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03/11/2015 1 VAI CUSTAR QUANTO? VOU PRODUZIR QUANTO? FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO O objetivo econômico de uma empresa é maximizar seus lucros MAXIMIZAR MINIMIZAR 03/11/2015 2 PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS * Custo de produção principalmente o custo dos fatores de produção * Divisão do trabalho trabalho dividido resulta em maior e melhor produção * Concentração das empresas localização estratégica das empresas visando facilidades na obtenção das matérias-primas e a da força de trabalho * Produtividade ou rendimento revela o grau de aproveitamento integral dos fatores de produção disponíveis * Determinação de preços preços dos bens econômicos é estabelecido em função dos custos dos fatores de produção ASPECTOS - PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 03/11/2015 3 FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO Produção = aquisição e transformação de bens e serviços em outros bens e serviços Nesse conceito insere-se o processo de produção em si (transformação), e todas as suas etapas, até o produto chegar ao consumidor “forma pela qual uma empresa adquire insumos de produção e os transforma, via utilização de determinado processo produtivo – tecnologia -, criando assim determinados bens ou serviços que tenham valor para os consumidores finais (indivíduos) ou intermediários (empresas)” (Oliveira, 2006) FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO Análise econômica = custo de produção é a compensação que os donos dos fatores de produção (terra, trabalho e capital) devem receber para que eles continuem fornecendo esses fatores Custo de produção = soma dos valores de todos os recursos (insumos) e operações (serviços) utilizados no processo produtivo de certa atividade 03/11/2015 4 FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO Função Produção = relação entre o processo de produção de uma empresa e os seus custos Teoria da Produção – relação técnica ou tecnológica entre os fatores de produção e a quantidade física de produtos finais Teoria dos Custos – relaciona a quantidade física com os preços dos fatores de produção Necessário entender a interdependência entre a Produção e os Custos FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO Estudar e compreender o comportamento dos produtores modo pelo qual as empresas organizam eficientemente sua produção e como variam seus custos de produção à medida que ocorrem alterações nos preços dos fatores de produção e nos níveis de produção Simplificação da realidade comportamento do produtor - maximização dos lucros conceitos de produtor e de empresa são equivalentes lucro é obtido a partir dos conceitos econômicos de receitas e custos lucro total resulta da diferença entre a receita total e os custos totais 03/11/2015 5 PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO Processo de Produção = forma pela qual será realizada a produção escolha do processo está relacionada aos princípios de eficiência Eficiência técnica – um entre dois ou mais processos de produção permite produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física dos fatores de produção Eficiência econômica – um entre dois ou mais processos de produção permite produzir uma mesma quantidade de produto, com menor custo de produção PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO Insumos mão-de-obra - abrangem os trabalhadores especializados e os não-especializados, e os esforços empreendedores dos administradores da empresa matéria-prima - incluem o aço, o plástico, a eletrônica, a água e quaisquer outros materiais que a empresa adquira e transforme em um produto final capital - envolve as edificações, os equipamentos e os inventários Fatores de Produção = qualquer coisa que contribua para o processo produtivo, podendo ser dividido em (1) recursos naturais; (2) capital; (3) trabalho; (4) capacidade empresarial 03/11/2015 6 FUNÇÃO PRODUÇÃO Indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada possível combinação de insumos, dado o estado da tecnologia Depende: Quantidade de fatores de produção (insumos) empregados, Presume-se que todas as variáveis estejam expressas em um determinado fluxo e padrão de tempo (dias, meses, ano), Presume-se que o nível tecnológico adotado seja conhecido PROCESSO PRODUTIVO Necessidade de vários fatores de produção para produzir um único produto 03/11/2015 7 PROCESSO PRODUTIVO Um único fator de produção, ou poucos fatores podem produzir diversos produtos FUNÇÃO PRODUÇÃO q = f (N, K, M, T) quantidade produzida/t mão-de-obra utilizada/t capital físico utilizado/t matérias-primas utilizadas/t área cultivada/t quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção) 03/11/2015 8 FUNÇÃO PRODUÇÃO função de produção simples - com apenas dois fatores de produção (um fixo e um variável) para entender a condição de curto prazo Insumo fixo – quantidade não pode ser prontamente alterada quando as condições indicam que uma variação imediata na produção é desejável Insumo variável - quantidade pode variar quase instantaneamente em resposta às desejadas variações na quantidade de produção Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas Uma empresa aluga um galpão por um período de um ano. Não sendo possível renegociar o contrato, o galpão constitui um insumo fixo, para um prazo menor do que um ano, quando o contrato vence. Mesmo que deixe de produzir, terá que honrar o pagamento do aluguel pelo prazo estipulado no contrato. Se a analise é feita tomando o período de um ano, então o aluguel do galpão passa a ser um custo variável - a firma pode renegociar o contrato, decidindo alugar um galpão menor ou maior ou galpão nenhum FUNÇÃO PRODUÇÃO q = f ( N, K ) Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital Supondo constante ou fixo no curto prazo q = f ( N ) O nível do produto/produção varia apenas em função de alterações na mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 03/11/2015 9 FUNÇÃO PRODUÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 Número de Trabalhadores Produto Quantidade Produto Médio do Trabalhador Produto Marginal do Trabalho Custo da Fábrica (R$) Custo dos Trabalhadores (R$) Custo Total dos Insumos* N Produção (Qp) PM PMg CF CV CT 0 0 - - 30 - 30 1 50 50 50 30 10 40 2 90 45 40 30 20 50 3 120 40 30 30 30 60 4 140 35 20 30 50 80 5 150 30 10 30 40 70 6 155 25,8 5 30 60 90 7 155 22,1 0 30 70 100 8 153 19,1 -3 30 80 110 Considerações Tamanho da fábrica é fixo - Para aumentar a quantidade produzida, pode-se apenas contratar mais trabalhadores Função Produção é definida pela relação entre a quantidade demandada de insumos e a quantidade produzida FUNÇÃO PRODUÇÃO Número de trabalhadores contratados Q u a n ti d a d e P ro d u zi d a Propriedades (I) Quantidade de fatores de produção igual a zero quantidade de produto igual a zero (II) Função não decrescente nas quantidades de fatores quantidade de fatores aumenta, o nível de produção aumenta ou permanece inalterado 03/11/2015 10 PRODUTO MÉDIO Produto Total = é a quantidade de bens e serviços obtida em função da utilização de uma determinada quantidade de fatores de produção Produto Médio por fator = é o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade de um determinado fator fpn q P meº restrabalhadon q P mo me º PRODUTO MARGINAL Princípio econômico - pessoas racionais pensam nas margens como as empresas decidem quantos trabalhadores contratar e quanto produzir? 03/11/2015 11 PRODUTO MARGINAL Suponha uma lavoura de amendoim, com 10 hectares, que empregue dois tratores e uma quantidade sempre fixa de adubos e ferramentas, variando apenas o pessoal ocupado para produzir amendoim No.de Trabalhadores Produção Produto Médio Produto Marginal 1 3,70 3,70 3,70 2 11,00 5,50 7,30 3 20,00 6,67 9,00 4 28,60 7,15 8,60 5 35,80 7,16 7,20 6 41,30 6,88 5,50 7 45,30 6,47 4,00 8 48,00 6,00 2,70 9 49,40 5,49 1,40 10 49,40 4,94 0,00 11 47,80 4,35 -1,60 12 45,20 3,77 -2,60 PRODUTO MARGINAL fpn q P mg º restrabalhadon q P mo mg º 03/11/2015 12 PRODUTO MARGINAL Suponha uma lavoura de amendoim, com 10 hectares, que empregue dois tratores e uma quantidade sempre fixa de adubos e ferramentas, variando apenas o pessoal ocupado para produzir amendoim No.de Trabalhadores Produção Produto Médio Produto Marginal 1 3,70 3,70 3,70 2 11,00 5,50 7,30 3 20,00 6,67 9,00 4 28,60 7,15 8,60 5 35,80 7,16 7,20 6 41,30 6,88 5,50 7 45,30 6,47 4,00 8 48,00 6,00 2,70 9 49,40 5,49 1,40 10 49,40 4,94 0,00 11 47,80 4,35 -1,60 12 45,20 3,77 -2,60 PRODUTO MARGINAL 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 -4,5 -3,0 -1,5 0,0 1,5 3,0 4,5 6,0 7,5 9,0 10,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Produto Médio Produto Marginal Produção Produção Produto 03/11/2015 13 FUNÇÃO PRODUÇÃO Relações observadas produto marginal é maior do que o produto médio, o produto médio é crescente - PMg > PMe produto marginal é menor que o produto médio o produto médio é decrescente - PMg < PMe produto total aumenta e atinge um máximo, diminuindo a seguir PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo quando PMg = PMe, PMe encontra-se no seu nível máximo FUNÇÃO PRODUÇÃO 03/11/2015 14 FUNÇÃO PRODUÇÃO estágio I - produto médio é crescente – PMg é maior do que o PMe. Cada unidade adicional de produto produz relativamente mais produto do que o produto médio. Ao final do estágio I, o PMe atinge o máximo e, o PMg está caindo, interceptando o PMe em seu ponto máximo estágio II - ocorre entre os limites do domínio de variação do insumo variável entre o ponto de máximo do produto médio até ao ponto do produto marginal nulo. Ao final do estágio II, o PT atinge seu máximo e o PMg é zero estágio III - insumo variável é combinado com o insumo fixo em proporções não econômicas. A produção jamais ocorreria pois o valor do insumo variável apresenta valores negativos, o produto físico marginal é negativo. A partir do início do estágio C, o PT diminui e o PMg é negativo LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES O produto marginal decrescente para qualquer insumo (mão-de-obra, matéria-prima, etc...) - ocorre na maioria dos processos produtivos lei dos rendimentos decrescentes = à medida que aumenta o uso de um determinado fator de produção (mantendo-se fixo os demais insumos), chega-se a um ponto em que a produção adicional obtida decrescerá • Insumo mão-de-obra é pequeno (e os demais insumos são fixos) pequenos incrementos da MOB geram substanciais adições em volume de produção à medida que os funcionários são admitidos para desenvolver tarefas especializadas • Poucos trabalhadores contratados têm fácil acesso aos equipamentos da fábrica. • Número de trabalhadores aumenta trabalhadores adicionais têm que dividir o equipamento e o ambiente de trabalho fica superlotado quanto mais trabalhadores são contratados, cada trabalhador adicional contribui menos para a produção. • Lei dos rendimentos decrescentes quando houver funcionários em demasia, alguns serão ineficientes e o produto marginal do insumo mão-de-obra apresentará uma queda. 03/11/2015 15 CUSTO Finalidade Verificar se e como os recursos empregados, em um processo de produção, estão sendo remunerados, possibilitando verificar como está a rentabilidade da atividade, comparada a alternativas de emprego do tempo e capital Para realizar a produção o empresário precisa adquirir os fatores de produção, pagando por eles um determinado preço. Se calcularmos os gastos do empresário com os fatores da produção, teremos o seu Custo de Produção Custo econômico equivale ao valor dos bens e serviços que se deixam de produzir como consequência do uso dos insumos e mão-de-obra para produzir o bem em questão conceito de “custo de oportunidade", ou seja, o valor da melhor alternativa de uso desse bem ou serviço. Nem sempre o custo econômico de um bem será igual ao seu custo financeiro ou ao seu custo contábil a existência de custos implícitos CUSTO 03/11/2015 16 Custos implícitos custo que não é explicitamente contabilizado custo de oportunidade de trabalho do dono da empresa “ O dono de uma barraca de cachorro-quente que calcula o seu lucro como a receita gerada pela venda de cachorros-quentes e bebidas menos o custo dos insumos para fornecer esses produtos esta se esquecendo de adicionar um custo importante: o valor do seu trabalho” custo de oportunidade do trabalho do dono da barraca, igual ao maior rendimento ou salário que ele conseguiria empregando o seu tempo em outra atividade CUSTO CUSTO Abordagem Contábil Abordagem Econômica Custo explícito (insumos comprados) $ 15.000 $ 15.000 Implícito: custo de oportunidade do tempo do empreendedor - $ 7.500 Implícito: custo de oportunidade dos recursos monetários - $ 2.500 Custo Total $ 15.000 $ 25.000 03/11/2015 17 LUCRO CUSTO * O que entra nos custos? Os custos totais de uma empresa podem ser divididos em categorias. • gastos salariais, arrendamentos, pagamentos a fornecedores de insumos e materiais, gastos de operação e manutenção. • desgaste dos bens de capital durante o processo produtivo, chamado de depreciação ou amortização. • donos da empresa devem receber uma remuneração por seus investimentos. 03/11/2015 18 CUSTO Custos Totais – deriva-se outras medidas de custos úteis na análise das decisões de produção e fixação de preço das empresas Tipos de Custos Custos Fixos Custos Variáveis Custos Fixos Médios Custos Variáveis Médios Custo Total Médio Custo Marginal MEDIDAS DE CUSTO Quantidade Produzida Custo Fixo Custo Variável Custo total Custo Fixo Médio Custo Variável Médio Custo Total Médio Custo Marginal CF CV CT CFM CVM CMT CMg 1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00 3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00 4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00 5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00 6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00 7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50 8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50 9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00 10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00 11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00 12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40 13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60 14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20 15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30 16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50 17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50 18 100,00 539,00 639,00 5,5629,94 35,50 120,50 19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00 20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00 03/11/2015 19 CUSTO TOTAL CUSTO TOTAL = CUSTO FIXO + CUSTO VARIÁVEL Distinção entre custo fixo e custo variável, está relacionada a tempo (CP e LP) Curto Prazo – período de tempo mínimo necessário para que um ciclo produtivo se complete • Soja – 1 ano Cana – 4 anos • Laranja/ Café – 7 anos Seringueira – vários anos.... • Frango – 56 dias Suínos – 180 dias • Bovinos – 910 dias (2,5 anos) Período de tempo no qual pelo menos um insumo do processo de produção é fixo Para a maioria das empresas, o insumo fixo é sua instalação de produção (fábrica, escritório, loja), pois no curto prazo, não dá para modificar a instalação ou construir uma nova CUSTO TOTAL CUSTO TOTAL = CUSTO FIXO + CUSTO VARIÁVEL Longo Prazo – período de tempo que envolve dois ou mais ciclos produtos. No longo prazo, não existe custo fixo - Na maioria das empresas, o longo prazo é o período de tempo exigido para construir uma instalação de produção e começar a produzir, uma vez que, esse é o insumo que mais leva tempo para ser reproduzido. Exemplo 1 – Uma empresa que já possui uma instalação de produção (planta de fábrica) deve decidir quanto deve produzir do bem. Esta é uma decisão de curto prazo porque um dos fatores da produção é fixo (a instalação) Exemplo 2 – Uma empresa que decidiu entrar em um mercado deve decidir o tamanho da instalação que será construída. A empresa está tomando uma decisão de longo prazo porque nenhum dos fatores de produção é fixo. A empresa começa do zero e pode escolher uma instalação de produção de qualquer tamanho Longo Prazo? Depende do setor da economia, ou do produto que está sendo produzido 03/11/2015 20 CUSTO TOTAL CUSTO TOTAL = CUSTO FIXO + CUSTO VARIÁVEL Custo Fixo (CF) não variam com a quantidade produzida estão presentes independentemente do nível de produção constituem parte integral do processo de tomada de decisão Custo Variável (CV) variam com a quantidade produzida teoricamente inexistem quando a produção é zero progridem à medida que a produção atinge níveis mais altos progressão não é constante: decrescente, progressão constante, crescentes CUSTO TOTAL Quantidade Produzida Custo Fixo Custo Variável Custo total Custo Fixo Médio Custo Variável Médio Custo Total Médio Custo Marginal CF CV CT CFM CVM CMT CMg 1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00 3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00 4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00 5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00 6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00 7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50 8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50 9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00 10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00 11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00 12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40 13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60 14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20 15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30 16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50 17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50 18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50 19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00 20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00 03/11/2015 21 CUSTO TOTAL CURVA DE CUSTO TOTAL 0 200 400 600 800 1000 1200 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Quantidade Produzida Cu st os CF CV CT A curva de custo total se torna mais inclinada à medida que a quantidade produzida aumenta devido ao produto marginal decrescente. Mostra a relação entre a quantidade produzida e o custo total de produção ECONOMIA DE ESCALA Custos nem sempre variam linearmente com a variação da quantidade produzida. Custo médio por unidade de capacidade é decrescente existe economia de escala. Custos médios unitários aumentam ocorre a deseconomia de escala. Conceito – queda no custo médio à medida que se expande a escala de produção Inicialmente a empresa incorre em custos variáveis altos por unidade produzida seu poder de negociação com fornecedores é pequeno alguns recursos empregados no processo produtivo são semivariáveis 03/11/2015 22 ECONOMIA DE ESCALA ECONOMIA DE ESCALA Indústrias que operam basicamente com commodities tem como linha estratégica a liderança em custos, baseada, principalmente, em economia de escala e na busca de redução da capacidade ociosa * Plantas instaladas de grande porte Commodity 03/11/2015 23 ECONOMIA DE ESCALA Lei dos Rendimentos Decrescentes – se forem adicionadas ao processo de produção unidades de um dos fatores, mantidos os demais constantes, o produto resultante dessa maior utilização é decrescente Economia crescente - na medida que a escala de produção vai aumentando, o processo de combinação de recursos variáveis conduz a melhores rendimentos e a mais altos padrões de produtividade - aumentando-se a escala de produção, o custo por unidade tende a cair (CUSTOS MÉDIOS CAEM) Economias constantes - todas as possíveis economias crescentes de escala foram aproveitadas (PONTO MÍNIMO DA CURVA DE CUSTOS MÉDIOS) Economias decrescentes de escala - os recursos fixos existentes não suportarão mais, com igual eficiência, as unidades adicionais de recursos variáveis (CUSTOS MÉDIOS AUMENTAM) ECONOMIA DE ESCALA 03/11/2015 24 CUSTOS MÉDIOS custo padrão de uma unidade ou custo por unidade de produto custo total da empresa dividido pela quantidade produzida tipos de custos médios custo fixo médio custo variável médio custo total médio CUSTO FIXO MÉDIO Divisão do custo fixo total pela quantidade produzida Taxa de alocação dos custos fixos a cada uma das unidades produzidas Baixos níveis de produção - taxa de alocação de recursos alta Níveis mais altos de produção - rápida redução da taxa Redução acentuada nos primeiros instantes, desacelerando-se progressivamente - à medida que aumenta a quantidade produzida seu valor (CF) vai sendo diluído por um número maior de unidades CFM = CF/Q 03/11/2015 25 CUSTO VARIÁVEL MÉDIO Divisão do custo variável total pela quantidade produzida Taxas para os diferentes níveis de produção apresentam quedas ou acréscimos relativamente menos acentuados Curvas possuem inclinação negativa para pequenas quantidades produzidas, mas inclinação positiva para quantidades maiores Acréscimo de trabalhadores a uma pequena força de trabalho torna os trabalhadores em média mais produtivos: o custo médio por trabalhador diminui Acréscimo de trabalhadores a um processo que já emprega muitos trabalhadores, torna-os em média menos produtivos: o custo médio por trabalhador aumenta CVM = CV/Q CUSTO TOTAL MÉDIO Soma do custo fixo médio com o custo variável médio, ou Divisão do custo total pela quantidade produzida Comportamento incorpora a trajetória dos custos fixos e variáveis médios. Forte declínio inicial, estabilização e tendência à expansão CTM = CT/Q CFM + CVM 03/11/2015 26 CUSTOS MÉDIOS Quantidade Produzida CustoFixo Custo Variável Custo total Custo Fixo Médio Custo Variável Médio Custo Total Médio Custo Marginal CF CV CT CFM CVM CMT CMg 1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00 3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00 4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00 5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00 6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00 7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50 8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50 9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00 10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00 11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00 12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40 13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60 14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20 15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30 16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50 17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50 18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50 19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00 20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00 CUSTOS MÉDIOS 0 20 40 60 80 100 120 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 CFM CVM CMT 03/11/2015 27 CUSTOS MÉDIOS * Quantidades pequenas de produção - boa parte dos CT são CF. * Níveis altos de produção - CF são diluídos e irão compor uma parte menor dos CT. * Cme são decrescentes para níveis baixos de produção predominância dos CFM sobre CVM * Crescentes para níveis altos de produção a relação entre CFM e CVM se inverte CUSTO MARGINAL Necessário para decidir a conveniência ou não de modificar o nível de produção da empresa Indica a variação no custo total decorrente da variação da quantidade produzida Cmg refere-se ao custo da unidade que vai ser produzida adicionalmente Aumento em custo variável uma vez que o custo fixo não apresenta variação quando ocorrem alterações no nível de produção da empresa Decresce até certo nível de produção, tornando-se crescente CMg = CT/ Q CV/ Q 03/11/2015 28 CUSTO MARGINAL CMg = CT/ Q CV/ Q CUSTO MARGINAL Quantidade Produzida Custo Fixo Custo Variável Custo total Custo Fixo Médio Custo Variável Médio Custo Total Médio Custo Marginal CF CV CT CFM CVM CMT CMg 1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00 3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00 4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00 5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00 6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00 7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50 8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50 9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00 10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00 11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00 12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40 13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60 14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20 15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30 16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50 17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50 18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50 19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00 20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00 03/11/2015 29 Enquanto o custo marginal for menor que o custo total médio, aumentos na produção levarão a custos médios ou unitários menores. Se os custos marginais ultrapassarem os custos totais médios, aumentos na produção aumentarão os custos médios, ou unitários. Os custos médios e marginais serão iguais quando o custo total médio for mínimo CUSTO MÉDIO E MARGINAL CUSTO MÉDIO E MARGINAL Custos marginais e custos médios são bastante próximos custos médios são quase constantes custa aproximadamente a mesma coisa produzir mais uma unidade, que o custo médio para produzir as unidades anteriores. Empresas que exigem infra-estrutura pesada e altos custos de capital empresas aéreas, de telecomunicações, de saneamento, a estrutura de custos gera custos médios altos. Observado quando – alto custos de capital fixo, e custo de produção de uma unidade adicional é baixo. 03/11/2015 30 CUSTO MÉDIO E MARGINAL Exemplo Boeing 737 que faça o voo entre Florianópolis e São Paulo e que tenha lugares vagos, o custo de transporte de um passageiro adicional (custo marginal) é próximo de zero. Entretanto - custo médio deste passageiro - calculado pelo resultado da soma de todos os custos do voo, incluindo-se combustível, salários, custos de capital, etc., dividido pelo número de passageiros - pode ser alto. Situação onde pode ser compensador para a empresa transportar o passageiro promoções de "última hora" nos balcões das companhias aéreas quando os aviões tem lugares desocupados. Resultado - se o preço do produto excede os custos marginais, a empresa realizará algum lucro, mesmo que esta tarifa não cubra todos os custos. CUSTO MÉDIO E MARGINAL Exemplo Para uma empresa produzir 1.000 unidades de um produto, o custo total (CT) será de R$ 10.000,00, mas para produzir 1.050 unidades, o custo total seria de R$ 10.020,00. Qual seria o custo marginal (CMg) de cada unidade adicional entre 1.000 e 1.050 unidades desse produto? Custo Médio 1.000 unidades = 10.000/1.000 = 10 Custo Médio 1.050 unidades = 10.020/1.050 = 9,54 CT = 20 Produção = 50 CMg = CT/ Q = 20/50 = 0,40 03/11/2015 31 CURVAS DE CUSTO - RELAÇÕES 1 – Curva Marginal Ascendente custos marginais aumentam com a quantidade produzida, refletindo o produto marginal decrescente. 2 – Curva de custo total médio em U Sendo o CTM = CVM + CFM, ele reflete a forma dos custos fixos e variáveis CFM sempre cai com o aumento da quantidade produzida, porque o custo fixo é distribuído por um número maior de unidades (diluição do custo fixo) CVM, de forma geral, aumenta com o acréscimo de produção devido ao produto marginal decrescente (especialização do trabalho) Escala eficiente parte inferior da curva em U quantidade produzida que minimiza o custo total médio CURVAS DE CUSTO - PROPRIEDADES 3 – Relação entre custo marginal e custo total médio Quando o CMg é menor que o CTM CTM é decrescente Quando o CMg é maior que o CTM CTM é crescente Quando o CMg é igual ao CTM CTM mantêm-se inalterado Com isso, a curva de CMg intercepta a CTM em seu ponto mínimo Se aplica a todas as empresas 4 - Relação entre custo marginal e custo variável médio Curva de CMg situa-se inicialmente abaixo da curva do CVM, tendendo a cruzá-la Permanece abaixo enquanto o CVM declinar e cruza-a exatamente em seu intervalo mais baixo Se o custo de uma unidade adicional provoca a redução do custo médio, é porque aquele custo é inferior a este 03/11/2015 32 CUSTOS MÉDIO E MARGINAL 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 CFM CVM CMT CMg CUSTO MARGINAL Quantidade Produzida Custo Fixo Custo Variável Custo total Custo Fixo Médio Custo Variável Médio Custo Total Médio Custo Marginal CF CV CT CFM CVM CMT CMg 1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00 2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00 3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00 4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00 5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00 6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00 7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50 8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50 9 100,00 72,00 172,0011,11 8,00 19,11 16,00 10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00 11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00 12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40 13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60 14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20 15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30 16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50 17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50 18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50 19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00 20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00 03/11/2015 33 A análise econômica da atividade é obtida através da comparação dos custos médios, com o preço do produto. Assim, encontramos as seguintes situações: (1) Situação de Lucro Supernormal (econômico) - Indica que a atividade está atraindo recursos e em condições de expandir. (2) Situação de Lucro Normal - Indica que a atividade proporciona rentabilidade igual à da melhor alternativa, o que sugere estabilidade. (3) Situação em que a receita paga os custos variáveis e parte dos custos fixos - Significa que o produtor é capaz de permanecer produzindo. Como não consegue repor parte do capital fixo, é possível que, a longo prazo, opte por outra alternativa. (4) Situação em que a receita paga apenas os custos variáveis - Significa que o produtor não consegue repor seu capital fixo. É uma situação delicada e, como no caso anterior, embora pior, possivelmente optará por outra atividade. (5) Situação em que a receita não paga nem os custos variáveis - Neste caso, o produtor só se manterá na atividade se houver subsídio do produtor 03/11/2015 34 NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO Sabemos que as firmas tem como objetivo a maximização de lucros L = RT – CT A empresa escolhe o melhor nível de produção que faça com que a diferença entre RT e CT seja a máxima possível NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO Hipóteses * Cada unidade do produto vendida pelo mesmo preço que a unidade anterior ou posterior. * Receita ganha por cada unidade (receita marginal) permanece inalterada. * Receita média por unidade ou preço de venda permanece inalterada. A receita marginal é igual ao preço (Rmg=P) porque o preço de venda é estabelecido pelo mercado. 03/11/2015 35 NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO Empresas são obrigadas a adotar o preço praticado pelo mercado - existência de grande número de fornecedores e consumidores do mesmo produto preço determinado pelo equilíbrio da oferta e da demanda Empresa tenta praticar um preço acima do mercado demanda pelo seu produto cai a zero – consumidores sabem que podem encontrar o produto no mercado a um preço menor. Empresa tentar vender a preço abaixo mercado estará reduzindo sua receita NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO O ponto ótimo de produção (maximiza o lucro) = valor do produto extra (adicional) é exatamente igual ao custo (preço) do recurso utilizado na sua produção. Como determinar o ponto em que o aumento nos custos e nas receitas é igual? Aumento nos custos Custo Marginal Cmg = ∆ CT/ ∆ Q Aumento nas receitas Receita Marginal Rmg = ∆ RT/ ∆ Q 03/11/2015 36 NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO EFEITOS RMg > CMg = produtor aumenta seu lucro produzindo mais RMg < CMg = produtor deve reduzir a sua produção RMg = CMg = nível de produção que maximiza o lucro RMg = CMg ou P = CMg ou P = RMg NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO custo marginal é menor do que o preço de mercado custo adicional é maior do que o preço existente no mercado 03/11/2015 37 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO diferença entre a receita e a soma dos custos variáveis de cada produto MCU = P - CVM MC = RT - CV Mostra como cada produto contribui para (1) amortizar os custos fixos e (2) formar o lucro MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Exemplo Mês 1 Preço unitário R$ 103,00 Custos variáveis R$ 76,94/por produto Custos Fixos R$ 15,76/mês Lucro = R$ 10,30/produto Empresa vende uma unidade do produto com os R$ 103,00 paga os custos da matéria-prima e mão-de-obra referentes a essa unidade do produto (custo variável de R$ 76,94). Consegue também pagar os custos fixos (aluguel, luz, água, salários de funcionários, a retirada pró-labore) desse mês Cada venda apenas “contribui” com sua parcela para cobrir os custos mensais Mês 2 Preço unitário R$ 103,00 Custos variáveis R$ 0,0/por produto Custos Fixos R$ 15,76/mês Lucro = R$ - 15,76/produto MC = P – CVM MC = 103 – 76,94 MC = 26,06 ou 25,3% 03/11/2015 38 PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO Nível de produção e vendas onde uma atividade tem seus custos totais iguais às suas receitas totais breakeven point ponto de lucro zero Mostra o nível mínimo de produção para uma empresa sem que ela tenha prejuízo PE RT = CT L = 0 PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 03/11/2015 39 PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO Função Custo C(x) = 2.000 + 1,40x O custo para fabricação de um produto de uma indústria inclui uma despesa fixa mensal de R$ 2.000,00 mais o custo variável de R$ 1,40 por unidade produzida. Sabendo que o preço de venda de cada produto é de R$ 1,80, determine o ponto de equilíbrio desse produto? Função Receita R(x) = 1,80x R(x) = C(x) 1,80x = 2000 + 1,40x 1,80x – 1,40x = 2000 0,40x = 2000 x = 2000 / 0,40 x = 5000 Ponto de equilíbrio produção e venda de 5000 unidades lucro é nulo a partir dessa quantidade a empresa começa a obter lucro CF CV P PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO Mudanças no breakeven point * Aumentos no CF força a empresa a produzir mais para igualar a RT ou CT * Diminuição no CVM ou aumento no P permite ter um volume de produção menor, sem perder o equilíbrio PE RT = CT P * Q = CFT + CVT P * Q = CFT + (CVM * Q) CVMP CFT Q RT = CT RT – CT = 0 (p x q) – CF – (cvm x q) = 0 q (p – cvm) – CF = 0 Q = CF / p - cvm 03/11/2015 40 PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO Situação 1 Custo Fixo – R$ 150.000,00/mês Custo Variável – R$ 900/unidade Preço – R$ 1.400,00/unidade Margem de Contribuição (MCU) = P – CVM = 1.400 – 900 = 500/unidade Ponto de Equilíbrio = CFT / (P – CVM) ou CFT/MCU PE = 150.000/500 = 300 unidades/mês Situação 2 Custo Fixo – R$ 210.000,00/mês Custo Variável – R$ 700/unidade Preço – R$ 1.400,00/unidade Margem de Contribuição = P – CVM = 1.400 – 700 = 700/unidade PE = 210.000 / 700 = 300 unidades/mês Fonte: Guerra et. al., 2007 PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO Fonte: Guerra et. al., 2007 Volume Empresa X Empresa Y 100 unidades/mês - 100.00 - 140.00 200 unidades/mês - 50.000 - 70.000 300 unidades/mês ------- ------- 400 unidades/mês 50.000 70.000 500 unidades/mês 70.000 140.000 Empresa X Maior CV menor MCU menor lucro após PE Menor CF menor prejuízo quando abaixo do PE Empresa Y Menor CV maior MCU maior lucro após PE Maior CF maior prejuízo quando abaixo do PE 03/11/2015 41 FORMAÇÃO DE PREÇOS Barraca do Chaves - http://www.youtube.com/watch?v=BY_rbU4DNOI&feature=related DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? Suponha que o preço de mercado seja tão baixo que a RT é menor que o CT A empresa deve continuar operando ou deve interromper as atividades? A empresa deve continuar funcionando se o benefício de operar, for maior que o custo de operar Mas o que isso quer dizer?????? 03/11/2015 42 Curto Prazo empresa deve pagar seus custosfixos pois não há tempo suficiente para vendê-los ou sair de acordos de aluguel (p.e.) Curto Prazo Custo Fixo independe da produção Em vez de pensar em lucro máximo (RT > CT) deve-se pensar em prejuízo mínimo (RT > CV) Vendas devem cobrir o custo variável total insumos foram comprados para poder produzir consegue minimizar os custos fixos DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? DECISÃO DE INTERROMPER RT = CT RT = CV + CF Custo fixo independe da produção, logo RT = CV Se: RT > CV = continua operando RT < CV = interromper as atividades OU 03/11/2015 43 OPERAR preço > custo variável médio INTERROMPER preço < custo variável médio Lembrando que o CF existe, independente da quantidade produzida, resta.... LUCRO = (P x Q) > [CF + (CVM x Q)] OPERAR ou INTERROMPER (P x Q) > (CVM x Q) DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? 03/11/2015 44 CURTO PRAZO E LONGO PRAZO Decisões de produção implicam na escolha da quantidade de insumos utilizados e na decisão de como modificar estes insumos/fatores de produção. Supõe-se que os custos de capital (plantas e equipamentos) são fixos - esta condição se mantém por um certo espaço de tempo (curto prazo) No longo prazo não existem restrições à contratação e modificação de fatores. LP empresa é perfeitamente flexível nas escolhas de seus insumos. Pode construir novas instalações (fábrica, escritório, restaurante) ou modificar uma já existente Logo - no longo prazo não existem retornos descrescentes LONGO PRAZO Custo total - custo total da produção quando a empresa tiver total flexibilidade na escolha de todos os insumos Custo médio - custo total da produção no longo prazo, dividido pela quantidade produzida 03/11/2015 45 CURVAS DE CUSTO NO CURTO E NO LONGO PRAZO Curva de Custo Total Médio de Longo Prazo (CTMLP) Empresa avança ao longo de sua curva de LP ajusta o tamanho da fábrica à dimensão da produção Relação entre as curvas de custo no CP e no LP curva de CTMLP tem uma forma de L bem mais achatada do que a curva de CTM de CP curva de CTMLP se situa abaixo de todas as curvas de CP propriedades decorrem da maior flexibilidade das empresas no LP curvas são quase horizontes para grandes volumes de produção uma vez que a empresa atinja determinada escala, o CTLP aumenta proporcionalmente com a produção CURVA DE CUSTO TOTAL MÉDIO NO CURTO E NO LONGO PRAZO C T M 1 C . P . C T M 2 C . P . C T M 3 C . P . C T M L .P . q u a n tid a d e . C T M 03/11/2015 46 CURVAS DE CUSTO MARGINAL NO LONGO PRAZO Curva de Custo Marginal de Longo Prazo (CMgLP) Determinada a partir da curva de custo médio a LP Mede a variação ocorrida a LP nos custos totais, a medida que a produção seja elevada Situa-se abaixo da curva de custo total médio de LP quando a CTMLP está apresentando queda, e acima da curva de custo médio a LP quando a CTMLP está apresentando elevação. As duas curvas de interceptam no ponto, onde a curva de custo total médio a LP atinge seu ponto mínimo. CURVAS DE CUSTO MARGINAL NO LONGO PRAZO C T M 1 C . P . C T M 2 C . P . C T M 3 C . P . C T M L .P . q u a n tid a d e . C T M C M g L .P . 03/11/2015 47 Determinantes do Formato das Curvas de CTMLP e CMgLP Economias de escala CTM no LP cai com os aumentos da produção A duplicação dos insumos ocasionaria mais do que a duplicação do nível de produção - o CTM da produção apresentaria uma redução com a elevação do nível de produção Ex. as linhas de produção modernas exigem um grande número de trabalhadores, cada um especializado em determinada tarefa Deseconomias de escala CTM no LP sobe com os aumentos de produção Ex. dificuldades que os gerentes têm de supervisionar uma grande organização. Retornos constantes à escala CTM no LP se mantém constante enquanto a quantidade produzida varia CTM no LP não varia com o nível de produção Duplicação de insumos ocasiona uma duplicação do nível de produção Custo médio da produção deverá ser o mesmo para todos os níveis de produção. DECISÃO DE FECHAR A saída do mercado acontece se as receitas não superam os custos totais Sair do mercado é uma decisão de longo prazo, onde é possível evitar os custos fixos, portanto eles não são irrecuperáveis 03/11/2015 48 LUCRO PREJUÍZO 03/11/2015 49 DECISÃO DE FECHAR EQUILÍBRIO O equilíbrio de mercado no longo prazo acontece quando P = CTM Empresas competitivas procuram a maximização do lucro, que acontece quando P = CMg No equilíbrio de um mercado competitivo as empresas operam em sua escala eficiente
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