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Êmile Durkheim
Situado entre o final do século XIX e início do século XX.
Influência de Augusto Comte: Defesa da aplicação lógica positivista nas ciências sociais; queria igualar a lógica existente das ciências naturais para as ciências naturais
Tentativa de explicar os movimentos sociais, formulando leis para os fatos sociais
Influência das Revoluções Francesa e Industrial
Especificidade nas ciências sociais: A ciência social tem um objeto de estudo específico, o fato social, possuindo, assim, autonomia na formulação de conjunto de regras e normas.
Fato Social: Três características marcantes. 
A exterioridade, porque o fato social é diferente do individuo(antecede-o e sobre-existe), sendo produzido pela coletividade(síntese dos comportamentos sociais e não do somatório de opiniões individuais). 
A coercitividade, pois exerce sobre o indivíduo uma força no contexto social que vivemos, noção de sanção difusa pela simples necessidade de convívio social. Exemplo: vestimenta
Geral, pois alcançaria todos dentro de grupos específicos
O fato social deve ser tratado como “coisa”, pois se distingue do estudioso, não havendo influencias de aspecto subjetivo.
Maneiras de agir: São fatos sociais mais suscetíveis a transformações, menos consolidados, processo de substituição mais rápido. Exemplo: Moda, arte
Maneiras de ser: Fatos sociais mais consolidados, demoram de ser substituídos. Exemplo: religião, direito
As maneiras de ser e de agir são frutos de uma socialização metódica, internalizados por meio de um processo educativo.
As representações coletivas expressam a forma como a sociedade vê a si mesma aquilo que ela vai acumulando ao longo do tempo(valores e tradições). Os valores podem ser substituídos através de um comportamento repetitivo, dependendo da consolidação do fato social.
Em sua obra “A divisão do trabalho social”, Êmile aborda a inserção da indústria, que substitui os trabalhos manuais. Analisa a coesão social e a divisão do trabalho.
A consciência coletiva é própria de sociedades de menor complexidade, maior homogeneidade, papeis bem definidos, conformidade de pensamentos. Ligada a essa consciência está a solidariedade mecânica, onde o indivíduo se relaciona com o outro sem intermédio e a individualidade é quase nula. O direito que se aplica sociedade é o penal, com objetivo de manter os laços de coesão social pelo vínculo da semelhança, através de uma sanção punitiva aplicada a um comportamento distante que quebrasse a homogeneidade comportamental, intuito de reprimir comportamentos antissociais. 
A consciência individual emerge da individualidade do indivíduo, desenvolvimento da sua personalidade. A sociedade é mais complexa devido a multiplicação dos papeis sociais. É associada a solidariedade orgânica, onde o individuo mantêm uma relação de dessemelhança e, por causa de tal, necessitam uns dos outros. Presença de especialização de tarefas. O direito que se aplica a essa sociedade é o contratual, pois regula as relações entre os dessemelhantes que possuem interesses convergentes. Tal direito mantém o equilíbrio social pela sanção retributiva. 
A anomia acontece quando há ausência de normas, não necessariamente jurídicas, causando uma perturbação social, um Estado de desregramento. Exemplo: Crimes cibernéticos. A anomia decorre da sociedade moderna, que ao desenvolver a divisão de trabalho e a especialização, produz a individualização, consequentemente, enfraquecendo os laços sociais.
Max Weber
Aborda bastante sobre relações econômicas relacionadas com o direito. 
Dedica-se a entender a racionalização dos processos sociais
Neutralidade axiológica para criação de conceitos
Tentativa de objetizar a ciência social.
É impossível ao sociólogo enxergar a totalidade da sociedade, enxerga apenas parte do fenômeno social
Baseia-se em Rickert e em Dilthey. Rickert fala da sociologia da realidade, analisa o que faz parte do seu interesse. Dilthey aborda sobre o método compreensivo, que é a utilização do fato histórico como influência para compreender o fenômeno social.
Conceitos Weberianos
Tipo ideal: É um instrumento de estudo. Procura compreender uma individualidade sociocultural formada de componentes historicamente agrupados. Definições de fenômenos sociais que se valem por sua história e características gerais enquanto fenômenos sociais. Adequação entre conceito e realidade. Conceito teórico-abstrato. Exemplo: Direito como tipo ideal e o direito enquanto fenômeno social, tendo função de regular a sociedade. 
Unilateralidade: O sociólogo utiliza o tipo ideal de acordo com o seu ponto de vista
Utopia: Não corresponde a realidade concreta e nem pretende corresponder
Racionalidade: Racionalização dos fenômenos causais do fenômeno social.
Dominação legítima: Preocupa-se em identificar a razão da persistência das relações sociais. O que permite a constância são as relações de domínio, assimilando tal domínio à sua própria vontade. 
Dominação tradicional: Decorre da transmissão de valores por entender que aquilo faz parte do contexto social, geralmente exercido no âmbito familiar
Dominação carismática: Exercida pelo carisma que o sujeito adquire, importância, simpatia e admiração que tem na vida do dominado. Exemplo: Líder religioso, Hugo Chaves
Dominação racional-legal: Exercida, perante o individuo, através de leis. O individuo incorpora aquilo pressuposto nas leis. “O que sustenta o direito é o fato de a sociedade reconhecê-lo como legitimo e se colocar conforme ele”. 
Leis: Instrumentos de racionalização
Weber valoriza a dimensão empírica e relata a tendência da sociedade à burocratização (impessoalizar as relações entre o Estado e a sociedade; enxergava uma forma de acabar com o favorecimento de classes)
Direito e economia: Pluralidade nas relações econômicas. Relação cíclica de trocas permanentes entre o Estado, a Economia e o Direito. O sistema capitalista depende da estrutura jurídica para consolidar tal sistema econômico. A economia também possui influencia sobre o direito. 
Weber x Kelsen
Combatem a Escola do Direito Livre, onde o direito seria fatos sociais
Weber: O direito se bifurca numa dupla perspectiva, priorizando a validade empírica
Validade ideal é a validade da norma perante o ordenamento jurídico. Campo de estudo da dogmática. Utiliza-se do método lógico-formal(estrutura lógica das normas)
Validade empírica é a validade frente os fatos sociais (eficácia social da norma). Campo de estudo da sociologia jurídica. Utiliza-se do método empírico-causal(analise fática do fenômeno)
Kelsen: Validade normativa é a validade ideal. Analise do direito como uma norma. Compatibilidade da norma com o ordenamento jurídico. Ao aprofunda na eficácia da norma. Utiliza do método lógico-formal
Pontos de convergência: Direito como plano do “dever-ser”(prescrito)
Pontos de divergência: A forma como vêem o ordenamento jurídico
Karl Marx
Parte de uma premissa que a sociedade é constituída de constantes lutas de classes
Referenciais teóricos
Hegel: História como um processo onde se movimenta de força dialética (tese, antítese, síntese). Dialética individual entre experiência e consciência. Fundamento para teoria de Marx, porém criticada como idealista(não se exterioriza). Marx propõe a dialética da práxis(prática) entre o homem e a natureza(espaço físico), porque entende que cada vez que o homem produz através da sua capacidade(movimentado pelo trabalho), modifica a natureza e consequentemente o homem. Relação cíclica entre o homem, a capacidade de produzir e as necessidades 
Feuerbach: Acreditava que a religião era uma forma de alienação. Marx incorpora essa idéia a sua teoria desde a religião até o capitalismo. 
Essência: O individuo é movimentado pelas relações materiais que estão enraizadas na vida do individuo e o condiciona. Analisar a história por essa perspectiva culminaria em uma transformação social
Marx e o direito
Instrumentalização ideológica das leis: Reforço no domínio das classes sociais mais favorecidas. Inacessível para o trabalhador. Direito feito pela e para as classes sociaisdominantes, mantendo-se as desigualdades sociais
Rechaço à propriedade privada: Mecanismo de avareza, acumulação de riquezas, não supria as necessidades sociais
Crítica a Declaração Francesa: Fala-se em direito do homem como individualizado/particular e do cidadão como universais (parte menor da declaração). Ao falar em liberdade, Marx aborda da privação da liberdade individual em prol a coletividade. Ao se falar em igualdade, associa-se a igualdade formal, perante a lei, Marx queria que a igualdade também fosse econômica. Ao se falar em fraternidade, seria a garantia dos instrumentos de segurança, mas só alcançava classes especificas, embora devesse alcançar a todos (bem comum)
A solução seria a emancipação humana, fruto da luta de classes. 
O caso da colheita das madeiras
A lei não poderia contraria o que é da natureza das coisas (base jusnaturalismo), não pode tornar ma prática usual em crime (prevalência de costumes)
A lei decorrente de autoridade competente não se sustenta como lei, precisa de conteúdo que apresente coerência para ter validade
Inadequação da lei para o período. A norma não é adequada para combater a conduta desproporcional
A pena era o trabalho forçado na propriedade. Pena incabível, pois era uma privatização da pena
Marxismo analítico: Os estudiosos de Marx começaram a repensar e reanalisar o pensamento marxista para que se adaptasse, atualizando e tentando apresentar soluções para os regimes socialistas. Tais estudiosos formaram o grupo de setembro. 
A questão da justiça em Marx: Crítica que não havia preocupação com a realização de justiça. O Estado mostrava-se incapaz de suprir as necessidades da população. A classe operária injustiçada na década de 80 quase não existia. 
Autorrealização do individuo: O Estado daria condições mínimas para o individuo suprir suas necessidades essenciais, podendo posteriormente alcançar suas pontencialidades.
Socialismo de mercado: O primeiro modelo baseou-se que o Estado manteria o monopólio de produção dos bens de produção enquanto o mercado tinha autorização para a produção de bens de consumo, porém, não funcionou pelo fato de o Estado não conseguir produzir o suficiente. O segundo modelo estabelecia que toda a produção ficaria à cargo das entidades privadas (mercado), porém o Estado quem selecionaria a classe trabalhadora a partir das cooperativas. 
Características do Marxismo analítico: Combate ao dogmatismo, estudo empírico(analisavam a realidade prática para achar soluções) e propostas para reavivar o sistema econômico.

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