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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA TECNOLOGI DO ESTADO DE RONDONIA- Campus COLORADO DO OESTE FERNANDO ANTONIO BONILIO Interações do Microorganismos no solo MICROBIOLOGIA DO SOLO FRANCISMEIRE BONADEU COLORADO DO OESTE, 2015 INTERAÇÕES DO MICROORGANISMOS NO SOLO Bactérias: estão em maior quantidade no solo, sendo a maioria heterotrófica e sob a forma de bacilos esporulados. Esses organismos são responsáveis pelo odor característico de mofo e terra com aspecto arado. Cianobactérias: bactérias fotossintetizantes produtoras de O2 atuam no processo de transformação no solo e fornecimento de nitrogênio para certas plantações; favorece o surgimento de liquens, musgos e plantas. Fungos: centenas de diferentes espécies habitam o solo sob condições de aerobiose. O acúmulo de micélios dos fungos melhora a estrutura física do solo. As leveduras são frequentemente encontradas no solo, uma vez que folhas, troncos e frutos caem no solo. Algas: tem frequência menor no solo do que as bactérias ou fungos. As principais espécies presentes no solo são as algas verdes (Chlorophyta) e diatomáceas (Chrysophyta). Elas podem iniciar o acúmulo de matéria orgânica devido às atividades fotossintéticas e mineralização quando associadas a fungos (líquens). Protozoários e Vírus: muitos protozoários do solo se alimentam de bactérias e outros materiais orgânicos. Algumas bactérias do solo contem vírus bacterianos (bacteriófagos). Vírus de plantas e animais ocorrem no solo, em tecidos de plantas e animais mortos; e em excretas de animais. Segundo a EMBRAPA, O mutualismo é uma interação em que ocorrem benefícios mútuos entre os parceiros. A simbiose é um tipo de mutualismo, entretanto, a interação é obrigatória. Por exemplo, o processo de fixação biológica do N, em virtude de uma simbiose entre o Rhizobium e as leguminosas. As micorrizas são outro exemplo de simbiose entre fungos e plantas superiores. Seguindo a mesma linha de conhecimento o Professor Martins da UENF, actinomicetos se apresentam em forma filamentosa com hifas finas ( 0.5 - 1.2 µm ) , e sua presença no solo é detectada pela produção de substâncias voláteis com cheiro rançoso característico, que emanam de solos recém arados e são denominadas "geosmin". O gênero Sheptomyces é o mais representativo (70 - 90 % dos actinomicetos do solo), seguidos pelos gêneros Nocardia, Actinomyces, Micromonospora e Frankia A maioria dos actinomicetos do solo são aeróbicos e heterotróficos, e embora representam uma pequena proporção da microbiota do solo (cerca de 0.01 % peso solo), desempenham papéis importantes na decomposição de material não decomposto por fungos e bactérias. Comensalismo: um recebe benefícios e outro não é prejudicado, presença de um aproveitador. Por exemplo, muitos fungos podem degradar a celulose em glicose, e as bactérias, muitas das quais não degradam a celulose- podem utilizar essa glicose. Antagonismo: inibição de uma espécie por outra. Como por exemplo, fungos que produzem substâncias tóxicas contra microrganismos e algas que produzem produtos antibacterianos. Competição: relação de conflito entre espécies por nutrientes (alimento). Quando há baixas quantidades de nutrientes no solo, as espécies que crescem rapidamente privam os alimentos das que crescem lentamente. Parasitismo: interação entre parasita e hospedeiro. Um vive sobre (ectoparasita) ou dentro do outro (endoparasita). Por exemplo, os bacteriófagos que replicam no interior de células bacterianas, e fungos quitrídios que parasitam algas, outros fungos e plantas. Predação: relação entre organismo, o predador, alimenta-se outro organismo, a presa. Como alguns protozoários alimentam-se de bactérias e algumas algas, em um processo chamado de pastagem. E também a bactéria Bdellovibrio que se alimenta de outras bactérias, este tipo de bactéria rompe a presa e difunde-se no solo. http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/15525/as-associacaoes-dos-microrganismos-e-do-solo http://www.webartigos.com/artigos/microbiologia-do-solo-microrganismos-e-interacoes/27915/ http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/35904/1/Doc164.pdf http://www.uenf.br/Uenf/Downloads/LSOL_345_1113400965.pdf
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