novas técnicas no conhecimento da fisiopatologia, onde se estuda os distúrbios funcionais clínicos, a natureza das alterações morfológicas, é que se tem o prognóstico de doenças como a de Paget e o hiperparatireoidismo. 
 	Esses marcadores podem ser divididos em marcadores de formação, que resultam nas atividades dos osteoblastos e os de reabsorção, que resultam na atividade dos osteoclastos.
 			 Esses produtos resultantes da deterioração de proteínas da matriz são liberados em ambiente extracelular e excretados pela urina, podendo a taxa de reabsorção óssea ser medida através dos elementos resultantes desse processo. Com isso, os resultados baseados na fisiologia do processo de remodelação óssea, seria aquele capaz de diagnosticar osteoporose, diferenciar pacientes com maior risco de perda e fratura, agregando sensibilidade e especificidade à medida de densidade óssea na avaliação de risco de fraturas, ou seja, na identificação de pacientes que se beneficiaram das medidas antirreabsortivas ou das medidas de aumento da formação óssea, com respostas terapêuticas e monitoramento da aderência do paciente à terapia instituída e especificamente na de reabsorção, na predição do ganho de massa óssea com o tratamento com anti-reabsortivos, que tem mostrado resultados interessantes. Uma correlação inversa entre a proporção de redução dos marcadores após 3 a 6 meses.
 			Desta forma, os trabalhos recentes apontam para uma maior utilidade prática para estes marcadores, principalmente quanto aos novos marcadores de reabsorção. 
 	Os grandes ensaios clínicos com bisfosfonatos e raloxifeno demonstram que não é necessário ganhar massa óssea para ver o benefício do tratamento com anti-reabsortivos em relação à redução do risco de fraturas, o que poderia aumentar a utilidade dos marcadores com a possibilidade de se incrementar aderência ao tratamento.
 		 Concluindo, os marcadores de remodelação óssea trouxeram um grande avanço no conhecimento da fisiologia e fisiopatologia do tecido ósseo. Entretanto, a presença de uma ampla variação de suas concentrações séricas e urinárias, devido às suas características não somente biológicas, ainda dificultam a interpretação de seus resultados na prática diária. Por outro lado, surgiram novas ferramentas que podem e devem ser utilizadas para avaliar com maior sensibilidade as alterações do tecido ósseo em patologias como Paget e hiperparatiroidismo, além de orientar sobre o risco de fraturas em casos difíceis e não habituais, dar subsídios mais racionais para a definição da conduta a ser tomada e ainda oferecer informações mais precoces sobre a resposta ao tratamento.

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