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FACULDADE ESTÁCIO DE CURITIBA 
 
MARCOS ANTONIO ANDREOTI JÚNIOR 
MARCELA JOSEFINA CARVALHO COLOMBO 
PATRICIA SILVA DE PAULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2015 
 
MARCOS ANTONIO ANDREOTI JÚNIOR 
MARCELA JOSEFINA CARVALHO COLOMBO 
PATRICIA SILVA DE PAULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Jurisdição Constitucional da Faculdade 
Estácio de Curitiba, como parte das 
exigências para a avaliação da disciplina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2015 
 
SUMÁRIO 
1 Introdução ................................................................................................ 4 
2 Habeas Corpus ........................................................................................ 5 
3 Mandado de Segurança .......................................................................... 6 
3.1 Mandado de Segurança Coletivo ...................................................... 7 
4 Mandado de Injunção .............................................................................. 8 
5 Habeas Data ............................................................................................ 9 
6 Conclusão .............................................................................................. 10 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 10 
 
4 
 
1 Introdução 
O presente trabalho versará sobre os remédios constitucionais, sendo eles 
a o Habeas Corpus, Mandado de Segurança, Mandado de Segurança Coletivo, 
Habeas Corpus, Habeas Data e Mandado de Injunção. 
Os remédios constitucionais descritos são instrumentos processuais que 
servem para efetivamente assegurar efetivamente os direitos fundamentais. 
 
5 
 
2 Habeas Corpus 
O primeiro momento em que se teve constitucionalizado o “habeas corpus” 
no Brasil, foi na Constituição de 1981, naquela época o instituto defendia não só o 
direito de locomoção como hoje, mas também todos direitos líquidos e certos. 
A previsão deste direito encontrasse no Art. 5º, LXVIII, CF/88. 
Cabe dizer que o “habeas corpus” se estende não só contra ofensa direta, 
mas também indireta, reflexa ou potencial ao direito de locomoção. 
Mais ainda quando se tratar de processo em que já se tenha sentença penal 
condenatória, ficará prejudicado o ato de utilizar o habeas corpus, tendo como base 
que este remédio apenas se destina à tutela do direito fundamental de locomoção. 
Entende-se de forma majoritária que o habeas corpus tem natureza de 
ação constitucional gratuita e de natureza criminal. 
O “habeas corpus” pode ser impetrado de duas formas principais, sendo a 
primeira de modo preventivo (salvo conduto): quando se quer evitar constrangimento 
ilegal que resulte de violência ou ameaça à liberdade de locomoção. 
E ainda de modo repressivo (liberatório): neste caso quando o indivíduo 
tiver sua liberdade de locomoção tolhida ilegalmente. 
Além destas alternativas de utilização, pode ele também ser usado 
excepcionalmente em: trancamento de inquérito policial ou ação penal por falta de 
justa causa e por fim contra anulação de ações penais com trânsito em julgado. 
 
Importante salientar que existem algumas Súmulas do STF que tratam do 
assunto, sendo elas: 
Súmula 691 do STF: “ Não compete ao Supremo Tribunal 
Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão 
do Relator que, em habeas corpus requerido a tribunal superior, 
indefere a liminar”. 
Súmula 692 do STF: “ Não se conhece de habeas corpus contra 
omissão de relator de extradição, se fundado em fato ou direito 
estrangeiro cuja prova não constava dos autos, nem foi ele 
provocado a respeito”. 
Súmula 693 do STF: “ Não cabe habeas corpus contra decisão 
condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso 
6 
 
por infração penal a que a pena pecuniária seja a única 
cominada”. 
Súmula 694 do STF: “ Não cabe habeas corpus contra a 
imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente 
ou de função pública”. 
Súmula 695 do STF: “ Não cabe habeas corpus quando já extinta 
a pena privativa de liberdade”. 
Vale dizer ainda que em decisão recente do STF referente ao julgamento 
do HC 86.834/SP, o Relator MARCO AURÉLIO, foi formulado que a competência para 
julgamento de “habeas corpus” ajuizadas em turmas recursais nos Juizados 
Especiais, devem ser processadas e julgadas pelos Tribunais de Justiça ou quando 
for o caso pelo Tribunal Regional Federal da região e não mais pelo Supremo Tribunal 
Federal. 
 
3 Mandado de Segurança 
Este remédio depende da comprovação documental e pré-constituida dos 
fatos narrados na inicial, tendo por objetivo a proteção de direito líquido e certo que 
não for amparado pelo “habeas corpus” ou “habeas data”. 
Como líquido e certo deve-se entender direito que tenha seu entendimento 
de forma transparente, se expondo sem grande necessidade de esforço para sua 
compreensão. 
O prazo máximo para que seja impetrado o Mandado de Segurança é de 
120 dias, sendo contado a partir do desrespeito do direito, sendo este remédio 
considerado como uma das defesas mais eficazes contra ato praticado por autoridade 
que age com ilegalidade ou abuso de poder ferindo direito líquido e certo da parte. 
A previsão constitucional de tal ato encontra fundamento no Art. 5º, incisos 
LXIX e LXX, sendo recentemente regulamentado pela Lei 12.016/09. 
Qualquer pessoa que sofrer lesão ou ameaça de lesão pode impetrar tal 
mandado, sendo ela física ou jurídica. 
7 
 
3.1 Mandado de Segurança Coletivo 
O M.S. Coletivo, poderá ser impetrado por partido político com 
representação no Congresso Nacional, bem como por organização sindical, entidade 
de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento a pelo menos 
um ano, desde que em defesa de seus associados ou membros. 
Os direitos que são protegidos pelo M.S. Coletivo, podem coletivos ou 
transindividuais, desde que em defesa de direitos ou interesses gerais da coletividade 
ou classe de pessoas que representam em seu próprio nome cooperativo. 
 
Súmulas do STF que preconizam o Mandado de Segurança: 
 
Súmula 101 do STF: “O mandado de segurança não substitui a 
ação popular”. 
Súmula 248 do STF: “É competente, originalmente, o Supremo 
Tribunal Federal, para mandado de segurança contra ato do 
Tribunal de Contas da União”. 
Súmula 266 do STF: “Não cabe mandado de segurança contra 
lei em tese”. 
Súmula 267 do STF: “Não cabe mandado de segurança contra 
ato judicial passível de recurso ou correição”. 
Súmula 268 do STF: “Não cabe mandado de segurança contra 
decisão judicial com trânsito em julgado”. 
Súmula 269 do STF: “O mandado de segurança não é 
substitutivo de ação de cobrança”. 
Súmula 270 do STF: “Não cabe mandado de segurança para 
impugnar enquadramento da Lei 3.780, de 12 de julho de 1960, 
que envolva exame de prova ou de situação funcional 
complexa”. 
Súmula 271 do STF: “Concessão de mandado de segurança não 
produz efeitos patrimoniais, em relação a período pretérito, os 
quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via 
judicial própria”. 
Súmula 405 do STF: “Denegado o mandado de segurança pela 
sentença, ou no julgamento do agravo, dela interposto, fica sem 
efeito a liminar concedida, reagindo os efeitos da decisão 
contrária”. 
Súmula 433 do STF: “É competente o Tribunal Regional do 
Trabalho para julgar mandado de segurança contra ato de seu 
presidente em execução de sentença trabalhista”. 
8Súmula 510 do STF: “Praticado o ato por autoridade, no 
exercício de competência delegada, contra ela cabe a 
impetração de mandado de segurança ou a medida judicial”. 
Súmula 525 do STF: “A medida de segurança não será aplicada 
em segunda instância, quando só o réu tenha recorrido”. 
Súmula 623 do STF: “Não gera par si só a competência 
originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer do 
mandado de segurança com base no Art. 102, I, n, da 
Constituição, dirigir-se o pedido contra deliberação 
administrativa do Tribunal de origem, da qual haja participado a 
maioria ou a totalidade de seus membros”. 
Súmula 624 do STF: “Não compete ao STF conhecer 
originalmente de mandado de segurança contra atos de outros 
tribunais”. 
Súmula 625 do STF: “Controvérsia sobre matéria de direito não 
impede concessão de mandado de segurança”. 
Súmula 626 do STF: “A suspensão da liminar em mandado de 
segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a 
deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva 
de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua 
manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto 
da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da 
impetração”. 
Súmula 627 do STF: “No mandado de segurança contra a 
nomeação de magistrado da competência do Presidente da 
República, este é considerado autoridade coatora, ainda que o 
fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase 
anterior do procedimento”. 
Súmula 629 do STF: “A impetração de mandado de segurança 
coletivo por entidade de classe em favor dos associados 
independe da autorização destes”. 
Súmula 701 do STF: “No mandado de segurança impetrado pelo 
MP contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a 
citação do réu como litisconsorte passivo”. 
Súmula 202 do STJ: “A impetração de segurança por terceiro, 
contra ato judicial, não se condiciona à interposição de recurso”. 
Súmula 376 do STJ: “Compete a turma recursal processar e 
julgar o mandado de segurança contra ato de juizado especial”. 
 
4 Mandado de Injunção 
O remédio do qual esse tópico fala, representa a luz sobre os pontos cegos 
da falta de regulamentação e omissão do legislador, o mandando de injunção foi 
inserido na Constituição de 1988, com previsão no Art. 5º, LXXI. 
9 
 
É o M.I. ação de caráter civil e de procedimento especial que vem com a 
finalidade de sanar omissão do legislador ou suprir a falta de norma regulamentadora 
(normas constitucionais de eficácia limitada). 
Quanto aos efeitos: Existem duas correntes que versam sobre o Mandando 
de injunção, uma delas é a concretista e a outra a não concretista. 
1ª Corrente, concretista: Os efeitos poderão ser individuais ou gerais (“erga 
omnes”). 
Ainda dentro desta corrente, a concretista pode ser direta ou indireta. 
- Direta: o Judiciário torna efetivo o exercício do direito reclamado 
independente de comunicação ao órgão competente. 
- Intermediária: primeiramente o Judiciário deverá informar o órgão sobre o 
qual recai a decisão competente pela regulamentação da norma. 
2ª Corrente, não concretista: deverá o Judiciário apenas informar ao órgão 
competente, tendo o prazo de 30 dias para que seja colocada em prática a decisão 
tomada. 
Lembrando que o sujeito passivo do mandado de injunção é órgão público 
encarregado de regulamentar a norma constitucional. 
 
5 Habeas Data 
Assim como o “habeas corpus” o “habeas data” é uma ação constitucional 
de caráter gratuito, no entanto, diferentemente da finalidade de assegurar a 
locomoção livre, o H.D. tem a finalidade de assegurar o conhecimento por parte tão 
somente do impetrante das informações a seu respeito e ainda conceder os direitos 
de retificação de dados incorretos e que venha a tona os dados verdadeiros do 
impetrante. 
Este remédio constitucional está presente no Art. 5º, LXXII da CF/88 e na 
Lei 9507/97. 
De acordo com o Exame da OAB unificado de 2014.1 “a ação de habeas 
data, como instrumento de proteção de dimensão do direito de personalidade, destina-
se a garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que façam parte de 
arquivos ou banco de dados de entidades governamentais ou públicas, bem como a 
garantir a correção de dados incorretos”. Sendo que esta ação tem prioridade sobre 
10 
 
todos os outros atos processuais, menos o “habeas corpus” e também o mandado de 
segurança. 
É importante salientar que qualquer pessoa pode impetrar tal ato, tanto 
física como jurídica, no entanto por se tratar de ato personalíssimo, não pode ser 
requerido em face de terceiro, ou seja, somente a pessoa do impetrante pode tutelar 
relativo a seu direito de informação. 
A parte passiva da ação serão órgãos governamentais ou que exerçam 
função que preste serviço de interesse público. 
De acordo com o art. 8º ad Lei 9507/97, deve o impetrante de “habeas data” 
ter esgotado as vias administrativas para buscar o direito por este remédio 
constitucional. Ainda sobre este mesmo ponto vem trazer igual entendimento a 
Súmula 2 do STJ, in verbis, “não cabe habeas data (CF, art. 5º, LXXII, letra a) se não 
houve recusa de informações por parte da autoridade administrativa”. 
 
6 Conclusão 
Vale ser dito que as garantias constitucionais aqui elencadas servem de 
forma prática e de maneira célere, para que se tenha a efetivação dos direitos muitas 
vezes não corroborados pelo poder público de modo geral, assim sendo, protege 
indivíduo e o coletivo dos possíveis abusos e omissões do Estado nas suas mais 
diversas formas, fazendo valer os direitos fundamentais emanados da Constituição da 
República Federativa do Brasil de 1988 e do Estado Democrático de Direito por ela 
assegurado. 
 
REFERÊNCIAS 
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva. 
MENDES, Gilmar Ferreira; COELHO, Inocêncio Martires; BRANCO, Paulo Gustavo 
Gonet. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva. 
MORAIS, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas. 
FRANCESCHET, Júlio Cesar. Exame OAB Doutrina 1ª fase, direito Constitucional. 
Bahia: Editora Jus Podium, 2015, 4ª edição, pág. 251/255.

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