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03/11/2015 
1 
VAI CUSTAR QUANTO? 
VOU PRODUZIR QUANTO? 
FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
O objetivo econômico de uma empresa é maximizar seus lucros 
MAXIMIZAR MINIMIZAR 
03/11/2015 
2 
PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 
* Custo de produção  principalmente o custo dos fatores de produção 
 
* Divisão do trabalho  trabalho dividido resulta em maior e melhor produção 
 
* Concentração das empresas  localização estratégica das empresas visando 
facilidades na obtenção das matérias-primas e a da força de trabalho 
 
* Produtividade ou rendimento  revela o grau de aproveitamento integral 
dos fatores de produção disponíveis 
 
* Determinação de preços  preços dos bens econômicos é estabelecido em 
função dos custos dos fatores de produção 
ASPECTOS - PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS 
03/11/2015 
3 
FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Produção = aquisição e transformação de bens e serviços em outros bens e 
serviços 
 Nesse conceito insere-se o processo de produção em si (transformação), e 
todas as suas etapas, até o produto chegar ao consumidor 
 “forma pela qual uma empresa adquire insumos de produção e os transforma, via 
utilização de determinado processo produtivo – tecnologia -, criando assim 
determinados bens ou serviços que tenham valor para os consumidores finais 
(indivíduos) ou intermediários (empresas)” (Oliveira, 2006) 
FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Análise econômica = custo de produção é a compensação que os donos dos 
fatores de produção (terra, trabalho e capital) devem receber para que eles 
continuem fornecendo esses fatores 
 Custo de produção = soma dos valores de todos os recursos (insumos) e 
operações (serviços) utilizados no processo produtivo de certa atividade 
03/11/2015 
4 
FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Função Produção = relação entre o processo de produção de uma 
empresa e os seus custos 
 Teoria da Produção – relação técnica ou tecnológica entre os fatores 
de produção e a quantidade física de produtos finais 
 Teoria dos Custos – relaciona a quantidade física com os preços dos 
fatores de produção 
 Necessário entender a interdependência entre a Produção e os Custos 
FUNÇÃO PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Estudar e compreender o comportamento dos produtores 
 modo pelo qual as empresas organizam eficientemente sua produção e como 
variam seus custos de produção à medida que ocorrem alterações nos preços dos 
fatores de produção e nos níveis de produção 
 Simplificação da realidade 
 comportamento do produtor - maximização dos lucros 
 conceitos de produtor e de empresa são equivalentes 
 lucro é obtido a partir dos conceitos econômicos de receitas e custos 
 lucro total resulta da diferença entre a receita total e os custos totais 
03/11/2015 
5 
PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Processo de Produção = forma pela qual será realizada a produção  escolha do 
processo está relacionada aos princípios de eficiência 
 Eficiência técnica – um entre dois ou mais processos de produção permite produzir uma 
mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física dos fatores de produção 
 Eficiência econômica – um entre dois ou mais processos de produção permite produzir uma 
mesma quantidade de produto, com menor custo de produção 
PRODUÇÃO E CUSTOS DE PRODUÇÃO 
 Insumos 
 mão-de-obra - abrangem os trabalhadores especializados e os não-especializados, e os 
esforços empreendedores dos administradores da empresa 
 matéria-prima - incluem o aço, o plástico, a eletrônica, a água e quaisquer outros 
materiais que a empresa adquira e transforme em um produto final 
 capital - envolve as edificações, os equipamentos e os inventários 
 Fatores de Produção = qualquer coisa que contribua para o processo produtivo, 
podendo ser dividido em (1) recursos naturais; (2) capital; (3) trabalho; (4) capacidade 
empresarial 
03/11/2015 
6 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
 Indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada 
possível combinação de insumos, dado o estado da tecnologia 
Depende: 
 Quantidade de fatores de produção (insumos) empregados, 
 Presume-se que todas as variáveis estejam expressas em um determinado fluxo e 
padrão de tempo (dias, meses, ano), 
 Presume-se que o nível tecnológico adotado seja conhecido 
PROCESSO PRODUTIVO 
Necessidade de vários fatores de produção para produzir um único 
produto 
03/11/2015 
7 
PROCESSO PRODUTIVO 
Um único fator de produção, ou poucos fatores podem produzir diversos 
produtos 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
q = f (N, K, M, T) 
quantidade 
produzida/t 
mão-de-obra 
 utilizada/t 
capital físico 
 utilizado/t 
matérias-primas 
utilizadas/t 
área 
cultivada/t 
quantidade do produto = f (quantidade dos fatores de produção) 
03/11/2015 
8 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
função de produção simples - com apenas dois fatores de produção 
(um fixo e um variável) para entender a condição de curto prazo 
Insumo fixo – quantidade não pode 
ser prontamente alterada quando as 
condições indicam que uma variação 
imediata na produção é desejável 
Insumo variável - quantidade pode 
variar quase instantaneamente em 
resposta às desejadas variações na 
quantidade de produção 
Período de tempo no qual as quantidades de um 
ou mais insumos não podem ser modificadas 
Uma empresa aluga um galpão por um período de um ano. Não sendo possível renegociar o contrato, o 
galpão constitui um insumo fixo, para um prazo menor do que um ano, quando o contrato vence. Mesmo 
que deixe de produzir, terá que honrar o pagamento do aluguel pelo prazo estipulado no contrato. 
 
Se a analise é feita tomando o período de um ano, então o aluguel do galpão passa a ser um custo variável 
- a firma pode renegociar o contrato, decidindo alugar um galpão menor ou maior ou galpão nenhum 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
q = f ( N, K ) 
Dois fatores de produção => Mão-de-obra Capital 
Supondo constante ou 
 fixo no curto prazo 
q = f ( N ) 
O nível do produto/produção varia apenas em função de 
alterações na mão-de-obra, a curto prazo, ceteris paribus. 
03/11/2015 
9 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
1 2 3 4 5 6 7 
Número de 
Trabalhadores 
Produto 
Quantidade 
Produto 
Médio do 
Trabalhador 
Produto 
Marginal do 
Trabalho 
Custo da 
Fábrica 
(R$) 
Custo dos 
Trabalhadores 
(R$) 
Custo Total 
dos 
Insumos* 
N Produção (Qp) PM PMg CF CV CT 
0 0 - - 30 - 30 
1 50 50 50 30 10 40 
2 90 45 40 30 20 50 
3 120 40 30 30 30 60 
4 140 35 20 30 50 80 
5 150 30 10 30 40 70 
6 155 25,8 5 30 60 90 
7 155 22,1 0 30 70 100 
8 153 19,1 -3 30 80 110 
 
 Considerações 
 Tamanho da fábrica é fixo - Para aumentar a quantidade produzida, pode-se apenas contratar 
mais trabalhadores 
 Função Produção é definida pela relação entre a quantidade demandada de insumos e a 
quantidade produzida 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
Número de trabalhadores contratados 
Q
u
a
n
ti
d
a
d
e
 P
ro
d
u
zi
d
a
 
Propriedades 
 
(I) Quantidade de fatores de produção igual a zero  quantidade de produto igual a zero 
(II) Função não decrescente nas quantidades de fatores  quantidade de fatores aumenta, o 
nível de produção aumenta ou permanece inalterado 
03/11/2015 
10 
PRODUTO MÉDIO 
Produto Total = é a quantidade de bens e serviços obtida em função da 
utilização de uma determinada quantidade de fatores de produção 
Produto Médio por fator = é o resultado do quociente da quantidade 
total produzida pela quantidade de um determinado fator 
fpn
q
P
meº

restrabalhadon
q
P
mo
me
º

PRODUTO MARGINAL 
 Princípio econômico - pessoas racionais pensam nas margens  como as 
empresas decidem quantos trabalhadores contratar e quanto produzir? 
03/11/2015 
11 
PRODUTO MARGINAL 
Suponha uma lavoura de amendoim, com 10 hectares, que empregue dois tratores e uma 
quantidade sempre fixa de adubos e ferramentas, variando apenas o pessoal ocupado para 
produzir amendoim 
No.de Trabalhadores Produção Produto Médio Produto Marginal 
1 3,70 3,70 3,70 
2 11,00 5,50 7,30 
3 20,00 6,67 9,00 
4 28,60 7,15 8,60 
5 35,80 7,16 7,20 
6 41,30 6,88 5,50 
7 45,30 6,47 4,00 
8 48,00 6,00 2,70 
9 49,40 5,49 1,40 
10 49,40 4,94 0,00 
11 47,80 4,35 -1,60 
12 45,20 3,77 -2,60 
PRODUTO MARGINAL 
fpn
q
P
mg
º


restrabalhadon
q
P
mo
mg
º


03/11/2015 
12 
PRODUTO MARGINAL 
Suponha uma lavoura de amendoim, com 10 hectares, que empregue dois tratores e uma 
quantidade sempre fixa de adubos e ferramentas, variando apenas o pessoal ocupado para 
produzir amendoim 
No.de Trabalhadores Produção Produto Médio Produto Marginal 
1 3,70 3,70 3,70 
2 11,00 5,50 7,30 
3 20,00 6,67 9,00 
4 28,60 7,15 8,60 
5 35,80 7,16 7,20 
6 41,30 6,88 5,50 
7 45,30 6,47 4,00 
8 48,00 6,00 2,70 
9 49,40 5,49 1,40 
10 49,40 4,94 0,00 
11 47,80 4,35 -1,60 
12 45,20 3,77 -2,60 
PRODUTO MARGINAL 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
-4,5
-3,0
-1,5
0,0
1,5
3,0
4,5
6,0
7,5
9,0
10,5
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Produto Médio Produto Marginal Produção
Produção Produto 
03/11/2015 
13 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
 Relações observadas 
 produto marginal é maior do que o produto médio, o produto médio é 
crescente - PMg > PMe 
 produto marginal é menor que o produto médio o produto médio é 
decrescente - PMg < PMe 
 produto total aumenta e atinge um máximo, diminuindo a seguir 
PMg = 0, PT encontra-se no seu nível máximo 
 quando PMg = PMe, PMe encontra-se no seu nível máximo 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
03/11/2015 
14 
FUNÇÃO PRODUÇÃO 
estágio I - produto médio é crescente – PMg é maior do que o PMe. Cada 
unidade adicional de produto produz relativamente mais produto do que o 
produto médio. Ao final do estágio I, o PMe atinge o máximo e, o PMg está 
caindo, interceptando o PMe em seu ponto máximo 
 
estágio II - ocorre entre os limites do domínio de variação do insumo variável 
entre o ponto de máximo do produto médio até ao ponto do produto marginal 
nulo. Ao final do estágio II, o PT atinge seu máximo e o PMg é zero 
 
estágio III - insumo variável é combinado com o insumo fixo em proporções 
não econômicas. A produção jamais ocorreria pois o valor do insumo variável 
apresenta valores negativos, o produto físico marginal é negativo. A partir do 
início do estágio C, o PT diminui e o PMg é negativo 
LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES 
O produto marginal decrescente para qualquer insumo (mão-de-obra, matéria-prima, 
etc...) - ocorre na maioria dos processos produtivos 
 lei dos rendimentos decrescentes = à medida que aumenta o uso de um determinado 
fator de produção (mantendo-se fixo os demais insumos), chega-se a um ponto em que a 
produção adicional obtida decrescerá 
• Insumo mão-de-obra é pequeno (e os demais insumos são fixos)  pequenos incrementos da MOB geram 
substanciais adições em volume de produção à medida que os funcionários são admitidos para desenvolver 
tarefas especializadas 
 
• Poucos trabalhadores contratados  têm fácil acesso aos equipamentos da fábrica. 
 
• Número de trabalhadores aumenta  trabalhadores adicionais têm que dividir o equipamento e o ambiente 
de trabalho fica superlotado  quanto mais trabalhadores são contratados, cada trabalhador adicional 
contribui menos para a produção. 
• Lei dos rendimentos decrescentes  quando houver funcionários em demasia, alguns serão ineficientes e o 
produto marginal do insumo mão-de-obra apresentará uma queda. 
03/11/2015 
15 
CUSTO 
 Finalidade 
 Verificar se e como os recursos empregados, em um processo de produção, estão 
sendo remunerados, possibilitando verificar como está a rentabilidade da atividade, 
comparada a alternativas de emprego do tempo e capital 
Para realizar a produção o empresário precisa adquirir os 
fatores de produção, pagando por eles um determinado preço. 
 
Se calcularmos os gastos do empresário com os fatores da 
produção, teremos o seu Custo de Produção 
Custo econômico  equivale ao valor dos bens e serviços que se deixam de 
produzir como consequência do uso dos insumos e mão-de-obra para produzir o 
bem em questão 
 
 conceito de “custo de oportunidade", ou seja, o valor da melhor alternativa 
de uso desse bem ou serviço. 
 
Nem sempre o custo econômico de um bem será igual ao seu custo financeiro ou 
ao seu custo contábil  a existência de custos implícitos 
CUSTO 
03/11/2015 
16 
Custos implícitos  custo que não é explicitamente contabilizado 
  custo de oportunidade de trabalho do dono da empresa 
 
“ O dono de uma barraca de cachorro-quente que calcula o seu lucro como a 
receita gerada pela venda de cachorros-quentes e bebidas menos o custo dos 
insumos para fornecer esses produtos esta se esquecendo de adicionar um custo 
importante: o valor do seu trabalho” 
 
  custo de oportunidade do trabalho do dono da barraca, igual 
ao maior rendimento ou salário que ele conseguiria empregando o seu tempo em 
outra atividade 
CUSTO 
CUSTO 
Abordagem Contábil Abordagem Econômica 
Custo explícito (insumos 
comprados) 
$ 15.000 $ 15.000 
Implícito: custo de 
oportunidade do tempo 
do empreendedor 
- $ 7.500 
Implícito: custo de 
oportunidade dos recursos 
monetários 
- $ 2.500 
Custo Total $ 15.000 $ 25.000 
03/11/2015 
17 
LUCRO 
CUSTO 
 * O que entra nos custos? 
 
Os custos totais de uma empresa podem ser divididos em categorias. 
 
• gastos salariais, arrendamentos, pagamentos a fornecedores de insumos e 
materiais, gastos de operação e manutenção. 
• desgaste dos bens de capital durante o processo produtivo, chamado de 
depreciação ou amortização. 
• donos da empresa devem receber uma remuneração por seus investimentos. 
03/11/2015 
18 
CUSTO 
 Custos Totais – deriva-se outras medidas de custos úteis na 
análise das decisões de produção e fixação de preço das empresas 
 Tipos de Custos 
 Custos Fixos 
 Custos Variáveis 
 Custos Fixos Médios 
 Custos Variáveis Médios 
 Custo Total Médio 
 Custo Marginal 
MEDIDAS DE CUSTO 
Quantidade 
Produzida
Custo Fixo Custo 
Variável
Custo total Custo Fixo 
Médio
Custo 
Variável 
Médio
Custo Total 
Médio
Custo 
Marginal
CF CV CT CFM CVM CMT CMg
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00
3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00
4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00
5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00
6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00
7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50
8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50
9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00
10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00
11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00
12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40
13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60
14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20
15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30
16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50
17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50
18 100,00 539,00 639,00 5,5629,94 35,50 120,50
19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00
20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00
03/11/2015 
19 
CUSTO TOTAL 
 CUSTO TOTAL = CUSTO FIXO + CUSTO VARIÁVEL 
Distinção entre custo fixo e custo variável, está relacionada a tempo (CP e LP) 
Curto Prazo – período de tempo mínimo necessário para que um ciclo produtivo 
se complete 
 
• Soja – 1 ano Cana – 4 anos 
• Laranja/ Café – 7 anos Seringueira – vários anos.... 
• Frango – 56 dias Suínos – 180 dias 
• Bovinos – 910 dias (2,5 anos) 
 
 Período de tempo no qual pelo menos um insumo do processo de produção é fixo 
Para a maioria das empresas, o insumo fixo é sua instalação de produção (fábrica, 
escritório, loja), pois no curto prazo, não dá para modificar a instalação ou 
construir uma nova 
CUSTO TOTAL 
 CUSTO TOTAL = CUSTO FIXO + CUSTO VARIÁVEL 
Longo Prazo – período de tempo que envolve dois ou mais ciclos produtos. No longo prazo, não 
existe custo fixo 
 
- Na maioria das empresas, o longo prazo é o período de tempo exigido para construir uma 
instalação de produção e começar a produzir, uma vez que, esse é o insumo que mais leva tempo 
para ser reproduzido. 
Exemplo 1 – Uma empresa que já possui uma instalação de produção (planta de fábrica) deve 
decidir quanto deve produzir do bem. Esta é uma decisão de curto prazo porque um dos fatores 
da produção é fixo (a instalação) 
 
Exemplo 2 – Uma empresa que decidiu entrar em um mercado deve decidir o tamanho da 
instalação que será construída. A empresa está tomando uma decisão de longo prazo porque 
nenhum dos fatores de produção é fixo. A empresa começa do zero e pode escolher uma instalação 
de produção de qualquer tamanho 
Longo Prazo?  Depende do setor da economia, ou do produto que está sendo produzido 
03/11/2015 
20 
CUSTO TOTAL 
 CUSTO TOTAL = CUSTO FIXO + CUSTO VARIÁVEL 
 Custo Fixo (CF) 
 não variam com a quantidade produzida 
 estão presentes independentemente do nível de produção 
 constituem parte integral do processo de tomada de decisão 
 Custo Variável (CV) 
 variam com a quantidade produzida 
 teoricamente inexistem quando a produção é zero 
 progridem à medida que a produção atinge níveis mais altos 
 progressão não é constante: decrescente, progressão constante, 
crescentes 
CUSTO TOTAL 
Quantidade 
Produzida
Custo Fixo Custo 
Variável
Custo total Custo Fixo 
Médio
Custo 
Variável 
Médio
Custo Total 
Médio
Custo 
Marginal
CF CV CT CFM CVM CMT CMg
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00
3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00
4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00
5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00
6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00
7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50
8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50
9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00
10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00
11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00
12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40
13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60
14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20
15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30
16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50
17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50
18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50
19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00
20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00
03/11/2015 
21 
CUSTO TOTAL 
CURVA DE CUSTO TOTAL
0
200
400
600
800
1000
1200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Quantidade Produzida
Cu
st
os
CF CV CT
 A curva de custo total se torna mais inclinada à medida que a quantidade produzida 
aumenta devido ao produto marginal decrescente. 
 Mostra a relação entre a quantidade produzida e o custo total de produção 
ECONOMIA DE ESCALA 
 Custos nem sempre variam linearmente com a variação da quantidade produzida. 
 Custo médio por unidade de capacidade é decrescente  existe economia de 
escala. 
 Custos médios unitários aumentam  ocorre a deseconomia de escala. 
 Conceito – queda no custo médio à medida que se expande a 
escala de produção 
 Inicialmente a empresa incorre em custos variáveis altos por unidade 
produzida 
 seu poder de negociação com fornecedores é pequeno 
 
 alguns recursos empregados no processo produtivo são semivariáveis 
03/11/2015 
22 
ECONOMIA DE ESCALA 
ECONOMIA DE ESCALA 
Indústrias que operam basicamente com commodities tem como linha 
estratégica a liderança em custos, baseada, principalmente, em economia de 
escala e na busca de redução da capacidade ociosa 
 
* Plantas instaladas de grande porte 
 Commodity 
03/11/2015 
23 
ECONOMIA DE ESCALA 
 Lei dos Rendimentos Decrescentes – se forem adicionadas ao processo 
de produção unidades de um dos fatores, mantidos os demais constantes, o 
produto resultante dessa maior utilização é decrescente 
 
 Economia crescente - na medida que a escala de produção vai aumentando, o processo de 
combinação de recursos variáveis conduz a melhores rendimentos e a mais altos padrões de 
produtividade - aumentando-se a escala de produção, o custo por unidade tende a cair (CUSTOS 
MÉDIOS CAEM) 
 Economias constantes - todas as possíveis economias crescentes de escala foram 
aproveitadas (PONTO MÍNIMO DA CURVA DE CUSTOS MÉDIOS) 
 Economias decrescentes de escala - os recursos fixos existentes não suportarão mais, com 
igual eficiência, as unidades adicionais de recursos variáveis (CUSTOS MÉDIOS AUMENTAM) 
ECONOMIA DE ESCALA 
03/11/2015 
24 
CUSTOS MÉDIOS 
custo padrão de uma unidade ou custo por unidade de 
produto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 custo total da empresa dividido pela quantidade produzida 
 tipos de custos médios 
 custo fixo médio 
 custo variável médio 
 custo total médio 
CUSTO FIXO MÉDIO 
 Divisão do custo fixo total pela quantidade produzida 
 Taxa de alocação dos custos fixos a cada uma das unidades produzidas 
 Baixos níveis de produção - taxa de alocação de recursos alta 
 Níveis mais altos de produção - rápida redução da taxa 
 Redução acentuada nos primeiros instantes, desacelerando-se 
progressivamente - à medida que aumenta a quantidade produzida seu valor 
(CF) vai sendo diluído por um número maior de unidades 
CFM = CF/Q 
03/11/2015 
25 
CUSTO VARIÁVEL MÉDIO 
 Divisão do custo variável total pela quantidade produzida 
 Taxas para os diferentes níveis de produção apresentam quedas ou acréscimos 
relativamente menos acentuados 
 Curvas possuem inclinação negativa para pequenas quantidades produzidas, mas 
inclinação positiva para quantidades maiores 
 Acréscimo de trabalhadores a uma pequena força de trabalho torna os 
trabalhadores em média mais produtivos: o custo médio por trabalhador diminui 
 Acréscimo de trabalhadores a um processo que já emprega muitos trabalhadores, 
torna-os em média menos produtivos: o custo médio por trabalhador aumenta 
CVM = CV/Q 
CUSTO TOTAL MÉDIO 
 Soma do custo fixo médio com o custo variável médio, ou 
 Divisão do custo total pela quantidade produzida 
 Comportamento incorpora a trajetória dos custos fixos e variáveis 
médios. 
 Forte declínio inicial, estabilização e tendência à expansão 
CTM = CT/Q  CFM + CVM 
03/11/2015 
26 
CUSTOS MÉDIOS 
Quantidade 
Produzida
CustoFixo Custo 
Variável
Custo total Custo Fixo 
Médio
Custo 
Variável 
Médio
Custo Total 
Médio
Custo 
Marginal
CF CV CT CFM CVM CMT CMg
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00
3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00
4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00
5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00
6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00
7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50
8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50
9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00
10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00
11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00
12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40
13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60
14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20
15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30
16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50
17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50
18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50
19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00
20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00
CUSTOS MÉDIOS 
0
20
40
60
80
100
120
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
CFM CVM CMT
03/11/2015 
27 
CUSTOS MÉDIOS 
* Quantidades pequenas de produção - boa parte dos CT são CF. 
* Níveis altos de produção - CF são diluídos e irão compor uma parte menor dos CT. 
* Cme são decrescentes para níveis baixos de produção  predominância dos CFM sobre CVM 
* Crescentes para níveis altos de produção  a relação entre CFM e CVM se inverte 
CUSTO MARGINAL 
 Necessário para decidir a conveniência ou não de modificar o nível de produção 
da empresa 
 Indica a variação no custo total decorrente da variação da quantidade produzida 
 Cmg  refere-se ao custo da unidade que vai ser produzida adicionalmente 
 Aumento em custo variável uma vez que o custo fixo não apresenta variação 
quando ocorrem alterações no nível de produção da empresa 
 Decresce até certo nível de produção, tornando-se crescente 
CMg = CT/  Q   CV/ Q 
03/11/2015 
28 
CUSTO MARGINAL 
CMg = CT/  Q   CV/ Q 
CUSTO MARGINAL 
Quantidade 
Produzida
Custo Fixo Custo 
Variável
Custo total Custo Fixo 
Médio
Custo 
Variável 
Médio
Custo Total 
Médio
Custo 
Marginal
CF CV CT CFM CVM CMT CMg
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00
3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00
4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00
5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00
6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00
7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50
8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50
9 100,00 72,00 172,00 11,11 8,00 19,11 16,00
10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00
11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00
12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40
13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60
14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20
15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30
16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50
17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50
18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50
19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00
20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00
03/11/2015 
29 
Enquanto o custo marginal for menor que o custo total médio, aumentos na produção levarão 
a custos médios ou unitários menores. 
 
Se os custos marginais ultrapassarem os custos totais médios, aumentos na produção 
aumentarão os custos médios, ou unitários. 
 
Os custos médios e marginais serão iguais quando o custo total médio for mínimo 
CUSTO MÉDIO E MARGINAL 
CUSTO MÉDIO E MARGINAL 
 Custos marginais e custos médios são bastante próximos 
 custos médios são quase constantes  custa aproximadamente a mesma coisa 
produzir mais uma unidade, que o custo médio para produzir as unidades 
anteriores. 
 Empresas que exigem infra-estrutura pesada e altos custos de capital  
empresas aéreas, de telecomunicações, de saneamento, a estrutura de custos 
gera custos médios altos. 
 Observado quando – alto custos de capital fixo, e custo de produção de uma 
unidade adicional é baixo. 
03/11/2015 
30 
CUSTO MÉDIO E MARGINAL 
 Exemplo  Boeing 737 que faça o voo entre Florianópolis e São Paulo e que 
tenha lugares vagos, o custo de transporte de um passageiro adicional (custo 
marginal) é próximo de zero. 
 Entretanto - custo médio deste passageiro - calculado pelo resultado da soma 
de todos os custos do voo, incluindo-se combustível, salários, custos de capital, 
etc., dividido pelo número de passageiros - pode ser alto. 
 Situação onde pode ser compensador para a empresa transportar o passageiro 
 promoções de "última hora" nos balcões das companhias aéreas quando os 
aviões tem lugares desocupados. 
 Resultado - se o preço do produto excede os custos marginais, a empresa 
realizará algum lucro, mesmo que esta tarifa não cubra todos os custos. 
CUSTO MÉDIO E MARGINAL 
 Exemplo 
 Para uma empresa produzir 1.000 unidades de um produto, o custo total (CT) será de R$ 
10.000,00, mas para produzir 1.050 unidades, o custo total seria de R$ 10.020,00. 
 
 Qual seria o custo marginal (CMg) de cada unidade adicional entre 1.000 e 1.050 
unidades desse produto? 
Custo Médio 1.000 unidades = 10.000/1.000 = 10 
Custo Médio 1.050 unidades = 10.020/1.050 = 9,54 
CT = 20 
Produção = 50 
CMg = CT/ Q = 20/50 = 0,40 
03/11/2015 
31 
CURVAS DE CUSTO - RELAÇÕES 
1 – Curva Marginal Ascendente  custos marginais aumentam com a 
quantidade produzida, refletindo o produto marginal decrescente. 
2 – Curva de custo total médio em U 
 Sendo o CTM = CVM + CFM, ele reflete a forma dos custos fixos e variáveis 
 CFM sempre cai com o aumento da quantidade produzida, porque o custo fixo é 
distribuído por um número maior de unidades (diluição do custo fixo) 
 CVM, de forma geral, aumenta com o acréscimo de produção devido ao produto 
marginal decrescente (especialização do trabalho) 
 Escala eficiente  parte inferior da curva em U  quantidade produzida que 
minimiza o custo total médio 
CURVAS DE CUSTO - PROPRIEDADES 
3 – Relação entre custo marginal e custo total médio 
 Quando o CMg é menor que o CTM  CTM é decrescente 
 Quando o CMg é maior que o CTM  CTM é crescente 
 Quando o CMg é igual ao CTM  CTM mantêm-se inalterado 
 Com isso, a curva de CMg intercepta a CTM em seu ponto mínimo 
 Se aplica a todas as empresas 
4 - Relação entre custo marginal e custo variável médio 
 Curva de CMg situa-se inicialmente abaixo da curva do CVM, tendendo a cruzá-la 
 Permanece abaixo enquanto o CVM declinar e cruza-a exatamente em seu intervalo 
mais baixo 
 Se o custo de uma unidade adicional provoca a redução do custo médio, é porque 
aquele custo é inferior a este 
03/11/2015 
32 
CUSTOS MÉDIO E MARGINAL 
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
CFM CVM CMT CMg
CUSTO MARGINAL 
Quantidade 
Produzida
Custo Fixo Custo 
Variável
Custo total Custo Fixo 
Médio
Custo 
Variável 
Médio
Custo Total 
Médio
Custo 
Marginal
CF CV CT CFM CVM CMT CMg
1 100,00 10,00 110,00 100,00 10,00 110,00
2 100,00 16,00 116,00 50,00 8,00 58,00 6,00
3 100,00 21,00 121,00 33,33 7,00 40,33 5,00
4 100,00 26,00 126,00 25,00 6,50 31,50 5,00
5 100,00 30,00 130,00 20,00 6,00 26,00 4,00
6 100,00 36,00 136,00 16,67 6,00 22,67 6,00
7 100,00 45,50 145,50 14,29 6,50 20,79 9,50
8 100,00 56,00 156,00 12,50 7,00 19,50 10,50
9 100,00 72,00 172,0011,11 8,00 19,11 16,00
10 100,00 90,00 190,00 10,00 9,00 19,00 18,00
11 100,00 109,00 209,00 9,09 9,91 19,00 19,00
12 100,00 130,40 230,40 8,33 10,87 19,20 21,40
13 100,00 160,00 260,00 7,69 12,31 20,00 29,60
14 100,00 198,20 298,20 7,14 14,16 21,30 38,20
15 100,00 249,50 349,50 6,67 16,63 23,30 51,30
16 100,00 324,00 424,00 6,25 20,25 26,50 74,50
17 100,00 418,50 518,50 5,88 24,62 30,50 94,50
18 100,00 539,00 639,00 5,56 29,94 35,50 120,50
19 100,00 698,00 798,00 5,26 36,74 42,00 159,00
20 100,00 900,00 1000,00 5,00 45,00 50,00 202,00
03/11/2015 
33 
A análise econômica da atividade é obtida através da comparação dos custos médios, com o preço do 
produto. Assim, encontramos as seguintes situações: 
 
(1) Situação de Lucro Supernormal (econômico) - Indica que a atividade está atraindo recursos e 
em condições de expandir. 
 
(2) Situação de Lucro Normal - Indica que a atividade proporciona rentabilidade igual à da melhor 
alternativa, o que sugere estabilidade. 
 
(3) Situação em que a receita paga os custos variáveis e parte dos custos fixos - Significa que 
o produtor é capaz de permanecer produzindo. Como não consegue repor parte do capital fixo, é possível 
que, a longo prazo, opte por outra alternativa. 
 
(4) Situação em que a receita paga apenas os custos variáveis - Significa que o produtor não 
consegue repor seu capital fixo. É uma situação delicada e, como no caso anterior, embora pior, 
possivelmente optará por outra atividade. 
 
(5) Situação em que a receita não paga nem os custos variáveis - Neste caso, o produtor só se 
manterá na atividade se houver subsídio do produtor 
03/11/2015 
34 
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO 
Sabemos que as firmas tem como objetivo a maximização de lucros 
 
L = RT – CT 
 
A empresa escolhe o melhor nível de produção que faça com que a 
diferença entre RT e CT seja a máxima possível 
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO 
Hipóteses 
 
* Cada unidade do produto  vendida pelo mesmo preço que a unidade anterior 
ou posterior. 
* Receita ganha por cada unidade (receita marginal)  permanece inalterada. 
* Receita média por unidade ou preço de venda  permanece inalterada. 
A receita marginal é igual ao preço (Rmg=P) porque o preço de 
venda é estabelecido pelo mercado. 
03/11/2015 
35 
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO 
Empresas são obrigadas a adotar o preço praticado pelo mercado - 
existência de grande número de fornecedores e consumidores do mesmo 
produto  preço determinado pelo equilíbrio da oferta e da demanda 
 
Empresa tenta praticar um preço acima do mercado  demanda pelo seu 
produto cai a zero – consumidores sabem que podem encontrar o produto 
no mercado a um preço menor. 
 
Empresa tentar vender a preço abaixo mercado  estará reduzindo sua 
receita 
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO 
O ponto ótimo de produção (maximiza o lucro) = valor do produto 
extra (adicional) é exatamente igual ao custo (preço) do recurso 
utilizado na sua produção. 
Como determinar o ponto em que o aumento nos custos e 
nas receitas é igual? 
Aumento nos custos  Custo Marginal  Cmg = ∆ CT/ ∆ Q 
 
Aumento nas receitas  Receita Marginal  Rmg = ∆ RT/ ∆ Q 
 
03/11/2015 
36 
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO 
EFEITOS 
 
 RMg > CMg = produtor aumenta seu lucro produzindo mais 
 RMg < CMg = produtor deve reduzir a sua produção 
 RMg = CMg = nível de produção que maximiza o lucro 
RMg = CMg ou P = CMg ou P = RMg 
NÍVEL ÓTIMO DE PRODUÇÃO 
custo marginal é menor do que o preço de mercado 
custo adicional é maior do que o preço 
existente no mercado 
03/11/2015 
37 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
diferença entre a receita e a soma dos custos variáveis de cada 
produto 
MCU = P - CVM 
MC = RT - CV 
Mostra como cada produto contribui para (1) amortizar 
os custos fixos e (2) formar o lucro 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Exemplo 
 
Mês 1 
Preço unitário R$ 103,00 
Custos variáveis R$ 76,94/por produto 
Custos Fixos R$ 15,76/mês 
Lucro = R$ 10,30/produto 
Empresa vende uma unidade do produto  com os R$ 103,00 paga os custos 
da matéria-prima e mão-de-obra referentes a essa unidade do produto (custo 
variável de R$ 76,94). Consegue também pagar os custos fixos (aluguel, luz, 
água, salários de funcionários, a retirada pró-labore) desse mês 
 
Cada venda apenas “contribui” com sua parcela para cobrir os custos mensais 
Mês 2 
Preço unitário R$ 103,00 
Custos variáveis R$ 0,0/por produto 
Custos Fixos R$ 15,76/mês 
Lucro = R$ - 15,76/produto 
MC = P – CVM 
MC = 103 – 76,94 
MC = 26,06 ou 25,3% 
03/11/2015 
38 
PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 
Nível de produção e vendas onde uma atividade tem seus custos totais 
iguais às suas receitas totais  breakeven point  ponto de lucro zero 
Mostra o nível mínimo de produção para uma empresa sem que ela 
tenha prejuízo 
PE  RT = CT  L = 0 
PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 
03/11/2015 
39 
PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 
Função Custo 
C(x) = 2.000 + 1,40x 
O custo para fabricação de um produto de uma indústria inclui uma despesa fixa 
mensal de R$ 2.000,00 mais o custo variável de R$ 1,40 por unidade produzida. 
Sabendo que o preço de venda de cada produto é de R$ 1,80, determine o ponto 
de equilíbrio desse produto? 
Função Receita 
R(x) = 1,80x 
R(x) = C(x) 
1,80x = 2000 + 1,40x 
1,80x – 1,40x = 2000 
0,40x = 2000 
x = 2000 / 0,40 
x = 5000 
Ponto de equilíbrio  produção e venda de 5000 unidades  lucro é nulo  a 
partir dessa quantidade a empresa começa a obter lucro 
CF CV P 
PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 
Mudanças no breakeven point 
 
* Aumentos no CF  força a empresa a produzir mais para igualar a RT ou CT 
* Diminuição no CVM ou aumento no P  permite ter um volume de produção 
menor, sem perder o equilíbrio 
PE  RT = CT 
P * Q = CFT + CVT 
P * Q = CFT + (CVM * Q) 
CVMP
CFT
Q


RT = CT 
RT – CT = 0 
(p x q) – CF – (cvm x q) = 0 
q (p – cvm) – CF = 0 
Q = CF / p - cvm 
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40 
PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 
Situação 1 
 
Custo Fixo – R$ 150.000,00/mês 
Custo Variável – R$ 900/unidade 
Preço – R$ 1.400,00/unidade 
 
Margem de Contribuição (MCU) = P – CVM = 1.400 – 900 = 500/unidade 
 
Ponto de Equilíbrio = CFT / (P – CVM) ou CFT/MCU 
 
PE = 150.000/500 = 300 unidades/mês 
Situação 2 
 
Custo Fixo – R$ 210.000,00/mês 
Custo Variável – R$ 700/unidade 
Preço – R$ 1.400,00/unidade 
 
Margem de Contribuição = P – CVM = 1.400 – 700 = 700/unidade 
 
PE = 210.000 / 700 = 300 unidades/mês 
Fonte: Guerra et. al., 2007 
PONTO DE NIVELAMENTO OU DE EQUILÍBRIO 
Fonte: Guerra et. al., 2007 
Volume Empresa X Empresa Y 
100 unidades/mês - 100.00 - 140.00 
200 unidades/mês - 50.000 - 70.000 
300 unidades/mês ------- ------- 
400 unidades/mês 50.000 70.000 
500 unidades/mês 70.000 140.000 
Empresa X 
 
Maior CV  menor MCU  menor lucro após PE 
Menor CF  menor prejuízo quando abaixo do PE 
Empresa Y 
 
Menor CV  maior MCU  maior lucro após PE 
Maior CF  maior prejuízo quando abaixo do PE 
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FORMAÇÃO DE PREÇOS 
Barraca do Chaves - 
http://www.youtube.com/watch?v=BY_rbU4DNOI&feature=related 
DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A 
EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? 
Suponha que o preço de mercado seja tão baixo que a RT é menor 
que o CT 
 A empresa deve continuar operando ou deve interromper 
as atividades? 
A empresa deve continuar funcionando se o benefício de operar, for 
maior que o custo de operar  Mas o que isso quer dizer?????? 
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42 
Curto Prazo  empresa deve pagar seus custosfixos pois não há 
tempo suficiente para vendê-los ou sair de acordos de aluguel (p.e.) 
Curto Prazo  Custo Fixo  independe da produção 
 
Em vez de pensar em lucro máximo (RT > CT) deve-se pensar em 
prejuízo mínimo (RT > CV) 
 
Vendas devem cobrir o custo variável total  insumos foram 
comprados para poder produzir  consegue minimizar os 
custos fixos 
DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A 
EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? 
DECISÃO DE INTERROMPER 
RT = CT 
RT = CV + CF 
Custo fixo independe da produção, logo 
RT = CV 
 
Se: 
 
RT > CV = continua operando 
RT < CV = interromper as atividades 
OU 
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OPERAR  preço > custo variável médio 
INTERROMPER  preço < custo variável médio 
Lembrando que o CF existe, independente da quantidade produzida, 
resta.... 
LUCRO = (P x Q) > [CF + (CVM x Q)] 
OPERAR ou INTERROMPER  (P x Q) > (CVM x Q) 
DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A 
EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? 
DECISÃO DE INTERROMPER = PORQUE CONTINUAR OPERANDO SE A 
EMPRESA APRESENTA PREJUÍZO? 
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CURTO PRAZO E LONGO PRAZO 
 Decisões de produção implicam na escolha da quantidade de insumos 
utilizados e na decisão de como modificar estes insumos/fatores de produção. 
 Supõe-se que os custos de capital (plantas e equipamentos) são fixos - esta 
condição se mantém por um certo espaço de tempo (curto prazo) 
 No longo prazo não existem restrições à contratação e modificação de fatores. 
 LP  empresa é perfeitamente flexível nas escolhas de seus 
insumos. Pode construir novas instalações (fábrica, escritório, 
restaurante) ou modificar uma já existente 
 Logo - no longo prazo não existem retornos descrescentes 
LONGO PRAZO 
 Custo total - custo total da produção quando a empresa tiver total flexibilidade 
na escolha de todos os insumos 
 Custo médio - custo total da produção no longo prazo, dividido pela quantidade 
produzida 
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CURVAS DE CUSTO NO CURTO E NO LONGO PRAZO 
 Curva de Custo Total Médio de Longo Prazo (CTMLP) 
Empresa avança ao longo de sua curva de LP  ajusta o tamanho da fábrica à 
dimensão da produção 
 Relação entre as curvas de custo no CP e no LP 
 curva de CTMLP tem uma forma de L bem mais achatada do que a curva de 
CTM de CP 
 curva de CTMLP se situa abaixo de todas as curvas de CP 
 propriedades decorrem da maior flexibilidade das empresas no LP 
curvas são quase horizontes para grandes volumes de produção  uma vez 
que a empresa atinja determinada escala, o CTLP aumenta proporcionalmente 
com a produção 
CURVA DE CUSTO TOTAL MÉDIO NO CURTO E NO LONGO PRAZO 

 
 
C T M 1 C .
P . 
C T M 2 C .
P . C T M 3 C .
P . 
C T M L .P . 
q u a n tid a d e . 
C T M 
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CURVAS DE CUSTO MARGINAL NO LONGO PRAZO 
 Curva de Custo Marginal de Longo Prazo (CMgLP) 
 Determinada a partir da curva de custo médio a LP 
 Mede a variação ocorrida a LP nos custos totais, a medida que a 
produção seja elevada 
 Situa-se abaixo da curva de custo total médio de LP quando a 
CTMLP está apresentando queda, e acima da curva de custo médio a 
LP quando a CTMLP está apresentando elevação. 
As duas curvas de interceptam no ponto, onde a curva de custo total 
médio a LP atinge seu ponto mínimo. 
CURVAS DE CUSTO MARGINAL NO LONGO PRAZO 

 
 
C T M 1 C .
P . 
C T M 2 C .
P . C T M 3 C .
P . 
C T M L .P . 
q u a n tid a d e . 
C T M 
C M g L .P . 
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Determinantes do Formato das Curvas de CTMLP e CMgLP 
Economias de escala 
 CTM no LP cai com os aumentos da produção 
 A duplicação dos insumos ocasionaria mais do que a duplicação do nível de produção - o 
CTM da produção apresentaria uma redução com a elevação do nível de produção 
 Ex. as linhas de produção modernas exigem um grande número de trabalhadores, cada um 
especializado em determinada tarefa 
Deseconomias de escala 
 CTM no LP sobe com os aumentos de produção 
 Ex. dificuldades que os gerentes têm de supervisionar uma grande organização. 
Retornos constantes à escala 
 CTM no LP se mantém constante enquanto a quantidade produzida varia 
 CTM no LP não varia com o nível de produção 
 Duplicação de insumos ocasiona uma duplicação do nível de produção 
 Custo médio da produção deverá ser o mesmo para todos os níveis de produção. 
DECISÃO DE FECHAR 
A saída do mercado acontece se as receitas não 
superam os custos totais 
Sair do mercado é uma decisão de longo prazo, onde é possível 
evitar os custos fixos, portanto eles não são irrecuperáveis 
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LUCRO 
PREJUÍZO 
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DECISÃO DE FECHAR 
EQUILÍBRIO 
O equilíbrio de mercado no longo prazo acontece quando 
P = CTM 
Empresas competitivas procuram a maximização do lucro, que 
acontece quando 
 
P = CMg 
No equilíbrio de um mercado competitivo as 
empresas operam em sua escala eficiente

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