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Fisiologia humana av1
REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES CORPORAIS.
Aferência : Estimulo ( nervoso) da periferia do nervos até o sistema nervoso central (SNC).
 Aferência Sensorial: São todos aqueles receptores periférico que fazem de um maneira geral monitoramento para o funcionamento do corpo , com isso controla posicionamento corporal , processos doloroso , pressão arterial .
Sistema nervoso: 
Composto de três partes principais: 
Aferência sensorial: detectam o estado do corpo ou do meio ambiente – receptores periféricos.
Sistema Nervoso Central: Cérebro e Medula Espinal – armazenar informações, gerar respostas, etc.
Eferência Motora: executar as ordens geradas no SNC.
Proprioceptores: São receptores periféricos que têm a função de informar ao SNC, posicionamento corporal como todo .
Nociceptores : Informa ( dor)
Baroceptores: Pressão Arterial ( PA ) , Pressao intra craniana, Pressão parcial dos gases e intra- abdominal, Pressão ocular.
Termoceptores: São receptores sensoriais que captam estímulos de natureza térmica
Nervos Simpáticos : Aumentam o débito cardíaco , aumentam Fc até 200 e 250 bpm em jovens , também aumenta a força com que o músculo cardíaco contrai, aumentando volume de pressão de ejeção . A inibição do sistema simpático pode diminuir a força de contração em até 30%.
Nervos Parassimpáticos : Pode interromper os batimentos cardíacos quando estimulados , a estimulação vagal parassimpática intensa pode reduzir a força ventricular em 20 a 30% . Tal redução não é maior porque as fibras estão distribuídas em sua maior parte para os átrios , e em proporção muito menor para os ventrículos onde ocorre a principal contração cardíaca.
Controle da Atividade Cardíaca: O controle da atividade cardíaca se faz tanto de forma intrínseca como também de forma extrínseca.
Controle Intrínseco: Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras. Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o fazem com uma maior força. Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole (Volume Sistólico). Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). Outra forma de controle intrínseco: Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje. As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis. A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior frequência de descarga rítmica na despolarização espontânea de tais fibras. Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca . O aumento na Frequência Cardíaca faz com que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC).
Controle extrínseco: Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema Nervoso Autônomo (SNA). O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e Parassimpáticas. As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam noradrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação.
Já as fibras parassimpática, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. Como consequência ocorre um considerável aumento no débito cardíaco.
Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. Como consequência, redução considerável no débito cardíaco.
CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL
Conforme pudemos constatar no tópico "hemodinâmica", o fluxo sanguíneo no interior dos vasos depende diretamente da pressão arterial: quanto maior a pressão, maior é o fluxo. Portanto, é muito importante que nós tenhamos uma adequada pressão arterial pois, se esta for muito baixa, o fluxo será insuficiente para nutrir todos os tecidos; por outro lado, uma pressão excessivamente elevada pode, além de sobrecarregar o coração, acelerar o processo de envelhecimento das artérias e, pior ainda, aumentar o risco de um acidente vascular (do tipo derrame cerebral). Para que a pressão arterial em nosso corpo não seja nem elevada demais nem baixa demais, possuímos alguns sistemas que visam controlar nossa pressão arterial.
Destacamos abaixo 3 mecanismos importantes que atuam no controle de nossa pressão arterial:
MECANISMO NEURAL Como o próprio nome diz, envolve a importante participação do Sistema Nervoso. Não é o mecanismo mais importante, porém é o mais rápido em sua ação. Situado no tronco cerebral, na base do cérebro, um circuito neuronal funciona a todo momento, estejamos nós acordados ou dormindo, em pé ou sentados ou mesmo deitados, controlando, entre outras coisas, a nossa frequência cardíaca, força de contração do coração e tônus vascular de grande parte de nossos vasos. Tal circuito denomina se Centro Vasomotor. Quanto maior a atividade do centro vasomotor, maior é a frequência cardíaca, maior é a força de contração do coração e maior é a vasoconstrição em um grande número de vasos. O aumento da frequência cardíaca e da força de contração provocam um aumento no Débito Cardíaco; o aumento na vasoconstrição provoca um aumento na resistência ao fluxo sanguíneo. Lembremos da seguinte fórmula: PRESSÃO ARTERIAL = DÉBITO CARDÍACO X RESISTÊNCIA.
Podemos então concluir que, o aumento da atividade do Centro Vasomotor induz a um consequente aumento na Pressão Arterial.
Na parede da artéria aorta, numa região denominada Croça da aorta, e também nas artérias carótidas, na região onde as mesmas se bifurcam (seios carotídeos), possuímos um conjunto de células auto-excitáveis que se excitam especialmente com a distensão dessas grandes e importantes artérias. A cada aumento na pressão hidrostática no interior dessas artérias, maior a distensão na parede das mesmas e, consequentemente, maior é a excitação dos tais receptores. Por isso estes receptores são denominados baroceptores (receptores de pressão). Acontece que esses baroceptores enviam sinais nervosos inibitórios ao Centro Vasomotor, reduzindo a atividade deste e, consequentemente, reduzindo a pressão arterial.
Portanto, quando a pressão naquelas importantes artérias aumenta (ex.: no momento em que deitamos), os baroceptores aórticos e carotídeos se tornam mais excitados e, com isso, inibem mais intensamente o nosso Centro Vasomotor, localizado no tronco cerebral. Com isso a nossa pressão arterial diminui; por outro lado, quando a pressão naquelas artérias diminui (ex.: no momento em que nos levantamos), os tais baroceptores se tornam menos excitados e, com isso, inibem menos intensamente o nosso Centro Vasomotor, o que provoca um aumento na pressão arterial.
MECANISMO RENAL Este é o mais importante e pode ser subdividido em 2 mecanismos: hemodinâmico e hormonal.
Hemodinâmico: Um aumento na pressão arterial provoca também um aumento na pressão hidrostática nos capilares glomerulares, no nefron. Isto faz com que haja um aumento na filtração glomerular, o que aumenta o volume de filtrado e, consequentemente, o volume de urina. O aumento na diurese faz com que se reduza o volume do nosso compartimento extra-celular. Reduzindo tal compartimento reduz-se também o volume sanguíneo e, consequentemente, o débito cardíaco. Tudo isso acaba levando a uma redução da pressão arterial.
Hormonal: Uma redução na pressãoarterial faz com que haja como consequência uma redução no fluxo sanguineo renal e uma redução na filtração glomerular com consequente redução no volume de filtrado. Isso faz com que umas células denominadas justaglomerulares, localizadas na parede de arteríolas aferentes e eferentes no nefron, liberem uma maior quantidade de uma substância denominada renina. A tal renina age numa proteína plasmática chamada angiotensinogênio transformando-a em angiotensina-1. A angiotensina-1 é então transformada em angiotensina-2 através da ação de algumas enzimas. A angiotensina-2 é um potente vasoconstritor: provoca um aumento na resistência vascular e, consequentemente, aumento na pressão arterial; além disso, a angiotensina-2 também faz com que a glândula supra-renal libere maior quantidade de um hormônio chamado aldosterona na circulação. A aldosterona atua principalmente no túbulo contornado distal do nefron fazendo com que no mesmo ocorra uma maior reabsorção de sal e água. Isso acaba provocando um aumento no volume sanguíneo e, consequentemente, um aumento no débito cardíaco e na pressão arterial.
DESVIO DO FLUIDO CAPILAR É o mais simples de todos: Através dos numerosos capilares que possuímos em nossos tecidos, o sangue flui constantemente graças a uma pressão hidrostática a qual é submetido. Os capilares são fenestrados e, portanto, moléculas pequenas como água podem, com grande facilidade e rapidez, passar tanto de dentro para fora como de fora para dentro , através da parede dos capilares. A pressão hidrostática, no interior dos capilares, força constantemente a saída de água para fora dos capilares. Felizmente há uma pressão oncótica (ou pressão coloidosmótica), exercida por colóides em suspensão no plasma (como proteínas plasmáticas) que força, também constantemente, a entrada de água para dentro dos capilares. Normalmente há um certo equilíbrio: a mesma quantidade de áqua que sai, também entra. Mas quando ocorre um aumento ou redução anormal na pressão hidrostática no interior dos capilares, observamos também um aumento ou uma redução mais acentuada na saída de água através da parede dos mesmos capilares. Isso faz com que fiquemos com um volume sanguíneo mais reduzido ou mais aumentado, dependendo do caso, o que certamente influi na pressão arterial, reduzindo-a ou aumentando-a.
Homeostase: significar manutenção das condições constantes, ou estáticas do meio interno. Em essência, todos os órgãos e tecidos do corpo exercem funções que ajudam a manter essas condições constantes. Por exemplo, os pulmões fornecem oxigênio para o líquido extracelular para repor o que está sendo consumido pelas células; os rins mantêm constantes as concentrações iônicas e o sistema gastrintestinal fornece nutrientes. O organismo vivo depende de um grande número de processos regulatórios para manter constantes as condições de seu meio interno, Este meio interno, no qual estão imersas todas as células do organismo, corresponde o líquido extracelular, basicamente uma solução de cloreto de sódio com pequenas concentrações de outros íons, como potássio e cálcio (…). uma série de propriedades deste fluido, incluindo pressão, volume, osmolaridade, pH, concentrações iônicas e de outros componentes, deve ser mantida dentro de faixas estreitas de variação para permitir que as células sobrevivam em condições normais de funcionamento. Estas propriedades, em seu conjunto, são denominadas de homeostase e definem as condições normais de vida de um determinado organismo.
Mecanismo de controle : Diversos sistemas atuando para manter a homeostasia.Ex: trocas gasosas CO2- O2, regulação da pressão arterial.
Cada célula tira benefício da homeostasia , e contribui para manutenção dessa homeostasia o que chamamos automatismo. Quase todas as células possuem capacidade de se reproduzir.
Automatismo: Cada célula tira benefícios da homeostasia, mas, por sua vez, contribui para manutenção dessa homeostasia, o que chamamos automatismo. Quase todas as células possuem a capacidade de se reproduzir.
Líquido extracelular: Subdivide-se em dois sub- compartimentos: líquido intersticial e plasma.
Diferença mais significativa entre eles: presença de proteínas no compartimento plasmático.
56% do corpo humano adulto são representados por líquido
2/3 no interior das células – líq. Intracelular
1/3 no espaço em torno das células – líq. extracelular
Fisiopatologia: São as modificações , fisiológicas associadas aos processos patológicos .
Volemia: Quantidade de liquido circulante no corpo humano .
LIQUIDO INTERSTICIAL
. Liq Sinovial Nutri e lubrifica as articulações
. Liquor Sistema nervoso Central, reduz sobre carga mecânica e auxilia no equilíbrio 
 Liq Pleural Mantêm as aderências entre as pleuras e permite o deslizamento entre elas 
.Liq pericárdio Garante o meio estável para funcionamento
.Liq peritoneal Cavidade abdominal , entre o peritônio seroso e visceral.
Homeostasia : manutenção das condições estáticas e constantes do meio interno.
Oxigênio : e o principal nutriente celular pois quando é utilizado na produção de energia (ATP) , o saldo final e de número considerado de moléculas energéticas.
Fisiologia Cardiovascular
 2 ÁTRIOS : Reservatório de sangue capacidade 30ml 
4 Câmaras 2 VENTRÍCULOS : Ejeção de sangue capacidade 110 à 120 ml
 FUNÇÕES DA VÁVULAS DO CORAÇÃO: Elas permitem direcionamento do fluxo de sanguíneo  em um único sentido não permitindo que este retorne fechando-se quando o gradiente pressórico se inverte.
Papel fundamental das valvas: É regular V ( Volume) de sangue intracardiáco.
Quais são as veias responsáveis por trazer o sangue que circula para todo o corpo: Veia cava superior , Veia cava Inferior.
AD / AE : Enchimento ventricular 
VD/ VE: Ejeção
O lado direito transporta CO2 venoso , e o lado esquerdo O2 arterial
Circulação : Grande Sistêmica : Nutrição Tecidual de todos os sistemas corporais 
 Circulação : Pequena Pulmonar : Troca gasosa 
O que consiste a troca gasosa: Eliminar o co2 e capitar o2
Veias : venoso Co2 , Art: Arterial O2.
Frequência Cardíaca : FC 60 à 90 BPM 
FC: 70 BPM 60= O,75 SEG 
 70 
O que vêm ser frequência: O número de batimento do coração em minutos
Através das 2 veias cavas (inferior e superior) o sangue, venoso, chega ao coração proveniente da grande circulação sistêmica. O coração recebe este sangue através do átrio direito. Do átrio direito o sangue, rapidamente, vai passando ao ventrículo direito. Cerca de 70% do enchimento ventricular se faz mesmo antes da contração atrial. Durante a contração atrial completa-se o enchimento ventricular. Logo em seguida, com a sístole ventricular, uma boa quantidade de sangue venoso do ventrículo direito é ejetado para a artéria pulmonar. Desta, o sangue segue para uma grande rede de capilares pulmonares. Ao passar através dos capilares pulmonares as moléculas de hemoglobina presentes no interior das hemácias vão recebendo moléculas de oxigênio que se difundem do interior dos alvéolos, através da membrana respiratória, para o interior dos capilares pulmonares e interior das hemácias. O gás carbônico, ao mesmo tempo, se difunde em direção contrária, isto é, do interior dos capilares pulmonares para o interior dos alvéolos. Desta maneira o sangue se torna mais enriquecido de oxigênio e menos saturado de gás carbônico. Este sangue volta então, mais rico em oxigênio, ao coração. Através das veias pulmonares o sangue atinge o átrio esquerdo e vai rapidamente passando ao ventrículo esquerdo. Com a sístole atrial uma quantidade adicional de sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, completando o enchimento deste. Em seguida, com uma nova sístole ventricular, o sangue é ejetado do ventrículo esquerdo para a artéria aorta e desta será distribuído, por uma enorme rede vascular, por toda a circulação sistêmica. Após deixar uma boa quantidade de oxigênio nos tecidos, o sangueretorna mais pobre em oxigênio do mesmos, é coletado pelas grandes e calibrosas veias cavas, por onde retorna ao coração, no átrio direito.
SISTEMA CIRCULATÓRIO 
Durante todo o tempo o sangue flui, constantemente, por uma vasta rede vascular por todos os nossos tecidos. O coração bombeia continuamente, a cada sístole, um certo volume de sangue para nossas artérias. O sangue encontra uma certa resistência ao fluxo, proporcionada em grande parte pelo próprio atrito das moléculas e células sanguíneas contra a parede de um longo caminho encontrado a frente através de nossos vasos sanguíneos, de variados diâmetros e numerosas ramificações. O fluxo sanguíneo varia bastante nos diferentes tecidos. Determinados tecidos necessitam de um fluxo bem maior do que outros. Tecidos como músculos esqueléticos apresentam grandes variações no fluxo sanguíneo através dos mesmos em diferentes situações: Durante o repouso o fluxo é relativamente pequeno, mas aumenta significativamente durante o trabalho, quando o consumo de oxigênio e demais nutrientes aumenta e a produção de gás carbônico e outros elementos também aumenta. Através de uma vasodilatação ou de uma vasoconstrição, a cada momento, o fluxo sanguíneo num tecido pode aumentar ou diminuir, devido a uma menor ou maior resistência proporcionada ao mesmo.
Dois importantes fatores que determinam o fluxo num vaso pode ser demonstrado pela seguinte fórmula: FLUXO = PRESSÃO / RESISTÊNCIA
Diante disso podemos concluir que, aumentando a pressão, o fluxo aumenta; aumentando a resistência, o fluxo diminui.
A resistência ao fluxo, por sua vez, depende de diversos outros fatores: 
 Comprimento do Vaso: Quanto mais longo o caminho a ser percorrido pelo sangue num tecido, maior será a resistência oferecida ao fluxo. Portanto, quanto maior for o comprimento de um vaso, maior será a resistência ao fluxo sanguíneo através do próprio vaso.
Diâmetro do Vaso: Vasos de diferentes diâmetros também oferecem diferentes resistências ao fluxo através dos mesmos. Pequenas variações no diâmetro de um vaso proporcionam grandes variações na resistência ao fluxo . Vejamos: Se um determinado vaso aumenta 2 vezes seu diâmetro, através de uma vasodilatação, a resistência ao fluxo sanguíneo através do mesmo vaso (desde que as demais condições permaneçam inalteradas) reduz 16 vezes e o fluxo, consequentemente, aumenta 16 vezes. Existem situações em que um vaso chega a aumentar em 4 vezes seu próprio diâmetro. Isso é suficiente para aumentar o fluxo em 256 vezes. Podemos concluir então que a resistência oferecida ao fluxo sanguíneo através de um vaso é inversamente proporcional à variação do diâmetro deste mesmo vaso, elevada à quarta potência.
Viscosidade do Sangue: O sangue apresenta uma viscosidade aproximadamente 3 vezes maior do que a da água. Portanto, existe cerca de 3 vezes mais resistência ao fluxo do sangue do que ao fluxo da água através de um vaso. O sangue de uma pessoa anêmica apresenta menor viscosidade e, consequentemente, um maior fluxo através de seus vasos. Isso pode facilmente ser verificado pela taquicardia constante que tais pessoas apresentam
VELOCIDADE DO SANGUE: A Velocidade do sangue nos vasos também varia dependendo do diâmetro do vaso: Quanto maior o diâmetro de um vaso, menor será a velocidade do sangue para que um mesmo fluxo ocorra através deste vaso.
Sístole: Contração
Ventricular: Ejeção
Diástole: Relaxamento 
Ventricular: Enchimento
Fases da sístole e diástole 
Sístole: Contração Isovolumérica , perído de ejeção rápida e período de ejeção lenta. VS-70 ml 
Diástole: Relaxamento Isovolumérico, período de ejeção rápida e período de ejeção lenta. VDF 120ml
Período de ejeção : Com aumento da pressão intraventricular , as válvulas semilunares se abrem , é nesta fase o sangue e ejetado durante a contração ventricular . Com a contração ventricular, a pressão intraventricular ultrapassa a pressão das grande artérias, abrindo as válvulas semilunares . Grande quantidade de sangue flui dos ventrículos para as grandes artérias , com a rápida diminuição do volume e pressão intraventricular . Com a saída de sangue para as grandes artéria , a pressão intraventricular reduz até toma-se menor que a pressão diastólica , resultando no fechamento das válvulas semilunares . Depois de atingir o pico de pressão ventricular , o fluxo sanguíneo de saída dos ventrículo diminui ainda mais , com diminuição do volume intraventricular ( Volume sistólico final).Quando a pressão intraventricular fica
menor que o gradiente nas grandes artérias , o fluxo de retorno das grandes artérias fecha as válvulas semilunares .
 Ciclo Cardíaco corresponde : 1batimento por minuto
Ciclo Cardíaco : É o período que decorre entre o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte : Contração Atrial Contração Ventricular relaxamento ventricular. É iniciado pela geração de um potencial de ação no Nodo Sinoatrial ( Marcapasso natural do coração) que se propaga por todo o coração . O ciclo cardíaco consiste de um período de relaxamento em que o coração se enche de sangue seguindo por um período de contração , quando o coração se esvazia.
SÍSTOLE: Período de CONTRAÇÃO da musculatura durante o qual o coração EJETA o sangue, dura cerca de 0,15segundos 
DIÁSTOLE: Período de RELAXAMENTO da musculatura , durante o qual o coração se ENCHE de sangue , dura cerca de 0,30 segundos .
VDF: (Capacidade ventricular ), quantidade de sangue dentro dos ventrículos ao final da diástole 120 ml
VS: (Volume sistólico ou débito sistólico ), quantidade de sangue ejetado a cada sístole 70 ml.
VSF: ( Volume sistólico final ) quantidade de sangue que resta nos ventrículos 50ml
FE: Porcentagem do volume diastólico final ejetado a cada sístole. 60%
O volume sistólico É influenciado por três fatores : Quantidade de sangue que retorna o coração (pré – carga), e a pressão (Força ) que o ventrículo tem para ejetar o sangue ( pós-carga) e a contratilidade miocárdica.
 Débito cardíaco : FC= 5 litros /m
 VS
DC: Ejetado nas artérias 
Retorno Venoso: 5 litros /m
Fluxo Sanguíneo: Continuo
 (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias
Complacência : Capacidade distensibilidade de um vaso, víscera , ou uma câmara Cardíaca .
Elastância : É o inverso da complacência e representa o recuo elástico vascular e visceral.
Um jovem saudável, em repouso, apresenta aproximadamente os seguintes volumes de sangue nas câmaras ventriculares:
Volume Diastólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma diástole): 120 a 130 ml.
Volume Sistólico Final (o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma sístole): 50 a 60 ml.
Volume Sistólico ou Débito Sistólico (o volume de sangue ejetado por cada câmara ventricular durante uma sístole): 70 ml.
Se, durante 1 minuto, um adulto normal em repouso apresenta aproximadamente 70 ciclos (sístoles e diástoles) cardíacos e se, a cada ciclo, aproximadamente 70 ml. de sangue são ejetados numa sístole, podemos concluir que, durante 1 minuto, aproximadamente 5 litros (70 x 70 ml.) de sangue são ejetados por cada ventrículo a cada minuto. O volume de sangue ejetado por cada ventrículo a cada minuto é denominado Débito Cardíaco (DC
Contração Cardíaca : É caracterizado pelo encurtamento dos sarcômeros de actina e miosina que compõe a fibras cardíacas , sendo necessário três fatores : Excitação ,ATP, íons e cálcio . As fibras musculares organizam-se como treliças , em que as fibras se dividem e se recombinam , a membrana celular une-se uma as outras formando junções abertas , que permitem passagem de íons de uma célula para outra . O músculo cardíaco e formado por muitas células individuas conectadas em série formando o Sincício Atrial e Ventricular. O potencial de ação se propaga de uma célula para outra através dos disco intercalados .
O coração : É formado por dois sincícios : sincícios Atrial que formaas paredes dos átrios , e o sincícios Ventricular , que forma as paredes dos dois ventrículos .Os átrios estão separados dos ventrículos por um tecido fibrosos que circunda a aberturas das valvas atrioventriculares ( AV). Quando o impulso é criado no nodo Sinoatrial 
( Localizado no átrio direito) normalmente ele não é passado diretamente para o sincício ventricular . Somente são conduzidos do sincício atrial para o ventricular por meio de um sistema especializado chamado Feixe AV ou Feixe de His, essa divisão permite que os átrios se contrai , pouco antes de acontecer a contração ventricular , o que e importante para eficiência do bombeamento Cardíaco .
Algo interessante de se verificar no músculo cardíaco é a forma como suas suas fibras se dispõem, umas junto às outras, juntando-se e separando-se entre sí, como podemos observar na ilustração abaixo.
Uma grande vantagem neste tipo de disposição de fibras é que o impulso, uma vez atingindo uma célula, passa com grande facilidade às outras que compõem o mesmo conjunto, atingindo-o por completo após alguns centésimos de segundos. A este conjunto de fibras, unidas entre sí, damos o nome de sincício. Portanto podemos dizer que existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco.  Existem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: Um sincício atrial e um sincício ventricular. Um sincício é separado do outro por uma camada de tecido fibroso. Isto possibilita que a contração nas fibras que compõem o sincício atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular.
Potenciais de ação da fibra muscular : São variações rápidas do potencial de repouso da fibra muscular cardíaca de negativo para um valor positivo . Essas variações são causadas pela abertura de dois tipos de canais : Rápido de sódio voltagem dependente e Lento de cálcio voltagem dependente. Este potencial de ação é dividido nas seguintes fases : Despolarização , Potencial de Platô , Repolarização .
O potencial de ação: é um fenômeno das células excitáveis, como as neurais e musculares, consistindo em despolarização rápida, seguida de repolarização da membrana celular.
A despolarização , ocorre a abertura de canais rápidos de sódio , associado à aberturas dos canais lentos de cálcio , O influxo de cálcio inicia após o fechamento dos canais de sódio e perdura por 0.2 a 0,3 segundos . Este influxo de cálcio inibe a abertura dos canais de potássio retardando a repolarização por 0,2 a 0,3 segundos , que é o tempo de duração do Platô . Após este tempo os canais lentos de cálcio se fecham e a repolarização procede normalmente , através do enfluxo de íons potássio . A membrana não se repolariza imediatamente após a despolarização ( Músculo atrial platô 0,2s ....Músculo ventricular platô 0,3s .
O potencial de platô regula a contração cardíaca fazendo com que os átrios se contraiam antes que os ventrículos . 
O PLATÕ É RESPONSAVÉL POR :
.Aumentar a duração do tempo de contração muscular de 3 a 15 vezes mais do que o músculo esquelético 
.Permitir que os átrios se contraiam antes da contração dos ventrículos 
. Manter uma assicronia (falta de sincronia) entre a sístole atrial e a sístole ventricular.
Feedback negativo
o feedback negativo pode ser assim explicado: conjunto de respostas produzido pelos sistemas orgânicos frente a um desequilíbrio, cuja manifestação (resposta) é no sentido de suprimir (diminuir) os efeitos que geraram o desequilíbrio. Portanto, o fato de ser negativo lembra a ideia de diminuir, eliminar, o desequilíbrio a fim de retornar à homeostasia de forma contrária àquela que deu início à instabilidade. Sendo assim, as respostas são contrárias àquelas que fazem o desequilíbrio.
Observação: a resposta é sempre contrária ao estímulo que produz o desequilíbrio; por isso é negativo! Normalmente é um bom mecanismo de compensação.
Ex: quando a pressão arterial eleva-se além da normalidade, o organismo inicia a ativação de mecanismos que atuam em diferentes locais do corpo com o objetivo de diminuir a pressão, assim, faz um feedback negativo. Todavia, se a pressão arterial diminui além dos limites aceitáveis, então outros mecanismos são acionados para produzir a elevação da pressão; isso também é feedback negativo.
Feedback positivo 
É o estímulo inicial, produz mais estimulação do mesmo tipo, é a retroalimentação positiva observada em casos nos quais a alteração funcional e a reação, se fazem no mesmo sentido, aumentando o desequilíbrio. Ex: Coagulação do sangue: o rompimento de um vaso sanguíneo dá início à formação do coágulo, que por sua vez ativa diversas enzimas – “fatores de coagulação”- que atuam sobre outras enzimas, ativando o crescimento do coágulo, ativando mais enzimas. Esse processo continua até que a ruptura vascular seja ocluída. Ex: Contrações uterinas: aumento das contrações – cabeça do feto força a passagem pela cérvix – estiramento da cérvix – sinais enviados de volta ao corpo uterino – contrações uterinas mais fortes. Até a expulsão do feto. OBS: O Feedback Positivo causa, por vezes, ciclos viciosos e morte. 
 Ex: Diminuição do volume sanguíneo (perda de sangue) – diminuição da pressão arterial; diminuição do fluxo sanguíneo p/ o coração – enfraquecimento cardíaco; diminuição do bombeamento cardíaco; diminuição do fluxo sanguíneo coronário (arterial); enfraquecimento cardíaco... Esse ciclo se repete até a morte. Para que haja controle do equilíbrio do meio interno, é necessária uma comunicação contínua entre as células deste organismo, e para que ocorra esta comunicação se faz necessário “portas” de entrada e saída de substâncias, e este fluxo ocorre através das proteínas presentes na membrana plasmática das células.
Sistema de Condução Miocárdia
Sistema de condução cardíaco é responsável pela ativação da musculatura do coração é e formada por células musculares de se auto-excitar.
Sistema de Condução Miocárdia: inicia –se com geração espontânea de um potencial de Ação no Nodo SA ( Sinusal ou sino Atrial) . Este estímulo propaga-se para os átrios através de junções abertas, para o nodo Átrio Ventriculares através das vias internodais . Os átrios se contraem , enquanto no Nodo Átrio Ventricular ocorre um breve atraso na transmissão do estímulos para os ventrículos . Após a contração atrial o estimulo propaga-se do nodo Átrio- ventricular para os ventrículos através do feixe Àtrio - Ventricular (Feixe de His) e das fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração ventricular. após a sístole o coração relaxa e inicia-se o enchimento dos ventrículos.
1-Nodo Sinusal ou Sino Atrial: Marcapasso fisiológico do coração, potenciação de ação, ativação celular , descarga elétrica. Gerar estimulo elétricos que dão início a despolarização do miocárdio 
2- Nodo Atrio-Ventricular: Gera um atraso na propagação do potencial elétrico de 0,6s e evita que átrios e ventrículos se contrai ao mesmo tempo. Também atua regulando a intensidade das despolarização ventriculares.
3- Feixe Átrio Ventricular: ( Feixe de His) : Transmite o potencial elétrico dos átrios para os ventrículos.
4- Fibras de Purkinje: As fibras de Purkinje transmitem impulsos cardíacos pelas células ventriculares fazendo que os ventrículos se contrai.
SISTEMA DE PURKINJE A ritmicidade própria do coração, assim como o sincronismo na contração de suas câmaras, é feito graças um interessante sistema condutor e excitatório presente no tecido cardíaco: O Sistema de Purkinje. Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa muscular cardíaca.
Lei de Frank-Starling:  Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade.
Nodo Sinu-Atrial (SA): Também chamado nodo Sinusal, é de onde partem os impulsos, a cada ciclo, que sedistribuem por todo o restante do coração. Por isso pode ser considerado o nosso marcapasso natural. Localiza-se na parede lateral do átrio direito, próximo à abertura da veia cava superior. Apresenta uma frequência de descarga rítmica de aproximadamente 70 despolarizações (e repolarizações) a cada minuto. A cada despolarização forma-se uma onda de impulso que se distribui, a partir deste nodo, por toda a massa muscular que forma o sincício atrial, provocando a contração do mesmo. Cerca de 0,04 segundos após a partida do impulso do nodo SA, através de fibras denominadas internodais, o impulso chega ao Nodo AV.
Nodo Atrio-Ventricular (AV): Chegando o impulso a este nodo, demorará aproximadamente 0,12 segundos para seguir em frente e atingir o Feixe AV, que vem logo a seguir. Portanto este nodo, localizado em uma região bem baixa do sincício atrial, tem por função principal retardar a passagem do impulso antes que o mesmo atinja o sincício ventricular. Isto é necessário para que o enchimento das câmaras ventriculares ocorra antes da contração das mesmas pois, no momento em que as câmaras atriais estariam em sístole (contraídas), as ventriculares ainda estariam em diástole (relaxadas). Após a passagem, lenta, através do nodo AV, o impulso segue em frente e atinge o feixe AV.
Feixe AV: Através do mesmo o impulso segue com grande rapidez em frente e atinge um segmento que se divide em 2 ramos:
Ramos Direito e Esquerdo do Feixe de Hiss: Através destes ramos, paralelamente, o impulso segue com grande rapidez em direção ao ápice do coração, acompanhando o septo interventricular. Ao atingir o ápice do coração, cada ramo segue, numa volta de quase 180 graus, em direção à base do coração, desta vez seguindo a parede lateral de cada ventrículo. Note que cada ramo emite uma grande quantidade de ramificações. Estas têm por finalidade otimizar a chegada dos impulsos através da maior quantidade possível e no mais curto espaço de tempo possível por todo o sincício ventricular. Com a chegada dos impulsos no sincício ventricular, rapidamente e com uma grande força, ocorre a contração de todas as suas fibras. A contração das câmaras ventriculares reduz acentuadamente o volume das mesmas, o que faz com que um considerável volume de sangue seja ejetado, do ventrículo direito para a artéria pulmonar e, do ventrículo esquerdo para a artéria aorta.
Os sistema de condução cardíaco : É responsável pela ativação da musculatura do coração e é formada por células musculares cardíacas ,que tem capacidade de auto-excitação. Uma célula auto-excitada: É capaz de si só digerar pontecial de ação , e se despolarizar. No caso do miocárdio ( Musculo cardíaco ) ele contrai , sem que haja a necessidade de um controle involuntário.
Velocidade de condução: Do sinal excitatório do potencial de ação nas fibras musculares atriais e ventriculares e de 0,3 a 0,5 m/s , cerca de 1/10 da velocidade nas fibras musculares . A velocidade de condução no sistema de condução especializado 
( Fibras de Purkinje) é de 4m/s, permitindo a rápida condução do sinal excitatório pelo coração.
Período Refratário: Consiste no intervalo de tempo durante o qual o estimulo elétrico não pode excitar uma área já excitada do músculo cardíaco, o período refratário normal dos ventrículos e de 0.025 a 0.030s .
Esvaziamento dos ventrículos durante a sístole : Se dá por três fases : Contração Isovolumétrica , ejeção rápida e relaxamento Isovolumétrico.
O sistema de Condução é responsável pelo controle cardíaco , pelo ritmo e pela intensidade das contrações .
A sístole Atrial : Acontece durante a diástole ventricular , mais precisamente no período do enchimento lento dos ventrículos .
Nodo Átrio Ventricular: Gera um atraso de o,o6 segs na propagação de potencial elétrico para evitar que os átrios e ventrículos se contaria ao mesmo tempo.
Sódio (Na+), Potássio (K+), Cálcio (Ca++) 
Obs: O impulso elétrico chegando ao nodo Sino atrial resulta em despolarização e contração dos átrios . O atraso na despolarização do NAV, permite o enchimento completos dos ventrículos com a contração atrial.
 Exercício Fisiologia Humana Fernando Braga Estevão.
1 Defina o ciclo cardíaco?
Ciclo Cardíaco corresponde : 1batimento por minuto é o período que decorre entre o início de um batimento cardíaco até o início do batimento seguinte : Contração Atrial , Contração Ventricular relaxamento ventricular. É iniciado pela geração de um potencial de ação no Nodo Sinoatrial ( Marcapasso natural do coração) que se propaga por todo o coração . O ciclo cardíaco consiste de um período de relaxamento em que o coração se enche de sangue seguindo por um período de contração , quando o coração se esvazia.
2 Quais são as fases do ciclo cardíaco? Caracterize cada uma delas ?
SÍSTOLE: Período de CONTRAÇÃO da musculatura durante o qual o coração EJETA o sangue, dura cerca de 0,15segundos 
DIÁSTOLE: Período de RELAXAMENTO da musculatura , durante o qual o coração se ENCHE de sangue , dura cerca de 0,30 segundos .
3 Defina débito cardíaco?
Débito cardíaco ou Gasto cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração à cada minuto. É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. expresso em litros por minuto (L/ min). No adulto médio em repouso o débito cardíaco, tipicamente fica entre 4,5 e 5,5 L .
4 Que variáveis influencia diretamente no débito cardíaco ?
Vários fatores podem afetar o débito cardíaco indiretamente por afetar a frequência cardíaca (FC), substâncias químicas produzidas durante períodos de excitação tal como exercícios, atividades ou trabalhos, podem causar um aumento no ritmo cardíaco e no volume sistólico assim, aumentando o débito cardíaco. Medicamentos ou venenos que retardam o ritmo cardíaco ou diminuem a capacidade de contração do coração . Pressão arterial alta crônica, tabagismo, uso de drogas, doenças renais, colesterol alto, falta de exercício, dieta pobre e outros fatores genéticos e do estilo de vida também podem afetar a capacidade do coração de bombear sangue
5 Defina volume sistólico final, volume diastólico final e fração de ejeção?
Volume Diastólico Final é o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma diástole 120 a 130 ml.
Volume Sistólico Final é o volume de sangue que se encontra em cada câmara ventricular ao final de uma sístole): 50 a 60 ml.
Porcentagem do volume diastólico final ejetado a cada sístole. 60%
6 Que fase do ciclo cardíaco corresponde à despolarização e repolarização do 
miocárdio ?
SÍSTOLE: Despolarização através dos átrios, seguida da contração atrial
DIÁSTOLE: Depolarização dos ventrículos , seguida do relaxamento ventricular
7 Defina o sistema de condução do miocárdio?
Sistema de condução cardíaco é responsável pela ativação da musculatura do coração é e formada por células musculares de se auto-excitar. Sistema de Condução Miocárdia: inicia –se com geração espontânea de um potencial de Ação no Nodo SA ( Sinusal ou sino Atrial) . Este estímulo propaga-se para os átrios através de junções abertas, para o nodo Átrio Ventriculares através das vias internodais . Os átrios se contraem , enquanto no Nodo Átrio Ventricular ocorre um breve atraso na transmissão do estímulos para os ventrículos . Após a contração atrial o estimulo propaga-se do nodo Átrio- ventricular para os ventrículos através do feixe 
Àtrio - Ventricular (Feixe de His) e das fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração ventricular. após a sístole o coração relaxa e inicia-se o enchimento dos ventrículos.
8 Quais os componentes dos sistemas de condução ? Cite a função de cada um deles ?
1-Nodo Sinusal ou Sino Atrial: Marcapasso fisiológico do coração, potenciação de ação, ativação celular , descarga elétrica. Gerar estimulo elétricos que dão início a despolarização do miocárdio .
2- Nodo Atrio-Ventricular: Gera um atraso na propagação do potencial elétrico de 0,6s e evita que átrios e ventrículos se contrai ao mesmo tempo. Também atua regulando a intensidade das despolarizaçãoventriculares.
3- Feixe Átrio Ventricular: ( Feixe de His) : Transmite o potencial elétrico dos átrios para os ventrículos.
4- Fibras de Purkinje: As fibras de Purkinje transmitem impulsos cardíacos pelas células ventriculares fazendo que os ventrículos se contrai.
9 Explique o mecanismo de Frank Starling?
Lei de Frank-Starling: Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. Essa capacidade intrínseca do coração se adaptar a volumes variáveis de sangue que chega até ele, e é chamado de mecanismo de Frank- Starling é significa que quanto mais músculo cardíaco for estendido durante o enchimento , maior será a força de contração e maior será a quantidade de sangue bombeado para aorta. Dentro dos limites fisiológicos , o coração irá bombear todo o sangue que chega a ele sem permitir represamento( reter) excessivo de sangue nas veias .
10 Qual a função geral da circulação ?
A função geral da circulação e atender as necessidades dos tecidos :
. Transportar nutrientes
.Transportar os produtos finais do metabolismo
.Conduzir hormônios de uma parte a outra do corpo
.Manter o ambiente adequado para o funcionamento do celular

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